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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (CEAD)


pólo Dirceu

Pedagogia EAD – 7º semestre

ATPS – Educação Especial

Nome: Maria Michele de jesus 


RA: 301272
Nome: janete
RA:
Nome: amparo
RA:
Nome: Mariza

RA:

Nome: Sandra

RA:

Nome: Tatiana

RA:

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão


da disciplina “Educação ESPECIAL”, sob orientação do professor-tutor Zuleide
Frazão.

Teresina, 2015.
ASPECTOS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR,
POLÍTICAS PÚBLICAS NA ÁREA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL.

A inclusão é um trabalho longo e desafiador pois, envolve mudanças em todos na


garantia dos direitos. Como aponta pesquisadores e estudiosos, a inclusão escolar
é um dos maiores desafios que os profissionais se deparam pelo fato de não haver
soluções prontas para reconhecer e valorizar diferenças sem discriminar e
segregar alunos, especialmente aqueles com deficiência. A educação inclusiva
tem sua importância na garantia dos direitos. Daí a necessidade de adpatações e
mudanças nas escolas e no sistema educacional. 
Como proposto a Constituição Federal Brasileira de 1988 aponta garantias de
direitos educacionais por meio da reformulação do ensino, em que uma educação
de qualidade seria também aquela aberta às diferenças. A Lei deDiretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDB 96) e a Resolução do Conselho Nacional de
Educação e Câmara de Educação Básica número 2, de setembro de 2001(Res.
2/01), transformaram-se em referências legais de compromisso público com a
educação inclusiva.
É importante destacar que uma sociedade inclusiva, é aquela que valoriza a
diversidade humana e fortalece a aceitação das diferenças individuais. É no
convivio da sociedade que se aprende a conviver, contribuir e construir juntos um
mundo de oportunidades reais (não obrigatoriamente iguais) para todos.
Os eixos norteadores da política educacional brasileira, apontam para a
universalização do ensino fundamental, como direito de todos, o acesso e à
permanência nas instituições escolares de qualquer natureza. Neste sentido, cabe
compreender que não deve haver exclusão e sim, todos tem seus direitos
garantido, independente ou não de ter uma deficiencia.
Observa que a educação especial ainda é de maneira limitada, pois ainda não
consegue cumprir as leis, há falta de profissionais qualificados, aperfeiçoamento
técnico, fazendo com que os alunos se enquadrem dentro das limitações das
escolas.
A escola inclusiva se caracteriza desde adaptações de grande e pequeno porte,
cabendo aos professores se especializarem para saber como transmitir
ensinamentos para esses alunos especiais. Sendo assim, precisa ter como alvo a
integração da criança portadora de deficiência na comunidade, fazer com que as
crianças atinjamseu potencial máximo, bom andamento do processo de ensino-
aprendizagem; estabelecer uma infra-estrutura de serviços, parceria com os pais,
ambientes educacionais flexíveis, discussões com a equipe técnica, os alunos,
pais e professores, estabelecimento novas formas de avaliação, continuidade no
desenvolvimento profissional da equipe técnica. Afinal o que é Inclusão e Quais as
principais caracteristicas de uma escola inclusiva?
Inclusão é a inserção total e incondicional. É o processo pelo qual a sociedade se
adapta para poder incluir, em seus sistemas sociais gerais, pessoas com
necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus
papéis na sociedade" SASSAKI (1997, p. 41).
Para Sassaki ( 1977 p 42) a inclusão é um processo que contribui para a
construção de um novo tipo de sociedade através de transformações, pequenas e
grandes, nos ambiente fisicos (espaços interno e externo, equipamentos, aparelho
e utensílio, mobiliário e meios de transporte) e na mentalidade de todas as
pessoas, portanto do próprio portador de necessidades especiais. Neste sentido,
compreende –se que a pessoa com necessidades especiais deva encontrar, na
sociedade, caminhos para o seu desenvolvimento através de sua educação e
qualificação para o trabalho. 
Para compreender o que é uma escola inclusiva , faz-se necessário entender que
a escola, é uma instituição mediadora na construção do conhecimento, e tem
como objetivo levar cultura para um númerocada vez maior de pessoas, leva para
si uma gama de responsabilidade muito grande. Para Mantoan (1977 p 13) "é
através da escola que a sociedade adquire, fundamenta e modifica conceitos de
participação, colaboração e adaptação. Embora outras instituições como família ou
igreja tenha papel muito importante, é da escola a maior parcela".

PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS

Desde a Constituição Federal Brasileira de 1988 os brasileiros têm garantido os


direitos educacionais por meio da reformulação do ensino, em que uma educação
de qualidade seria também aberta às diferenças. A Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB 96) e a Resolução do Conselho Nacional de Educação e
Câmara de Educação Básica número 2, de setembro de 2001 (Res. 2/01),
transformaram-se em referências legais de compromisso público com a educação
inclusiva. Mas a inclusão escolar tem sido um dos maiores desafios que os
profissionais se deparam pelo fato de não haver soluções prontas para reconhecer
e valorizar diferenças sem discriminar e segregar alunos, especialmente aqueles
com deficiência. Sabe-se que a escola inclusiva deve saber lidar com a
multiplicidade de pessoas, trabalhando com a questão de que o espaço escolar
deve se adaptar as características de cada aluno, o ambiente se adapta ao aluno e
não o aluno ao ambiente. 
Segundo David Rodrigues (2008 ), em seu artigo para a revista inclusão, “é claro
que devemos dedicar uma atenção especial àquelesque são mais vulneráveis á
exclusão. Entretanto, esta atenção tem que ser dada de uma perspectiva inclusiva:
proporcionando apoio sem segregar, não criando ‘gueto’ nem ‘classes especiais’”.
Assim afirma-se, que a educação inclusiva deve ter por alvo todos os alunos, e
não apenas os com deficiências, e que organizar a escolarização com base em
“categorias de deficiências” parece não ser o mais correto.
Com está consciência da existência de multiplicidade de pessoas, devemos
entender que todos têm os mesmos direitos humanos e garantias fundamentais de
acesso à rede regular de ensino, valorizando a heterogeneidade.
Grande parte da população brasileira possui algum tipo de deficiência. Muitos
jovens com deficiência física não podem viver em condições de dignidade devido a
obstáculos e barreiras arquitetônicas presentes no meio urbano e escolar. Ainda
que haja legislação que preconize seu atendimento, sabemos que grande parcela
da população se encontra excluída e segregada, não recebendo atendimento
adequado para que ocorra sua inclusão na escola e na sociedade. 
Além do desafio da inclusão escolar, há o desafio de combater o preconceito.
Pessoas são excluídas do meio social em razão das características físicas, como a
cor da pele, altura, peso e formação física. 
Como diz na musica “Ser diferente é normal,” “todo mundo tem seu jeito singular,
se seus olhos são maiores ou orientais e dai que diferença faz”? “Ser diferente é
normal”. 
Não há um padrão denormalidade para julgarmos uma pessoa mais normal que a
outra, a única igualdade aparente que possuímos é o simples fato de sermos
diferentes, ninguém é igual a ninguém, se houvesse necessidade de normalização,
seu elemento seria a própria diferença. (Mantoan, 2006).
Devemos apreender a conviver com a diversidade, respeitar, amar e valorizar as
pessoas como elas são com nossas diferenças.

FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM RELAÇÃO ÀS PRÁTICAS INCLUSIVAS

O maior entrave à escola inclusiva ainda está na precariedade da formação inicial


e continuada dos professores das salas comuns. 
Para Magalhães (2011), na escola inclusiva, ensinar as crianças com deficiência
pode ser encarado como um desafio institucional e profissional na construção de
respostas educativas diversificadas.
O conceito de necessidades educacionais especiais entende como as demandas
resultantes da relação entre as características individuais do aluno e o contexto
histórico-cultural onde está inserido. Sem conhecimentos específicos sobre como
ensinar alunos com diferenças evidentes na aprendizagem, os docentes acabam
não acreditando nas possibilidades cognitivas dos educandos ou se frustrando
com intervenções inadequadas. 
O modelo de uma sociedade inclusiva baseia-se no sentido de considerar e
valorizar a diversidade humana como característica indispensável à formação da
sociedade. Indica-se a necessidade de  garantir o acesso e a participação de todos
a todas as oportunidades,independentes das particularidades de cada indivíduo.
Sabe-se que nas instituições de ensino existe diversidade de pessoas, cada ser
humano é único. Estando cientes de que a inclusão cresce a cada ano, mesmo as
escolas e os profissionais não estando preparados para receber e lidar com o
diferente, devemos buscar estratégias para contribuir na formação do indivíduo
respeitando as peculiaridades e limitações de cada um para a concepção de uma
escola que atenda a diversidade.
O professor deve estar aberto para o novo. A postura que os professores devem
assumir frente ao novo, ao aprender, identifica diferentes modos de pensar a
profissão, ela pode ser entendida como uma constante aprendizagem parte de um
movimento permanente de busca. Faz-se necessário que o educador acredite no
potencial humano acima de qualquer dificuldade ou deficiência.
Para Goffmann (1999), a sociedade cria categorizações para classificar pessoas e
o total de atributos considerados comuns para o conjunto de membros de cada
uma das categorias.
De acordo, ainda, com Goffman (1988), atreladas às expectativas e papeis,
existem "marcas" que acompanham os indivíduos: os muito obesos ou muito
magros, aqueles que têm nariz muito grande, indivíduos tidos como portadores de
condutas "desviantes", aqueles que são adeptos de uma seita religiosa "exótica",
as pessoas com deficiências de toda ordem e um leque de pessoas "inadequadas"
que precisam ser decodificadas, esquadrinhadas, definidas, explicadas.Conforme
Magalhães (2005), na escola, ter estigma de "aluno especial" pode levar um aluno
ao descrédito no âmbito das atividades escolares. Com efeito, tem-se a identidade
manipulada, no sentido goffmaniano. Ora, as pessoas tendem a tratar o
estigmatizado como se houvesse dúvidas sobre sua normalidade ou ainda como
absurdamente anormal. Assim, "[...] onde quer que ele vá o seu comportamento
confirmará, falsamente, para as outras pessoas o fato de que eles estão em
companhia de quem eles na verdade esperam" (GOFFMAN, 1988, p. 52). 
Para que aja uma inclusão em todos os sentidos se faz necessário primeiramente
uma transformação de consciência no espaço escolar e dos educadores,
entendendo que há uma diversidade humana que faz parte da sociedade e precisa
ser respeitada e valorizada como ser único.

