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LEGISLAÇÃO DO

SUS
SUS: Princípios, Diretrizes e Organização

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
LEGISLAÇÃO DO SUS
SUS: Princípios, Diretrizes e Organização
Natale Souza

Sumário
Sistema Único de Saúde (SUS) – Princípios, Diretrizes, Estrutura e Organização.............3
1. O que É o Sistema Único de Saúde – SUS?...................................................................3
1.1. Por que Sistema Único?.............................................................................................4
1.2. Qual é a Doutrina do SUS?........................................................................................5
1.3. Quais São os Princípios que Regem a Organização do SUS?.....................................17
1.4. O Financiamento do SUS......................................................................................... 19
1.5. Fundamentação Legal.............................................................................................22
1.6. Planejamento no SUS. ............................................................................................ 28
Questões de Concurso...................................................................................................39
Gabarito....................................................................................................................... 48
Gabarito Comentado. .....................................................................................................49
Referências...................................................................................................................64

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SUS: Princípios, Diretrizes e Organização
Natale Souza

SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) – PRINCÍPIOS,


DIRETRIZES, ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO
1. O que É o Sistema Único de Saúde – SUS?

Antes da criação do SUS, a saúde era excludente, não havia atendimento para todos
aqueles que necessitavam, o governo prestava apenas algumas ações pontuais, conforme
nos conta Brasil (2011):

Até a criação do Sistema Único de Saúde – SUS, o Ministério da Saúde, apoiado por Estados e
Municípios, desenvolveu basicamente ações de promoção da saúde e de prevenção de doenças,
merecendo destaque as campanhas de vacinação e controle de endemias. A atuação na área de
assistência à saúde ocorreu por meio de alguns poucos hospitais especializados, além da ação da
Fundação de Serviços Especiais de Saúde Pública – FSESP em regiões específicas do país.

Além disso, a pequenas ações assistenciais desenvolvidas pelas entidades filantrópicas,


não eram vistas como direito do cidadão e sim como caridade.
O caráter da assistência à Saúde, possuía um cunho contributiva e estava estritamente vin-
culada à previdência, logo, a população era dividida em previdenciários e não previdenciários.
E assim a assistência à Saúde no Brasil se manteve excludente, havendo algumas melho-
rias, mas nunca gratuidade e universalidade no atendimento. até que a partir das reivindicações
de diversos setores, que buscavam reformas para melhoria nas condições de vida da popula-
ção, começou a surgir também o movimento chamado de Reforma Sanitária, que culminou na
VIII Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986 e que serviu como base filosófica para a
determinação dos Princípios e Diretrizes do SUS, adotados pela Constituição a partir de 1988.
Com a promulgação da Constituição Federal de 1988, que pela primeira vez, traz uma
seção inteiramente dedicada ao setor Saúde, todos os cidadãos passam a ter o seu direito à
Saúde garantido pela Legislação, de forma gratuita e integral.
Para Brasil (1990), o SUS é uma nova formulação política e organizacional para o reor-
denamento dos serviços e ações de saúde estabelecida pela Constituição de 1988. O SUS
não é o sucessor do INAMPS nem tampouco do SUDS. O SUS é o novo sistema de saúde
que está em construção.

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 Obs.: Esclarecendo: de acordo com a FIOCRUZ, o Inamps se constituía como a política


pública de saúde que vigorava antes da criação do SUS e foi extinto pela lei federal
8.689, em 1993. O antigo Instituto era responsável pela assistência médica aos traba-
lhadores que contribuíam com a previdência social. Os setores da população que não
faziam esta contribuição não podiam acessar estes serviços.
 O Decreto n. 94.657, de 20 de Julho de 1987, afirma que o Programa de Desenvol-
vimento de Sistemas Unificados e Descentralizados de Saúde nos Estados (SUDS),
nasce com o objetivo de contribuir para a consolidação e o desenvolvimento qualita-
tivo das ações integradas de saúde. As AIS, embora tenham desempenhado um papel
reconhecidamente importante no avanço da assistência à saúde no BRASIL, ainda
estavam longe de representar um sistema includente e universal de atendimento.
 O SUS não é sucessor do INAMPS nem do SUDS, trata-se de um sistema completa-
mente moldado de acordo com os anseios e necessidades sociais. Observem que se
trata de um sistema em processo contínuo de adequação à realidade social existente.
É O PRIMEIRO SISTEMA TOTALMENTE INCLUDENTE.

Questão 1 (QUESTÃO INÉDITA/2018) O sistema Único de Saúde veio para reordenar os ser-
viços e ações de saúde. Sendo ele o sucessor do INAMPS.

Errado.
É uma nova formulação política e organizacional para o reordenamento dos serviços e ações
de saúde estabelecida pela Constituição de 1988. O SUS não é o sucessor do INAMPS nem
tampouco do SUDS.

1.1. Por que Sistema Único?

Porque ele segue a mesma doutrina e os mesmos princípios organizativos em todo o


território nacional, sob a responsabilidade das três esferas autônomas de governo federal,

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estadual e municipal. Assim, o SUS não é um serviço ou uma instituição, mas um Sistema que
significa um conjunto de unidades, de serviços e ações que interagem para um fim comum.
Esses elementos integrantes do sistema, referem-se ao mesmo tempo, às atividades de
promoção, proteção e recuperação da saúde (BRASIL, 1990).

Ainda de acordo com o autor supracitado, o SUS não é um “serviço” ou “instituição” trata-se
de um sistema (conjunto de instituições, serviços e ações que interagem para um fim comum
e bem-estar social)

1.2. Qual é a Doutrina do SUS?

Com base na Constituição de 1988 a construção do SUS se norteia pelos seguintes


princípios doutrinários:
• Universalidade – é a garantia de atenção à saúde por parte do sistema, a todo e qualquer
cidadão. Com a universalidade, o indivíduo passa a ter direito de acesso a todos os ser-
viços públicos de saúde, assim como àqueles contratados pelo poder público. Saúde é
direito de cidadania e dever do Governo: municipal, estadual e federal (LUCIETTO, 2011).
SAÚDE UNIVERSAL E IGUALITÁRIA!
• Equidade – é assegurar ações e serviços de todos os níveis de acordo com a complexidade
que cada caso requeira, more o cidadão onde morar, sem privilégios e sem barreiras. Todo
cidadão é igual perante o SUS e será atendido conforme suas necessidades até o limite do
que o sistema puder oferecer para todos (BRASIL, 1990).

DICA
A noção de equidade advém da igualdade material aristoté-
lica, que é tratar os desiguais de forma desigual, dentro das
suas desigualdades, para assim alcançar uma verdadeira
igualdade. Também podemos acrescentar as ideias de justiça
social, ou seja, prioridade assegurada para quem mais precisa
(AZEVEDO,2013).

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Fonte: http://mariolobato.blogspot.com.br/2012/12/cotas-equidade-politicas-afirmativas.html

Questão 2 (CESPE/TRT – 8ª REGIÃO/2013) Acerca do princípio da equidade no Sistema


Único de Saúde (SUS), assinale a opção correta.
a) O princípio da equidade no SUS é restrito à atenção básica, por ser esse um serviço de
menor custo e de amplo alcance, que atende ao cidadão brasileiro onde ele esteja.
b) As modalidades atuais de repasses intergovernamentais e de remuneração dos serviços
em saúde atendem ao princípio de equidade no SUS.
c) A promoção de equidade no SUS deve ser realizada por meio da preferência de atendimento
aos usuários de baixa renda.
d) A oferta de serviços que privilegiam os grupos menos vulneráveis, um pressuposto do SUS,
compromete a resolutividade da atenção básica.

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e) A equidade no SUS pressupõe a oferta de serviços de saúde de todos os níveis de acordo


com a complexidade que cada caso requeira, até o limite da capacidade do sistema.

Letra e.
Equidade – é assegurar ações e serviços de todos os níveis de acordo com a complexidade
que cada caso requeira, more o cidadão onde morar, sem privilégios e sem barreiras. Todo ci-
dadão é igual perante o SUS e será atendido conforme suas necessidades até o limite do que
o sistema puder oferecer para todos.
Integralidade – para Roncalli (2003) É o reconhecimento na prática dos serviços de que:
• cada pessoa é um todo indivisível e integrante de uma comunidade;
• as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde formam também um todo
indivisível e não podem ser compartimentalizadas;
• as unidades prestadoras de serviço, com seus diversos graus de complexidade,
formam também um todo indivisível configurando um sistema capaz de prestar
assistência integral.
Enfim:
O homem é um ser integral, biopsicossocial, e deverá ser atendido com esta visão integral por
um sistema de saúde também integral, voltado a promover, proteger e recuperar sua saúde
(RONCALLI, 2003).

Não esqueça que integralidade consiste na continuidade da assistência, e isso deixa claro
as noções de promoção, proteção e recuperação da saúde. Pois o homem não é “só”, existe
família, histórico de vida, sociedade que o cerca, contextos econômicos, políticos e sociais
que devem ser analisados e compreendidos para uma assistência adequada. Após essa
análise podemos “tratar” do corpo como um todo e não em (partes), ofertando a este o ser-
viço de acordo com sua real necessidade.

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Questão 3 (IBFC/HEMOMINAS/2013) Os transplantes de medula óssea são procedimentos


de alta complexidade e custo e que consomem importante montante dos recursos do SuS,
beneficiando um número relativamente pequeno de pessoas. Ao assumir o financiamento
desses procedimentos o setor público age de acordo com um princípio do SuS, que é a:
a) Integralidade.
b) Universalidade.
c) Equidade.
d) Hierarquização.

Letra c.
De acordo com Brasil (2000):

Se o SUS oferecesse exatamente o mesmo atendimento para todas as pessoas, da mesma ma-
neira, em todos os lugares, estaria provavelmente oferecendo coisas desnecessárias para alguns,
deixando de atender às necessidades de outros, mantendo as desigualdades. Logo, a equidade é o
preceito doutrinário do SUS que afirma a Justiça Social.

Questão 4 (FRAMINAS/PREFEITURA DE ITABIRITO-MG/2013) São princípios do Serviço


Único de Saúde (SUS), exceto:
a) Universalidade.
b) Integralidade.
c) Equidade.
d) Similaridade.

Letra d.
O princípios do SUS são descritos no art. 7º da Lei n. 8.080/1990. Dentre os citados na ques-
tão, apenas similaridade não é um princípio. Reforçando: universalidade, integralidade e Equi-
dade são princípios DOUTRINÁRIOS DO SUS!

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Questão 5 (IBFC/ILSL/2013) O princípio do Sistema Único de Saúde – SUS, definido conjunto


articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos –
exigido para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema, é a:
a) Integralidade.
b) Equidade.
c) Universalidade.
d) Humanização.

Letra a.
De acordo com o art. 7º da Lei n. 8.080: “Integralidade é o conjunto articulado e contínuo das
ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos – exigido para cada caso em
todos os níveis de complexidade do sistema”.

Questão 6 (AOCP/EBSERH/2015) “Reconhecimento na prática dos serviços de saúde pú-


blica de que cada pessoa é um todo indivisível e integrante de uma comunidade; as ações
de promoção, proteção e recuperação da saúde formam também um todo indivisível e não
podem ser compartimentalizadas; e, as unidades prestadoras de serviço, com seus diversos
graus de complexidade, formam também um todo indivisível, configurando um sistema capaz
de prestar assistência total.” É correto afirmar que esse trecho implica-se à
a) equidade.
b) integralidade.
c) resolubilidade.
d) universalidade.

Letra b.
Não esqueça que integralidade consiste na continuidade da assistência, e isso deixa claro as
noções de promoção, proteção e recuperação da saúde. Pois o homem não é “só”, existe

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família, histórico de vida, sociedade que o cerca, contextos econômicos, políticos e sociais
que devem ser analisados e compreendidos para uma assistência adequada. Após essa
análise podemos “tratar” do corpo como um todo e não em (partes), ofertando a este o serviço
de acordo com sua real necessidade.

Questão 7 (FUNCAB/SEDS-TO/2014) Assegurar ações e serviços de todos os níveis de


acordo com a complexidade que cada caso requeira, more o cidadão onde morar, sem
privilégios e sem barreiras. Todo cidadão é igual perante o SUS e será atendido conforme
suas necessidades até o limite do que o sistema puder oferecer para todos. Essa definição
caracteriza qual doutrina do SUS?
a) Equidade.
b) Resolubilidade.
c) Universalidade.
d) Integralidade.

