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Atividade 3 - Eletricidade Básica

Nome: RA:

1. Os equipamentos Disjuntor, DR e DPS, são utilizados para proteção do sistema


elétrico do consumidor. Assim, descreva o princípio de funcionamento de cada
componente e qual a sua finalidade de proteção específica.

 Os disjuntores são componentes elétricos muito úteis. Para os leigos em eletricidade


os disjuntores também são conhecidos como as “chaves” para se ligar ou desligar o
padrão de energia, ou mesmo as chaves de segurança dentro dos painéis e quadros de
distribuição. A principal função do disjunto é ser um componente para proteção e
segurança, mas devida sua composição mecânica proporcionar o seccionamento de
circuitos ele também é utilizado como elementos para se ligar e desligar circuitos e
cargas.
Essas duas funções aliadas colocam os disjuntores como um substituto natural dos
fusíveis que tem função parecida de proteção dos circuitos mas nem sempre
proporcionam o seccionamento deste circuito, outra vantagem considerável dos
disjuntores em relação aos fusíveis é que os fusíveis são descartáveis assim que
queimados os mesmos devem ser descartados, enquanto os disjuntores podem ser
rearmados e reutilizados muitas e muitas vezes antes de apresentarem problemas que
necessitem sua troca.
O disjuntor é um interruptor de desarme automático quando o mesmo identifica um
curtocircuito ou uma sobrecarga. O disjuntor é projetado para suportar uma
determinada corrente elétrica, caso ocorra um pico de corrente ou mesmo um curto
circuito que eleve consideravelmente a corrente acima do limite suportado por esse, o
mesmo interrompe o circuito, protegendo todos os elementos que compõem esse
circuito, após sanado esse sinistro o disjuntor pode ser rearmado para a continuidade
do funcionamento deste circuito.
Basicamente seu princípio de funcionamento está entre uma das seguintes categorias:
Disjuntores térmicos.
Os disjuntores térmicos funcionam através da deformação de uma lâmina bimetálica,
quando ocorre uma sobre carga e a corrente elétrica neste disjuntor é maior que a
aceitável, a lâmina bimetálica se aquece por efeito joule e começa a se deformar, este
deformamento age diretamente em um contato que em determinado nível de
deformação abre o contato seccionando o circuito protegido por este disjuntor.
A ventagem do disjuntor térmico é ser um componente mecanicamente simples e
robusto, desta maneira é uma componente relativamente barato, em contrapartida sua
desvantagem é não possuir uma grande precisão de corrente de seccionamento e ser
usada apenas para aquecimentos de longo prazo, não sendo possível o seu uso para
proteção contra curto circuitos.
Disjuntores magnéticos.
Uma corrente elétrica que percorre um condutor elétrico gera um campo magnético
essa lei do electromagnetismo nos permite dimensionar uma bobina que quando
atingida por uma forte corrente elétrica desloca um contato seccionando assim um
circuito, esse é o princípio de funcionamento do disjuntor magnético, esse efeito é
instantâneo o que garante uma incrível precisão a este disjuntor.
Esta velocidade de interrupção instantânea é o que nos permite proteção contra
curtocircuitos e neste caso é possível substituir um fusível.
Sua maior vantagem é a precisão e a possibilidade de proteger contra curtos-circuitos
em contrapartida tem um preço mais elevado.

