Oilustre escritor e pregador pastor Hernandes Dias Lopes escreveu que “Paulo não se
converteu; ele foi convertido”. Foi, sem dúvida, uma conversão revolucionária na história
do cristianismo. Sua conversão não foi nem mesmo uma decisão de Paulo, mas foi o
próprio Cristo que fez valer a graça soberana de Deus, porque ele estava, de fato,
perseguindo o nome de Jesus.
GRAÇA COMUM - (Do hb. hessed; do gr. charis; do lat. commune, concedido a todos]
Favores administrados por Deus a toda a raça humana, visando a preservação da vida na
terra. Entre estes favores, encontram-se o dia, a noite, as estações, a regularidade dos
movimentos de translação e rotação, a cadeia alimentícia, O sistema de defesa do corpo
humano etc. 📖GRAÇA ESPECIAL - [Do hb. hessed; do gr. charis; do lat. speciale, relativo a
uma espécie] Graça obtida mediante a fé no sacrifício vicário do Filho de Deus. Através
dela, Deus salva, justifica e adota o pecador como filho (Jo 1.12; Ef. 2.8,9).
📖A graça na vida de Paulo, foi os recursos, os favores divinos usados em sua vida e por a sua
vida para lhe conceder a salvação📖
"AGUILHÃO" instrumento longo e com uma ponta aguda, usado para espetar os bois
quando puxavam o arado Jz 3.31 – 1 Sm 13.21 – Ec 12.11).( Em At 26.14 a frase ‘Dura coisa
é recalcitrares contra os aguilhões’ é uma expressão proverbial muito vulgar em grego e
latim, para mostrar que é vã a resistência quando o poder é grande.
Kourion heoraka Hemon;). A prova ( 15: 8 ; Atos 9:17. , 27 ; 18: 9 ; 22:14 , . 17ss ; 2 Coríntios
12: 1 e segs. ), que
(C)Passiva: ser visto por alguém, aparecer a alguém: (1) Particularmente, com respeito a
coisas (Ap 11.19; 12.1, 3 (refs3)); com respeito a pessoas, por exemplo, anjos (Lc 1.11;
22.43; At 7.30, 35 (refs4)); sobre Deus (At 7.2); sobre pessoas mortas (Mt 17.3; Mc 9.4; Lc
9.31 (refs3)); sobre Jesus, depois da sua ressurreição (Lc 24.34; At 1.3; 26.16; 1 Co 15.5- 8; 1
Tm 3.16 (refs5)),
Diante desta experiencia vivenciada, Paulo pode compreender, que o Cristo que era
anunciado, era verdadeiro e havia recussitado dentre os mortos. Paulo agora percebe, que
as pessoas que ele perseguia não faziam parte de uma seita, mais de uma religião
verdadeira, donde o Messias decidiu paracer para trazer salvação a humanidade. A
realidade Jesus confronta as lógicas humanos, mostrando para os Homens que ele é muito
além do que pensamos ser, e que encontros com ele liberta a nossa mentalidade presa aos
conceitos da Incredulidade. A todos Homens a quem Cristo se revelou, todos tiveram os
seus egos confrontados e transformados, pelo Cristo verdadeiro.
Dada a dureza de coração de Saulo, o Senhor, que o havia escolhido para ser o apóstolo dos
gentios, tomou a iniciativa para sacudir com a estrutura física, mental e espiritual de Saulo,
agindo pessoalmente com ele.📖(jo 16.13). Portanto, a Conversão 3 Sub. A graça salvadora
se manifestou na vida de Saulo. Paulo escreveu na carta aos Efésios 2.8, dizendo: “Porque
pelA graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus”. Na epístola a
Tito, ele diz, também: “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a
todos os homens”. O ponto de partida para a salvação de todos os homens é a graça de
Deus. Graça é o favor imerecido da parte de Deus em que a sua justiça é satisfeita nos
méritos de Jesus na sua morte expiatória. Graça é favor outorgado aos pecadores que estão
debaixo da ira de Deus. Aos Romanos 3.23,24, Paulo diz: “Porque todos pecaram e
destituídos estão da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela
redenção que há em Cristo Jesus”. Indiscutivelmente, a conversão de Saulo de Tarso foi
muito mais que um convencimento intelectual de quem era Jesus. Sua conversão foi o fruto
da obra regeneradora do Espírito Santo em sua vida, levando-o a confessar que Jesus era o
Senhor e Salvador de sua alma.
