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SURVEY
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Aprovado
SOFTWARES
1. JANELAS
No NAVIPAC encontraremos diversas janelas com informações distintas. Comentaremos sobre
as mais importantes nesse primeiro momento.
NaviPac Configuration: Nessa janela está toda a configuração do sistema. Ela nos dá
acesso ao controle geral e qualquer mudança sem um conhecimento prévio afetará o
desenvolvimento das outras janelas.
Dataacq (ou DataAquistion): Janela onde podemos visualizar numericamente ou
graficamente os dados importantes do sistema. (Ex.: MRU, Profundidade, entre
outros.)
NaviPac LogData: Janela responsável por gravar arquivos com informações de posição
e profundidade. Normalmente utilizado em track survey.
Input Monitor: Janela onde podemos verificar visualmente a funcionalidade de cada
equipamento.
NaviPac Online: Podemos nessa janela verificar o caminho das portas de configuração
do sistema e obter a posição fixa do ROV.
Helmsman’s Display: Janela de navegação com informações gráficas e numéricas.
Passo 1: Clique com o botão direito do mouse Passo 2: Na aba Object ID & Title, na caixa
na janela do mapa (Helmsman’s Display). Additional Titletext digite o nome do ponto.
Waypoint >> New Waypoint
Passo 1: Clique com o botão direito do mouse Passo 2: Busque a pasta onde a fence foi
na janela do mapa (Helmsman’s Display). criada e clique em open.
Displayline >> Open Displayline(s)...
OBS 1: Você pode verificar e apagar as fences
lançadas seguindo o caminho: Displayline >>
List Displayline(s)...
Caso não encontre essa janela, siga o caminha na barra de ferramentas do Helmsman’s
Display: View >> Range & Bearing >> New Range & Bearing
Passo 1: Clique com o botão direito do mouse Passo 2: Na aba Object, em FROM coloque
na janela R&B e clique em View Settings. (ou Type: Dynamic Object e Object: “Navio”. Em
dê duplo clique com o botão esquerdo dentro TO, coloque Type: Waypoints e em Object: “o
da janela R&B.) alvo”. Ao final, clique em ok.
Figura 10 - Mudar a unidade de distancia – Passo 1. Figura 11 - Mudar a unidade de distancia - Passo 2.
Passo 1: Na janela NaviPac Configuration siga Passo 2: Em TP Code digite o novo canal para
o caminho Instruments >> Dynamic o beacon.
Positioning >> Kongsberg Hipap/APOS >>
ROV1
6. RELATÓRIO DE FIXAS
É comum precisarmos de uma média das posições do ROV e para isso devemos adquirir o
relatório a partir dos passos a seguir.
7. PERFILAGEM DO SOM
Existem duas maneiras para fazermos a perfilagem do som. Utilizar cada uma delas dependerá
de qual equipamento você utiliza como perfilador. Nesse manual ensinaremos uma forma
geral e o método usado com o perfilador da Valeport.
Método 1: Geral
Passo 1: Na janela NaviPac – LogData, siga o Passo 2: Na janela Custom Format, clique na
caminho Edit >> Custom Logging format. aba Items. Coloque todas as informações
necessárias para a perfilagem, da coluna
Available para a coluna Selected.
Método 1: Valeport
Caso o perfilador a bordo seja o Valeport MIDAS SVX2, por exemplo, devemos utilizar o
software DataLog Express para realizar a perfilagem.
Figura 24 - Perfilagem - Método Valeport - Passo 3. Figura 25 - Perfilagem - Método Valeport - Passo 4.
Passo 5: Na janela TimeSetup marque a caixa Passo 8: Na janela Pressure Tare Setup
Synchronise instrument to PC when setting marque a opção Set Pressure Tare e clique
instrument e clique em Next. em Finish Setup.
Passo 6: Na janela Units Setup marque Metric Passo 9: Voltará para a janela mostrada na
e clique em Next. Figura 81. Agora devemos clicar em Run.
Passo 7: Na janela Setup Site Information Passo 10: Na janela Prepare to Run, marque a
digita as informações do local de trabalho e opção Direct Reading e clique em Next.
clique em Next.
Passo 11: Para colocarmos janelas de Passo 12: ATENÇÃO – Os dados de
visualização, siga o caminho: Display Type >> perfilagem NÃO estão sendo salvos!!! Para
Simple Display e uma nova janela se abrirá. iniciarmos a gravação dos dados devemos
Clique com o botão direito do mouse dentro seguir o caminho: File >> Save File e escolha
dessa nova janela, selecione Sensor List 1 e uma pasta de destino.
escolha qual tipo de sensor deseja visualizar.
Ao final da perfilagem siga o caminho File >>
Stop Saving File. Agora temos os dados salvos
Esses dados são gravados a partir da janela Navipac – LogData e devemos configurar conforme
mostrado no Método 1 – Geral de perfilagem. No entanto, devemos adicionar à janela Selected
a posição Norte, Este e profundidade do ROV e proceder conforme mostrado anteriormente.
