SUS
SUS: Princípios, Diretrizes e Organização
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
LEGISLAÇÃO DO SUS
SUS: Princípios, Diretrizes e Organização
Natale Souza
Sumário
Sistema Único de Saúde (SUS) – Princípios, Diretrizes, Estrutura e Organização.............3
1. O que É o Sistema Único de Saúde – SUS?...................................................................3
1.1. Por que Sistema Único?.............................................................................................4
1.2. Qual é a Doutrina do SUS?........................................................................................5
1.3. Quais São os Princípios que Regem a Organização do SUS?.....................................17
1.4. O Financiamento do SUS......................................................................................... 19
1.5. Fundamentação Legal.............................................................................................22
1.6. Planejamento no SUS. ............................................................................................ 28
Questões de Concurso...................................................................................................39
Gabarito....................................................................................................................... 48
Gabarito Comentado. .....................................................................................................49
Referências...................................................................................................................64
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Antes da criação do SUS, a saúde era excludente, não havia atendimento para todos
aqueles que necessitavam, o governo prestava apenas algumas ações pontuais, conforme
nos conta Brasil (2011):
Até a criação do Sistema Único de Saúde – SUS, o Ministério da Saúde, apoiado por Estados e
Municípios, desenvolveu basicamente ações de promoção da saúde e de prevenção de doenças,
merecendo destaque as campanhas de vacinação e controle de endemias. A atuação na área de
assistência à saúde ocorreu por meio de alguns poucos hospitais especializados, além da ação da
Fundação de Serviços Especiais de Saúde Pública – FSESP em regiões específicas do país.
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Questão 1 (QUESTÃO INÉDITA/2018) O sistema Único de Saúde veio para reordenar os ser-
viços e ações de saúde. Sendo ele o sucessor do INAMPS.
Errado.
É uma nova formulação política e organizacional para o reordenamento dos serviços e ações
de saúde estabelecida pela Constituição de 1988. O SUS não é o sucessor do INAMPS nem
tampouco do SUDS.
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estadual e municipal. Assim, o SUS não é um serviço ou uma instituição, mas um Sistema que
significa um conjunto de unidades, de serviços e ações que interagem para um fim comum.
Esses elementos integrantes do sistema, referem-se ao mesmo tempo, às atividades de
promoção, proteção e recuperação da saúde (BRASIL, 1990).
Ainda de acordo com o autor supracitado, o SUS não é um “serviço” ou “instituição” trata-se
de um sistema (conjunto de instituições, serviços e ações que interagem para um fim comum
e bem-estar social)
DICA
A noção de equidade advém da igualdade material aristoté-
lica, que é tratar os desiguais de forma desigual, dentro das
suas desigualdades, para assim alcançar uma verdadeira
igualdade. Também podemos acrescentar as ideias de justiça
social, ou seja, prioridade assegurada para quem mais precisa
(AZEVEDO,2013).
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Fonte: http://mariolobato.blogspot.com.br/2012/12/cotas-equidade-politicas-afirmativas.html
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Letra e.
Equidade – é assegurar ações e serviços de todos os níveis de acordo com a complexidade
que cada caso requeira, more o cidadão onde morar, sem privilégios e sem barreiras. Todo ci-
dadão é igual perante o SUS e será atendido conforme suas necessidades até o limite do que
o sistema puder oferecer para todos.
Integralidade – para Roncalli (2003) É o reconhecimento na prática dos serviços de que:
• cada pessoa é um todo indivisível e integrante de uma comunidade;
• as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde formam também um todo
indivisível e não podem ser compartimentalizadas;
• as unidades prestadoras de serviço, com seus diversos graus de complexidade,
formam também um todo indivisível configurando um sistema capaz de prestar
assistência integral.
Enfim:
O homem é um ser integral, biopsicossocial, e deverá ser atendido com esta visão integral por
um sistema de saúde também integral, voltado a promover, proteger e recuperar sua saúde
(RONCALLI, 2003).
Não esqueça que integralidade consiste na continuidade da assistência, e isso deixa claro
as noções de promoção, proteção e recuperação da saúde. Pois o homem não é “só”, existe
família, histórico de vida, sociedade que o cerca, contextos econômicos, políticos e sociais
que devem ser analisados e compreendidos para uma assistência adequada. Após essa
análise podemos “tratar” do corpo como um todo e não em (partes), ofertando a este o ser-
viço de acordo com sua real necessidade.
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Letra c.
De acordo com Brasil (2000):
Se o SUS oferecesse exatamente o mesmo atendimento para todas as pessoas, da mesma ma-
neira, em todos os lugares, estaria provavelmente oferecendo coisas desnecessárias para alguns,
deixando de atender às necessidades de outros, mantendo as desigualdades. Logo, a equidade é o
preceito doutrinário do SUS que afirma a Justiça Social.
Letra d.
O princípios do SUS são descritos no art. 7º da Lei n. 8.080/1990. Dentre os citados na ques-
tão, apenas similaridade não é um princípio. Reforçando: universalidade, integralidade e Equi-
dade são princípios DOUTRINÁRIOS DO SUS!
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Letra a.
De acordo com o art. 7º da Lei n. 8.080: “Integralidade é o conjunto articulado e contínuo das
ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos – exigido para cada caso em
todos os níveis de complexidade do sistema”.
Letra b.
Não esqueça que integralidade consiste na continuidade da assistência, e isso deixa claro as
noções de promoção, proteção e recuperação da saúde. Pois o homem não é “só”, existe
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família, histórico de vida, sociedade que o cerca, contextos econômicos, políticos e sociais
que devem ser analisados e compreendidos para uma assistência adequada. Após essa
análise podemos “tratar” do corpo como um todo e não em (partes), ofertando a este o serviço
de acordo com sua real necessidade.