📖 No salvo Uma vez regenerado, o homem desfruta de uma vida plena de benefícios
trazidos pelo Espírito Santo. O primeiro deles é que ele se torna templo do Espírito: “Ou
não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente
de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (1 Co 6.19). A partir disso, o Espírito Santo passa
a exercer uma atividade ampla, quanto maior for a liberdade que Ele tiver na vida do salvo.
Dando testemunho da salvação Quem é salvo sabe que é salvo, porque goza do
testemunho do Espírito de que é salvo. “O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito
que somos filhos de Deus” (Rm 8.16). A filiação divina não é de todos, mas somente dos
que receberam o Filho de Deus como Salvador (Jo 1.12). “E, porque sois filhos, Deus enviou
aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai” (G14.6).
O perdão do pecado obtido por meio do sacrifício de Jesus abre caminho para o
homem chegar a Deus; entretanto, o ser humano está propício a cair novamente no mesmo
pecado algumas vezes. É como o mato que se corta, mas torna a crescer. A natureza
humana é recorrente. Para livrar-se da reincidência, é necessário passar por um processo
de purificação em que a raiz é removida. Isso é purificação, e essa obra é efetuada pelo
Espírito Santo. A purificação consiste na própria santificação: “Mas devemos sempre dar
graças a Deus, por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o
princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé da verdade” (2 Ts 2.13); “Eleito
segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito (...)” (1 Pe 1.2). O capítulo 8
de Romanos descreve a operação do Espírito Santo na vida do crente. É o capítulo
da vitória desfrutada pelo crente para viver no Espírito, em contraste com a derrota
registrada no capítulo 7. Pela purificação, o Espírito capacita o crente a:Ajuda o crente a
vencer o pecado Pelo Espírito, a vida de Cristo se reproduz na vida do cristão. A lei “do
espírito de vida em Cristo Jesus” é mais poderosa do que “a lei do pecado e da morte”:
“Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte”
(Rm 8.2). Nessa mesma passagem, Paulo apresenta o homem “espiritual”, em contraste
com o homem “natural”. O homem “natural” anda segundo a carne, isto é, obedece às
inclinações de sua natureza carnal, atitude que resultará em morte; por isso, tornou-se
inimigo de Deus e não pode agradar-lhe. Mas, se Cristo está em nós, pelo poder do divino
Executivo, o Espírito Santo, então podemos ter uma verdadeira experiência cristã com o
domínio dos desejos da carne: “Porque os que são segundo a carne inclinam-se para
as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito, para as coisas do Espírito. Porque a
inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. Porquanto, a
inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em
verdade, o pode ser. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Vós,
porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós.
Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele” (Rm 8.5-9).
Há uma expressão usada pelo apóstolo Paulo que muitos não compreendem. O batismo no
Espírito - como conhecemos - é uma experiência individual, nem todos os salvos o têm.
Trata-se de uma segunda experiência. Já o batismo no Corpo de Cristo refere-se à inclusão
de todos os salvos no Corpo de Cristo - isto é, na Sua Igreja - por intermédio do Espírito
Santo: “Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros,
sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também. Pois todos nós fomos batizados em
um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos
temos bebido de um Espírito” (1 Co 12.12,13).