Letra a.
De acordo com Brasil (1990):

É assegurar ações e serviços de todos os níveis de acordo com a complexidade que cada caso requeira,
more o cidadão onde morar, sem privilégios e sem barreiras. Todo cidadão é igual perante o SUS e será
atendido conforme suas necessidades até o limite do que o sistema puder oferecer para todos.

Questão 8 (FADESP/COREN-PA/2013) Um jovem, 26 anos de idade, procurou a unidade


municipal de saúde do seu bairro com queixas de lesões avermelhadas no braço direito,
região cervical e tórax posterior. O profissional de saúde que o atendeu, suspeitando de
hanseníase, avaliou-o e descartou a possibilidade da doença. Precisando, contudo, referen-
ciá-lo ao médico dermatologista para diagnóstico e tratamento das lesões, informado pelo
técnico de enfermagem que as consultas de especialidades estavam suspensas por tempo
indeterminado. Na situação relatada e de acordo com a Lei n. 8.080 de 19/09/90, considera-se
que, nesse caso, foi ferido o princípio do SUS relativo à

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a) equidade.
b) acessibilidade.
c) universalidade.
d) integralidade.

Letra d.
À medida que a esse indivíduo foi cerceado o direito de ser atendido em um serviço, de nível
de complexidade maior, que resolveria seu problema (para o caso citado), foi ferido o princípio
da integralidade.

Questão 9 (IPEFAE/CISMARPA/2015) O princípio do SUS que se refere à atenção à saúde,


levando em consideração as necessidades específicas de pessoas ou grupo de pessoas, ain-
da que minoritários em relação ao total da população, é:
a) Integralidade.
b) Universalidade.
c) Equidade.
d) Descentralização.

Letra a.
A integralidade na atenção à saúde consiste no direito que as pessoas têm de serem aten-
didas no conjunto de suas necessidades e no dever que o Estado tem de oferecer serviços
de saúde organizados para atender estas necessidades de forma integral. No que concerne
à integralidade, como princípio do SUS, devemos visualizar a “pessoa como um todo” e que
suas necessidades sejam assistidas através de ações integradas de promoção da saúde,
prevenção de doenças, além da cura e reabilitação; com a articulação intersetorial, interdis-
ciplinar, intergovernamental e institucional, com o intento de melhorar os níveis de saúde e a
qualidade de vida das pessoas.

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Esse princípio é um dos mais preciosos termos para demonstrar que a atenção à saúde deve
levar em consideração as necessidades específicas de pessoas ou grupos de pessoas, ainda
que minoritários em relação ao total da população (XIMENES; CUNHA, 2005).

Questão 10 (FAPEC-AL/PREFEITURA DE ÁGUA BRANCA-AL/2013) Que princípio diz que, o


SUS deve disponibilizar serviços que promovam a justiça social, que canalizem maior atenção
aos que mais necessitam, diferenciando as necessidades de cada um?
a) Equidade
b) Regionalização
c) Integralidade
d) Universalidade

Letra a.
Lembrando – Equidade = Justiça Social.

Questão 11 (2015/COMPERVE/UFRN) Um dos princípios do Sistema Único de Saúde deter-


mina que todos os cidadãos brasileiros, sem qualquer tipo de discriminação, têm direito ao
acesso às ações e serviços de saúde. Trata-se do princípio de
a) Igualdade.
b) Equidade.
c) Universalidade.
d) Integralidade.

Letra c.
É a garantia de atenção à saúde por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão. Com a uni-
versalidade, o indivíduo passa a ter direito de acesso a todos os serviços públicos de saúde,
assim como àqueles contratados pelo poder público. Saúde é direito de cidadania e dever do
Governo: municipal, estadual e federal (LUCIETTO, 2011).

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Questão 12 (INSTITUTO MAIS/PREFEITURA DE SANTANA DE PARNAÍBA-SP/2012) Na Cons-


tituição Federal de 1988, precisamente no Art. 196, aponta que: “a saúde é direito de todos…”.
Tal apontamento refere-se ao princípio da
a) Integralidade.
b) Equidade.
c) Universalidade.
d) Regionalização.

Letra c.
De acordo com os preceitos do SUS, o DIREITO de acesso de TODOS traduz o princípio da
Universalidade.

Questão 13 (IDECAN/INCA/2017) Assegurar ações e serviços de saúde a todo e qualquer


cidadão, sem privilégios, sem barreiras e independente de onde esse cidadão venha morar, é
um princípio doutrinário do SUS denominado:
a) Equidade.
b) Integralidade.
c) Aplicabilidade.
d) Descentralização.

DICA
Se a questão enfatizar o “acesso a todos os NÍVEIS DE ASSI-
TÊNCIA” => UNIVERSALIDADE
Se enfatizar o “acesso em todos os NÍVEIS DE COMPLEXIDA-
DE” => INTEGRALIDADE
Se enfatizar a “assistência SEM PRECONCEITOS E PRIVILÉ-
GIOS” => EQUIDADE / IGUALDADE

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Questão 14 (IDECAN/INCA/2017) Com relação aos princípios doutrinários do SUS – Sistema


Único de Saúde, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Equidade.
b) Integralidade.
c) Universalidade.
d) Descentralização.
Parte inferior do formulário

Letra d.
Os princípios doutrinários do SUS (base filosófica), são: universalidade, integralidade e
equidade.

Questão 15 (IADES/SES-DF/2014) Um dos princípios finalísticos do SUS e, atualmente, o


tema central em todos os debates acerca das reformas dos sistemas de saúde no mundo oci-
dental. Esse princípio diz respeito à necessidade de se “tratar desigualmente os desiguais”,
de modo a se alcançar a igualdade de oportunidades de sobrevivência, de desenvolvimento
pessoal e social entre os membros de uma dada sociedade.
O princípio descrito é o da
a) integralidade.
b) universalidade.
c) discricionariedade.
d) proporcionalidade.
e) equidade.

Letra e.
Justiça Social, Tratamento desigual aos desiguais, ofertar mais a quem mais precisa = EQUIDADE.

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Questão 16 (FCC/TJ-PE/2012) Em situação hipotética, um indivíduo adulto vítima de fratura


em membro inferior esquerdo perpassa o seguinte percurso de atendimento: atendimento
móvel, hospitalar em pronto-socorro e acompanhamento domiciliar para a reabilitação.
As ações combinadas no atendimento em diferentes âmbitos de atenção à saúde correspon-
dem ao princípio doutrinário do Sistema Único de Saúde denominado
a) equidade.
b) integralidade.
c) universalidade.
d) descentralização.
e) resiliência.

Letra b.
O acesso de forma articulada e contínua em todos de níveis de complexidade do sistema =
integralidade.

Questão 17 (FUNCAB/PREFEITURA DE PORTO VELHO-RO/2009) O princípio do Sistema Único


de Saúde (SUS) que extinguiu o privilégio de acesso dos trabalhadores do mercado formal aos
serviços de saúde com financiamento público, à época do INAMPS-MPAS, é:
a) equidade;
b) universalidade;
c) descentralização;
d) integralidade;
e) intersetorialidade.

Letra b.
Antes da criação do SUS, o acesso aos serviços e ações de saúde eram ofertados apenas aos
trabalhadores (previdenciários/contribuintes). Após a promulgação da CF/1988, e a criação
do SUS, o acesso ao sistema de saúde passa a ser UNIVERSAL.

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Questão 18 (BIO-RIO/FUNDAÇÃO SAÚDE/2014) A Lei Federal 8.080 de 1990 estabelece que


é dever do Estado garantir as condições que assegurem acesso universal e igualitário às
ações e serviços de saúde. Ao se permitir o acesso à tecnologia de alto custo apenas aos
cidadãos que possuem planos privados de saúde, há uma contradição em relação ao seguinte
princípio básico do Sistema Único de Saúde (SUS):
a) integridade.
b) equidade.
c) hierarquização.
d) municipalização.
e) integração.

Letra b.
O SUS deve seguir o princípio doutrinário da equidade, onde se deve ofertar mais para quem
mais precisa. A situação apresentada acima contradiz o princípio da equidade.

Questão 19 (FUNCAB/SESAU-RO/2009) Quando uma Secretaria de Saúde investe mais re-


cursos onde há maior carência na tentativa de diminuir as desigualdades, ela está agindo
em consonância com o princípio da:
a) universalidade.
b) equidade.
c) descentralização.
d) intersetorialidad.;
e) integralidade.

Letra b.
O SUS deve seguir o princípio doutrinário da equidade, onde se deve ofertar mais para quem
mais precisa.

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Questão 20 (IBFC/CEP/2015) No modo tradicional dos sistemas de saúde, é notória a frag-


mentação da atitude dos outros profissionais de saúde, reduzindo o usuário a mero sistema
biológico, desconsiderando seu sofrimento e outros aspectos envolvidos na sua qualidade de
vida. Assim, deve ser considerada uma mudança na atitude do profissional no encontro com
seus clientes, no qual deverá reconhecer demandas e necessidades de saúde, bem como incor-
porar ações de promoção, prevenção assim como ações curativas e reabilitadoras. Essa mu-
dança de atitude é uma aplicação na rotina dos serviços de saúde do seguinte princípio do SUS:
a) Universalidade.
b) Integralidade.
c) Equidade.
d) Autonomia do usuário.

Letra b.
O homem é um ser integral, biopsicossocial, e deverá ser atendido com esta visão integral por
um sistema de saúde também integral, voltado a promover, proteger e recuperar sua saúde
(RONCALLI, 2003).

1.3. Quais São os Princípios que Regem a Organização do SUS?

Os princípios do SUS, de forma teórica, são divididos em doutrinários (vistos no item


anterior) e organizativos (os outros que constam no art. 7º da Lei n. 8.080/1990. Dentre
esses últimos, podemos citar como mais importantes:
• Regionalização e hierarquização – os serviços devem ser organizados em níveis de
complexidade tecnológica crescente, dispostos numa área geográfica delimitada e
com a definição da população a ser atendida. Isto implica a capacidade dos serviços
em oferecer a uma determinada população todas as modalidades de assistência, bem
como o acesso a todo tipo de tecnologia disponível, possibilitando um ótimo grau de
resolubilidade (solução de seus problemas) (BRASIL, 1990).

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O acesso da população à rede deve se dar através dos serviços de nível primário de atenção que
devem estar qualificados para atender e resolver os principais problemas que demandam os servi-
ços de saúde. Os demais, deverão ser referenciados para os serviços de maior complexidade tec-
nológica. (De acordo com o Decreto n. 7.508/2011, a atenção primária é uma das portas de entrada
do sus e ordenadora do sistema)

A rede de serviços, organizada de forma hierarquizada e regionalizada, permite um conheci-


mento maior dos problemas de saúde da população da área delimitada, favorecendo ações
de vigilância epidemiológica, sanitária, controle de vetores, educação em saúde, além das
ações de atenção ambulatorial e hospitalar em todos os níveis de complexidade. Além disso,
a aproximação das ações e serviços dos usuários e a oferta desses de acordo com a real ne-
cessidade do território.

O conceito de REDE hierarquizada e regionalizada terá um conceito ampliado a partir do


Decreto n. 7.508/2011. Quanto mais capilarizada a rede, mais facilmente será alcançada a
diretriz/princípio da integralidade.
• Resolubilidade – é a exigência de que, quando um indivíduo busca o atendimento ou
quando surge um problema de impacto coletivo sobre a saúde, o serviço correspon-
dente esteja capacitado para enfrentá-lo e resolvê-lo até o nível da sua competência.
Caso não haja capacidade de resolvê-lo o indivíduo deve ser referenciado para outro
nível de atenção.

ENTENDA COMO A CAPACIDADE DE RESOLVER SUAS PRÓPRIAS ATRIBUIÇÕES!