Letra a.
De acordo com Brasil (1990):
É assegurar ações e serviços de todos os níveis de acordo com a complexidade que cada caso requeira,
more o cidadão onde morar, sem privilégios e sem barreiras. Todo cidadão é igual perante o SUS e será
atendido conforme suas necessidades até o limite do que o sistema puder oferecer para todos.
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a) equidade.
b) acessibilidade.
c) universalidade.
d) integralidade.
Letra d.
À medida que a esse indivíduo foi cerceado o direito de ser atendido em um serviço, de nível
de complexidade maior, que resolveria seu problema (para o caso citado), foi ferido o princípio
da integralidade.
Letra a.
A integralidade na atenção à saúde consiste no direito que as pessoas têm de serem aten-
didas no conjunto de suas necessidades e no dever que o Estado tem de oferecer serviços
de saúde organizados para atender estas necessidades de forma integral. No que concerne
à integralidade, como princípio do SUS, devemos visualizar a “pessoa como um todo” e que
suas necessidades sejam assistidas através de ações integradas de promoção da saúde,
prevenção de doenças, além da cura e reabilitação; com a articulação intersetorial, interdis-
ciplinar, intergovernamental e institucional, com o intento de melhorar os níveis de saúde e a
qualidade de vida das pessoas.
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Esse princípio é um dos mais preciosos termos para demonstrar que a atenção à saúde deve
levar em consideração as necessidades específicas de pessoas ou grupos de pessoas, ainda
que minoritários em relação ao total da população (XIMENES; CUNHA, 2005).
Letra a.
Lembrando – Equidade = Justiça Social.
Letra c.
É a garantia de atenção à saúde por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão. Com a uni-
versalidade, o indivíduo passa a ter direito de acesso a todos os serviços públicos de saúde,
assim como àqueles contratados pelo poder público. Saúde é direito de cidadania e dever do
Governo: municipal, estadual e federal (LUCIETTO, 2011).
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Letra c.
De acordo com os preceitos do SUS, o DIREITO de acesso de TODOS traduz o princípio da
Universalidade.
DICA
Se a questão enfatizar o “acesso a todos os NÍVEIS DE ASSI-
TÊNCIA” => UNIVERSALIDADE
Se enfatizar o “acesso em todos os NÍVEIS DE COMPLEXIDA-
DE” => INTEGRALIDADE
Se enfatizar a “assistência SEM PRECONCEITOS E PRIVILÉ-
GIOS” => EQUIDADE / IGUALDADE
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Letra d.
Os princípios doutrinários do SUS (base filosófica), são: universalidade, integralidade e
equidade.
Letra e.
Justiça Social, Tratamento desigual aos desiguais, ofertar mais a quem mais precisa = EQUIDADE.
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Letra b.
O acesso de forma articulada e contínua em todos de níveis de complexidade do sistema =
integralidade.
Letra b.
Antes da criação do SUS, o acesso aos serviços e ações de saúde eram ofertados apenas aos
trabalhadores (previdenciários/contribuintes). Após a promulgação da CF/1988, e a criação
do SUS, o acesso ao sistema de saúde passa a ser UNIVERSAL.
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Letra b.
O SUS deve seguir o princípio doutrinário da equidade, onde se deve ofertar mais para quem
mais precisa. A situação apresentada acima contradiz o princípio da equidade.
Letra b.
O SUS deve seguir o princípio doutrinário da equidade, onde se deve ofertar mais para quem
mais precisa.
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Letra b.
O homem é um ser integral, biopsicossocial, e deverá ser atendido com esta visão integral por
um sistema de saúde também integral, voltado a promover, proteger e recuperar sua saúde
(RONCALLI, 2003).
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O acesso da população à rede deve se dar através dos serviços de nível primário de atenção que
devem estar qualificados para atender e resolver os principais problemas que demandam os servi-
ços de saúde. Os demais, deverão ser referenciados para os serviços de maior complexidade tec-
nológica. (De acordo com o Decreto n. 7.508/2011, a atenção primária é uma das portas de entrada
do sus e ordenadora do sistema)
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quanto mais perto do fato a decisão for tomada, mais chance haverá de acerto. Assim, o
que é abrangência de um município deve ser de responsabilidade do governo municipal;
o que abrange um estado ou uma região estadual deve estar sob responsabilidade do
governo estadual, e, o que for de abrangência nacional será de responsabilidade federal.
Deverá haver uma profunda redefinição das atribuições dos vários níveis de governo com
um nítido reforço do poder municipal sobre a saúde – é o que se chama municipalização
da saúde (BRASIL, 1990).
Aos municípios cabe, portanto, a maior responsabilidade na promoção das ações de saúde
diretamente voltadas aos seus cidadãos (MUNICIPALIZAÇÃO).
Essa participação deve se dar nos Conselhos de Saúde, com representação paritária de usuá-
rios, governo, profissionais de saúde e prestadores de serviço. Outra forma de participação são
as conferências de saúde, periódicas, para definir prioridades e linhas de ação sobre a saúde.
Os investimentos e o custeio do SUS são feitos com recursos das três esferas de governo
federal, estadual e municipal (Financiamento Tripartite).
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Os recursos federais para o SUS provêm do orçamento da Seguridade Social (que também
financia a Previdência Social e a Assistência Social) acrescidos de outros recursos da União,
constantes da Lei de Diretrizes Orçamentárias, aprovada anualmente pelo Congresso Nacional.
Esses recursos, geridos pelo Ministério da Saúde, são divididos em duas partes: uma é
retida para o investimento e custeio das ações federais; e a outra é repassada às secreta-
rias de saúde, estaduais e municipais, de acordo com critérios previamente definidos em
função da população, necessidades de saúde e rede assistencial BRASIL, 1990).
