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Vários autores mencionam que é possível que a romaria tenha começado no ano de
1754, mas não há provas para atestar esse fato.
A lavagem teve início por volta de 1773, quando os membros da irmandade dos
devotos leigos, obrigavam os escravos a lavarem a igreja como parte dos
preparativos da festa.
Em 1804 a igreja ficou pronta de fato e o então Papa Pio VI, concedeu o breve
apostólico para a celebração da festa no segundo domingo. Sobre a festa religiosa,
não se tem uma data sobre em que momento que houve a inclusão das barracas,
mas a festa ganha a participação popular a partir do momento em que escravos,
descendentes de escravos, mulatos, ou seja, gente do povo, pediam permissão para
participar do evento, praticando seus cantos e danças. Identificaram no Senhor do
Bomfim com Oxalá, lembrança dos cerimoniais lustrais praticados pelos Nagós.
Portanto, é uma festa muito bonita no qual caracteriza culturalmente o povo baiano.
Contudo, temos que trazer um ponto bastante discutido que é a participação de
políticos, entidades sociais, sindicatos, em fim grupos que aproveitam o momento da
procissão para se manifestarem politicamente. Outro fator bastante discutido se
refere a violência, vemos a cada ano o aumento de roubo e furto na festa.
Conclui-se que a festa tenha diversão para alegrar a todos que vão as ruas, mas
tem que reconhecer e respeitar muitos que estão nas as ruas por um momento de
fé. É esperado que seja uma festa democrática.