• Descentralização – é entendida como uma redistribuição das responsabilidades quanto


às ações e serviços de saúde entre os vários níveis de governo, a partir da ideia de que

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quanto mais perto do fato a decisão for tomada, mais chance haverá de acerto. Assim, o
que é abrangência de um município deve ser de responsabilidade do governo municipal;
o que abrange um estado ou uma região estadual deve estar sob responsabilidade do
governo estadual, e, o que for de abrangência nacional será de responsabilidade federal.
Deverá haver uma profunda redefinição das atribuições dos vários níveis de governo com
um nítido reforço do poder municipal sobre a saúde – é o que se chama municipalização
da saúde (BRASIL, 1990).

Aos municípios cabe, portanto, a maior responsabilidade na promoção das ações de saúde
diretamente voltadas aos seus cidadãos (MUNICIPALIZAÇÃO).

• Participação da comunidade – é a garantia constitucional de que a população, através


de suas entidades representativas, participará do processo de formulação das políticas
de saúde e do controle da sua execução, em todos os níveis, desde o federal até o local.

Essa participação deve se dar nos Conselhos de Saúde, com representação paritária de usuá-
rios, governo, profissionais de saúde e prestadores de serviço. Outra forma de participação são
as conferências de saúde, periódicas, para definir prioridades e linhas de ação sobre a saúde.

Deve ser também considerado como elemento do processo participativo o dever de as


instituições oferecerem as informações e conhecimentos necessários para que a população
se posicione sobre as questões que dizem respeito à sua saúde.

1.4. O Financiamento do SUS

Os investimentos e o custeio do SUS são feitos com recursos das três esferas de governo
federal, estadual e municipal (Financiamento Tripartite).

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Atente para a responsabilidade das esferas estadual e municipal em relação à contrapartida


de recursos, ou seja, uso de recurso próprio no investimento em ações e serviços de saúde.

Os recursos federais para o SUS provêm do orçamento da Seguridade Social (que também
financia a Previdência Social e a Assistência Social) acrescidos de outros recursos da União,
constantes da Lei de Diretrizes Orçamentárias, aprovada anualmente pelo Congresso Nacional.
Esses recursos, geridos pelo Ministério da Saúde, são divididos em duas partes: uma é
retida para o investimento e custeio das ações federais; e a outra é repassada às secreta-
rias de saúde, estaduais e municipais, de acordo com critérios previamente definidos em
função da população, necessidades de saúde e rede assistencial BRASIL, 1990).
Atualmente, a União é obrigada a investir, no mínimo 15% da sua própria receita líquida,
em ações e serviços de saúde (contrapartida de recursos).
Em cada estado, os recursos repassados pelo Ministério da Saúde são somados aos aloca-
dos pelo próprio governo estadual, de suas receitas, e geridos pela respectiva secretaria de saú-
de, através de um fundo estadual de saúde. Desse montante, uma parte fica retida para as ações
e os serviços estaduais, enquanto outra parte é repassada aos municípios, de acordo também
com critérios específicos. Atualmente, os estados são obrigados a investirem, no mínimo 12%
da sua própria receita líquida, em ações e serviços de saúde (contrapartida de recursos).
Finalmente, cabe aos próprios municípios destinar parte adequada de seu próprio Or-
çamento para as ações e serviços de saúde de sua população. Atualmente, os estados são
obrigados a investirem, no mínimo 15% da sua própria receita líquida, em ações e serviços
de saúde (contrapartida de recursos).
Assim, cada município irá gerir os recursos federais repassados a ele e os seus próprios
recursos alocados pelo governo municipal para o investimento e custeio das ações de saúde
de âmbito municipal. Também os municípios administrarão os recursos para a saúde através
de um fundo municipal de saúde.

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O que é o fundo de saúde?

Conta especial, movimentada pelo gestor e fiscalizada pelos conselhos de saúde em cada
esfera de governo. A existência do fundo em cada âmbito é condição sine qua non para rece-
bimento de recursos da união, como um dos pré-requisitos presentes na Lei n. 8.142/1990.
A criação dos fundos é essencial, pois asseguram que os recursos da saúde sejam geri-
dos pelo setor saúde, e não pelas secretarias de fazenda, em caixa único, estadual ou muni-
cipal, sobre o qual a Saúde tem pouco acesso.
Esclarecendo: por ser a saúde, um componente da Seguridade Social, pela Lei seus recursos
compõem o também chamado Orçamento da Seguridade Social (OSS).
O orçamento é uma espécie de plano no qual são relacionadas as receitas (montante de
recursos recolhidos através do pagamento de impostos pela população) e as despesas gastos
com financiamento das ações e serviços, incluindo pagamento de pessoal e investimentos),
isto é, o quanto vai se gastar e com o que.
O Orçamento da Seguridade Social é constituído pelas seguintes fontes:
• Contribuição sobre os salários pagos, sobre as vendas e sobre os lucros das empresas;
• Contribuição dos trabalhadores, descontada dos seus salários;
• Recursos arrecadados das vendas das loterias federais.

Esta receita deverá ser, então, distribuída entre as partes componentes do orçamento da:
saúde, previdência e assistência social.
Além dos recursos do OSS, outras fontes são destinadas ao financiamento da saúde. São
as chamadas fontes fiscais, que acumulam recursos provenientes de outros tipos de impos-
tos ou contribuições, como por exemplo, o Imposto de Renda (IR) e o Imposto sobre Circula-
ção de Mercadorias (ICMS).
Os recursos destinados à saúde devem ser depositados nos Fundos de Saúde, federal,
estaduais e municipais. Os Fundos são uma espécie de conta especial exclusiva do se-
tor, cuja movimentação deverá ser feita sob a fiscalização dos Conselhos de Saúde (Lei n.
8.080/1990 – art. 33).
A concentração dos recursos nos Fundos de Saúde facilita a administração e a fiscaliza-
ção dos gastos que deverão estar previstos nos Planos de Saúde.

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A Lei Orgânica da Saúde (Lei n. 8.080/1990) é clara quanto à obrigatoriedade da elaboração

dos Planos de Saúde:

Art. 36.
§ 1º Os planos de saúde serão a base das atividades e programações de cada nível de direção do Sis-
tema Único de Saúde (SUS) e seu financiamento será previsto na respectiva proposta orçamentária.
§ 2º É vedada a transferência de recursos para o financiamento de ações não previstas nos planos
de saúde, exceto em situações emergenciais ou de calamidade pública na área da saúde.

A existência de Fundos, Planos e Conselhos de Saúde são condições para que os recursos

provenientes do Orçamento da Seguridade Social e da União sejam repassados para estados

e municípios.

Fonte: http://143.107.23.244/departamentos/social/saude_coletiva/MOSUS.pdf

1.5. Fundamentação Legal

Neste item, faremos uma introdução dos principais marcos jurídicos do SUS. Estes serão

destrinchados em aulas separadas.

1.5.1. Constituição Federal de 1988

Em 1988, concluiu-se o processo constituinte e foi promulgada a oitava Constituição do

Brasil. A chamada “Constituição Cidadã” foi um marco fundamental na redefinição das prio-

ridades da política do Estado na área da saúde pública.

A Constituição Federal de 1988 define o conceito de saúde, incorporando novas dimensões.

Para se ter saúde, é preciso ter acesso a um conjunto de fatores, como alimentação,

moradia, emprego, lazer, educação etc.

O art. 196 cita que “a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante polí-

ticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao

acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.

Com esse artigo fica definida a universalidade da cobertura do Sistema Único de Saúde.

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O texto constitucional demonstra claramente que a concepção do SUS estava baseada na


formulação de um modelo de saúde voltado para as necessidades da população, procurando
resgatar o compromisso do Estado para com o bem-estar social, especialmente no que refere
à saúde coletiva, consolidando-o como um dos direitos da cidadania (BRASIL, 1990).

Ao longo do ano de 1989, procederam-se negociações para a promulgação da lei comple-


mentar que daria bases operacionais à reforma e iniciaria a construção do SUS.

1.5.2. Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990 – Lei Orgânica da Saúde

A Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990, dispõe sobre as condições para a promoção, pro-
teção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes.
Essa lei regula em todo o território nacional as ações e os serviços de saúde, executados isolada
ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de
direito público ou privado (BRASIL, 1990).

Questão 21 (CESPE/FHS-SE/2009) Com relação ao sistema de saúde brasileiro e o seu


arcabouço legal, julgue o item a seguir.
A Lei n. 8.080/1990 dispõe sobre as condições para a organização e a execução das ações e
serviços de saúde, de caráter permanente ou eventual, no âmbito de todo o território nacional.
Ou seja, ficam submetidos a essa lei a União, os estados, o Distrito Federal (DF) e todos os
municípios brasileiros.

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Certo.
A Lei n. 8.080/1990 regula em todo o território nacional as ações e os serviços de saúde, exe-
cutados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais
ou jurídicas de direito público ou privado.

A Lei n. 8.080/1990 institui o Sistema Único de Saúde, constituído pelo conjunto de ações
e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e mu-
nicipais, da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo poder público, de
acordo com o art. 4º. A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde em
caráter complementar.
A Lei n. 8.080/1990 trata:
• da organização, da direção e da gestão do SUS;
• da definição das competências e das atribuições das três esferas de governo;
• do funcionamento e da participação complementar dos serviços privados de assistência
à saúde;
• da política de recursos humanos;
• dos recursos financeiros, da gestão financeira, do planejamento e do orçamento.

Questão 22 (FCC/DPE-MA/2018) De acordo com o que dispõe a Lei de Organização do


Sistema Único de Saúde, Lei n. 8.080/1990, quando for necessária a atuação complementar
das entidades privadas, em razão de insuficiência de recursos do SUS,
a) A atuação se dará por meio de encampação do serviço da atividade particular, mediante prévia
notificação a entidade privada, respeitando sempre a justa remuneração pelo serviço encampado.
b) Os critérios de remuneração dos serviços em atuação complementar serão delimitados por
legislação específica.

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c) A garantia da qualidade do serviço prestada pelo particular deverá ser objeto de obser-
vância pela entidade privada, dispensadas, contudo, de observância das demais normas de
direito público.
d) Quando os diretores, administradores ou gestores das entidades privadas estiverem
exercendo mandatos eletivos ou cargos de confiança no Sistema Único de Saúde, a forma
de efetivação da atuação complementar se dará por convênio ou contrato administrativo.
e) As entidades filantrópicas e sem fins lucrativos têm preferência para realizar a atividade
complementar dentro do Sistema Único de Saúde.

Letra e.
a) Errada. No âmbito da Saúde, no tocante à participação das entidades privadas na assistên-
cia à mesma, não ocorre encampação.
b) Errada. De acordo com o art. 26 da Lei n. 8.080/1990, os critérios e valores para a remune-
ração de serviços e os parâmetros de cobertura assistencial serão estabelecidos pela direção
nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), aprovados no Conselho Nacional de Saúde.
c) Errada. O parágrafo único do art. 24, da Los 8.080, afirma que a participação complementar
dos serviços privados será formalizada mediante contrato ou convênio, observadas, a respei-
to, as normas de direito público.
d) Errada. A Lei n. 8.080/1990 é explicita quando afirma que aos proprietários, administra-
dores e dirigentes de entidades ou serviços contratados é vedado exercer cargo de chefia ou
função de confiança no Sistema Único de Saúde (SUS).
e) Certa. No parágrafo único do art. 24, a Lei n. 8.080/1990 traz que: a participação comple-
mentar dos serviços privados será formalizada mediante contrato ou convênio, observadas, a
respeito, as normas de direito público.
Enquanto que o art. 25 da mesma Lei, afirma que: na hipótese do artigo anterior, as entidades
filantrópicas e as sem fins lucrativos terão preferência para participar do Sistema Único de
Saúde (SUS).

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1.5.3. Lei n. 8.142, de 28 de Dezembro de 1990

A Lei n. 8.142, de 28 de dezembro de 1990, dispõe sobre a participação da comunidade na


gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de
recursos financeiros na área de saúde, entre outras providências.
Também instituiu as Conferências e os Conselhos de Saúde em cada esfera de governo
(BRASIL, 1990). O SUS conta em cada esfera de governo com as seguintes instâncias colegia-
das de participação da sociedade:
• a Conferência de Saúde; e
• o Conselho de Saúde.