Disjuntores termomagnéticos.
Este tipo de disjuntor é uma junção da proteção térmica e magnética, sendo muito
utilizado hoje nas instalações elétricas residenciais e comerciais. Possui as vantagens
de poder ser usado para manobras de ligar e desligar os circuitos, proteção contra
aquecimentos e curtos-circuitos.
DR é um dispositivo de proteção que faz parte do circuito elétrico. Ele tem a função
de detectar uma fuga de corrente e desarmar o circuito. Essa fuga de corrente pode ser
um choque elétrico por exemplo.
Ele foi declarado como um dispositivo obrigatório em instalações elétricas pela norma
NBR 5410, que é a norma das Instalações Elétricas de Baixa Tensão, na edição do ano
1997. Mesmo sendo obrigatório há tanto tempo, grande parte das instalações do país
não possui este dispositivo instalado, isso porque os “eletricistas” que fizeram a
instalação não conheciam bem o dispositivo ou eram negligentes a ponto de não seguir
a norma.
O dispositivo DR possui três grandes vantagens, que podem ser vistas abaixo:
Ele minimiza as consequências dos choques elétricos, que poderiam causar sérios
danos ao usuário da instalação elétrica
Ele diminui e protege contra o desperdício de energia elétrica por conta das fugas de
correntes
Ele diminui a chance de possíveis curto-circuitos na instalação elétrica, que poderiam
ocasionar incêndios
O que é fuga de corrente?
A fuga de corrente pode ser caracterizada como uma corrente elétrica fluindo para um
ponto além do circuito original, o que resulta nela sendo escoada para outras massas
que ofereçam uma diferença de potencial ou que estejam aterradas.
Em um circuito fechado “normal”, a corrente elétrica flui entre os condutores fase e
neutro ou fase e fase,. Quando há algum outro caminho para essa corrente passar,
acontece o que chamamos de fuga de corrente.
Essa fuga de corrente na melhor das possibilidades gera somente um gasto a mais de
energia na instalação. Porém, o grave risco que a fuga de energia oferece é de um ser
vivo entrar em contato com alguma carcaça energizada por essa fuga, fazendo com que
ele sirva como uma massa de condução para o aterramento. Esse contato vai conduzir a
corrente elétrica pelo próprio corpo do ser vivo até a terra, o que resultará em um
choque elétrico!
Essa fuga de corrente pode ocorrer devido à alguns motivos como por exemplo:
Cabos desencapados
Baixa isolação ou isolação mal feita
Cabos rompidos (quando estão encostados em alguma massa)
Defeito de algum componente do circuito ou de um aparelho

O DPS é um dispositivo de proteção contra surtos elétricos, que é essencial para


proteger os equipamentos elétricos e eletrônicos, evitando com que eles queimem.
Existem três classe de DPS, mas o princípio de funcionamento de todos eles é
basicamente o mesmo, sendo que o dispositivo de proteção contra surto funciona a
partir da interação entre seus componentes e materiais internos, como o varistor que
desempenha um trabalho fundamental para o funcionamento do DPS.
O varistor é um resistor elétrico que depende da tensão para mudar o valor de sua
resistência, quanto maior a tensão menor a oposição à passagem da corrente elétrica, e
quanto menor o valor da tensão maior será a resistência. A maior vantagem do varistor
é o seu tempo de resposta, que é extremamente rápido.
Quando o surto acontece na rede a tensão é extremamente alta, com uma tensão
tendendo ao infinito passando pelo DPS sua resistência tende a zero, assim oferecendo
um caminho com menor oposição à passagem da corrente elétrica, escoando toda essa
energia pelo sistema de aterramento, é desta forma que o varistor atua dentro do
dispositivo de proteção.
É importante entender que o DPS desvia o surto elétrico para o sistema de
aterramento, este desvio ocorre em uma velocidade muito rápida, em uma fração de
segundos, dessa forma o disjuntor não é acionado, pois o tempo não é suficiente para
detectar esta fuga pelo sistema de aterramento, por isso o DPS só funciona com fase
conectado de um terminal e terra conectado no outro.
Quando o DPS é acionado ele fecha um curto entre fase e terra, porém este período de
tempo é extremamente curto, como citado anteriormente. Portando de forma alguma
este curto causado pelo dispositivo de proteção ocasiona em algum dano na instalação.
Assim como todo dispositivo o DPS também chega ao fim sua vida útil, quando seu
circuito interno já não consegue realizar o fechamento entre fase e terra com extrema
velocidade.
O maior problema é em casos quando o dispositivo de proteção queima e o curto entre
fase e terra é permanente, por esse motivo existe a necessidade de possuir instalado no
circuito um dispositivo de desconexão.
Ao escolher um DPS deverá ser levado em consideração muitos fatores, como em qual
local será instalado o dispositivo, para poder determinar qual a classe que deverá ser
utilizada, além dos principais fatores que devem ser determinados, como qual será a
máxima tensão de operação do dispositivo e sua máxima corrente de descarga.
Como o DPS evita com que um raio entre em uma instalação?
Embora o surto de energia ocasionado pelas descargas atmosféricas seja muito alta não
existe problemas, pois o DPS é feito para suportar altas correntes, que chegam a
Kiloampere.
O princípio de funcionamento é o mesmo, como em qualquer outro surto elétrico,
assim que o dispositivo de proteção constatar esse altíssimo pique de energia na rede
ele desvia toda ela pelo sistema de aterramento.