Um arquivo em formato .txt será gerado e você o utilizará para processar e gerar o arquivo
DWG para o cliente. Falaremos sobre isso a seguir.
Maximize a janela Navipac – Configuration e siga os passos para consigurar a string a ser
enviada ao ROV.
Observe que ao final o programa mostrará onde o arquivo foi salvo: Output: Figura 38 - Project Manager - Passo 8.
“C:\EIVA\NaviPac\NaviPacFull.pm\NaviPacFull20150622113757\”
Passo 9: Aguarde o processo de restauração Passo 10: Feche a janela da Figura 94, mas
se completar e a janela ficará como mostrada antes observe o caminho onde o arquivo foi
a seguir. Clique em Close. salvo e verifique como mostrado na figura
abaixo.
O Project Manager foi feito adequadamente, agora você poderá iniciar o NaviPac
normalmente.
As configurações salvas foram restauradas, agora você poderá iniciar o NaviPac normalmente.
Em seguida, devemos especificar a bacia sobre a qual buscamos informações e clicar em ok,
como mostrado na figura a seguir. Posteriormente, o SGO será aberto e verificaremos que o
sistema está integrado em plataforma Microstation.
15. FENCE
Fences são “cópias” das informações gráficas contidas no SGO, em formados .dwg ou .dxf, para
que possamos utilizar em sistemas integrados de navegação (e.g. NAVIPAC). Elas são utilizadas
como suporte para as operações, onde auxiliam na orientação de obstáculos existentes no
fundo do mar.
Existem diversas maneiras diferentes de recortarmos uma área no SGO, mas para esse manual
ensinaremos um dos métodos mais simples e rápido.
Passo 1: Clique no botão Fence: Place Fence Passo 2: Em Fence Mode marque Clip.
Ensinaremos dois métodos distintos para lançarmos o track do ROV no Microstation, porém
esse tipo de trabalho é raramente solicitado para um AHTS. Em nossa frota o Skandi Geograph
normalmente é um dos responsável por esse tipo de serviço.
Passo 1: Utilitários >> Bundle/Survey >> Criar Passo 2: Em Selecionar escolha Linha 1.
Bundle.
Repita isso para todos os pontos de interesse. Em qualquer momento, clique em Visualizar
para conferir o andamento do track. Ao final, clique em Salvar e escolha a pasta de destino.
@C:\Users\chiara.survey\Desktop\teste.txt
ROTINA DE MANUTENÇÕES
PREVENTIVAS
19. Correntômetro
I. Lave com água doce;
II. Verifique o estado físico do equipamento e dos sensores;
III. Limpe os conectores, utilizando o limpador de contatos em spray;
IV. Teste a comunicação;
V. Verifique se o certificado de calibração está válido;
NOÇÕES BÁSICAS DE
CARTOGRAFIA E GNSS
21.1. Escala
Relação entre as dimensões de um elemento representado no mapa para as respectivas
dimensões no terreno.
Ex: 1:500
Devido à forma e distribuição irregular da massa, resulta em uma complexidade para adotar
um modelo matemático adequado. Dessa forma leva à adoção do elipsóide como forma
matemática da Terra, devido à simplificação decorrente de seu uso.
Figura 86 - Geóide.
Definido pelos semi-eixo maior (a), semi-eixo menor (b) e consequentemente o seu
achatamento (f).
Figura 87 - Elipsóides
No inicio de 2015 o Datum SAD-69 foi extinto e assim não é mais aceito dentro do Sistema
Geodésico Brasileiro. Dessa forma o SIRGAS2000 tornou-se o novo Sistema official para o
Brasil.
Figura 89 - DATUM
UTM é um sistema de coordenadas baseado no plano cartesiano (eixo x,y) e usa o metro (m)
como unidade para medir distâncias e determinar a posição de um objeto. Diferentemente das
Coordenadas Geodésicas (ou Geográficas), o sistema UTM, não acompanha a curvatura da
Terra e por isso seus pares de coordenadas também são chamados de coordenadas planas. Os
fusos do sistema UTM indicam em que parte do globo as coordenadas obtidas se aplicam, uma
vez que o mesmo par de coordenadas pode se repetir nos 60 fusos diferentes.
Universal: é devido à utilização do elipsóide de Hayford (1924), que era conhecido como
elipsóide Universal, como modelo matemático de representação do globo terrestre.
Transversa: é o nome dado a posição ortogonal do eixo do cilindro em relação ao eixo menor
do elipsóide.
Como o globo terrestre pode ser aproximado a uma circunferência (360°), uma divisão em
sessenta fusos verticais faz com que cada fuso tenha 6° de largura em longitude. O sistema
prevê a adoção de 60 cilindros transversos, que são rotacionados de maneira que cada um
cubra um fuso de 6º de longitude, a partir do Antimeridiano de Greenwich.