Na Lei n. 8.142/1990, ficou estabelecido que a Conferência Nacional de Saúde (CNS) fosse
realizada a cada quatro anos,

Com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor dire-
trizes para a formulação de políticas de saúde nos níveis correspondentes, convocadas pelo Poder
Executivo ou, extraordinariamente, por este ou pelo Conselho de Saúde.

Essas Conferências se realizam em um processo ascendente, desde Conferências Municipais


de Saúde, passando por uma Conferência Estadual de Saúde em cada estado e culminando em
uma Conferência Nacional de Saúde.
O Conselho de Saúde tem entre suas atribuições:
• fiscalizar a movimentação de recursos repassados à Secretaria de saúde e/ou Fundo
de Saúde;
• propor critérios para a programação e para as execuções financeira e orçamentária dos
Fundos de Saúde, acompanhando a movimentação e destinação de recursos (Resolução
n. 453 do CNS, 2012).

Questão 23 (FEPESE/PREFEITURA DE FRAIBURGO-SC/2019) De acordo com os princípios e


as diretrizes do SUS, o Controle Social garante que a população participará do processo de:

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a) formulação das políticas de saúde e de controle da sua execução exclusivamente no nível


municipal.
b) formulação das políticas de saúde e de controle da sua execução em todos os níveis, desde
o federal até o municipal.
c) execução e controle da sua execução sem intervir na formulação das políticas de saúde em
todos os níveis, desde o federal até o municipal.
d) execução e controle da sua execução sem intervir na formulação das políticas de saúde
exclusivamente no nível municipal.
e) formulação das políticas de saúde, de sua execução e de controle da sua execução exclu-
sivamente no nível federal.

Letra b.
O controle social exercido no Sistema Único de Saúde através dos Conselhos e das Conferências
de Saúde, permite que a sociedade civil organizada participe da formulação das políticas de saúde
e de controle da sua execução em todos os níveis, desde o federal até o municipal.

Questão 24 (FCC/PREFEITURA DE MACAPÁ-AP/2018) Segundo o Art. 4º, da Lei n. 8.142 de 1990,


para receberem os recursos, transferidos do governo federal para Municípios, Estados e o Distrito
Federal, tais entes devem contar com Fundo de Saúde; Conselho de Saúde, com composição
a) majoritária por usuários; plano de saúde; relatórios de gestão; contrapartida de recursos para a
saúde no respectivo orçamento; Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários.
b) paritária; plano de saúde; plano de ação em saúde definido em parceria público-privada;
contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento; Comissão de elaboração do
Plano de Carreira, Cargos e Salários.
c) paritária; plano de saúde; relatórios de gestão; contrapartida de recursos para a saúde no
respectivo orçamento; Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários.
d) majoritária por gestores e profissionais de saúde; plano de saúde; relatórios de gestão;
contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento; Mesa de Negociação Per-
manente de Cargos e Salários.

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e) paritária; plano de saúde; relatórios de gestão; contrapartida de recursos para a saúde no


respectivo orçamento; Mesa de Negociação Permanente de Cargos e Salários.

Letra c.
Uma questão bem específica sobre a Lei n. 8.142/1990, mais diretamente sobre o seu art. 4º.

De acordo com tal dispositivo, para receberem os recursos, provenientes do Fundo Nacional de
Saúde, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:
I – Fundo de Saúde;
II – Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n. 99.438, de 7 de
agosto de 1990;
III – plano de saúde;
IV – relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n. 8.080, de
19 de setembro de 1990;
V – contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;
VI – Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de
dois anos para sua implantação.

1.6. Planejamento no SUS

A lei orgânica da Saúde 8.080, de 1990, em seu art. 16º, estabelece como atribuição da
direção nacional a elaboração do Planejamento Estratégico no âmbito do SUS com a cola-
boração técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal. E fortalece como atribuição
municipal no art. 18: planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde,
além de gerir e executar o serviço de saúde, bem como participar do planejamento, programação
e organização da rede regional.
As ações de gestão de saúde e suas competências estão fixadas nas leis orgânicas da
saúde. Em seu art. 36, estabelece que o planejamento deva ser ascendente no nível local até o
nacional, com articulação com os órgãos deliberativos, discutindo as necessidades políticas
de saúde e alocação de recursos em plano de saúde.
Os planos de saúde trarão o respaldo para programação e atividades em cada nível de
direção no SUS, o financiamento será abordado na proposta orçamentária, e as ações que

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não estão inclusas no plano de saúde não terão recursos disponíveis nem transferências,
exceto em situações emergenciais.
Para elaboração do plano, alguns aspectos serão levados em consideração: o perfil epide-
miológico local, além da organização dos serviços em cada esfera administrativa. O conselho
Nacional de Saúde traçará as diretrizes que serão abordadas e fiscalizadas no plano de saúde.
A epidemiologia é a base para o planejamento em Saúde, é conhecida com a ciência da infor-
mação em saúde, pois suas analises geram conhecimento e respaldo para tomada de decisão.
Lei n. 8.142 em seu art. 4º reforça a importância do plano de saúde para liberação dos
recursos. A lei em epigrafe coloca como situação sine qua non a presença do plano de saúde
e relatório de gestão, bem como, fundo de saúde, conselho de saúde atuante e com compo-
sição paritária, a contrapartida de recursos e a comissão de elaboração do Plano de Carreira,
Cargos e Salários (PCCS).
Reiterando Brasil e a Organização Mundial da Saúde no Manual Sistema de Planejamento
do SUS (PlanejaSUS): uma construção coletiva – trajetória e orientações de operacionalização,
aborda que o funcionamento e operacionalização do planejamento no SUS é realizado com base
nos instrumento0s (Plano de Saúde e as respectivas programações e os relatório de gestão.
Esse manual supracitado (p.57), aborda o conceito de Plano de Saúde como: “o instru-
mento que, a partir de uma análise situacional, apresenta as intenções e os resultados a se-
rem buscados no período de quatro anos, expressos em objetivos, diretrizes e metas”.
Para elaborar o plano de Saúde alguns fatores devem ser levados em consideração, Brasil
e OPAS:
No SUS, no que se refere o Planejamento, para atender os requisitos na elaboração do pla-
no de saúde, são necessários dois momentos básicos: análise situacional; e formulação dos
objetivos, diretrizes e metas. De acordo com a Portaria n. 3.332/2006 (apud BRASIL; OPAS5,
2009) são eixos que orientam esses momentos: as condições de saúde da população; os de-
terminantes e condicionantes de saúde; e a gestão em saúde.
A análise situacional tem como objetivo identificar problemas e servir de base para criação
de medidas. É determinado a partir do processo de identificação, formulação e priorização de
problemas em uma determinada realidade.

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Já a Programação Anual de Saúde como instrumento que reflete as intenções abordadas


no plano de saúde, com detalhes dos objetivos, diretrizes e metas, ações e recursos financeiros
para operacionalização do Plano de Saúde.
Brasil e OPAS, abordam os objetivos da Programação Anual de Saúde:

O Relatório Anual de Gestão é um instrumento importante para avaliação das ações, auditoria e contro-
le, é elaborado de acordo com a programação, deve conter as necessidades de ajuste do plano de saú-
de, cumprimento das ações contidas na programação anual, análise das execuções e recomendações.

O PlanejaSUS surgiu com o intuito de melhorar a resolubilidade, qualidade da gestão e


atenção à saúde, fortalecendo a gestão nas três esferas de governo. Tem como objetivo
central coordenar o processo de planejamento no SUS.
A política PlanejaSUS vem sendo definida em seu instrumento pelo Ministério da Saúde
e Organização Pan-Americana da Saúde (p. 21) como “Sistema de Planejamento do Sistema
Único de Saúde – PlanejaSUS – a atuação contínua, articulada, integrada e solidária das áre-
as de planejamento das três esferas de gestão do SUS”.
Foram criadas alguns portarias importante para ampliação e operacionalização desse
planejamento em saúde:
• a Portaria n. 3.085, de 1º de dezembro de 2006 que regulamenta o Sistema de Planeja-
mento do SUS;
• a Portaria n. 3.332, de 28 de dezembro de 2006 no qual aprova orientações gerais rela-
tivas aos instrumentos do Sistema de Planejamento do SUS;
• a Portaria n. 376, de fevereiro de 2007 que veio instituir incentivo financeiro para o Sistema
de Planejamento do SUS; e
• a Portaria n. 1.885, de 9 de setembro de 2008 que criou incentivo financeiro para a
implementação do Sistema de Planejamento do SUS.

A Norma Operacional de Assistência à Saúde (NOAS), já conduzia o processo de ges-


tão com um direcionamento para regionalização utilizada com estratégia, facilitando o
acesso ao serviço de saúde, porém só com o Pacto pela Saúde, que as diretrizes surgiram
para esse direcionamento.

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Outra legislação importante que fortalece a gestão de saúde e estabelece diretrizes para
essa gestão no SUS, é a portaria n. 399 de 2006 do Ministério da Saúde – Pacto pela Saúde
apresenta como eixo o Pacto de Gestão. Dentre as diretrizes apontadas no referido pacto, des-
centralização, regionalização, financiamento, programação pactuada e integrada, regulação,
participação e controle social, planejamento, gestão do trabalho e Educação na Saúde.
Além disso, apresenta como instrumentos de planejamento o Plano Diretor de Regionali-
zação (PDR), o Plano Diretor de Investimento (PDI) e a Programação Pactuada e Integrada da
Atenção à Saúde (PPI). Além de estabelecer a organização da gestão em nível regional, que no
Decreto n. 7.508 de 2011, fortaleceu e conceituou melhor as regiões de saúde.
A região de Saúde é conceituada pelo Decreto supracitado, como espaço geográfico
com municípios limítrofe, podendo ser interestadual, desde que seja delimitado a partir de
identidades culturais, econômicas e sociais, além de redes de comunicação e infraestru-
tura de transportes com apoio mutuo, visando organização, planejamento e a execução de
ações e serviços de saúde.
Além desse conceito, o Decreto n. 7.508 de 2011, fortalece que a o planejamento da saúde
é obrigatório para os entes públicos e servirá como estimulador para formulação de políticas
para rede privada de assistência. O planejamento deve ser integrado e conter metas estabe-
lecidas, considerando o Mapa de saúde que contempla a rede privada (com complementa o
SUS ou não).
Outro conceito importante apresentado é o de mapa de saúde que descreve geograficamen-
te a distribuição de recursos, ações, serviços de saúde (público e privado), considerando-se a
capacidade instalada existente. O mapa servirá de base para identificar as necessidades de
saúde e orientar o planejamento integrado e a criação das metas.
Apesar de dialogar com ideia de planejamento, evitar improvisos, planos, articulação de
redes e alocação de recursos programados, existe outro fator que deve ser levado em con-
sideração pelos serviços, além da demanda programada pode surgir situações ditas como
emergenciais, que devem ser colocadas em pautas, no que se refere a recursos e estrutura.
No SUS a legislação aborda com uma gestão coparticipativa, que envolve diversos autores
nesse processo, e a valorização da participação da comunidade, abordada na Lei n. 8.142 –

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através dos conselhos e conferência, que corrobora com a participação da população na gestão
política de saúde em todos os níveis federativos.
A Lei n. 8.142/1990 relata que 50% dos representantes devem ser usuários do serviço, e os
demais 50% envolve profissionais, gestores e prestadores de serviço. As atribuições dos con-
selhos e sua função fiscalizadora foi reforçada na Lei Complementar n. 141/2012, trazendo a
fiscalização de recursos da saúde como atribuição desse conselho.

1.6.1. Princípios e Diretrizes Normativas do Planejamento no SUS

Para Brasil (2015), as diretrizes estabelecidas pelo conjunto de normas que tratam so-
bre o planejamento no SUS, podem ser elencadas em sete princípios gerais que orientam os
gestores das três esferas da Federação na organização de suas atividades de planejamento,
com destaque para as disposições estabelecidas no Decreto n. 7.508, de 2011, na LC n. 141,
de 2012, e especialmente na Portaria n. 2.135, de 25 de setembro de 2013, que define de for-
ma mais explícita as diretrizes atuais para o planejamento no SUS. Esses princípios estão
apresentados a seguir.

