Assim, com a evolução e especiação de inúmeros indivíduos, é de suma importância que
métodos e critérios de classificação das mais diversas espécies sejam estabelecidos para a organização e maior compreensão de grupos específicos. Visto que, a separação do grande número de espécies em subgrupos facilita o estudo tanto de uma espécie isolada quanto em comparação uma com a outra por aspectos externos e posteriormente, com avanços na área da evolução, aspectos evolutivos além de ecológicos e fisiológicos. Dessa forma, surge a sistemática, que desde os tempos da Grécia antiga já existia em sua forma mais primordial, com a separação dos organismos por Aristóteles(384 a.C.-322 a.C) entre (do mais primordial para o mais avançado de acordo com o mesmo) plantas inferiores, plantas superiores, animais e homem. Ao contrário da época da Grécia antiga que classificava levando em consideração apenas observações superficiais sobre os seres, a sistemática foi evoluindo até que na idade moderna, com a revolução científica e inovações tecnológicas como o microscópio, foi possível a observação de indivíduos antes desconhecidos, um grande exemplo do avanço da classificação de indivíduos dessa época é o trabalho do cientista Carolus Linnaeus “Systema naturae (1735)”, que inventou a nomenclatura binomial e um sistema de classificação que já comparava e separava um maior número de espécies. No entanto, os critérios classificatórios utilizados atualmente surgiram apenas na idade contemporânea com a adição principalmente dos elementos evolutivos providos por Lamarck(1744-1829), Darwin(1809-1882) e Wallace(1823-1913). Criando o conceito de um ancestral em comum e que os indivíduos derivam um dos outros mudando de acordo com a adaptação necessária para a sobrevivência em diversos ambientes. Dessa forma, surgiu a necessidade de entender a relação e origem de cada grupo e os processos evolutivos dos mesmos, surgindo assim, a sistemática e a filogenia.