2. O sistema elétrico brasileiro é conhecido como um sistema hidrotérmico, pois a


maior representação da geração elétrica é realizada por hidroelétricas e seu
complemento através de usinas térmicas, principalmente consumindo gás natural.
As fontes renováveis, fora a hidroelétrica, possuem uma pequena participação da
geração a nível nacional. A energia que estamos consumindo neste momento, ela
está sendo gerada agora pelas usinas, não podendo ser armazenada no sistema.
Assim, a forma de armazenamento de energia elétrica no Brasil é através dos
reservatórios das hidroelétricas. Com base nisso, qual fonte de energia renovável
você consideraria mais adequada para substituir a geração térmica do nosso
sistema elétrico?

Energia solar: é proveniente da radiação eletromagnética emitida pelo Sol. Essa


energia pode ser usada para produzir um grande aumento na temperatura de água, a
fim de evaporá-la e impulsionar grandes turbinas. Outro uso da energia solar consiste
em convertê-la diretamente em energia elétrica usando painéis solares, por meio de um
fenômeno chamado efeito fotoelétrico. As usinas que fazem uso desse tipo de energia
são as usinas solares dos tipos termos solares e fotovoltaicas.

Devido a ser um país tropical porém bem extenso em relação a área de terras podemos
gerar muita energia através deste sistema sem fazer nenhuma poluição ao meio
ambiente por serem placas de fácil instalação e podendo ser colocada em qualquer
telhado ou ares de terras gerando energia limpa.

Energia eólica: é o nome que se dá para a energia cinética dos ventos. Esse tipo de
energia produz a rotação de moinhos, o movimento de embarcações etc. As usinas que
fazem uso direto desse tipo de energia, por meio de grandes cata-ventos, são as
usinas eólicas.

Nosso país conta com grandes áreas por onde circulam grandes quantidades de ventos
onde poderiam ser grandes potenciais de geração de energia elétrica para a rede do
país sem geração de poluentes ao meio ambiente.

 
3. As linhas de distribuição e transmissão de energia elétrica estão espalhadas por
onde haja civilização, salvo alguns pontos isolados. É comum visualizar essas
linhas, que são formadas por cabos condutores nus. Em linhas de distribuição é
comum ver pássaros parados sobre os fios nus, mas não vemos essa situação
acontecer em linhas de transmissão de energia. Por qual motivo os pássaros não
pousam sobre as linhas de transmissão? E o que aconteceria se eles pousassem?

 Para se gerar o temido choque é preciso de algo chamado potencial elétrico entre dois
pontos ou diferença de potencial entre dois pontos (DDP), chamado habitualmente de
voltagem, que ocorre por exemplo quando você encosta o dedo indicador em um fio
elétrico e está com seus pés em contato com o solo, ou seja, seja um ponto vai ser o
seu dedo e o outro seus pés.
No caso dos pássaros a distância entre suas patas é bem curta não sendo suficiente
para haver uma DDP minimamente perceptível. A eletricidade liberada no pássaro não
lhe provocará um choque porque ele não estará encostado em nenhum objeto a não ser
o fio, porém, se o pássaro desequilibrar e encostar-se a outro objeto, ele receberá a
corrente elétrica.
Se uma pessoa, por descuido ou curiosidade, pegar um fio com as duas mãos, nada
acontecerá também desde que ela esteja como pássaro, sem encostar em nada além
daquele fio. Contudo se uma pessoa ou animal pegar em um fio desses e encostar
qualquer outro objeto (poste, fio, solo, etc…), ou seja criar uma DDP, o choque
ocorrerá.