Atualmente, a União é obrigada a investir, no mínimo 15% da sua própria receita líquida,
em ações e serviços de saúde (contrapartida de recursos).
Em cada estado, os recursos repassados pelo Ministério da Saúde são somados aos aloca-
dos pelo próprio governo estadual, de suas receitas, e geridos pela respectiva secretaria de saú-
de, através de um fundo estadual de saúde. Desse montante, uma parte fica retida para as ações
e os serviços estaduais, enquanto outra parte é repassada aos municípios, de acordo também
com critérios específicos. Atualmente, os estados são obrigados a investirem, no mínimo 12%
da sua própria receita líquida, em ações e serviços de saúde (contrapartida de recursos).
Finalmente, cabe aos próprios municípios destinar parte adequada de seu próprio Or-
çamento para as ações e serviços de saúde de sua população. Atualmente, os estados são
obrigados a investirem, no mínimo 15% da sua própria receita líquida, em ações e serviços
de saúde (contrapartida de recursos).
Assim, cada município irá gerir os recursos federais repassados a ele e os seus próprios
recursos alocados pelo governo municipal para o investimento e custeio das ações de saúde
de âmbito municipal. Também os municípios administrarão os recursos para a saúde através
de um fundo municipal de saúde.
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Conta especial, movimentada pelo gestor e fiscalizada pelos conselhos de saúde em cada
esfera de governo. A existência do fundo em cada âmbito é condição sine qua non para rece-
bimento de recursos da união, como um dos pré-requisitos presentes na Lei n. 8.142/1990.
A criação dos fundos é essencial, pois asseguram que os recursos da saúde sejam geri-
dos pelo setor saúde, e não pelas secretarias de fazenda, em caixa único, estadual ou muni-
cipal, sobre o qual a Saúde tem pouco acesso.
Esclarecendo: por ser a saúde, um componente da Seguridade Social, pela Lei seus recursos
compõem o também chamado Orçamento da Seguridade Social (OSS).
O orçamento é uma espécie de plano no qual são relacionadas as receitas (montante de
recursos recolhidos através do pagamento de impostos pela população) e as despesas gastos
com financiamento das ações e serviços, incluindo pagamento de pessoal e investimentos),
isto é, o quanto vai se gastar e com o que.
O Orçamento da Seguridade Social é constituído pelas seguintes fontes:
• Contribuição sobre os salários pagos, sobre as vendas e sobre os lucros das empresas;
• Contribuição dos trabalhadores, descontada dos seus salários;
• Recursos arrecadados das vendas das loterias federais.
Esta receita deverá ser, então, distribuída entre as partes componentes do orçamento da:
saúde, previdência e assistência social.
Além dos recursos do OSS, outras fontes são destinadas ao financiamento da saúde. São
as chamadas fontes fiscais, que acumulam recursos provenientes de outros tipos de impos-
tos ou contribuições, como por exemplo, o Imposto de Renda (IR) e o Imposto sobre Circula-
ção de Mercadorias (ICMS).
Os recursos destinados à saúde devem ser depositados nos Fundos de Saúde, federal,
estaduais e municipais. Os Fundos são uma espécie de conta especial exclusiva do se-
tor, cuja movimentação deverá ser feita sob a fiscalização dos Conselhos de Saúde (Lei n.
8.080/1990 – art. 33).
A concentração dos recursos nos Fundos de Saúde facilita a administração e a fiscaliza-
ção dos gastos que deverão estar previstos nos Planos de Saúde.
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Art. 36.
§ 1º Os planos de saúde serão a base das atividades e programações de cada nível de direção do Sis-
tema Único de Saúde (SUS) e seu financiamento será previsto na respectiva proposta orçamentária.
§ 2º É vedada a transferência de recursos para o financiamento de ações não previstas nos planos
de saúde, exceto em situações emergenciais ou de calamidade pública na área da saúde.
A existência de Fundos, Planos e Conselhos de Saúde são condições para que os recursos
e municípios.
Fonte: http://143.107.23.244/departamentos/social/saude_coletiva/MOSUS.pdf
Neste item, faremos uma introdução dos principais marcos jurídicos do SUS. Estes serão
Brasil. A chamada “Constituição Cidadã” foi um marco fundamental na redefinição das prio-
Para se ter saúde, é preciso ter acesso a um conjunto de fatores, como alimentação,
O art. 196 cita que “a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante polí-
ticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao
acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.
Com esse artigo fica definida a universalidade da cobertura do Sistema Único de Saúde.
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A Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990, dispõe sobre as condições para a promoção, pro-
teção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes.
Essa lei regula em todo o território nacional as ações e os serviços de saúde, executados isolada
ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de
direito público ou privado (BRASIL, 1990).
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Certo.
A Lei n. 8.080/1990 regula em todo o território nacional as ações e os serviços de saúde, exe-
cutados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais
ou jurídicas de direito público ou privado.
A Lei n. 8.080/1990 institui o Sistema Único de Saúde, constituído pelo conjunto de ações
e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e mu-
nicipais, da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo poder público, de
acordo com o art. 4º. A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde em
caráter complementar.
A Lei n. 8.080/1990 trata:
• da organização, da direção e da gestão do SUS;
• da definição das competências e das atribuições das três esferas de governo;
• do funcionamento e da participação complementar dos serviços privados de assistência
à saúde;
• da política de recursos humanos;
• dos recursos financeiros, da gestão financeira, do planejamento e do orçamento.
