Estado

- Existe para prestar serviços públicos (função administrativa)

- Abstrato e Formal – CF.

- Elementos do Estado [Povo – território – soberania].

Administração Pública:

1- Subjetivo, formal ou orgânico. Sujeitos – Ente político – Entidade Administrativa –

Órgão;
2- Objetivo, material ou funcional.

2.1 Poder de polícia – Imensurável – Indivisível – Uti Universi;

2.2 Serviço Público – Mensurável – Divisível – Uti Singuli;
2.3 Intervenção – Petrobrás, Bacen, etc;
2.4 Fomento – Convênios > creches, asilos, etc.

1- Centralização= Administração Direta (U, E, M, DF) > Entes políticos tem

Titularidade/Competência para prestar o serviço público.

2- Descentralização =

2.1 – OUTORGA > Administração Indireta [Autarquias e fundações de direito pública

- Criada por lei; Empresas Públicas; Sociedades de economia mista; Fundações –
área de atuação definida por L.C.] são autorizadas por lei e criadas com o registro
no cartório de P.J. ou Junta comercial.
* Entidades Administrativas;
* Princípio da Especialidade.
* Depende de Lei específica.

2.2 – DELEGAÇÃO [Concessão, Contrato – Permissão, Contrato de Adesão –

Autorização]
Maria Silva chama de – Particulares Colaboradores por Delegação.
José dos Santos - Negocial
 2.3 – PARAESTATAIS (3º SETOR) ou descentralização por cooperação – Pessoas
jurídicas privadas.
a. Sistema “S” – Serviços Sociais Autônomos;
* São criados por lei;
*STF – Não precisa seguir a lei 8.666/93 (licitação), nem submete art. 37, II
(concurso);
b. O.S. (organizações sociais) Contratos de Gestão;
c. O.S.C.I.P – Termo de Parceria – quando o termo é firmado com a União, exige-se
processo licitatório.
d. Entidades de Apoio – Fundep, Cesp, FUVEST, etc.

Desconcentração
 É uma repartição interna de competências;
 Existe hierarquia;
 Existe subordinação;
 Quem pode delegar, pode revogar;
 Também pode haver avocação de competências de órgãos inferiores em caráter
excepcional e temporário;

 Descentralização:
 Repartição EXTERNA de serviços.
 Não existe hierarquia;
 Não existe subordinação;
 Existe VINCULAÇÃO.

L.I.M.P.E. – Expressos na CF
Princípios:

LEGALIDADE > Lei = Norma = Vontade do povo, art. 1º, P.Ú., CF – Todo poder emana do povo.

 Lei em sentido estrito (art. 59, CF) > Lei aprovada pelo poder legislativo competente;
Competência [Congresso Nacional, Assembleia Legislativa (MG), Câmara Legislativa, Câmara
dos Vereadores].

 Pode inovar no mundo jurídico;

 Cria obrigações e/ou concedem direitos.

 Atos administrativos normativos – lei em sentido amplo – Regulamenta a lei -

[Decreto Regulamentar; Resolução; Portaria; Regimento interno; etc.];
 Não podem inovar no mundo jurídico;
 Não criam obrigações nem concedem direitos;
 Poder regulamentar > Chefe do Executivo;
 Poder regulatório > Demais autoridades.

 DECRETO AUTÔNOMO – Art. 84. VI, “a”, “b”, CF/88.

b- Cargo público criado por lei – Se estiver vago pode ser extinto por decreto;

a- Organizar a administração pública federal sem gerar aumento de despesas.

 Art. 84, P.Ú. > Pode ser delegado ao AGU, Ministros de Estado, PGR.

IMPESSOALIDADE – Imparcialidade do agente público na defesa do interesse público.

MORALIDADE – Atuar nos padrões morais nos atos praticados pela administração.

PUBLICIDADE – Dar ciências aos atos praticados pela administração pública – Requisito de
eficácia e moralidade dos atos da administração.

EFICIÊNCIA - Visar a pratica dos atos mais eficientes pela administração.

Conceito do Direito Administrativo

 Ramo do Direito Público;
 Estuda a Administração Pública em diversas formas de prestar o serviço público;
 Estuda, de maneira atípica os demais poderes;
 Predomina o regime jurídico administrativo;
 Finalidade > Interesse público.

FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO

  Primária > Lei
 Secundária:
i. Jurisprudência;
ii. Doutrina;
iii. Costumes (de forma excepcional);

Não majoritárias –

i. Princípios gerais do direito;

ii. Equidade.