Em linhas/fiação de altas tensões e muito altas tensões, há um fenómeno de ionização


ao redor do condutor, que se intensifica com o valor da tensão transportada e com
condições ambientais como: humidade, nevoeiro, poeiras, etc. Nesta situação, se for
uma ave de grande porte, mesmo que todo o corpo esteja só em contacto físico com um
condutor, pode-se dar uma descarga (arco voltaico) entre o corpo do animal e outro
elemento nas linhas, levando inclusive à destruição de isoladores cerâmicos.

4. Existe uma preocupação mundial sobre as fontes de energia. As fontes


renováveis tem tomado um papel especial nas discussões, devido à preocupação
com a preservação do meio ambiente e alterações climáticas geradas pelas fontes
tradicionais de geração de energia elétrica, que em sua maioria são poluentes. O
Brasil possui umas das matrizes elétricas mais limpas do mundo e tem investido
pesado para melhorar esse índice e ser exemplo para o mundo. Com base em seus
conhecimentos adquiridos sobre as fontes de energia, qual fonte de energia
elétrica renovável, fora a hidrelétrica, você acredita ter maior potencial de ser
expandida no Brasil? Justifique sua resposta.
Biomassa
Plantação de cana-de-açúcar em Avaré, no estado de São Paulo, restos de cana são
utilizados para produção de energia de biomassa.
Eucalipto no estado do Espírito Santo, restos da árvore são reutilizadas para geração
de energia de biomassa.
A biomassa é uma fonte de energia limpa utilizada no Brasil. Ela reduz a poluição
ambiental, pois utiliza lixo orgânico, restos agrícolas, aparas de madeira ou óleo
vegetal para produzir energia. Restos de cana, com seu alto valor energético, têm sido
utilizados para produzir eletricidade. Mais de 1 milhão de pessoas no país atuam na
produção de biomassa e esta energia representa 8.4% da matriz energética do Brasil.
O recente interesse na conversão de biomassa em eletricidade vem não só do seu
potencial como do seu baixo custo, o fornecimento de energia para comunidades
indígenas, mas também por seu potencial de benefícios ambientais e de
desenvolvimento. Por exemplo, a biomassa pode ser uma opção de mitigação global
importante para reduzir a taxa de acúmulo de  CO 2  por sequestro de carbono e por
permitir deixar de utilizar combustíveis fósseis. o crescimento renovável de biomassa
contribui com apenas uma pequena quantidade de carbono para a atmosfera.
Localmente, as plantações podem reduzir a erosão do solo, fornecem um meio para
restaurar áreas degradadas, a neutralização de emissões e os impactos locais de
geração de energia fóssil e, talvez, reduzir as exigências sobre as florestas existentes.
Além do poder direto e os benefícios ambientais, sistemas de energia de biomassa
oferecem vários outros benefícios, especialmente para os países em desenvolvimento,
como o Brasil. Alguns destes benefícios incluem emprego para mão-de-
obra subutilizada e a produção de coprodutos e subprodutos, por exemplo, lenha.
Quase todas as experiências com biomassa para geração de energia são baseadas na
utilização de resíduos e de resíduos de combustíveis (principalmente madeira/resíduos
de madeira e resíduos agrícolas). Por exemplo, a escassez de petróleo durante a II
Guerra Mundial, levou o governo a estimular intensamente o uso do
equipamento gasogênio nos automóveis, para produzir o combustível gás pobre a partir
de madeira ou carvão.
A produção de energia eléctrica a partir de madeira é uma tecnologia emergente, com
grandes chances de sucesso. No entanto, o uso comercial de plantações para geração
de energia é limitado a algumas experiências isoladas. Madeira proveniente de
plantações não é uma matéria-prima da energia barata e enquanto os preços mundiais
de carvão, petróleo e gás forem relativamente baixos, o estabelecimento de plantações
