Informação, comunicação

e educação
Ana Luiza Zonzini

1ª Edição |Fevereiro| 2014

Impressão em São Paulo/SP
 Informação, comunicação
e educação

Coordenação Geral Coordenação de Projetos

Nelson Boni Leandro Lousada

Professor Responsável
Ana Luiza Zonzini Célia Ferreira Pinto

e Capa
Ana Flávia Marcheti

1º Edição: Fevereiro de 2014

Impressão em São Paulo/SP

Catalogação elaborada por Glaucy dos Santos Silva - CRB8/6353

 Sumário
Unidade 1 ------------------------------ 5

1.1. Globalização
1.2. Conceitos de Globalização

1.4. Prós e Contras

Gabarito ---------------------------------- 35

-------- 45
Unidade 1
Aspectos da globalização

Caro(a) Aluno(a)
Seja bem-vindo(a)!

Nesta primeira unidade, faremos uma breve

abordagem informativa dos aspectos da Glo-
balização de maior relevância no contexto de
nossos estudos, que visam à formação de tuto-
res em EaD.
Bons estudos!
 1.1.
A Globalização é um assunto que está sem-
pre em destaque, por vários contextos e diferentes
motivos, nos meios de comunicação, nos livros de

Educação etc.
Quando se fala em internet, na maioria das
vezes, pensa-se nas possibilidades da Globalização.
Quando estamos em um supermercado e temos a
opção de comprar, por exemplo, uma lata de milho
verde nacional ou importada, que estão lado a lado

pensamos nos efeitos da Globalização. E, quando

você almejava ocupar um cargo de gerência em sua

norte americano, recém contratado, você logo re-

monta a uma consequência da Globalização.
Muito se fala sobre este modelo e, neste mo-
mento você é convidado a pesquisar um pouquinho
sobre o que é a Globalização e como este fenômeno
impacta diretamente em sua vida, principalmente em

neste mercado em expansão.

A noção de Globalização nem sempre é clara,
prestando-se a usos e sentidos muito diversos.

7
 -
mensional do processo; outras se focalizam mais em

certos casos, associam o processo de Globalização

ao sistema econômico capitalista e à ideologia neoli-

de um processo conduzido pelos homens, enquanto

algumas se referem à Globalização enquanto motor

um processo natural e inevitável.

Como este não é um livro técnico, buscaremos
-

ponto de partida para suas pesquisas e ampliação de

seu conhecimento.

1.2.

Campos e Sara Canavezes, publicado em abril de

2007 pelo Instituto Bento Jesus Caraça – Depar-
tamento de Formação da CGTP-IN, destina-se às
-
movidas pelo Instituto Bento de Jesus Caraça (IBJC),
em Portugal.

8
Fonte: <http://www.cgtp.pt/formacao>.

aspectos já citados. Por se tratar de uma publicação

produzida em Portugal, optamos por preservar sua

9
 Autor
Propomos que a palavra de- Academia Sindical
signe o alargamento a todo Europeia (ASE, 2004)

produção (o Capitalismo, na sua

forma de governo (o Neolibera-

comercial e, se necessário, mili-

A Globalização é um fenômeno Comissão Mundial sobre a Di-

complexo de muitas repercus- mensão Social da Globalização

surpreendente que o termo

“Globalização” tenha adquirido
-
nais (...). No limite, é considera-

-
ridade econômica a todos os
habitantes do mundo. No outro
extremo, vê-se nela a fonte de
todos os males contemporâneos.

10
É uma força condutora central David Held (1999)
por trás das rápidas mudanças so-

estão a remodelar as sociedades

modernas e a ordem mundial.
O conceito de Globalização David Held (1999)
implica primeiro e acima de
tudo em um alongamento das

econômicas através das fron-

teiras, de tal modo que aconte-

numa região do mundo podem

do globo.
Falar de mundialização é evocar Jacques Adda (1996)
a dominação de um sistema
econômico, o Capitalismo, sobre
o espaço mundial. (....)
A mundialização é também,
e sobretudo, um processo de

e regulares que constituem obs-

táculo à acumulação do capital à
escala mundial.
Fundamentalmente, é a integra- Joseph Stiglitz (2004)

dos povos que resultou da enor-

me redução dos custos de trans-
portes e de comunicação e a

à circulação transfronteiriça de
mercadorias, serviços, capitais,
conhecimentos e (em menor
escala) pessoas.