O planejamento consiste em uma atividade obrigatória e contínua


O planejamento no SUS deve ser integrado à Seguridade Social e ao planejamento governamental geral
O planejamento deve respeitar os resultados das pactuações entre os gestores nas comissões intergesto-
res regionais, bipartite e tripartite
O planejamento deve estar articulado constantemente com o monitoramento, a avaliação e a gestão do SUS
O planejamento deve ser ascendente e integrado
O planejamento deve contribuir para a transparência e a visibilidade da gestão da saúde
o planejamento deve partir das necessidades de saúde da população

Questão 25 (FCC/CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL/2018) A edição do Decreto


n. 7.508/2011, e da Lei Complementar n. 141/2012, recolocaram o planejamento em saúde na

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agenda do gestor do SUS, constituindo-se mecanismo fundamental para garantir a unicidade


e os princípios constitucionais desse sistema de saúde. O planejamento governamental deve
a) partir das necessidades de saúde identificadas pela área de informática do Conselho
Nacional de Saúde.
b) ser descendente e autônomo em nível de cada gestor do SUS.
c) ser autônomo em relação à alocação dos recursos orçamentários na Lei Orçamentária Anual
(LOA) da área da saúde.
d) respeitar os resultados das pactuações entre os gestores definidas nas comissões inter-
gestores, bem como estar articulado constantemente com o monitoramento, a avaliação e a
gestão do SUS.
e) estar articulado constantemente com a área administrativa e o monitoramento do Tribunal
de Contas do Governo Federal.

Letra d.

a) Errada. O planejamento deve levar em consideração as necessidades de saúde. Todo pro-

cesso de planejamento tem seu início a partir dos municípios que estão mais próximos da

realidade de saúde.
b) Errada. O planejamento em Saúde é ascendente e integrado do nível local até o Federal.

c) Errada. O planejamento em Saúde, não pode ser autônomo em Relação à LOA e sim deverá

estar em consonância com a mesma.

d) Certa. A assertiva traduz de forma clara um dos princípios do planejamento em Saúde, o

planejamento deve respeitar os resultados das pactuações entre os gestores nas comissões

intergestores regionais, bipartite e tripartite e ainda é complementada com outro princípio

quando diz que o planejamento deve estar articulado constantemente com o monitoramento,

a avaliação e a gestão do SUS

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e) Errada. Conforme podemos analisar o planejamento deve estar articulado constantemente

com o monitoramento, a avaliação e a gestão do SUS.

1.6.2. Instrumentos de planejamento no SUS

Os instrumentos para o planejamento no âmbito do SUS são o Plano de Saúde, as respec-

tivas Programações Anuais e o Relatório de Gestão.

O planejamento é cíclico e o monitoramento deve ser feito em todas as etapas desse. Res-

salto a importância de todos os instrumentos de planejamento serem alinhados, como uma

engrenagem, onde cada um tem sua importância, mas juntos formam um todo necessário.

Mas, fique atento(a), o Plano de Saúde é considerado o instrumento maior de planejamento

no SUS.

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Os instrumentos do planejamento no SUS, interligam-se sequencialmente, compondo um pro-

cesso cíclico de planejamento para operacionalização integrada, solidária e sistêmica do SUS.

O Plano de Saúde, instrumento central de planejamento para definição e implementação

de todas as iniciativas no âmbito da saúde de cada esfera da gestão do SUS para o período

de quatro anos, explicita os compromissos do governo para o setor saúde e reflete, a partir da
análise situacional, as necessidades de saúde da população e as peculiaridades próprias de
cada esfera.
A elaboração do Plano de Saúde será orientada pelas necessidades de saúde da população.

O plano de saúde deve expressar a real necessidade da população, pois ele é o norte para a
implementação das políticas de saúde, que devem ser a expressão clara das necessidades
de um povo.

O Plano de Saúde deverá considerar as diretrizes definidas pelos Conselhos e Conferências


de Saúde e deve ser submetido à apreciação e aprovação do Conselho de Saúde respectivo e
disponibilizado em meio eletrônico no Sistema de Apoio ao Relatório de Gestão (SARGSUS),
disponível em www.saude.gov.br/sargsus.

Questão 26 (QUESTÃO INÉDITA/2018) Considerando as disposições legais do Planejamento


da Saúde, a elaboração do Plano de Saúde será orientada pelas necessidades de saúde da
população, considerando:
I – Análise situacional, orientada, dentre outros, pelos seguintes temas contidos no Mapa da
Saúde.

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II – Definição das diretrizes, objetivos, metas e indicadores; e


III – o processo de monitoramento e avaliação.
Estão corretas:
a) todas.
b) apenas duas.
c) apenas uma.
d) nenhuma.

Letra a.
De acordo com a Portaria n. 2.135 de 25 de dezembro de 2013, a elaboração do Plano de Saúde
será orientada pelas necessidades de saúde da população, considerando:

I – análise situacional, orientada, dentre outros, pelos seguintes temas contidos no Mapa da Saúde:
a) estrutura do sistema de saúde;
b) redes de atenção à saúde;
c) condições sociossanitárias;
d) fluxos de acesso;
e) recursos financeiros;
f) gestão do trabalho e da educação na saúde;
g) ciência, tecnologia, produção e inovação em saúde e gestão;
II – definição das diretrizes, objetivos, metas e indicadores; e
III – o processo de monitoramento e avaliação.

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Plano de Saúde

Não confunda o Plano de Saúde, que é um instrumento utilizado no planejamento e orça-


mento do governo na área da saúde, com Plano Plurianual – PPA, que é o documento que
traz as diretrizes, objetivos e metas de médio prazo da administração pública. Algumas
bancas tendem a trocar os conceitos.

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A Programação Anual de Saúde (PAS) é o instrumento que operacionaliza as intenções


expressas no Plano de Saúde e tem por objetivo anualizar as metas do Plano de Saúde e pre-
ver a alocação dos recursos orçamentários a serem executados.

A programação tem como proposito trazer para o curto prazo, as definições do plano de saú-
de que são definidas para um horizonte de 4 anos, nesse sentido a programação anualiza
essas diretrizes.
Sem sombra de dúvida é o instrumento de planejamento mais operacionalizador, ou seja, traz
os prazos, os recursos e os atores envolvidos para a execução das ações previstas no plano
de saúde, em cada esfera de governo.

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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (VUNESP/PREFEITURA DE ITAPEVI-SP/2019) Saúde é um direito de cidadania
de todas as pessoas, e cabe ao Estado assegurar este direito, sendo que o acesso às ações e
serviços deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação,
ou outras características sociais ou pessoais.
(Ministério da Saúde. http://portalms.saude.gov.br/ sistema-unico-de-saude/ principios-do-sus)

O texto se refere ao princípio dos Sistema Único de Saúde (SUS) denominado


a) regionalização.
b) universalidade.
c) centralização.
d) integralidade.
e) equidade.

Questão 2 (UFSC/UFSC/2019) Com relação aos princípios do Sistema Único de Saúde


(SUS), assinale a alternativa correta.
a) Universalidade do acesso, igualdade da assistência e autonomia.
b) Centralização, equidade e participação popular.
c) Integralidade da assistência, complexidade no acesso e universalidade da atenção.
d) Participação popular, estabelecimento de prioridades e autonomia.
e) Equidade, universalidade do acesso e integralidade da assistência.

Questão 3 (VUNESP/IPREMM-SP/2019) A Política Nacional de Saúde LGBT (Lésbicas,


Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgêneros) norteia e legitima as necessidades
e especificidades de uma população, e sua formulação seguiu as diretrizes de governo ex-
pressas no Programa Brasil sem Homofobia. Essa atenção diferenciada a uma determinada
população específica visa ao atendimento de um dos princípios do SUS, qual seja,
a) universalidade.
b) equidade.
c) descentralização.
d) participação da comunidade.
e) integralidade.

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Questão 4 (VUNESP/TJ-SP/2019) Texto associado


DIU no SUS: 5 passos para conseguir colocar o dispositivo de graça
Por Carolina Dantas, G1
26.10.2018

O dispositivo intrauterino (DIU) é um dos métodos disponíveis de graça no BRASIL, com eficá-
cia superior a 99%. No Sistema Único de Saúde (SUS), os médicos implementam nas Unida-
des Básicas de Saúde (UBS) e em hospitais públicos, sem nenhum tipo de custo.
O DIU de cobre é um método contraceptivo não hormonal. Ele é disponibilizado em Unidades
Básicas de Saúde e hospitais com atendimento ginecológico. Pode ser colocado desde a ado-
lescência até a menopausa. É importante pesquisar na internet a UBS mais próxima da sua
casa e ligar para descobrir se o procedimento está disponível.
Após encontrar a unidade mais próxima que coloca o dispositivo, a paciente precisa ir até o
local. Os médicos recomendam a participação em um grupo de planejamento familiar. Ele não
é obrigatório, mas é importante para conhecer todos os métodos anticoncepcionais disponí-
veis e entender se o perfil condiz com o DIU, por exemplo.
“A gente imagina que conhece os métodos, mas a gente não conhece. Existem muitos mitos,
fantasias relacionadas a vários métodos anticoncepcionais. Então é importante a paciente
ouvir e poder avaliar qual é a melhor opção para o momento de vida dela”, disse a ginecolo-
gista Cristina Guazzeli.
Se a pessoa passou pelo grupo, será encaminhada para uma consulta com o médico gine-
cologista disponível no local. Se não teve interesse em participar, a marcação poderá ocorrer
pessoalmente na UBS ou hospital.
(https://g1.globo.com/bemestar/noticia/2018/10/26/diu-no-sus-5-passospara-conseguir-colocar-o-dispositivo-
-de-graca.ghtml. Acesso em 17.11.2018. Adaptado)

De acordo com o estabelecido pela Lei n. 8.080/1990, que dispõe sobre as condições para a
promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes e dá outras providências, o relato apresenta uma situação em que, está sen-
do atendida, entre outros princípios, a diretriz do SUS de
a) participação esclarecida.
b) livre escolha.

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c) individualidade.
d) universalidade.
e) beneficência.

Questão 5 (VUNESP/PREFEITURA DE ARUJÁ-SP/2019) Uma família de São Paulo recebeu


um amigo vindo da Austrália para passar as festas de final de ano aqui no Brasil. Após a ceia,
o australiano começou a passar mal, tendo sido necessário levá-lo a um serviço de saúde
público para atendimento médico. Nessa situação, qual princípio do SUS foi atendido?
a) Da integralidade.
b) Da equidade.
c) Da regionalização.
d) Da hierarquização.
e) Da universalidade.

Questão 6 (VUNESP/PREFEITURA DE FRANCISCO MORATO-SP/2019) A respeito dos serviços


privados de assistência à saúde, nos termos da lei n. 8.080/1990, assinale a alternativa correta.
a) Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela atuação exclusiva, so-
mente por iniciativa própria, no uso de suas atribuições e dentro das regras de universalização
da saúde, de profissionais liberais, independentemente de estarem legalmente habilitados, e de
pessoas jurídicas de direito privado ou público, na promoção, proteção e recuperação da saúde.
b) Exigem autorização expressa do poder público, que deverá conceder tal serviço por meio
de licitações, por se tratar de dever exclusivo do Estado promover serviços dessa natureza.
c) É permitida a participação direta ou indireta de empresas ou de capitais estrangeiros na assis-
tência à saúde, salvo por meio de doações de organismos internacionais vinculados à Organiza-
ção das Nações Unidas, de entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimo.
d) Em qualquer caso é obrigatória a autorização do órgão de direção nacional do Sistema
Único de Saúde (SUS), submetendo-se a seu controle as atividades que forem desenvolvidas
e os instrumentos que forem firmados.
e) Serão observados os princípios éticos e as normas expedidas pelo órgão de direção do
Sistema Único de Saúde (SUS) quanto às condições para seu funcionamento.