📖Sela
O selo do Espírito é outra expressão que alguns confundem com o batismo no Espírito
Santo. Todos os salvos são selados com o Espírito Santo. O selo do Espírito é sinal de
possessão: “Todavia, o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece
os que são seus (...)” (2 Tm 2.19). Aqueles 144 mil judeus castos, seguidores do Cordeiro e
separados dos homens, antes do início dos juízos mais severos sobre as forças da natureza,
durante o período da Grande Tribulação, recebem um selo para serem diferenciados como
propriedades de Deus (Ap 7.3; cf. 14.1-4).Algumas igrejas pentecostais entendem o “selo”
como batismo, em razão de Paulo ter usado o termo promessa em Efésios 1.13, por
entender que a promessa é um termo exclusivo do batismo. Com a expressão “o Espírito
Santo da promessa”, o apóstolo está simplesmente fazendo alusão ao Espírito Santo
prometido. Nem todos os salvos em Cristo são batizados com o Espírito Santo. É clara essa
distinção na Bíblia: “Falam todos diversas línguas (...)?” (1 Co 12.30). A resposta é “não”,
deixando claro que nem todos os salvos são batizados com o Espírito Santo, embora sejam
todos selados: “Em quem, também, vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o
evangelho da vossa salvação; e, tendo também nele crido, fostes selados com o Espírito
Santo da promessa” (Ef 1.13). Nós o recebemos no dia da nossa salvação. “E não
entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o Dia da redenção” (Ef
4.30). O selo é uma garantia para o dia da redenção. O Espírito Santo é dado a nós como
penhor arrabona, àppa(3cõva: “Que também nos selou e nos deu o penhor do Espírito em
nossos corações” (2 Co 1.22). Paulo aqui faz uso de uma expresssão comercial, como se o
Espírito Santo fosse um “depósito” feito por Deus em nós, como garantia de que, como
“propriedades” - afinal, se fomos “comprados” -, não podemos deixar de ser dele. Penhor é
garantia, testemunho, caução.
2 e 3 Sub.
A luz do resplendor que cegou os olhos de Saulo fizeram-no ver o Cristo Ressuscitado e
abriu-lhe os olhos do seu interior para conhecer, de fato, a Jesus e torná-lo seu senhor e
Salvador. Essa visão fez com que ele indagasse o Cristo glorificado
sobre o que deveria fazer a partir de então. Sua vontade, antes egoísta e individualista, é
agora demonstrada por Saulo numa total resignação à vontade soberana de Cristo. O
arrependimento e a fé são os dois elementos essenciais da conversão.
2 Sub. Faculdade das emoções. Nesse campo dos sentimentos da vida interior, o pecador
experimenta uma mudança de sentimento que se manifesta pela tristeza do pecado contra
um Deus santo e justo. Paulo disse: “Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento
para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte” (2
Co 7.10).
10 . Para a tristeza que é segundo Deus (Heb kata theon gar Lupe). (O ideal de Deus, v. 9. )
Ela produz um arrependimento que leva à salvação, para não ser pesado (eis metanoian
sötërian ametamelëton ergazetai).Este cláusula por si só deveria ter evitado a confusão
entre uma mera "tristeza" (Lupe) , indicado por metamelomai , arrependimento (sentir isso
de novo), e "mudança de mente e vida", indicado por metanoia (metanoeo) e
erroneamente traduzida como "arrependimento". Tristeza segundo Deus produz essa
"mudança de mente e vida" a mudança salvação ", que não deve ter arrependimentos"
( ametamelëton , um velho adjetivo verbalmetamelomai e proprietário, mas somente aqui
no NT). Partidas metanoian , não sötërian . Mas mundana tristeza (lupe kosmou tou HE).
Em contraste, o tipo de tristeza do mundo, a dor "para o fracasso, e não o pecado"
(Bernard) apresenta exemplos Caim, Esaú (lágrimas!) e Judas (remorso, metemelëthë) . No
final ocorre fora (uso perfective de Kat) morte. No Antigo Testamento, Davi ora a Deus e
demonstra tristeza para com o seu pecado e pede misericórdia: “Tem misericórdia de mim,
ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão
das tuas misericórdias” (Sl 51.1).
3 Sub.