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c) A garantia da qualidade do serviço prestada pelo particular deverá ser objeto de obser-
vância pela entidade privada, dispensadas, contudo, de observância das demais normas de
direito público.
d) Quando os diretores, administradores ou gestores das entidades privadas estiverem
exercendo mandatos eletivos ou cargos de confiança no Sistema Único de Saúde, a forma
de efetivação da atuação complementar se dará por convênio ou contrato administrativo.
e) As entidades filantrópicas e sem fins lucrativos têm preferência para realizar a atividade
complementar dentro do Sistema Único de Saúde.
Letra e.
a) Errada. No âmbito da Saúde, no tocante à participação das entidades privadas na assistên-
cia à mesma, não ocorre encampação.
b) Errada. De acordo com o art. 26 da Lei n. 8.080/1990, os critérios e valores para a remune-
ração de serviços e os parâmetros de cobertura assistencial serão estabelecidos pela direção
nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), aprovados no Conselho Nacional de Saúde.
c) Errada. O parágrafo único do art. 24, da Los 8.080, afirma que a participação complementar
dos serviços privados será formalizada mediante contrato ou convênio, observadas, a respei-
to, as normas de direito público.
d) Errada. A Lei n. 8.080/1990 é explicita quando afirma que aos proprietários, administra-
dores e dirigentes de entidades ou serviços contratados é vedado exercer cargo de chefia ou
função de confiança no Sistema Único de Saúde (SUS).
e) Certa. No parágrafo único do art. 24, a Lei n. 8.080/1990 traz que: a participação comple-
mentar dos serviços privados será formalizada mediante contrato ou convênio, observadas, a
respeito, as normas de direito público.
Enquanto que o art. 25 da mesma Lei, afirma que: na hipótese do artigo anterior, as entidades
filantrópicas e as sem fins lucrativos terão preferência para participar do Sistema Único de
Saúde (SUS).
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Na Lei n. 8.142/1990, ficou estabelecido que a Conferência Nacional de Saúde (CNS) fosse
realizada a cada quatro anos,
Com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor dire-
trizes para a formulação de políticas de saúde nos níveis correspondentes, convocadas pelo Poder
Executivo ou, extraordinariamente, por este ou pelo Conselho de Saúde.
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Letra b.
O controle social exercido no Sistema Único de Saúde através dos Conselhos e das Conferências
de Saúde, permite que a sociedade civil organizada participe da formulação das políticas de saúde
e de controle da sua execução em todos os níveis, desde o federal até o municipal.
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SUS: Princípios, Diretrizes e Organização
Natale Souza
Letra c.
Uma questão bem específica sobre a Lei n. 8.142/1990, mais diretamente sobre o seu art. 4º.
De acordo com tal dispositivo, para receberem os recursos, provenientes do Fundo Nacional de
Saúde, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:
I – Fundo de Saúde;
II – Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n. 99.438, de 7 de
agosto de 1990;
III – plano de saúde;
IV – relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n. 8.080, de
19 de setembro de 1990;
V – contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;
VI – Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de
dois anos para sua implantação.
A lei orgânica da Saúde 8.080, de 1990, em seu art. 16º, estabelece como atribuição da
direção nacional a elaboração do Planejamento Estratégico no âmbito do SUS com a cola-
boração técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal. E fortalece como atribuição
municipal no art. 18: planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde,
além de gerir e executar o serviço de saúde, bem como participar do planejamento, programação
e organização da rede regional.
As ações de gestão de saúde e suas competências estão fixadas nas leis orgânicas da
saúde. Em seu art. 36, estabelece que o planejamento deva ser ascendente no nível local até o
nacional, com articulação com os órgãos deliberativos, discutindo as necessidades políticas
de saúde e alocação de recursos em plano de saúde.
Os planos de saúde trarão o respaldo para programação e atividades em cada nível de
direção no SUS, o financiamento será abordado na proposta orçamentária, e as ações que
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não estão inclusas no plano de saúde não terão recursos disponíveis nem transferências,
exceto em situações emergenciais.
Para elaboração do plano, alguns aspectos serão levados em consideração: o perfil epide-
miológico local, além da organização dos serviços em cada esfera administrativa. O conselho
Nacional de Saúde traçará as diretrizes que serão abordadas e fiscalizadas no plano de saúde.
A epidemiologia é a base para o planejamento em Saúde, é conhecida com a ciência da infor-
mação em saúde, pois suas analises geram conhecimento e respaldo para tomada de decisão.
Lei n. 8.142 em seu art. 4º reforça a importância do plano de saúde para liberação dos
recursos. A lei em epigrafe coloca como situação sine qua non a presença do plano de saúde
e relatório de gestão, bem como, fundo de saúde, conselho de saúde atuante e com compo-
sição paritária, a contrapartida de recursos e a comissão de elaboração do Plano de Carreira,
Cargos e Salários (PCCS).
Reiterando Brasil e a Organização Mundial da Saúde no Manual Sistema de Planejamento
do SUS (PlanejaSUS): uma construção coletiva – trajetória e orientações de operacionalização,
aborda que o funcionamento e operacionalização do planejamento no SUS é realizado com base
nos instrumento0s (Plano de Saúde e as respectivas programações e os relatório de gestão.
Esse manual supracitado (p.57), aborda o conceito de Plano de Saúde como: “o instru-
mento que, a partir de uma análise situacional, apresenta as intenções e os resultados a se-
rem buscados no período de quatro anos, expressos em objetivos, diretrizes e metas”.
Para elaborar o plano de Saúde alguns fatores devem ser levados em consideração, Brasil
e OPAS:
No SUS, no que se refere o Planejamento, para atender os requisitos na elaboração do pla-
no de saúde, são necessários dois momentos básicos: análise situacional; e formulação dos
objetivos, diretrizes e metas. De acordo com a Portaria n. 3.332/2006 (apud BRASIL; OPAS5,
2009) são eixos que orientam esses momentos: as condições de saúde da população; os de-
terminantes e condicionantes de saúde; e a gestão em saúde.