11
 - Malcom Waters (1999)
-se como um processo social
através do qual diminuem os

sobre os processos sociais e

-
os consciencializam-se, cada vez
mais, dessa redução.
Mário Murteira (2003)
como um processo que tem
conduzido ao condicionamento
-
cas nacionais pela esfera megae-
conômica, ao mesmo tempo em

interdependência, dominação
e dependência entre os atores
internacionais e nacionais, in-
cluindo os próprios governos
nacionais que procuram pôr em
prática as suas estratégias no
mercado global.
A Globalização é simplesmente Martin Kohr
uma versão atual do Colonia-
(citado em BONAGLIA, 2006)
lismo.

12
 A Globalização é um fenômeno social que
ocorre em escala global. Esse processo consiste em
uma integração em caráter econômico, social, cultu-

grandes e atinge todos os setores da sociedade, e por

ser um fenômeno tão abrangente, exige novos mo-
dos de pensar e enxergar a realidade.
A Globalização não é uma realização do pre-
sente, vem de longa data. Tudo começou há muito
tempo, quando povos primitivos passaram a explo-
rar o ambiente em que viviam. No século XV, os eu-

e Ocidente. A Revolução Industrial foi outro fator

-
bre o restante do mundo.

-
ses. Nos anos 80, começaram a ser difundidas novas
tecnologias que uniam os avanços da ciência com
a produção, por exemplo: nas fábricas, com robôs
ligados aos computadores para acelerar a produção.
-
das, principalmente, nos meios de transportes e nas
-
curtasse” as distâncias. No passado, para a realização

13
 de uma viagem entre dois continentes eram neces-
sárias cerca de quatro semanas. Hoje, esse tempo di-
minuiu drasticamente. Um fato ocorrido na Europa
chegava ao conhecimento dos brasileiros 60 dias de-

década de 50, uma viagem de avião cruzando o Oce-

ano Atlântico durava 18 horas. Atualmente, a mesma
rota pode ser feita em menos de 5 horas. Em 1865, a

de tudo o que acontece no mundo em apenas alguns

minutos e por diversas fontes:

http://g1.globo.com/Noticias/Musica/foto/0,,21193675-FMM,00.jpg
http://www.clicrbs.com.br/rbs/image/6585515.JPG
http://g1.globo.com/Noticias/Musica/foto/0,,21196334-EX,00.jpg
14
 O processo de Globalização surgiu para aten-
-
senvolvidos, de modo que pudessem buscar novos
mercados, tendo em vista que o consumo interno
encontrava-se saturado.
A Globalização é a fase mais avançada do Ca-

capitalista tornou-se predominante no mundo. A

consolidação do Capitalismo iniciou a era da Globa-
lização, principalmente, econômica e comercial.
A integração mundial decorrente do processo
de Globalização ocorreu em razão de dois fatores:

comercial mundial.

processo de Globalização. A partir da rede de tele-

-
-

como principal fator a modernização dos transportes,

capacidade de carga, que permite também a mundiali-

zação das mercadorias, ou seja, um mesmo produto é

15
encontrado em diferentes pontos do planeta.
O processo de Globalização estreitou as rela-

a efetivação do processo de Globalização, tendo em

vista que essas empresas desenvolvem atividades em
diferentes territórios.

Designam-se por transnacionais as empresas que organizam os seus

investimentos, a sua produção e a comercialização de mercadorias e

Por exemplo, uma conhecida empresa holandesa de eletrônica, a Phi-

Num sentido mais estrito, alguns autores consideram que uma trans-
nacional é uma empresa que, através de investimento direto no es-

daquele em que está sediada.

Atualmente, as empresas transnacionais estão presentes em todos ou
quase todos os setores de atividade econômica: na extração de maté-

o Comércio e o Desenvolvimento (UNCTAD, 2006), o universo das

empresas transnacionais engloba presentemente cerca de 77.000 em-

16
O universo das empresas transnacionais continua dominado por um

Europeia, onde 85 das 100 maiores sociedades transnacionais do

mundo têm a sua sede.
As empresas transnacionais não são todas iguais, designadamente no
que respeita à sua dimensão (uma pequena ou média empresa por-
tuguesa, que também opera em Espanha, por exemplo comerciali-

considerar-se nos mesmos termos que uma multinacional como, por

exemplo, a Nestlé).
Em alguns casos, as empresas transnacionais atingem uma dimensão

operam. No seu conjunto, as maiores empresas transnacionais detêm

um papel proeminente na economia mundial:

produção de manufaturas e serviços.

