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TECIDO MUSCULAR
A actina G possui um sítio de ligação ao ATP, e, quando ligada ao mesmo, ela consegue se
ligar à actina F
A actina F possui duas extremidades, denominadas extremidades "mais" e "menos". Na
extremidade "mais", está ocorrendo a entrada de actina G ligada a ATP, o que promove o
aumento do polímero de actina F, e na extremidade "menos" está ocorrendo a saída de
actina ligada a ADP, o que promove a diminuição da cadeia de actina F. Assim, o
tamanho relativo da actina F depende da entrada e da saída de actinas G pelas
extramidades "mais" e "menos", respectivamente
Função da actina no movimento amebóide
- Miosina
- Troponina A Troponina é um complexo dividido em três partes (TnT, TnC e TnI), cada um com uma função
especifica. A porção TnT se liga a Tropomiosina, a porção TnC, se liga a ions de Ca² F e a porção Tnl se possibilita a
interação entre actina F e miosina para que aja a contração muscular.
- tropomiosina A Tropomiosina é uma proteína longa e fina, constituída por duas cadeias polipeptídicas que se
enrolam nos filamentos de actina F.
- nebulina
- titina
- desmina
No músculo liso, não há placas motoras. No tecido conjuntivo entre as células musculares, as
terminações axônicas formam dilatações e liberam os neurotransmissores acetilcolina ou
norepinefrina, que geralmente têm ação antagônica, estimulando ou deprimindo a atividade contrátil
do músculo. As junções comunicantes permitem a transmissão da despolarização da membrana entre
as células.
Os íons de Ca2+ ligam-se à proteína calmodulina (quatro íons de Ca2+ por molécula de calmodulina),
e o complexo cálcio-calmodulina ativa a quinase da cadeia leve de miosina, que fosforila a cadeia leve
da miosina. A fosforilação provoca uma mudança na conformação da miosina e permite que ela se
ligue à actina. Na presença de ATP, a cabeça de miosina inclina-se, produzindo a contração. Quando
ela é desfosforilada, a cabeça da miosina dissocia-se da actina.95
Como os filamentos contráteis estão intercruzados nas células, o seu deslizamento faz com que elas se
encurtem e se tornem globulares, reduzindo o diâmetro da luz do órgão.
ISOMÉTRICA – quando o músculo gera força sem mudar de comprimento, ou seja, não há
movimento;
ISOTÔNICA – quando o músculo gera força e muda de comprimento através do movimento, e
pode ser dividido em:
1. CONCÊNTRICA – quando o músculo se encurta pela aproximação dos segmentos ósseos;
2. EXCÊNTRICA – quando o músculo se alonga pelo afastamento dos segmentos ósseos.
ISOCINÉTICA – contração realizada num aparelho especial, chamado
Dinamômetro Isocinético Computadorizado, onde o movimento tem uma
velocidade angular fixa, ou seja, independente da força empregada, o movimento
é realizado numa velocidade controlada pelo aparelho com o intuito de identificar
déficits e desequilíbrios musculares.
13 - Citar e explicar os possíveis fatores envolvendo o sistema muscular que podem interferir
nos mecanismos homeostáticos.
Distrofia muscular: Condição presente em
várias doenças congênitas, caracterizada por fraqueza muscular generalizada e mais
evidente nos
membros superiores, cabeça e tórax; causada pela
diminuição do número de receptores de ACh na
placa motora terminal.
Fibrose: Um processo no qual se desenvolvem
quantidades crescentes de tecido conectivo fibroso, tornando o músculo menos flexível.
Miastenia grave: Doença que produz fraqueza
muscular progressiva em função da perda dos receptores de ACh na placa motora terminal.
Poliomielite: Paralisia progressiva causada pela
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAUDE
CURSO DE MEDICINA, CAMPUS MARABÁ
LABORATÓRIO MORFOFUNCIONAL - PROFESSOR DANILLO SILVA
MÓDULO 3 - ASE3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS 1
destruição dos neurônios motores do SNC pelo
vírus da poliomielite.
Rigor mortis (rigidez cadavérica): Um estado que se segue à morte, no qual os músculos
travam-se na posição de contração, tornando o
corpo extremamente rígido.
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Referências
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica, Atlas e texto. 13.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
-GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed.,
2017.