A análise situacional tem como objetivo identificar problemas e servir de base para criação
de medidas. É determinado a partir do processo de identificação, formulação e priorização de
problemas em uma determinada realidade.
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O Relatório Anual de Gestão é um instrumento importante para avaliação das ações, auditoria e contro-
le, é elaborado de acordo com a programação, deve conter as necessidades de ajuste do plano de saú-
de, cumprimento das ações contidas na programação anual, análise das execuções e recomendações.
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Outra legislação importante que fortalece a gestão de saúde e estabelece diretrizes para
essa gestão no SUS, é a portaria n. 399 de 2006 do Ministério da Saúde – Pacto pela Saúde
apresenta como eixo o Pacto de Gestão. Dentre as diretrizes apontadas no referido pacto, des-
centralização, regionalização, financiamento, programação pactuada e integrada, regulação,
participação e controle social, planejamento, gestão do trabalho e Educação na Saúde.
Além disso, apresenta como instrumentos de planejamento o Plano Diretor de Regionali-
zação (PDR), o Plano Diretor de Investimento (PDI) e a Programação Pactuada e Integrada da
Atenção à Saúde (PPI). Além de estabelecer a organização da gestão em nível regional, que no
Decreto n. 7.508 de 2011, fortaleceu e conceituou melhor as regiões de saúde.
A região de Saúde é conceituada pelo Decreto supracitado, como espaço geográfico
com municípios limítrofe, podendo ser interestadual, desde que seja delimitado a partir de
identidades culturais, econômicas e sociais, além de redes de comunicação e infraestru-
tura de transportes com apoio mutuo, visando organização, planejamento e a execução de
ações e serviços de saúde.
Além desse conceito, o Decreto n. 7.508 de 2011, fortalece que a o planejamento da saúde
é obrigatório para os entes públicos e servirá como estimulador para formulação de políticas
para rede privada de assistência. O planejamento deve ser integrado e conter metas estabe-
lecidas, considerando o Mapa de saúde que contempla a rede privada (com complementa o
SUS ou não).
Outro conceito importante apresentado é o de mapa de saúde que descreve geograficamen-
te a distribuição de recursos, ações, serviços de saúde (público e privado), considerando-se a
capacidade instalada existente. O mapa servirá de base para identificar as necessidades de
saúde e orientar o planejamento integrado e a criação das metas.
Apesar de dialogar com ideia de planejamento, evitar improvisos, planos, articulação de
redes e alocação de recursos programados, existe outro fator que deve ser levado em con-
sideração pelos serviços, além da demanda programada pode surgir situações ditas como
emergenciais, que devem ser colocadas em pautas, no que se refere a recursos e estrutura.
No SUS a legislação aborda com uma gestão coparticipativa, que envolve diversos autores
nesse processo, e a valorização da participação da comunidade, abordada na Lei n. 8.142 –
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através dos conselhos e conferência, que corrobora com a participação da população na gestão
política de saúde em todos os níveis federativos.
A Lei n. 8.142/1990 relata que 50% dos representantes devem ser usuários do serviço, e os
demais 50% envolve profissionais, gestores e prestadores de serviço. As atribuições dos con-
selhos e sua função fiscalizadora foi reforçada na Lei Complementar n. 141/2012, trazendo a
fiscalização de recursos da saúde como atribuição desse conselho.
Para Brasil (2015), as diretrizes estabelecidas pelo conjunto de normas que tratam so-
bre o planejamento no SUS, podem ser elencadas em sete princípios gerais que orientam os
gestores das três esferas da Federação na organização de suas atividades de planejamento,
com destaque para as disposições estabelecidas no Decreto n. 7.508, de 2011, na LC n. 141,
de 2012, e especialmente na Portaria n. 2.135, de 25 de setembro de 2013, que define de for-
ma mais explícita as diretrizes atuais para o planejamento no SUS. Esses princípios estão
apresentados a seguir.
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Letra d.
cesso de planejamento tem seu início a partir dos municípios que estão mais próximos da
realidade de saúde.
b) Errada. O planejamento em Saúde é ascendente e integrado do nível local até o Federal.
c) Errada. O planejamento em Saúde, não pode ser autônomo em Relação à LOA e sim deverá
planejamento deve respeitar os resultados das pactuações entre os gestores nas comissões
quando diz que o planejamento deve estar articulado constantemente com o monitoramento,
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O planejamento é cíclico e o monitoramento deve ser feito em todas as etapas desse. Res-
engrenagem, onde cada um tem sua importância, mas juntos formam um todo necessário.
no SUS.
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de todas as iniciativas no âmbito da saúde de cada esfera da gestão do SUS para o período
de quatro anos, explicita os compromissos do governo para o setor saúde e reflete, a partir da
análise situacional, as necessidades de saúde da população e as peculiaridades próprias de
cada esfera.
A elaboração do Plano de Saúde será orientada pelas necessidades de saúde da população.
O plano de saúde deve expressar a real necessidade da população, pois ele é o norte para a
implementação das políticas de saúde, que devem ser a expressão clara das necessidades
de um povo.
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Letra a.
De acordo com a Portaria n. 2.135 de 25 de dezembro de 2013, a elaboração do Plano de Saúde
será orientada pelas necessidades de saúde da população, considerando:
I – análise situacional, orientada, dentre outros, pelos seguintes temas contidos no Mapa da Saúde:
a) estrutura do sistema de saúde;
b) redes de atenção à saúde;
c) condições sociossanitárias;
d) fluxos de acesso;
e) recursos financeiros;
f) gestão do trabalho e da educação na saúde;
g) ciência, tecnologia, produção e inovação em saúde e gestão;
II – definição das diretrizes, objetivos, metas e indicadores; e
III – o processo de monitoramento e avaliação.