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Questão 7 (FCC/CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL/2018) A Lei n. 141/2012


reforça o papel avaliador do Conselho de Saúde, preconizado na Constituição Federal e na Lei
n. 8.142/1990. Os Conselhos de Saúde devem avaliar alguns instrumentos que se referem à
execução das ações e serviços de saúde, no âmbito do SUS, dentre os quais incluem-se,
a) o Plano de Saúde, a Programação Anual de Saúde, o Resultado da Execução Orçamentária
e Financeira e o Relatório de Gestão.
b) o Plano de Saúde, a Relação dos Recursos Humanos Contratados e o Relatório de Gestão.
c) o Relatório de Gestão, a Lista das Notas de Empenho das Ações e Serviços de Saúde e o
Resultado da Execução Orçamentária e Financeira.
d) o Plano Plurianual, a Programação Anual de Saúde e o Relatório de Gestão.
e) a Lista de Emissão das Autorizações de Internação Hospitalar (AIH), o Plano de Saúde e o
Relatório de Gestão.

Questão 8 (FCC/CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL/2018) O planejamento no


Sistema Único de Saúde é uma função gestora que, além de requisito legal, é um dos meca-
nismos relevantes para assegurar a unicidade e os princípios constitucionais do SUS. Para
tanto, o Decreto n. 7.508 de 2011 veio reforçar esse processo de planejamento da saúde sendo
ascendente e integrado, do nível local até o federal, considerando os respectivos Conselhos
de Saúde. Diante disso, para esse processo de planejamento exige-se:
a) Realizar o planejamento da saúde em âmbito estadual devendo ser respeitados os aspec-
tos centralizados da política do governo, a partir das necessidades dos seus órgãos estadu-
ais, não incluindo as necessidades dos municípios.
b) Elaborar planos de saúde, os quais serão resultado do planejamento integrado dos entes
federativos, devendo conter metas de saúde e, ainda considerar, os serviços e as ações pres-
tados pela iniciativa privada, de forma complementar ou não ao SUS.
c) Pactuar as etapas do processo e os prazos dos planejamentos municipais em consonância
apenas com o planejamento nacional, considerando as decisões da Comissão Intergestores
Tripartite (CIT).
d) Formular o Mapa da Saúde para contribuir, essencialmente, na identificação das doenças,
a fim de orientar o planejamento flexível dos entes federativos.

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e) Seguir as diretrizes do Conselho Nacional de Saúde observadas para a elaboração dos pla-
nos de saúde, de acordo com as características assistenciais da rede de Câncer nos municípios.

Questão 9 (FCC/PREFEITURA DE MACAPÁ-AP/2018) A regionalização e hierarquização do


Sistema Único de Saúde (SUS) são definidas pelo art. 198 da Constituição Federal de 1988.
No processo de organização das regiões de saúde, uma das dificuldades diz respeito às ca-
racterísticas geográficas do território nacional. O estado do Amapá apresenta duas regionais
de saúde com diversas disparidades de acesso, com vastas áreas abrangidas por Distritos
Sanitários Especiais Indígenas e com vazios assistenciais importantes. O Decreto no 7.508,
de 2011, busca equacionar dificuldades como estas, com vistas a assegurar a integralidade
da assistência, por meio de:
a) Contrato Organizativo de Ação Pública em Saúde (COAP), com novos arranjos tecnológicos
em saúde com vistas à elaboração de planos regionais de saúde.
b) Contrato Organizativo de Ação Pública Ensino-Saúde (COAPES), na tentativa de fixar pro-
fissionais de saúde em todos os municípios de acordo com sua capacidade instalada.
c) Contrato Organizativo de Ação Pública Ensino-Saúde (COAPES), com a instauração das
Comissões Intergestores Regionais (CIR) com intuito de articularem os gestores na constru-
ção dos sistemas regionais.
d) Contrato Organizativo de Ação Pública em Saúde (COAP), na tentativa de garantir se-
gurança jurídica na relação interfederativa constitutiva de uma região de saúde e de suas
responsabilidades.
e) Contrato Organizativo de Ação Pública em Saúde (COAP), na tentativa de estabelecer um
plano de metas sobre quantidade de procedimentos a serem alcançados em cada município
de acordo com seus consórcios intermunicipais.

Questão 10 (FCC/PREFEITURA DE MACAPÁ-AP/2018) Um dos grandes problemas que as


gestões públicas encontram na execução orçamentário-financeira do Sistema Único de Saúde
(SUS) é caracterizar o que são “ações e serviços de saúde”. Santos (2014) argumenta que a
legislação deveria ocupar-se em definir melhor essa categoria, haja vista que muitos gestores
aplicam os recursos da saúde nos seus “determinantes/condicionantes”, e não nas ações

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de saúde propriamente ditas. Assim, a Lei n. 141/2012 foi elaborada com essa preocupação.
Esta lei, exclui do elenco de “ações e serviços públicos de saúde” as despesas realizadas com:
a) O desenvolvimento científico e tecnológico e o controle de qualidade promovidos por insti-
tuições vinculadas direta ou indiretamente ao SUS.
b) A remuneração do pessoal ativo da área de saúde em atividade cujas ações incluem os
encargos sociais.
c) As capacitações e treinamentos do pessoal de saúde de instituições vinculadas direta ou
indiretamente ao SUS.
d) As ações de apoio administrativo realizadas pelas instituições públicas do SUS e impres-
cindíveis à execução das ações e serviços públicos de saúde.
e) O pagamento de aposentadorias e pensões, inclusive de servidores da saúde.

Questão 11 (CESPE/FUB) A respeito do planejamento em saúde, formulação e implementação


de políticas públicas no âmbito do SUS, julgue os itens que se seguem.
No plano de saúde, instrumento referencial do PlanejaSUS, está definido o que se deseja alcan-
çar no período de quatro anos, a partir da análise situacional de saúde da população e da res-
pectiva gestão do SUS, assim como da viabilidade e exequibilidade técnica, financeira e política.

Questão 12 (FUNCERN/IF-RN/2015) sobre o Sistema Único de Saúde (SUS),


a) os instrumentos de planejamento do SUS (PlanejaSUS) são o Plano de Saúde (PS), a Pro-
gramação Anual de Saúde (PAS) e o Relatório Anual de Gestão (RAG).
b) a Região de Saúde deve, para ser instituída, conter, no mínimo, ações e serviços de atenção
primária, urgência e emergência, atenção psicossocial e atenção obstétrica e neonatal.
c) a direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) controla e fiscaliza os procedimentos
dos serviços privados de saúde.
d) os representantes do Poder Judiciário e do Ministério Público podem ser membros dos
Conselhos de Saúde.

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Questão 13 (IPAD/PREFEITURA DE CARUARU-PE/2010) O funcionamento do Sistema de Pla-


nejamento do SUS tem por base a formulação e/ou revisão periódica de quais instrumentos?
a) Plano de Saúde, Programação Anual de Saúde e Relatório Anual de Gestão.
b) Programação Pactuada Integrada, Plano de Saúde e Relatório Anual de Gestão.
c) Plano Plurianual, Programação Anual de Saúde e Programação Pactuada Integrada.
d) Plano de Saúde, Relatório Anual de Gestão e Plano Plurianual.
e) Programação Anual de Saúde, Programação Pactuada Integrada e Plano Plurianual.

Questão 14 (ESAF/MPOG/2012) Sobre o Plano de Saúde é correto afirmar:


a) é instrumento referencial no qual devem estar refletidas as necessidades e peculiaridades
próprias de cada esfera, configurando-se como a base para a execução, o acompanhamento,
a avaliação e a gestão do sistema de saúde.
b) tem como bases legais para sua elaboração a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Or-
çamentária Anual.
c) sua estrutura formal deve explicitar a análise dos resultados obtidos na execução (física,
orçamentária e financeira) de cada programa apresentado.
d) define as ações que, em seu período de vigência, irão garantir o alcance dos objetivos e o
cumprimento das metas do Relatório Anual de Gestão.
e) é o instrumento que regula os repasses e transferências financeiras do Fundo Nacional de
Saúde para os estados e municípios.

Questão 15 (CESPE/TRT – 8ª REGIÃO/2016) Assinale a opção que apresenta corretamente


o conceito do princípio da integralidade da saúde no Sistema Único de Saúde (SUS).
a) Priorização da oferta de ações e serviços aos segmentos populacionais que enfrentam
maiores riscos de adoecer e morrer em decorrência da desigualdade social.
b) Ações de promoção, recuperação e reabilitação da saúde e prevenção de riscos, com
garantia de continuidade do atendimento na rede de serviços de saúde, abrangendo-se as
dimensões biológicas, psicológicas e sociais.
c) Distribuição racional dos recursos de saúde no território brasileiro, de acordo com as
necessidades da população.

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d) Ordenação do sistema de saúde e o estabelecimento de fluxos assistenciais entre os serviços.


e) Atendimento disponível a todos os cidadãos, independentemente da classe social, cor, cren-
ça religiosa, idade, escolaridade e local de residência.

Questão 16 (CESPE/MS/2010) Com base na Lei n. 8.142/1990, o SUS poderá contar com o
conselho de saúde e com a conferência de saúde, que se reúnem a cada três anos com os
representantes dos vários segmentos sociais.

Questão 17 (CESPE/FHS-SE/2009) Acerca da Lei n. 8.142/1990, que dispõe sobre a partici-


pação da comunidade na gestão do SUS, julgue o item subsequente.
Essa lei define que o SUS deverá contar com a conferência de saúde, em cada esfera de governo,
como uma de suas instâncias colegiadas.

Questão 18 (QUESTÃO INÉDITA/2018) O financiamento do SUS é de responsabilidade das


três esferas de gestão – União, estados e municípios.

Questão 19 (QUESTÃO INÉDITA/2018) Julgue o item seguinte, referente à Constituição


Federal de 1988.
A chamada “Constituição Cidadã” foi um marco fundamental na redefinição das prioridades
da política do Estado na área da saúde pública.

Questão 20 (QUESTÃO INÉDITA/2018) Julgue o item seguinte, referente à Lei n. 8.080/1990.


A Lei n. 8.080/1990 dispõe sobre as transferências de recursos e as instâncias de controle
social no SUS.

Questão 21 (QUESTÃO INÉDITA/2018) Julgue o item seguinte, referente à Lei n. 8.142/1990.


A Lei n. 8.142/1990 traz em seu texto a forma de transferência de recursos entre as esferas
de governo.

Questão 22 (QUESTÃO INÉDITA/2018) Julgue o item seguinte, referente ao Controle Social


no SUS.
No SUS, as instâncias colegiadas de controle social são os conselhos de saúde e as confe-
rências de saúde, ambas em caráter permanente.

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Questão 23 (QUESTÃO INÉDITA/2018) Julgue o item seguinte, referente a organização do SUS.


O SUS é organizado de forma regionalizada e hierarquizada, em níveis de complexidade
crescentes. Segue bases filosóficas (princípios doutrinários).

Questão 24 (VUNESP/PREFEITURA DE BURITIZAL-SP/2018/) O SUS é a primeira política pú-


blica no Brasil a adotar constitucionalmente a participação popular como um de seus princí-
pios, fato de grande relevância social e política, pois tal princípio se constitui na garantia de que
a população participará do processo de formulação e controle das políticas públicas de saúde.
Esse princípio é denominado
a) controle institucional.
b) controle social.
c) descentralização administrativa.
d) controle federativo.
e) controle estatal.

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GABARITO
1. b 9. d 17. C
2. e 10. e 18. C
3. b 11. C 19. C
4. d 12. a 20. E
5. e 13. a 21. C
6. e 14. a 22. E
7. a 15. b 23. C
8. b 16. E 24. b

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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (VUNESP/PREFEITURA DE ITAPEVI-SP/2019) Saúde é um direito de cidadania
de todas as pessoas, e cabe ao Estado assegurar este direito, sendo que o acesso às ações e
serviços deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação,
ou outras características sociais ou pessoais.
(Ministério da Saúde. http://portalms.saude.gov.br/ sistema-unico-de-saude/ principios-do-sus)

O texto se refere ao princípio dos Sistema Único de Saúde (SUS) denominado


a) regionalização.
b) universalidade.
c) centralização.
d) integralidade.
e) equidade.

Letra b.
O princípio que garante acesso universal e gratuito a todas as ações e serviços de saúde
ofertados pelo SUS é a UNIVERSALIDADE.

Questão 2 (UFSC/UFSC/2019) Com relação aos princípios do Sistema Único de Saúde


(SUS), assinale a alternativa correta.
a) Universalidade do acesso, igualdade da assistência e autonomia.
b) Centralização, equidade e participação popular.
c) Integralidade da assistência, complexidade no acesso e universalidade da atenção.
d) Participação popular, estabelecimento de prioridades e autonomia.
e) Equidade, universalidade do acesso e integralidade da assistência.

