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FACULDADE LIONS

PROFESSOR: MARCELO CATELLI/ NPJ IV


ALUNO: GUSTAVO OLIVEIRA DOS SANTOS
TURMA: 8°P MATUTINO.

NPJ IV – PEÇA 01/2020/02 Paulo foi denunciado por corrupção ativa, pois teria
oferecido dinheiro aos policiais que o prenderam. Consta da denuncia que, naquela
ocasião. Paulo não acabara de cometer qualquer delito, tampouco existindo ordem
de prisão emanada de autoridade competente. A denuncia foi recebida e o
interrogatório judicial de Paulo foi marcado para daqui a três semanas. Pergunta-
se:

Qual a peça cabível?


Habeas corpus preventivo.

Qual a competência?
Do Tribunal de Justiça.

Qual a tese?
Falta de Justa causa.

Quais os fundamentos legais?


ARTIGOS 647, 648 I, do Código de Processo Penal.

Qual o pedido?
Trancamento da referida Ação Penal.

Redija a peça competente.


EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE, DO
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO.

PEDIDO LIMINAR

Processo n°.:
Paciente: Paulo
Autoridade Coatora: Juiz
Comarca de

ADVOGADO, brasileiro, estado civil, Advogado, portador da OAB\UF,


com endereço profissional indicado no rodapé, onde recebe avisos e intimações
forenses de estilo, vem “mui” respeitosamente perante V. Exa., com fundamento
nos artigos 647 e 648 do estatuto processual repressivo e artigo 5º, inciso
LXVIII da Constituição da República, e artigo 7º, inciso 6º da Convenção
Americana sobre Direitos Humanos – Pacto de San José da Costa Rica (1969)
– aprovado pelo governo brasileiro através do Decreto Legislativo nº 678/92, nos
termos do art. 5º, § 2º da Constituição Federal, IMPETRAR a presente ordem de
HABEAS CORPUS PREVENTIVO COM PEDIDO LIMINAR em favor de PAULO,
brasileiro, solteiro, profissão, residente e domiciliado na, cidade/UF, o PACIENTE
preenche todos os requisitos legais para trancar a ação penal, como restará
demonstrado a Vossas Excelências, a seguir:

I – DOS FATOS
Dignos Desembargadores, o PACIENTE foi preso em flagrante, pela
suposta prática do crime descrito no artigo 333 do Código Penal brasileiro.

Encaminhado a Central Regional de Flagrantes, onde teve todos os


procedimentos de praxes realizados.

Consta da denúncia que, naquela ocasião, Paulo não acabara de cometer


qualquer delito.

No entanto também não foi expedido mandado de prisão por parte da


autoridade coautora competente.

Das circunstâncias pessoais favoráveis do paciente

O PACIENTE não é criminoso e, está receoso com sua integridade


moral, pois não cometeu o delito imposto pela denúncia.

Vale salientar que, o PACIENTE é primário, possuidor de bons


antecedentes, possui ocupação lícita, residência fixa, bem como possui todos os
seus familiares na cidade, como por exemplo, sua mãe, que necessita de cuidados
diários e, NÃO VIVE PARA O MUNDO DO CRIME.

Desta feita, inconformado com a digna, porém, inadequada Ação Penal


imposta, o PACIENTE almeja justiça.

É. Em síntese. Os fatos.

II - DOS FUNDAMENTOS
Da adequação do Habeas Corpus
Doutos desembargadores, o artigo 647 e 648 do código de processo
penal traz o remédio heroico Habeas Corpus. Sendo este, cabível sempre que
alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua
liberdade de ir e vir.

Entretanto a referida Ação Penal constitui uma coação ilegal contra o


PACIENTE, tratando-se de uma medida de extrema violência, uma vez que não
consta na própria denuncia que cometeu se quer o fato criminoso a qual é imposto.

Tendo em vista uma falta de Justa Causa, como está expresso no art.
648°, I, Código de Processo Penal brasileiro.

Art. 648°- A coação considera-se ilegal:


I-Quando não houver justa causa.

Portanto não há razão para impor o crime do art. 333° ao PACIENTE,


pois se quer tem prova de que tenha de fato cometido tal delito.

Habeas Corpus por falta de justa causa.

Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios TJ-DF -


Habeas Corpus : HBC 0021494-95.2013.8.07.0000 DF 0021494-
95.2013.8.07.0000
HABEAS CORPUS. AÇÃO PENAL. IMPUTAÇÃO DO CRIME DE
RESISTÊNCIA. AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA. AÇÃO PENAL TRANCADA. ORDEM
CONCEDIDA.

III – DOS PEDIDOS


Diante do exposto, em face da verdadeira coação ilegal, de que é vítima
o paciente, vem requerer que, após solicitadas as informações à autoridade
coatora, seja concedida a ordem impetrada, conforme artigos 647 e 648, I, do
Código de Processo Penal, decretando-se o trancamento da Ação Penal, por medida
de justiça por FALTA DE JUSTA CAUSA, confeccionando o SALVO CONDUTO em
seguida.

Termos em que,
Pede deferimento

Cidade, dia, mês, ano.

Advogado
OAB/UF

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