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Plano de Saúde
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SUS: Princípios, Diretrizes e Organização
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A programação tem como proposito trazer para o curto prazo, as definições do plano de saú-
de que são definidas para um horizonte de 4 anos, nesse sentido a programação anualiza
essas diretrizes.
Sem sombra de dúvida é o instrumento de planejamento mais operacionalizador, ou seja, traz
os prazos, os recursos e os atores envolvidos para a execução das ações previstas no plano
de saúde, em cada esfera de governo.
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SUS: Princípios, Diretrizes e Organização
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (VUNESP/PREFEITURA DE ITAPEVI-SP/2019) Saúde é um direito de cidadania
de todas as pessoas, e cabe ao Estado assegurar este direito, sendo que o acesso às ações e
serviços deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação,
ou outras características sociais ou pessoais.
(Ministério da Saúde. http://portalms.saude.gov.br/ sistema-unico-de-saude/ principios-do-sus)
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SUS: Princípios, Diretrizes e Organização
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O dispositivo intrauterino (DIU) é um dos métodos disponíveis de graça no BRASIL, com eficá-
cia superior a 99%. No Sistema Único de Saúde (SUS), os médicos implementam nas Unida-
des Básicas de Saúde (UBS) e em hospitais públicos, sem nenhum tipo de custo.
O DIU de cobre é um método contraceptivo não hormonal. Ele é disponibilizado em Unidades
Básicas de Saúde e hospitais com atendimento ginecológico. Pode ser colocado desde a ado-
lescência até a menopausa. É importante pesquisar na internet a UBS mais próxima da sua
casa e ligar para descobrir se o procedimento está disponível.
Após encontrar a unidade mais próxima que coloca o dispositivo, a paciente precisa ir até o
local. Os médicos recomendam a participação em um grupo de planejamento familiar. Ele não
é obrigatório, mas é importante para conhecer todos os métodos anticoncepcionais disponí-
veis e entender se o perfil condiz com o DIU, por exemplo.
“A gente imagina que conhece os métodos, mas a gente não conhece. Existem muitos mitos,
fantasias relacionadas a vários métodos anticoncepcionais. Então é importante a paciente
ouvir e poder avaliar qual é a melhor opção para o momento de vida dela”, disse a ginecolo-
gista Cristina Guazzeli.
Se a pessoa passou pelo grupo, será encaminhada para uma consulta com o médico gine-
cologista disponível no local. Se não teve interesse em participar, a marcação poderá ocorrer
pessoalmente na UBS ou hospital.
(https://g1.globo.com/bemestar/noticia/2018/10/26/diu-no-sus-5-passospara-conseguir-colocar-o-dispositivo-
-de-graca.ghtml. Acesso em 17.11.2018. Adaptado)
De acordo com o estabelecido pela Lei n. 8.080/1990, que dispõe sobre as condições para a
promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes e dá outras providências, o relato apresenta uma situação em que, está sen-
do atendida, entre outros princípios, a diretriz do SUS de
a) participação esclarecida.
b) livre escolha.
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SUS: Princípios, Diretrizes e Organização
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c) individualidade.
d) universalidade.
e) beneficência.
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e) Seguir as diretrizes do Conselho Nacional de Saúde observadas para a elaboração dos pla-
nos de saúde, de acordo com as características assistenciais da rede de Câncer nos municípios.
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de saúde propriamente ditas. Assim, a Lei n. 141/2012 foi elaborada com essa preocupação.
Esta lei, exclui do elenco de “ações e serviços públicos de saúde” as despesas realizadas com:
a) O desenvolvimento científico e tecnológico e o controle de qualidade promovidos por insti-
tuições vinculadas direta ou indiretamente ao SUS.
b) A remuneração do pessoal ativo da área de saúde em atividade cujas ações incluem os
encargos sociais.
c) As capacitações e treinamentos do pessoal de saúde de instituições vinculadas direta ou
indiretamente ao SUS.
d) As ações de apoio administrativo realizadas pelas instituições públicas do SUS e impres-
cindíveis à execução das ações e serviços públicos de saúde.
e) O pagamento de aposentadorias e pensões, inclusive de servidores da saúde.
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Questão 16 (CESPE/MS/2010) Com base na Lei n. 8.142/1990, o SUS poderá contar com o
conselho de saúde e com a conferência de saúde, que se reúnem a cada três anos com os
representantes dos vários segmentos sociais.
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GABARITO
1. b 9. d 17. C
2. e 10. e 18. C
3. b 11. C 19. C
4. d 12. a 20. E
5. e 13. a 21. C
6. e 14. a 22. E
7. a 15. b 23. C
8. b 16. E 24. b
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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (VUNESP/PREFEITURA DE ITAPEVI-SP/2019) Saúde é um direito de cidadania
de todas as pessoas, e cabe ao Estado assegurar este direito, sendo que o acesso às ações e
serviços deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação,
ou outras características sociais ou pessoais.
(Ministério da Saúde. http://portalms.saude.gov.br/ sistema-unico-de-saude/ principios-do-sus)
Letra b.
O princípio que garante acesso universal e gratuito a todas as ações e serviços de saúde
ofertados pelo SUS é a UNIVERSALIDADE.
Letra e.
Os princípios do SUS estão explicitados na Lei n. 8.080/1990, dentre os quais, a assertiva “e”
traz três deles de forma correta.
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Letra b.
Uma questão excelente para exemplificar o princípio da equidade no Sistema Único de Saúde.
Observe que não há uma discriminação ao se falar em atenção diferenciada, mas uma forma
de justiça social ao admitir que essa população específica necessita de um atendimento dire-
cionado e políticas que resguardem e protejam ainda mais os seus direitos.