Letra e.
Os princípios do SUS estão explicitados na Lei n. 8.080/1990, dentre os quais, a assertiva “e”
traz três deles de forma correta.

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Questão 3 (VUNESP/IPREMM-SP/2019) A Política Nacional de Saúde LGBT (Lésbicas,


Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgêneros) norteia e legitima as necessidades
e especificidades de uma população, e sua formulação seguiu as diretrizes de governo ex-
pressas no Programa Brasil sem Homofobia. Essa atenção diferenciada a uma determinada
população específica visa ao atendimento de um dos princípios do SUS, qual seja,
a) universalidade.
b) equidade.
c) descentralização.
d) participação da comunidade.
e) integralidade.

Letra b.
Uma questão excelente para exemplificar o princípio da equidade no Sistema Único de Saúde.
Observe que não há uma discriminação ao se falar em atenção diferenciada, mas uma forma
de justiça social ao admitir que essa população específica necessita de um atendimento dire-
cionado e políticas que resguardem e protejam ainda mais os seus direitos.

Questão 4 (VUNESP/TJ-SP/2019) Texto associado


DIU no SUS: 5 passos para conseguir colocar o dispositivo de graça
Por Carolina Dantas, G1
26.10.2018

O dispositivo intrauterino (DIU) é um dos métodos disponíveis de graça no BRASIL, com eficá-
cia superior a 99%. No Sistema Único de Saúde (SUS), os médicos implementam nas Unidades
Básicas de Saúde (UBS) e em hospitais públicos, sem nenhum tipo de custo.
O DIU de cobre é um método contraceptivo não hormonal. Ele é disponibilizado em Unidades
Básicas de Saúde e hospitais com atendimento ginecológico. Pode ser colocado desde a ado-
lescência até a menopausa. É importante pesquisar na internet a UBS mais próxima da sua
casa e ligar para descobrir se o procedimento está disponível.
Após encontrar a unidade mais próxima que coloca o dispositivo, a paciente precisa ir até o
local. Os médicos recomendam a participação em um grupo de planejamento familiar. Ele não

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é obrigatório, mas é importante para conhecer todos os métodos anticoncepcionais disponíveis


e entender se o perfil condiz com o DIU, por exemplo.
“A gente imagina que conhece os métodos, mas a gente não conhece. Existem muitos mitos,
fantasias relacionadas a vários métodos anticoncepcionais. Então é importante a paciente
ouvir e poder avaliar qual é a melhor opção para o momento de vida dela”, disse a ginecolo-
gista Cristina Guazzeli.
Se a pessoa passou pelo grupo, será encaminhada para uma consulta com o médico gine-
cologista disponível no local. Se não teve interesse em participar, a marcação poderá ocorrer
pessoalmente na UBS ou hospital.
(https://g1.globo.com/bemestar/noticia/2018/10/26/diu-no-sus-5-passospara-conseguir-colocar-o-dispositivo-

-de-graca.ghtml. Acesso em 17.11.2018. Adaptado)

De acordo com o estabelecido pela Lei n. 8.080/1990, que dispõe sobre as condições para a
promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes e dá outras providências, o relato apresenta uma situação em que, está sen-
do atendida, entre outros princípios, a diretriz do SUS de
a) participação esclarecida.
b) livre escolha.
c) individualidade.
d) universalidade.
e) beneficência.

Letra d.
Questão espetacular!
Note que atende a diversos princípios e outras diretrizes do SUS, como integralidade, por
exemplo, por ofertar, não só o DIU, mas o que mais a paciente necessitar.
No entanto, a questão quer uma diretriz e dentre as opções, somente a universalidade é uma
das diretrizes do SUS. O fato de ser gratuito e acessível para todas as mulheres, torna o relato
um exemplo da diretriz mencionada.

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Questão 5 (VUNESP/PREFEITURA DE ARUJÁ-SP/2019) Uma família de São Paulo recebeu


um amigo vindo da Austrália para passar as festas de final de ano aqui no Brasil. Após a ceia,
o australiano começou a passar mal, tendo sido necessário levá-lo a um serviço de saúde
público para atendimento médico. Nessa situação, qual princípio do SUS foi atendido?
a) Da integralidade.
b) Da equidade.
c) Da regionalização.
d) Da hierarquização.
e) Da universalidade.

Letra e.
Mais uma questão que tangencia o princípio/diretriz da universalidade.
Acesso gratuito e universal (PARA TODOS).

Questão 6 (VUNESP/PREFEITURA DE FRANCISCO MORATO-SP/2019) A respeito dos


serviços privados de assistência à saúde, nos termos da Lei n. 8.080/1990, assinale a
alternativa correta.
a) Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela atuação exclusiva, so-
mente por iniciativa própria, no uso de suas atribuições e dentro das regras de universalização
da saúde, de profissionais liberais, independentemente de estarem legalmente habilitados, e de
pessoas jurídicas de direito privado ou público, na promoção, proteção e recuperação da saúde.
b) Exigem autorização expressa do poder público, que deverá conceder tal serviço por meio
de licitações, por se tratar de dever exclusivo do Estado promover serviços dessa natureza.
c) É permitida a participação direta ou indireta de empresas ou de capitais estrangeiros na assis-
tência à saúde, salvo por meio de doações de organismos internacionais vinculados à Organiza-
ção das Nações Unidas, de entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimo.
d) Em qualquer caso é obrigatória a autorização do órgão de direção nacional do Sistema
Único de Saúde (SUS), submetendo-se a seu controle as atividades que forem desenvolvidas
e os instrumentos que forem firmados.

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e) Serão observados os princípios éticos e as normas expedidas pelo órgão de direção do


Sistema Único de Saúde (SUS) quanto às condições para seu funcionamento.

Letra e.
a) Errada. De acordo com a Lei n. 8.080/1990: os serviços privados de assistência à saúde
caracterizam-se pela atuação, por iniciativa própria, de profissionais liberais, legalmente ha-
bilitados, e de pessoas jurídicas de direito privado na promoção, proteção e recuperação da
saúde.
b) Errada. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.
c) Errada. O único erro da assertiva é a substituição da palavra “inclusive” por “salvo”.
d) Errada. Texto revogado através da Lei n. 13.097/15
e) Certa. Na prestação de serviços privados de assistência à saúde, serão observados os
princípios éticos e as normas expedidas pelo órgão de direção do Sistema Único de Saúde
(SUS) quanto às condições para seu funcionamento.

Questão 7 (FCC/CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL/2018) A Lei n. 141/2012


reforça o papel avaliador do Conselho de Saúde, preconizado na Constituição Federal e na Lei
n. 8.142/1990. Os Conselhos de Saúde devem avaliar alguns instrumentos que se referem à
execução das ações e serviços de saúde, no âmbito do SUS, dentre os quais incluem-se,
a) o Plano de Saúde, a Programação Anual de Saúde, o Resultado da Execução Orçamentária
e Financeira e o Relatório de Gestão.
b) o Plano de Saúde, a Relação dos Recursos Humanos Contratados e o Relatório de Gestão.
c) o Relatório de Gestão, a Lista das Notas de Empenho das Ações e Serviços de Saúde e o
Resultado da Execução Orçamentária e Financeira.
d) o Plano Plurianual, a Programação Anual de Saúde e o Relatório de Gestão.
e) a Lista de Emissão das Autorizações de Internação Hospitalar (AIH), o Plano de Saúde e o
Relatório de Gestão.

Letra a.
Essa é uma questão de prova muito interessante, ao mesclar a Lei Complementar n. 141/2012
com o planejamento do SUS, pode causar uma certa hesitação do candidato em marcar a
alternativa correta.

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De acordo com o art. 41 da LC n. 141/2012, os Conselhos de Saúde, no âmbito de suas atribui-


ções, avaliarão a cada quadrimestre o relatório consolidado do resultado da execução orça-
mentária e financeira no âmbito da saúde e o relatório do gestor da saúde sobre a repercussão
da execução desta Lei Complementar nas condições de saúde e na qualidade dos serviços de
saúde das populações respectivas e encaminhará ao Chefe do Poder Executivo do respectivo
ente da Federação as indicações para que sejam adotadas as medidas corretivas necessárias.
Os instrumentos para o planejamento no SUS são o Plano de Saúde, as respectivas Progra-
mações Anuais e o Relatório de Gestão.
E tudo isso ratificado ainda pela Lei n. 8.142/1990, que traz os Conselhos de Saúde como um
dos responsáveis pelo controle da execução das Políticas de Saúde, inclusive em seus aspectos
econômicos e financeiros, em seus respectivos âmbitos de gestão.

Questão 8 (FCC/CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL/2018) O planejamento no


Sistema Único de Saúde é uma função gestora que, além de requisito legal, é um dos mecanis-
mos relevantes para assegurar a unicidade e os princípios constitucionais do SUS. Para tanto, o
Decreto n. 7.508 de 2011 veio reforçar esse processo de planejamento da saúde sendo ascen-
dente e integrado, do nível local até o federal, considerando os respectivos Conselhos de Saúde.
Diante disso, para esse processo de planejamento exige-se:
a) Realizar o planejamento da saúde em âmbito estadual devendo ser respeitados os aspec-
tos centralizados da política do governo, a partir das necessidades dos seus órgãos estadu-
ais, não incluindo as necessidades dos municípios.
b) Elaborar planos de saúde, os quais serão resultado do planejamento integrado dos entes
federativos, devendo conter metas de saúde e, ainda considerar, os serviços e as ações pres-
tados pela iniciativa privada, de forma complementar ou não ao SUS.
c) Pactuar as etapas do processo e os prazos dos planejamentos municipais em consonância
apenas com o planejamento nacional, considerando as decisões da Comissão Intergestores
Tripartite (CIT).
d) Formular o Mapa da Saúde para contribuir, essencialmente, na identificação das doenças,
a fim de orientar o planejamento flexível dos entes federativos.

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e) Seguir as diretrizes do Conselho Nacional de Saúde observadas para a elaboração dos pla-
nos de saúde, de acordo com as características assistenciais da rede de Câncer nos municípios.

Letra b.
a) Errada. O planejamento em Saúde é ascendente e deve seguir do âmbito municipal para as
demais esferas.
b) Certa. O plano de Saúde é um dos instrumentos do planejamento em Saúde. o Plano de
Saúde deve apresentar as diretrizes e os objetivos que irão orientar a gestão da política de
saúde nos próximos quatro anos, organizados na forma programática, identificando as res-
pectivas metas e os indicadores, de forma a permitir o monitoramento e a avaliação posterior.
c) Errada. Todo processo de planejamento no âmbito do SUS, deve ser integrado em todos os
âmbitos de gestão.
d) Errada. O mapa de saúde tem um objetivo muito mais amplo, de acordo com o art. 17 do
Decreto n. 7.508/2011, o Mapa da Saúde será utilizado na identificação das necessidades de
saúde e orientará o planejamento integrado dos entes federativos, contribuindo para o esta-
belecimento de metas de saúde.
e) Errada. De acordo com o Decreto n. 7.508/2011, o Conselho Nacional de Saúde estabe-
lecerá as diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde, de acordo com
as características epidemiológicas e da organização de serviços nos entes federativos e nas
Regiões de Saúde.

Questão 9 (FCC/PREFEITURA DE MACAPÁ-AP/2018) A regionalização e hierarquização do


Sistema Único de Saúde (SUS) são definidas pelo art. 198 da Constituição Federal de 1988.
No processo de organização das regiões de saúde, uma das dificuldades diz respeito às ca-
racterísticas geográficas do território nacional. O estado do Amapá apresenta duas regionais
de saúde com diversas disparidades de acesso, com vastas áreas abrangidas por Distritos
Sanitários Especiais Indígenas e com vazios assistenciais importantes. O Decreto n. 7.508,
de 2011, busca equacionar dificuldades como estas, com vistas a assegurar a integralidade
da assistência, por meio de:

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a) Contrato Organizativo de Ação Pública em Saúde (COAP), com novos arranjos tecnológicos
em saúde com vistas à elaboração de planos regionais de saúde.
b) Contrato Organizativo de Ação Pública Ensino-Saúde (COAPES), na tentativa de fixar pro-
fissionais de saúde em todos os municípios de acordo com sua capacidade instalada.
c) Contrato Organizativo de Ação Pública Ensino-Saúde (COAPES), com a instauração das
Comissões Intergestores Regionais (CIR) com intuito de articularem os gestores na cons-
trução dos sistemas regionais.
d) Contrato Organizativo de Ação Pública em Saúde (COAP), na tentativa de garantir segurança ju-
rídica na relação interfederativa constitutiva de uma região de saúde e de suas responsabilidades.
e) Contrato Organizativo de Ação Pública em Saúde (COAP), na tentativa de estabelecer um
plano de metas sobre quantidade de procedimentos a serem alcançados em cada município
de acordo com seus consórcios intermunicipais.