INCLUSÃO ESCOLAR

A sociedade tem discutido mecanismos e propostas para atender com qualidade a


todos, sendo esse o principio da educação inclusiva, não é de hoje que se pensa
na educação especial, em 1961 a primeira lei de diretrizes e bases recomendava a
integração da educação especial ao sistema nacional de ensino, porem só no ano
de 2008 o ministério da educação lançou um politica especifica voltada a educação
especial, de acordo com o MEC uma das metas é superar as diferenças entre
escola de ensino regular e escola de educação especial, defendendo uma politica
de educação especial na perspectiva da educação inclusiva.
Ainclusão de indivíduos com necessidades especiais na rede regular de ensino
não consiste apenas na permanência junto aos demais alunos, nem na negação
dos serviços especializados, implica uma revisão de antigas concepções, pensar e
repensar as metodologias viáveis a cada alunos em questão, possibilitando seu
desenvolvimento cognitivo, cultural e social, respeitando suas diferenças e
atendendo suas necessidades.
Com relação ao profissional Xavier (2002, pg.19) considera que: 
A construção da competência do professor para responder com qualidade às
necessidades educacionais especiais de seus alunos em uma escola inclusiva,
pela mediação da ética, responde à necessidade social e histórica de superação
das práticas pedagógicas que descriminam, segregam e excluem, e, ao mesmo
tempo, configura, na ação educativa, o vetor de transformação social para a
equidade, a solidariedade, a cidadania.
Os professores devem ser capazes de analisar os domínios de conhecimentos
atuais dos alunos, as diferentes necessidades no seu processo de aprendizagem. 
As politicas públicas para a inclusão devem ser concretizadas na forma de
programas de capacitação e acompanhamento contínuo, que orientem o trabalho
docente na perspectiva da diminuição gradativa da exclusão escolar. 
Glat e Nogueira (2202, p.27)
Segundo Mantoan, as desigualdades são benéficas porque revelam as marcas de
novos possíveis na nossa espécie. Elas nos livram da uniformidade e conferem
aosseres humanos uma peculiaridade que nos distingue Interna e externamente
de outros seres (Mantoan Tereza, 2006)

Blog:: http://didaticadaaprendizagem.blogspot.com.br/2008/09/uma-educao-
inclusiva.html

Crianças especiais
Musica: Crianças Especiais de Agudos e do mundo todo.
Lá na escolinha estudam lindos meninos
São garotos pobres e são garotos ricos
São garotos pobres e são garotos ricos
Quem entra na escolinha,vai ter muita emoção
Ao ver tantas crianças estudando com o coração
Ao ver tantas crianças estudando com o coração
Lá na escolinha,tem muita educação
Tem fisioterapia,praticam a natação
Tem fisiotarapia,praticam a natação
Lá na escolinha tem crianças especiais
Eles tem um valor imenso,não tenham preconceito não
E eles são muito carentes,não tenham preconceito não
Lá na escolinha,tem belas moças e belos rapazes
e eu ,vou contar pra vocês,estou falando da APAE
e eu vou contar pra vocês,estou falando da APAE
Lá na escolinha foi tudo que consegui,entrar no Coronel
Leite,estudar para ser feliz
Entrar no Coronel Leite,estudar para ser feliz
Lá na escolinha foi tudo que consegui,tratar lá na AACD também entrou
lá na Sorri
Tratar lá na AACD entrou foi lá na Sorri
Nesta melodia eu peço com compaixão,vamos amar nossas etnias amar os nossos irmãos
Vamos amar nossas etnias amar os nossos irmãos.
Ainda há preconceito em toda nossa nação,vamos mudar nossos pensamentos,não ter
preconceito não.
Vamos mudar nossos pensamentos,não ter preconceito não Falado
Nós estamos muito felizes
Foi tudo que conseguimos:entrar na Coronel Leite,
Tratar na AACD e entrou na SORRI.
Por isso que fiz esta letra e esta música
Para que todos não tenham preconceito
Eles tem um valor imenso,eles são muito carentes
Não tenham preconceito Não!

Conclusão

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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escolar e educação especial: interfaces necessárias para a formação docente.
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SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão. Construindo uma sociedade para todos. Rio
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Créditos
Imagem 1
Blog:http://didaticadaaprendizagem.blogspot.com.br/2008/09/uma-educao-
inclusiva.html acesso 16 mai 2013
Imagem 2
Blog:http://www.construirnoticias.com.br/asp/materia.asp?id=1528 acesso 16 mai
2013
imagem 3
Blog:http://www.construirnoticias.com.br/asp/materia.asp?id=1528 acesso 16 mai
2013
Imagem 3 
Blog:http://cadeirantegentecomoagente.blogspot.com.br/ acesso 16 mai 2013
Poema:
Blog: http://eduinclusivatp.blogspot.com.br/2012/10/poema-incluir-e-autor-joao-
beauclair.html acesso 16 mai 2013

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