O dispositivo intrauterino (DIU) é um dos métodos disponíveis de graça no BRASIL, com eficá-
cia superior a 99%. No Sistema Único de Saúde (SUS), os médicos implementam nas Unidades
Básicas de Saúde (UBS) e em hospitais públicos, sem nenhum tipo de custo.
O DIU de cobre é um método contraceptivo não hormonal. Ele é disponibilizado em Unidades
Básicas de Saúde e hospitais com atendimento ginecológico. Pode ser colocado desde a ado-
lescência até a menopausa. É importante pesquisar na internet a UBS mais próxima da sua
casa e ligar para descobrir se o procedimento está disponível.
Após encontrar a unidade mais próxima que coloca o dispositivo, a paciente precisa ir até o
local. Os médicos recomendam a participação em um grupo de planejamento familiar. Ele não
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De acordo com o estabelecido pela Lei n. 8.080/1990, que dispõe sobre as condições para a
promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes e dá outras providências, o relato apresenta uma situação em que, está sen-
do atendida, entre outros princípios, a diretriz do SUS de
a) participação esclarecida.
b) livre escolha.
c) individualidade.
d) universalidade.
e) beneficência.
Letra d.
Questão espetacular!
Note que atende a diversos princípios e outras diretrizes do SUS, como integralidade, por
exemplo, por ofertar, não só o DIU, mas o que mais a paciente necessitar.
No entanto, a questão quer uma diretriz e dentre as opções, somente a universalidade é uma
das diretrizes do SUS. O fato de ser gratuito e acessível para todas as mulheres, torna o relato
um exemplo da diretriz mencionada.
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Letra e.
Mais uma questão que tangencia o princípio/diretriz da universalidade.
Acesso gratuito e universal (PARA TODOS).
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Letra e.
a) Errada. De acordo com a Lei n. 8.080/1990: os serviços privados de assistência à saúde
caracterizam-se pela atuação, por iniciativa própria, de profissionais liberais, legalmente ha-
bilitados, e de pessoas jurídicas de direito privado na promoção, proteção e recuperação da
saúde.
b) Errada. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.
c) Errada. O único erro da assertiva é a substituição da palavra “inclusive” por “salvo”.
d) Errada. Texto revogado através da Lei n. 13.097/15
e) Certa. Na prestação de serviços privados de assistência à saúde, serão observados os
princípios éticos e as normas expedidas pelo órgão de direção do Sistema Único de Saúde
(SUS) quanto às condições para seu funcionamento.
Letra a.
Essa é uma questão de prova muito interessante, ao mesclar a Lei Complementar n. 141/2012
com o planejamento do SUS, pode causar uma certa hesitação do candidato em marcar a
alternativa correta.
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e) Seguir as diretrizes do Conselho Nacional de Saúde observadas para a elaboração dos pla-
nos de saúde, de acordo com as características assistenciais da rede de Câncer nos municípios.
Letra b.
a) Errada. O planejamento em Saúde é ascendente e deve seguir do âmbito municipal para as
demais esferas.
b) Certa. O plano de Saúde é um dos instrumentos do planejamento em Saúde. o Plano de
Saúde deve apresentar as diretrizes e os objetivos que irão orientar a gestão da política de
saúde nos próximos quatro anos, organizados na forma programática, identificando as res-
pectivas metas e os indicadores, de forma a permitir o monitoramento e a avaliação posterior.
c) Errada. Todo processo de planejamento no âmbito do SUS, deve ser integrado em todos os
âmbitos de gestão.
d) Errada. O mapa de saúde tem um objetivo muito mais amplo, de acordo com o art. 17 do
Decreto n. 7.508/2011, o Mapa da Saúde será utilizado na identificação das necessidades de
saúde e orientará o planejamento integrado dos entes federativos, contribuindo para o esta-
belecimento de metas de saúde.
e) Errada. De acordo com o Decreto n. 7.508/2011, o Conselho Nacional de Saúde estabe-
lecerá as diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde, de acordo com
as características epidemiológicas e da organização de serviços nos entes federativos e nas
Regiões de Saúde.
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a) Contrato Organizativo de Ação Pública em Saúde (COAP), com novos arranjos tecnológicos
em saúde com vistas à elaboração de planos regionais de saúde.
b) Contrato Organizativo de Ação Pública Ensino-Saúde (COAPES), na tentativa de fixar pro-
fissionais de saúde em todos os municípios de acordo com sua capacidade instalada.
c) Contrato Organizativo de Ação Pública Ensino-Saúde (COAPES), com a instauração das
Comissões Intergestores Regionais (CIR) com intuito de articularem os gestores na cons-
trução dos sistemas regionais.
d) Contrato Organizativo de Ação Pública em Saúde (COAP), na tentativa de garantir segurança ju-
rídica na relação interfederativa constitutiva de uma região de saúde e de suas responsabilidades.
e) Contrato Organizativo de Ação Pública em Saúde (COAP), na tentativa de estabelecer um
plano de metas sobre quantidade de procedimentos a serem alcançados em cada município
de acordo com seus consórcios intermunicipais.
Letra d.
Uma questão que vai “direto ao ponto”, uma vez que trata especificamente sobre o Contrato
Organizativo de Ação Pública em Saúde (COAP). O Decreto n. 7.508/2011, dispõe de uma se-
ção completa para tratar sobre tal contrato e como um instrumento de valor legal, cumpre o
papel de disciplinar a relação Inter federativa no âmbito de uma região de saúde.
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Letra e.
A Lei Complementar n. 141/2012 traz em seu texto, dentre outras coisas, o que são e o que
não são consideradas ações e serviços de Saúde.