Letra d.
Uma questão que vai “direto ao ponto”, uma vez que trata especificamente sobre o Contrato
Organizativo de Ação Pública em Saúde (COAP). O Decreto n. 7.508/2011, dispõe de uma se-
ção completa para tratar sobre tal contrato e como um instrumento de valor legal, cumpre o
papel de disciplinar a relação Inter federativa no âmbito de uma região de saúde.

Questão 10 (FCC/PREFEITURA DE MACAPÁ-AP/2018) Um dos grandes problemas que as


gestões públicas encontram na execução orçamentário-financeira do Sistema Único de Saú-
de (SUS) é caracterizar o que são “ações e serviços de saúde”. Santos (2014) argumenta que
a legislação deveria ocupar-se em definir melhor essa categoria, haja vista que muitos gesto-
res aplicam os recursos da saúde nos seus “determinantes/condicionantes”, e não nas ações
de saúde propriamente ditas. Assim, a Lei n. 141/2012 foi elaborada com essa preocupação.
Esta lei, exclui do elenco de “ações e serviços públicos de saúde” as despesas realizadas com:
a) O desenvolvimento científico e tecnológico e o controle de qualidade promovidos por insti-
tuições vinculadas direta ou indiretamente ao SUS.
b) A remuneração do pessoal ativo da área de saúde em atividade cujas ações incluem os
encargos sociais.

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c) As capacitações e treinamentos do pessoal de saúde de instituições vinculadas direta ou


indiretamente ao SUS.
d) As ações de apoio administrativo realizadas pelas instituições públicas do SUS e impres-
cindíveis à execução das ações e serviços públicos de saúde.
e) O pagamento de aposentadorias e pensões, inclusive de servidores da saúde.

Letra e.
A Lei Complementar n. 141/2012 traz em seu texto, dentre outras coisas, o que são e o que
não são consideradas ações e serviços de Saúde.
A questão requer que o candidato saiba o que não pode ser considerado ação ou serviço
de Saúde.
a, b, c, d) Erradas. Todas as assertivas são consideradas despesas com ações e serviços de
Saúde, conforme o art. 3º da Lei n. 141/2012.
e) Certa. De acordo com o art. 4º da Lei n. 141/2012, não constitui uma despesa com ações
e serviços de Saúde.

Questão 11 (CESPE/FUB) A respeito do planejamento em saúde, formulação e implementa-


ção de políticas públicas no âmbito do SUS, julgue os itens que se seguem.
No plano de saúde, instrumento referencial do PlanejaSUS, está definido o que se deseja alcan-
çar no período de quatro anos, a partir da análise situacional de saúde da população e da res-
pectiva gestão do SUS, assim como da viabilidade e exequibilidade técnica, financeira e política.

Certo.
Essa questão está de acordo com a Portaria n. 2.135, traz as definições acerca do plano de
saúde e suas características.

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Questão 12 (FUNCERN/IF-RN/2015) sobre o Sistema Único de Saúde (SUS),


a) os instrumentos de planejamento do SUS (PlanejaSUS) são o Plano de Saúde (PS), a
Programação Anual de Saúde (PAS) e o Relatório Anual de Gestão (RAG).
b) a Região de Saúde deve, para ser instituída, conter, no mínimo, ações e serviços de atenção
primária, urgência e emergência, atenção psicossocial e atenção obstétrica e neonatal.
c) a direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) controla e fiscaliza os procedimentos
dos serviços privados de saúde.
d) os representantes do Poder Judiciário e do Ministério Público podem ser membros dos
Conselhos de Saúde.

Letra a.
De acordo com a Portaria n. 2.135 de 2013, os instrumentos para o planejamento no âmbito
do SUS são o Plano de Saúde, as respectivas Programações Anuais e o Relatório de Gestão.

Questão 13 (IPAD/PREFEITURA DE CARUARU-PE/2010) O funcionamento do Sistema de Pla-


nejamento do SUS tem por base a formulação e/ou revisão periódica de quais instrumentos?
a) Plano de Saúde, Programação Anual de Saúde e Relatório Anual de Gestão.
b) Programação Pactuada Integrada, Plano de Saúde e Relatório Anual de Gestão.
c) Plano Plurianual, Programação Anual de Saúde e Programação Pactuada Integrada.
d) Plano de Saúde, Relatório Anual de Gestão e Plano Plurianual.
e) Programação Anual de Saúde, Programação Pactuada Integrada e Plano Plurianual.

Letra a.
De acordo com a Portaria n. 2.135 de 2013, os instrumentos para o planejamento no âmbito
do SUS são o Plano de Saúde, as respectivas Programações Anuais e o Relatório de Gestão.

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Questão 14 (ESAF/MPOG/2012) Sobre o Plano de Saúde é correto afirmar:


a) é instrumento referencial no qual devem estar refletidas as necessidades e peculiaridades
próprias de cada esfera, configurando-se como a base para a execução, o acompanhamento,
a avaliação e a gestão do sistema de saúde.
b) tem como bases legais para sua elaboração a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei
Orçamentária Anual.
c) sua estrutura formal deve explicitar a análise dos resultados obtidos na execução (física,
orçamentária e financeira) de cada programa apresentado.
d) define as ações que, em seu período de vigência, irão garantir o alcance dos objetivos e o
cumprimento das metas do Relatório Anual de Gestão.
e) é o instrumento que regula os repasses e transferências financeiras do Fundo Nacional de
Saúde para os estados e municípios.

Letra a.
De acordo com a Portaria n. 2.135 de 2013, o Plano de Saúde, instrumento central de plane-
jamento para definição e implementação de todas as iniciativas no âmbito da saúde de cada
esfera da gestão do SUS para o período de quatro anos, explicita os compromissos do gover-
no para o setor saúde e reflete, a partir da análise situacional, as necessidades de saúde da
população e as peculiaridades próprias de cada esfera.

Questão 15 (CESPE/TRT – 8ª REGIÃO/2016) Assinale a opção que apresenta corretamente


o conceito do princípio da integralidade da saúde no Sistema Único de Saúde (SUS).
a) Priorização da oferta de ações e serviços aos segmentos populacionais que enfrentam
maiores riscos de adoecer e morrer em decorrência da desigualdade social
b) Ações de promoção, recuperação e reabilitação da saúde e prevenção de riscos, com garantia
de continuidade do atendimento na rede de serviços de saúde, abrangendo-se as dimensões
biológicas, psicológicas e sociais.
c) Distribuição racional dos recursos de saúde no território brasileiro, de acordo com as
necessidades da população.
d) Ordenação do sistema de saúde e o estabelecimento de fluxos assistenciais entre os serviços.

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e) Atendimento disponível a todos os cidadãos, independentemente da classe social, cor,


crença religiosa, idade, escolaridade e local de residência.

Letra b.
Para Roncalli (2003), é o reconhecimento na prática dos serviços de que:
• cada pessoa é um todo indivisível e integrante de uma comunidade;
• as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde formam também um todo
indivisível e não podem ser compartimentalizadas;
• as unidades prestadoras de serviço, com seus diversos graus de complexidade,
formam também um todo indivisível configurando um sistema capaz de prestar
assistência integral.

Questão 16 (CESPE/MS/2010) Com base na Lei n. 8.142/1990, o SUS poderá contar com o
conselho de saúde e com a conferência de saúde, que se reúnem a cada três anos com os
representantes dos vários segmentos sociais.

Errado.
As instâncias colegiadas do SUS são: conselhos (permanentes) e conferências (a cada 4 anos).

Questão 17 (CESPE/FHS-SE/2009) Acerca da Lei n. 8.142/1990, que dispõe sobre a partici-


pação da comunidade na gestão do SUS, julgue o item subsequente.
Essa lei define que o SUS deverá contar com a conferência de saúde, em cada esfera de governo,
como uma de suas instâncias colegiadas.

Certo.
As instâncias colegiadas do SUS são: conselhos (permanentes) e conferências (a cada 4 anos).

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Questão 18 (QUESTÃO INÉDITA/2018) O financiamento do SUS é de responsabilidade das


três esferas de gestão – União, estados e municípios.

Certo.
a gestão e o financiamento do SUS são compartilhados, ou seja, de responsabilidade de todas
as esferas de governo.

Questão 19 (QUESTÃO INÉDITA/2018) Julgue o item seguinte, referente à Constituição


Federal de 1988.
A chamada “Constituição Cidadã” foi um marco fundamental na redefinição das prioridades
da política do Estado na área da saúde pública.

Certo.
a Carta Magna de 1988 é a primeira Constituição a contemplar o SETOR SAÚDE no seu texto
(arts. 196 ao 200).

Questão 20 (QUESTÃO INÉDITA/2018) Julgue o item seguinte, referente à Lei n. 8.080/1990.


A Lei n. 8.080/1990 dispõe sobre as transferências de recursos e as instâncias de controle
social no SUS.

Errado.
A Lei Orgânica que dispõe sobre as transferências intergovernamentais de recursos é a
Lei n. 8.142/1990.

Questão 21 (QUESTÃO INÉDITA/2018) Julgue o item seguinte, referente à Lei n. 8.142/1990.


A Lei n. 8.142/1990 traz em seu texto a forma de transferência de recursos entre as esferas
de governo.

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Certo.
Em seu art. 3º, a Lei n. 8.142/1990 explicita a forma de transferência de recursos:

Art. 3º Os recursos referidos no inciso IV do art. 2° desta lei serão repassados de forma regular e
automática para os Municípios, Estados e Distrito Federal […].

Questão 22 (QUESTÃO INÉDITA/2018) Julgue o item seguinte, referente ao Controle Social


no SUS.
No SUS, as instâncias colegiadas de controle social são os conselhos de saúde e as confe-
rências de saúde, ambas em caráter permanente.

Errado.
Os conselhos de saúde são permanentes e deliberativos e as conferências acontecem, de
forma ordinária, a cada 4 anos.

Questão 23 (QUESTÃO INÉDITA/2018) Julgue o item seguinte, referente a organização do SUS.


O SUS é organizado de forma regionalizada e hierarquizada, em níveis de complexidade cres-
centes. Segue bases filosóficas (princípios doutrinários).

Certo.
O SUS é organizado de forma regionalizada e hierarquizada, em níveis de complexidade cres-
centes. Sua base filosófica é composta pelos princípios doutrinários do SUS: universalidade,
integralidade e equidade.

Questão 24 (VUNESP/PREFEITURA DE BURITIZAL-SP/2018) O SUS é a primeira política públi-


ca no Brasil a adotar constitucionalmente a participação popular como um de seus princípios,
fato de grande relevância social e política, pois tal princípio se constitui na garantia de que a
população participará do processo de formulação e controle das políticas públicas de saúde.
Esse princípio é denominado

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a) controle institucional.
b) controle social.
c) descentralização administrativa.
d) controle federativo.
e) controle estatal.

Letra b.
O princípio/diretriz do SUS que prevê a participação da sociedade civil organizada na gestão
dos SUS é chamado de participação social, controle social ou participação da comunidade.

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Natale Souza
Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana – em 1999; pós-graduada
em Saúde Coletiva pela UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, em Direito Sanitário pela
FIOCRUZ em 2004; e mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, é servidora pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atua como Educadora/Pesquisadora
pela Fundação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do Cuidado. Além disso, é docente
em cursos de pós-graduação e preparatórios para concursos há 16 anos, ministrando as disciplinas:
Legislação do SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde Pública e específicas de Enfermagem.

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