- no seu conjunto, as 100 maiores multinacionais controlam cerca de
-
lhadores e representam cerca de 30% do total de vendas de todas a
multinacionais.
- um pequeno número de empresas transnacionais domina os merca-
dos mundiais da produção e distribuição de petróleo e derivados. O
mesmo acontece nos setores da produção de automóvel, da indústria
de componentes informáticos, da indústria farmacêutica e em certos
segmentos da produção alimentar etc.
<http://dspace.uevora.pt/rdpc/bitstream/10174/2468/1/

Introdu%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A0%20Globaliza%C3%A7%C3%A3o.pdf>.

17
 -

informática e automatização permitiram às empre-

-
almente, a produção de determinada mercadoria
encontra-se frequentemente espalhada em subuni-
dades produtivas com uma localização dispersa, por

Made in World

O exemplo da boneca Barbie ilustra bem a chamada “desintegração ver-

tical” do processo produtivo e o que isso revela sobre a nova estrutura
da produção e do comércio num mundo globalizado:

- as matérias primas (o plástico e o cabelo) vêm da Tailândia e do Japão;

- a montagem é feita nas Filipinas;
- os moldes são concebidos e fabricados nos EUA;
- (provavelmente, a boneca Barbie é sobretudo vendida no mundo
ocidental).

<http://dspace.uevora.pt/rdpc/bitstream/10174/2468/1/

Introdu%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A0%20Globaliza%C3%A7%C3%A3o.pdf>.

18
http://bimg2.mlstatic.com/barbie-fashion-3-modelos-para-voc-es-
colher-frete-gratis_MLB-F-4680877347_072013.jpg

Outra faceta da Globalização é a formação de

blocos econômicos, que buscam se fortalecer no
mercado que está cada vez mais competitivo.
Além de fatores econômicos e sociais, a Glo-
balização também interfere nos aspectos culturais

-
-
cia em alguns hábitos humanos.

19
http://thumb10.shutterstock.com/photos/thumb_
small/618235/127433099.jpg
http://thumb9.shutterstock.com/photos/thumb_sma
ll/698308/698308,1316410912,20.jpg
http://thumb10.shutterstock.com/photos/thumb_
small/565342/105114527.jpg

20
 Entretanto, elementos da cultura local perdu-
ram em meio à população, promovendo, assim, a di-
ferenciação entre as culturas existentes.
As Ciências Sociais há muito nos apontam que
os consumidores não são sujeitos passivos, pelo
contrário, são sujeitos ativos: nas suas práticas de
consumo, apropriam-se dos conteúdos e frequente-
mente nos reinventam, investindo neles elementos
próprios das suas respectivas culturas (modos de ser,
fazer e entender).
Por falar em diversidade cultural e em desenvol-
vimento tecnológico, na Globalização, estes fatores
permitem e promovem dinâmicas de expressão e de
criatividade pessoal, não apenas em termos de pro-
dução como também, da difusão cultural.

Por exemplo, é verdade que o controle da edição e difusão musical

está mais centralizado em algumas multinacionais e a oferta do mer-

artistas consagrados e de coletâneas de hits, a que se acrescentam al-

guns, poucos, artistas com particular êxito no momento (êxito que, de
resto, é também resultado de um forte investimento promocional por
parte das grandes editoras). No entanto, é igualmente verdade que,
atualmente, qualquer pessoa pode, sem sair de casa, produzir, editar e
mesmo difundir um registo musical.
<http://dspace.uevora.pt/rdpc/bitstream/10174/2468/1/

Introdu%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A0%20Globaliza%C3%A7%C3%A3o.pdf>.

21
 Os meios de comunicação são fortes aliados do
processo de Globalização, pois é através deles que

mundialmente conhecidos. Também é a partir das

-

mundo inteiro. Meios como a televisão, a internet e

o sistema de telefonia são extremamente importan-
tes para o desenvolvimento da era globalizada.
Se antes uma pessoa estava limitada à imprensa
local, agora ela mesma pode se tornar parte da impren-
sa e observar as tendências do mundo inteiro, tendo

aos meios de comunicação. Percebemos isso com o

barateamento dos aparelhos, principalmente celula-
res e também na infraestrutura para as operadoras,
com aumento da cobertura e incremento geral da
qualidade graças à inovação tecnológica.
Hoje, uma inovação criada no Japão pode apa-
recer no mercado português ou brasileiro em pou-
cos dias e virar sucesso de mercado.