SISTEMAS ADMINISTRATIVOS OU SISTEMA DE CONTROLE DOS ATOS DA ADMINISTRAÇÃO

1. Sistema Francês > Sistema do contencioso administrativo;

 Tribunais administrativos > Estado;
 Tribunais judiciários > Causas judiciais de particulares;
 Dualidade de jurisdição;
 Ambos decidem com definitividade.

2. Sistema Inglês > Jurisdição única – artigo 5º, XXXV, CF/88.

 Tribunais administrativos > TCU, TCE, STJD, etc.;
 Tribunais de jurisdição > STF, STJ, TRF, TJMG, etc. (princípio da inafastabilidade do
poder judiciário).

REGIMES JURÍDICOS – A DMINISTRAÇÃO PÚBLICA (FORMAS DE ATUAÇÃO)

1- Direito Público > Uso da supremacia – prerrogativas – age na verticalidade – age

como ente público.

 Regime jurídico administrativo;

 Ato Ius Imperii;
 Ato de autoridade;
 Ato administrativo.

2- Direito Privado > Não usa supremacia – não usa prerrogativas – age na
horizontalidade – age como particular.

 Regime jurídico de direito privado;

  Ato Ius Gestiones;
 Não é ato de autoridade;
 Não é ato administrativo.

>> Empresa pública e sociedade de economia mista > Predomina o Direito Privado.

Art. 173, CF/88;

Exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando:

 Necessária aos imperativos da segurança nacional;

 Relevante interesse coletivo.

§1º, II:

 Empresas públicas, sociedade de economia mista – sujeita ao regime jurídico própria

das empresas privadas.

ESTADO GOVERNO ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA
Elementos: Funçã o: Planejamento Funçã o de Execuçã o
Povo Políticas Pú blicas Políticas Pú blicas
Territó rio Poderes Políticos Ó rgã os de Execuçã o
Soberania Executivo; Legislativo 2 sentidos: Subjetivo,
Judiciá rio. Formal ou orgâ nico –
Objetivo, Material ou
funcional.

Impessoalidade (art. 37, §1) – Finalidade – Isonomia – Imputação.

§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos

públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não
podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de
autoridades ou servidores públicos.
Lei 8429/92 – IMPROBIDADE é:

Art. 9º - Enriquecimento ilícito;

Art. 10º - Causar prejuízo ao erário;

Art. 10-A – Concessão de benefício financeiro ou tributário indevido;

Art. 11- Atentado contra os princípios da administração pública.

Art. 37, §4, consequências:

 Suspensão dos direitos políticos;

 Perda da função pública;
 Indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário.

Princípios Expressos;

 L - só faz o que a lei dispõe. (Princípio do Estado democrático de direito)

 I – art. 37, §1. Estado acima do agente pública. ( Princípio republicano)
 M – Ética, honestidade, lealdade e probidade. (costumes)
 P – Requisito de eficácia e moralidade dos atos administrativos.
 E – Gestão; Resultado; Produtividade; Gerenciamento. }Qualidade.
 Razoabilidade - Esse princípio tenta impor limites nos atos discricionários da
administração pública. (CF é implícito; Constituição Estadual é expresso).

1- Princípio da indisponibilidade do interesse público ; trate-se de um poder/dever de

agir.
2- Supremacia do interesse público.

PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE; Fazer adequação entre meios e fins. (sinônimo de

razoabilidade).

Na Doutrina é sinônimo de Razoabilidade.

 Obs: No poder de policia ele é conhecido como princípio da proibição de excessos.

  Princípios implícitos;

 Motivação > É fazer a indicação dos pressupostos fáticos e jurídicos de um ato

administrativo (fato + lei) art. 50, lei 9784/99. (devido processo legal, garante a ampla
defesa e o contraditório).

Obs: atos vinculados e discricionários tem que ter motivação, mas a lei pode dispensa-la
nos atos discricionários.
Autotutela > súmula 473, STF:

Anular Revogar
Ilegal - inexistente; nã o gera direito Por conveniência é legal, é
adquirido. existente.

Efetos ex tunc. Por oportunidade, respeita direitos

adquiridos (efeitos ex nunc).

 Princípio da continuidade dos serviços públicos; (ART. 6° LEI 8987/95),

 Art. 37, VII, > Direito de greve - Depende de lei específica.
 STF equiparou as atividades da PC as da PM.

Art. 37, VII, > Direito de greve; Depende de lei específica.

STF equiparou as atividades da PC as da PM.

 Princípio da segurança jurídica -> Esse princípio veda nova interpretação com efeitos
retroativos de uma mesma lei.