Além da divisão em fusos (numerados de 1 a 60) com 6º de longitude, a projeção UTM pode
ser dividida em zonas de 8º de latitude, sendo identificadas de sul para norte pelas letras do
alfabeto (A até Z). No entanto, no NaviPac, levamos apenas em consideração a divisão dos
fusos.
Devido à divisão do globo, devemos sempre mudar o Fuso no software de navegação, pois isso
afetará as coordenadas.
O grid UTM não é alinhado de forma exata aos meridianos e paralelos. Para perceber isto, é só
ver como não corre paralelo às laterais do mapa. A consequência maior desta propriedade do
sistema UTM para nós é que as linhas UTM não apontam exatamente para o norte verdadeiro
e esse ângulo de diferença é chamado de Convergência Meridiana.
Desta forma a convergência meridiana é o ângulo formado entre o norte verdadeiro e o norte
de quadricula (Norte UTM).
Norte Magnético: É definido pelo pólo magnético, que não é coincidente com o pólo
geográfico, sendo obtido através de bússolas.
Norte de Quadrícula: É definido pelo norte da carta, ou seja, pela direção norte do
quadriculado de coordenadas planas do mapa.
Para acharmos o número do FUSO, devemos pegar o ângulo entre o Contra Meridiano (C.M) e
Ponto A, que calculamos no passo anterior e dividirmos 6°, pois cada FUSO corresponde a 6°.
Pelo fato de não existir FUSO 0, SEMPRE quando o cálculo acima apresentar número decimal,
deve-se considerar o número inteiro acima.
Um Sistema Global de Navegação por Satélite deve ser composto por uma “constelação”
mínima de 24 satélites uniformemente distribuídos. Dessa forma, um receptor, em
qualquer parte da superfície terrestre, terá um mínimo de 4 satélites “visíveis”.
Atualmente temos dois GNSS’s plenamente operacionais, são eles: GPS (controlado pelos
Estados Unidos) e o GLONASS (controlado pela Rússia). Os GNSS’s Galeleo, União Europeia,
e Compass, China, ainda estão em desenvolvimento.
O GPS e GLONASS não apresentam diferenças significativas entre si. No entanto, quando
utilizados em conjunto auxilia na precisão do posicionado.
Imagine que você está perdido e pergunta para uma pessoa onde você está. Essa primeira
pessoa te responde que você está a 30km de Rio das Ostras-RJ. Apenas essa informação
não é necessária para você saber exatamente em qual posição em um raio de 30km do
centro de Rio das Ostras vocês está.
Por tanto, você pergunta a uma segunda pessoa e ela então te responde que você está a
30km de Rio das Ostras e a 110km de Campos dos Goytacazes-RJ. Unindo as duas
informações você ainda não saberá onde está, pois tem a chance de estar em dois pontos
onde os dois círculos se cruzam (estrelas azuis).
Para solucionarmos a questão você perguntará a uma terceira pessoa e ela acrescenta que
você está a 55km de Casimiro de Abreu-RJ.
Casimiro de Abreu
Com base nas três informações você conseguirá saber onde você está, esse é o princípio da
trilateração.
Satélite 1: Mede a distancia D1 que se refere ao raio de uma espera imaginária com centro no
satélite.
Satélite 3: Mede, ao mesmo tempo: as distâncias D1, D2 e D3. Restam somente 2 pontos A e B
onde a esfera de distância D3 corta o círculo: a intercessão das esferas das distâncias D1 e D2.
• Erros nas efemérides: Erros nas coordenadas dos satélites (até 20m) – Eliminados com
Posicionamento Relativo.
• Erros nos relógios dos satélites: Podem chegar até 80 nano-segundos (0,000.000.08 s)
o que correspode a cerca de 24m – Eliminados com Posicionamento Relativo.
• Refração da Troposfera
Os efeitos da cintilação são mais observados em: Altas latitudes (acima de 70◦), em horários
próximos a meia-noite local, e na região equatorial (±20◦ ao longo do equador magnético) logo
após o por do sol local.
Nas bacias brasileiras as cintilações normalmente ocorrem entre a primavera e outono com
efeitos acentuados nos anos de maior atividade solar. Apresentam duração de cerca de 30
min, variação de 0,1 a 1Hz e causam perda da informação ou perda da coerência do sinal.
Para operações em tempo real, o receptor base deve enviar imediatamente para o receptor
móvel, o sinal de correção diferencial. O sinal de correção diferencial em tempo real pode ser
obtido de: rádios-faróis operados pela marinha, estações de rádio terrestres ou ainda pelo uso
de satélites de comunicação.
Inmarsat
Correction data
Reference
Station
(Network)
Correction data