Estruturas Hiperestáticas

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ESTRUTURAS HIPERESTÁTICAS

A rigor, todas as estruturas são hiperestáticas! Mesmo uma viga bi apoiada, somente é
isostática quando os apoios são considerados como pontuais, o que é uma idealização
das condições de apoio reais, as quais envolvem uma distribuição de forças cuja
determinação requer o estudo das deformações dos materiais.

Denominam-se de estruturas hiperestáticas aquelas estruturas que exigem a


consideração das deformações, na determinação de suas reações de apoio e de seu
estado interno de tensões.

Exemplo de Treliça Hiperestática:

Para determinar a hiperestáticidade de uma treliça analisamos primeiramente a equação


que relaciona o número de barras, nós e reações de apoio da estrutura.
Se a treliça atender à equação nbr 2 >+ (sendo r o número de reações de apoio, b o
número de barras e o número de nós) devemos analisar a hiperestaticidade externa e
interna.
A externa é determinada pelo número de reações de apoio quando comparado ao
número de equações da estática disponíveis e pela configuração destas reações (se
houverem três reações na mesma direção a plana treliça será hipostática).
Uma vez que a estaticidade externa foi estudada partimos para o estudo da estaticidade
interna. A partir da lei de formação básica da treliça e da observação da existência da
formação de um possível mecanismo (que resultaria em uma treliça hipostática).
Considere-se a treliça a seguir:

Paa A B C  D
Utilizando a equação →⋅>+→>+ 42632 nbr treliça com possibilidade de
hiperestaticidade.
Analisando os apoios conclui-se que a treliça é externamente isostática.
Aplicando-se a lei de formação da treliça simples:
Parte-se do triângulo ABD, a partir das barras BC e CD chega-se ao nó C . Sobrando
assim uma das barras (no caso dessa análise a barra
 AC ). Com isso conclui-se que a treliça é uma vez hiperestática internamente.

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