Internet, que a cada minuto nos proporciona uma

viagem pelo mundo sem sair do lugar. Dentro da
rede, conhecemos novas culturas, podemos fazer
amizades com pessoas que moram horas de distân-

22
cia, trabalhamos e, ainda, podemos nos aperfeiçoar
cada vez mais nos assuntos ligados à nossa área de
-
chados por dia.

O desenvolvimento e a expansão dos sistemas de comunicação por sa-

télites, informática, transportes e telefonia proporcionaram o aparato

em âmbito mundial. Esse processo é uma consequência da Terceira

Revolução Industrial, também conhecida como Revolução Técnico-
-

Os sistemas de informação são essenciais à Globalização.

23
 Entendemos a abertura da Economia e a Glo-

atingem, de diversas formas, em nosso dia a dia.

Precisamos de informação e de adaptação a estes fe-
nômenos, uma vez que nos trazem mudanças tanto
positivas quanto negativas.
Um ponto positivo, no caso brasileiro, por
exemplo, a abertura foi ponto fundamental no com-
-

de produtos importados. Temos acesso a produtos

importados mais baratos e de melhor qualidade, e
essa oferta maior ampliou também a disponibilidade
de produtos nacionais com preços menores e mais
qualidade. É o que vemos em vários setores, como
eletrodomésticos, carros, roupas, cosméticos e em
serviços, como lavanderias e restaurantes.
Mas, em contrapartida, a necessidade de mo-
dernização e de aumento da competitividade das
empresas trouxe um efeito negativo, que foi o de-
semprego. Para reduzir custos e poder baixar os
preços, as empresas tiveram de aprender a produzir
mais com menos gente.
Com o uso de novas tecnologias e de máquinas
nas linhas de produção, o trabalhador perdeu espaço.
Não só o Brasil, mas algumas das principais

24
economias do mundo têm hoje pela frente este de-

Além disso, houve o aumento da distância e da

relação aos desenvolvidos.

A questão que se coloca, nesses tempos, é

estão surgindo de uma economia internacional cada

vez mais integrada.

Globalização e o Desemprego.

O aumento da concorrência internacional gerado pela Globalização

obriga as empresas a cortarem custos, diminuindo os preços. Como

instalar suas fábricas em locais que possuam mão de obra barata. Com

mais pobres.
O desemprego estrutural é uma tendência em que são cortados vá-
rios postos de trabalho e uma das principais causas é a automação
de várias rotinas de trabalho, substituindo a mão de obra do homem.
As fábricas estão substituindo operários por robôs, os bancos estão
substituindo funcionários por caixas eletrônicos, os escritórios infor-
matizados já possuem sistemas que executam tarefas repetitivas e de-
moradas, eliminando alguns funcionários.
Em contrapartida, existe também a criação de novos pontos de tra-
balho, gerando novas oportunidades de empregos, mas esses novos

25
 -
semprego continua nas camadas mais baixas.
Não só no ramo industrial vê-se o efeito da Globalização no desem-
prego. O comércio também está bastante atingido. As grandes em-
presas multinacionais chegam e acabam com as empresas locais. O
aumento de shoppings centers vem acabando com o comércio de rua.
Por outro lado, vemos a Globalização funcionando no MERCOSUL
e outros blocos econômicos. As empresas globais lançam produtos

"A empresa diante da economia globalizada poderá ser uma dádiva ou

um tremendo problema."
As mudanças causadas pela Globalização que podem aumentar
o desemprego:

-mudança de ramo da empresa em busca de produtos competitivos;

- aumento da competitividade e o livre mercado;

para multinacionais.

<http://serranog1.blogspot.com.br/2011/09/globalizacao-e-o-desemprego.html>

26
 -
-desemprego.jpg?w=500

Os efeitos da Globalização no emprego não são lineares, dependendo

-
ferentes setores de atividade econômica, e variando ainda em função
-
-

e ganho de emprego noutro.

27
seguida por muitas empresas europeias exportadoras de bens e servi-
ços nas potencialidades oferecidas por um mercado global traduz-se,
frequentemente, em novos empregos. A verdade é que diariamente
novos empregos são criados e outros são perdidos, sabendo-se que
as perdas e os ganhos não ocorrem nos mesmos setores de atividade

lhes estão associados.