A questão requer que o candidato saiba o que não pode ser considerado ação ou serviço
de Saúde.
a, b, c, d) Erradas. Todas as assertivas são consideradas despesas com ações e serviços de
Saúde, conforme o art. 3º da Lei n. 141/2012.
e) Certa. De acordo com o art. 4º da Lei n. 141/2012, não constitui uma despesa com ações
e serviços de Saúde.
Certo.
Essa questão está de acordo com a Portaria n. 2.135, traz as definições acerca do plano de
saúde e suas características.
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Letra a.
De acordo com a Portaria n. 2.135 de 2013, os instrumentos para o planejamento no âmbito
do SUS são o Plano de Saúde, as respectivas Programações Anuais e o Relatório de Gestão.
Letra a.
De acordo com a Portaria n. 2.135 de 2013, os instrumentos para o planejamento no âmbito
do SUS são o Plano de Saúde, as respectivas Programações Anuais e o Relatório de Gestão.
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Letra a.
De acordo com a Portaria n. 2.135 de 2013, o Plano de Saúde, instrumento central de plane-
jamento para definição e implementação de todas as iniciativas no âmbito da saúde de cada
esfera da gestão do SUS para o período de quatro anos, explicita os compromissos do gover-
no para o setor saúde e reflete, a partir da análise situacional, as necessidades de saúde da
população e as peculiaridades próprias de cada esfera.
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Letra b.
Para Roncalli (2003), é o reconhecimento na prática dos serviços de que:
• cada pessoa é um todo indivisível e integrante de uma comunidade;
• as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde formam também um todo
indivisível e não podem ser compartimentalizadas;
• as unidades prestadoras de serviço, com seus diversos graus de complexidade,
formam também um todo indivisível configurando um sistema capaz de prestar
assistência integral.
Questão 16 (CESPE/MS/2010) Com base na Lei n. 8.142/1990, o SUS poderá contar com o
conselho de saúde e com a conferência de saúde, que se reúnem a cada três anos com os
representantes dos vários segmentos sociais.
Errado.
As instâncias colegiadas do SUS são: conselhos (permanentes) e conferências (a cada 4 anos).
Certo.
As instâncias colegiadas do SUS são: conselhos (permanentes) e conferências (a cada 4 anos).
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Certo.
a gestão e o financiamento do SUS são compartilhados, ou seja, de responsabilidade de todas
as esferas de governo.
Certo.
a Carta Magna de 1988 é a primeira Constituição a contemplar o SETOR SAÚDE no seu texto
(arts. 196 ao 200).
Errado.
A Lei Orgânica que dispõe sobre as transferências intergovernamentais de recursos é a
Lei n. 8.142/1990.
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Certo.
Em seu art. 3º, a Lei n. 8.142/1990 explicita a forma de transferência de recursos:
Art. 3º Os recursos referidos no inciso IV do art. 2° desta lei serão repassados de forma regular e
automática para os Municípios, Estados e Distrito Federal […].
Errado.
Os conselhos de saúde são permanentes e deliberativos e as conferências acontecem, de
forma ordinária, a cada 4 anos.
Certo.
O SUS é organizado de forma regionalizada e hierarquizada, em níveis de complexidade cres-
centes. Sua base filosófica é composta pelos princípios doutrinários do SUS: universalidade,
integralidade e equidade.
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a) controle institucional.
b) controle social.
c) descentralização administrativa.
d) controle federativo.
e) controle estatal.
Letra b.
O princípio/diretriz do SUS que prevê a participação da sociedade civil organizada na gestão
dos SUS é chamado de participação social, controle social ou participação da comunidade.
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REFERÊNCIAS
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wordpress.com/2009/04/orientacaoconselheirosdesaudeces-sp.pdf. Acesso em: 20 fev. 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Decreto n. 7.508 de 28 de junho de 2011. Brasília, DF: Ministério
da Saúde, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Lei n. 8.080 de 19 de setembro de 1990. Brasília, DF: Ministério
da Saúde, 1990.
BRASIL. Ministério da Saúde. Lei n. 8.142 de 28 de dezembro de 1990. Brasília, DF: Ministério
da Saúde, 1990.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 399 de 22 de fevereiro de 2006. Brasília, DF: Minis-
tério da Saúde, 2006.
LACERDA, Josimari Telino de; MACHADO, Neila Maria Viçosa; MAGAJEWSKI, Flávio Ricardo
Liberali. Processo de trabalho das equipes de saúde da família e planejamento em saúde.
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[S.l.]: Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, 2012. Disponível em: https://unasus2.
moodle.ufsc.br/pluginfile.php/6308/mod_resource/content/1/Impresso_17-05/Modulo_4_
Uni3.pdf. Acesso em: 20 nov. 2018.
NASCIMENTO, José Orcélio do; REIS, Mauricio Pardo dos. Planejamento estratégico situacio-
nal. R. Liceu On-line, São Paulo, v. 5, n. 1, p. 86-101, jan./jun. 2015.
PAIM, J. S. Planejamento em Saúde para não especialistas. In: CAMPOS, G. W. S. et al. Tratado
de Saúde Coletiva. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 2012.
ROCHA, J. S. Y. Manual de Saúde Pública & Saúde Coletiva no Brasil. São Paulo: Atheneu, 2012.
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Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana – em 1999; pós-graduada
em Saúde Coletiva pela UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, em Direito Sanitário pela
FIOCRUZ em 2004; e mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, é servidora pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atua como Educadora/Pesquisadora
pela Fundação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do Cuidado. Além disso, é docente
em cursos de pós-graduação e preparatórios para concursos há 16 anos, ministrando as disciplinas:
Legislação do SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde Pública e específicas de Enfermagem.
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