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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO –UFPE

CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS – CFCH


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUEOLOGIA
DISCIPLINA: ARQUEOLOGIA SUBAQUÁTICA
DOCENTE: CARLOS RIOS
DISCENTE: NATALIA SILVA

RESUMO
RAMBELLI, Gilson. Arqueologia até debaixo d’água. São Paulo: Editora Maranta,
2002. P. 91-114.

O autor aborda parte da história trágico-marítima brasileira e como a curiosidade


sobre os naufrágios e artefatos no fundo do mar trouxe alguns problemas para o
patrimônio arqueológico subaquático. No final da década de 1950 e início da década de
1960 aparecem os primeiros pesquisadores profissionais brasileiros é quando é chamada
atenção para a destruição dos sítios arqueológicos, porém os sítios submersos são
excluídos, tendo os sítios terrestres toda a atenção em relação as medidas de
preservação.

Com a primeira experiência de exploração de um sítio submerso que realmente


incluía preocupações arqueológicas no ano de 1976, comandada pelo arqueólogo
Ulysses Pernambucano de Mello Neto no Galeão Sacramento, foi quando aconteceram
os primeiros passos de uma pesquisa sistemática subaquática no Brasil.

Aos poucos a pesquisa sistemática no Brasil foi se desenvolvendo. Quando em


1986 foi estabelecido, através de lei, que os mergulhadores/exploradores receberiam
80% do valor do material que fosse encontrado, deixando a união com 20% e
incentivando a exploração dos sítios. E mesmo após a revogação desse percentual, antes
concedido aos exploradores, a busca e venda de bens que faziam parte do patrimônio
cultural submerso ainda se fez (e se faz!) presente.
Mesmo depois de anos e de diversas leis protegendo o patrimônio cultural
submerso brasileiro, ainda há casos de exploração irregular e destruição desse
patrimônio por parte de pessoas que geralmente buscam lucro com esse tipo de
atividade. Rambelli também fala sobre como as leis e portarias são de certa forma
confusas.

Para conclusão do capítulo o autor sugere como uma forma de combater a caça ao
tesouro desenfreada, a confecção de uma carta arqueológica que possibilite conhecer os
detalhes do que se está tentando proteger e a partir disso criar maneiras de proteger tais
bens arqueológicos.

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