De qualquer modo, em virtude da maior premência de competitivida-
de internacional que é sentida pelas empresas, o processo de Globa-
lização tem conhecido importantes consequências na qualidade e na
quantidade do emprego.

http://dspace.uevora.pt/rdpc/bitstream/10174/2468/1/

Introdu%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A0%20Globaliza%C3%A7%C3%A3o.pdf>.

28
O processo de Globalização desencadeou vários problemas
socioeconômicos em diversas partes do globo, inclusive nos
-

-
namentais (ONGs), sindicatos, movimentos ambientalistas,

A maioria desses movimentos argumenta que as transna-

cionais obtiveram muito poder com o processo de Globa-
lização e que essas empresas estão dando forma ao mundo
de acordo com os seus interesses econômicos, fato que tem

29
a degradação ambiental.
Os movimentos antiglobalização são heterogêneos, tendo fo-
cos de atuação diferentes. São considerados movimentos de

social mais igualitária, que possa reduzir as discrepâncias entre

os povos do planeta.
A primeira grande manifestação realizada por grupos antiglo-

organizado pela Organização Mundial do Comércio (OMC),

“Rodada do Milênio”, que discutiu as perspectivas do comércio

internacional para o século XXI.
Outro evento antiglobalização de muita importância é o Fórum
Social Mundial (FSM), cujo principal objetivo é organizar um
encontro mundial de pessoas e movimentos sociais contrários

A primeira edição do Fórum Social Mundial foi realizada em

2001, na cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande Sul,

-
oliberais do Fórum Econômico Mundial (FEM), sob o lema:

O Fórum Social Mundial ganhou força e representatividade e,

atualmente, é o principal movimento antiglobalização. Novas
-
bai, capital da Índia (2004), Caracas, capital venezuelana (2006),
Nairóbi, no Quênia (2007) e Belém, Brasil, (2009).
Um fato irônico desses movimentos antiglobalização é que,

30
na maioria das vezes, são organizados e divulgados utilizan-
do a internet como ferramenta, sendo que essa é o principal

Por Wagner de Cerqueira e Francisco

Equipe Brasil Escola.

As próximas unidades deste livro trarão um

apronfudamento dos principais aspectos da Globa-

Iremos aos poucos nos situando, no contexto de

mundo atual, para, então, entendermos a importância

31
Exercícios propostos
Manual da Introdução à Globalização, do IBJC, es-

o conceito que você já tem internalizado sobre este

2. A Globalização é uma realização da década pre-

sente? Por quê?

3. Quais foram os principais meios que, a partir de

4. Cite um pró e um contra da Globalização, segun-

do o texto apresentado nesta unidade.

5. Segundo o texto “Globalização e Desemprego”,

quais as mudanças causadas pela Globalização que
podem aumentar o desemprego?

33
Gabarito
 Unidade 1

-
-

2. Resposta. A Globalização não é uma realização do

presente, vem de longa data. Tudo começou há mui-
to tempo quando povos primitivos passaram a ex-
plorar o ambiente em que viviam. No século XV, os
-
te e Ocidente. A Revolução Industrial foi outro fa-

os economistas passaram a usar o termo “Globali-

-
çaram a ser difundidas novas tecnologias, que uniam
os avanços da ciência com a produção, por exemplo:
nas fábricas, com robôs ligados aos computadores
para acelerar a produção.

-
-
ram o processo de Globalização. A partir da rede de
-
-

36
4. Resposta. Um ponto positivo, no caso brasileiro,
por exemplo, a abertura foi ponto fundamental no
-

de produtos importados. Temos acesso a produtos

importados mais baratos e de melhor qualidade, e
essa oferta maior ampliou também a disponibilidade
de produtos nacionais, com preços menores e mais
qualidade. É o que vemos em vários setores, como
eletrodomésticos, carros, roupas, cosméticos e em
serviços, como lavanderias e restaurantes. Mas, em
contrapartida, a necessidade de modernização e de
aumento da competitividade das empresas, trouxe
um efeito negativo, que foi o desemprego. Para redu-
zir custos e poder baixar os preços, as empresas tive-
ram de aprender a produzir mais, com menos gente.
Com o uso de novas tecnologias e de máquinas nas
linhas de produção, o trabalhador perdeu espaço.

5. Resposta. Mudança de sede ou de um setor de

Mudança de ramo da empresa em busca de pro-

dutos competitivos;
Aumento da competitividade e o livre mercado;

impostos para multinacionais.

37
38
Referência
 -

em: 17 set. 2013.

-
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