dedicadas ao fornecimento de energia elétrica ou outras formas superiores de energia
só ocorrerá quando os subsídios financeiros ou incentivos existentes em outras fontes
de energia não estiverem mais disponíveis.
As plantações de biomassa são fornecedores de energia em uma base comercial, como
ocorre no Brasil, nas Filipinas e na Suécia, ela pode ser demonstrada que uma
combinação de políticas governamentais e/ou alta dos preços da energia convencional,
têm estimulado o uso de plantações de curta rotação para a energia. O Brasil utilizou
incentivos fiscais a partir de meados da década de 1960 para iniciar um programa de
reflorestamento para fornecer a energia de madeira industrial e produtos de madeira.
Como consequência dos incentivos fiscais favoráveis do Código Florestal Brasileiro, a
área de florestas plantadas no Brasil aumentou de 470.000 hectares para 6,5 milhões
de hectares até 1993. Com a suspensão dos incentivos fiscais em 1988, o
estabelecimento de plantações no Brasil diminuiu, embora a viabilidade comercial da
utilização do eucalipto para a energia e outros produtos tem sido demonstrada
claramente.
Biocombustíveis
Etanol
O álcool está disponível em todos os postos do país. Posto típico da Petrobras em São
Paulo, com fornecimento de álcool (marcado A) e gasolina comum (marcada G).
Programa de etanol do Brasil começou em 1975, quando a crise do petróleo abalou
a economia brasileira. Em resposta, os governantes militares do país lançaram um
esforço para libertar-se do petróleo estrangeiro, que então representava quase 90% do
consumo de petróleo do país, através do desenvolvimento de combustíveis inovadores.
O álcool combustível (etanol), feito de cana-de-açúcar, foi um candidato óbvio, dada
quantidade quase infinita do Brasil de terras agricultáveis e de clima favorável.
A maioria dos carros em funcionamento hoje no Brasil funcionam com misturas de até
25% de etanol e fabricantes de automóveis já produzem veículos concebidos para
funcionar em misturas de etanol muito mais elevadas. Várias empresas
automobilísticas vendem "automóveis flex", que podem usar gasolina e misturas de
etanol variando de gasolina pura até 85% de etanol (E85). Em 2009, 90% dos carros
produzidos funcionavam com etanol.
O Brasil é um dos maiores produtores de etanol do mundo e é o
maior exportador do combustível. Em 2008, o Brasil produziu 454.000 barris/dia de
etanol, contra 365.000 em 2007. Toda a gasolina no Brasil contém etanol, misturada
com níveis variando de 20-25%. Mais da metade de todos os carros no país são do
tipo flex-fuel, o que significa que podem funcionar com cem por cento de etanol ou
com uma mistura de etanol e gasolina. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás
Natural e Biocombustíveis (ANP), o Brasil também produziu cerca de 20.000
barris/dia de biodiesel em 2008 e a agência adotou um requisito de três por cento de
mistura de vendas de diesel doméstico.
A importância do etanol no do mercado doméstico de transporte de combustíveis
brasileiro só vai aumentar no futuro. Segundo a Petrobras, o etanol é responsável por
mais de 50% da demanda atual de combustíveis de veículos leves e a empresa espera
que aumente para mais de 80% em 2020. Como a produção de etanol continua a
crescer mais rapidamente do que a demanda interna, o Brasil tem procurado aumentar
as exportações de etanol. De acordo com fontes do setor, as exportações de etanol no
Brasil atingiu 86.000 barris/dia em 2008, com 13.000 barris/dia para os Estados
Unidos. O Brasil é o maior exportador de etanol do mundo, controlando mais de 90%
do mercado mundial de exportação.
Desde 2014, o Brasil produz etanol celulósico (etanol "2G" ou de "segunda geração").
Biodiesel
O país tem várias usinas de biodiesel  e promove pesquisas para desenvolver novos
métodos de produção com diversas matérias-primas. São realizados estudos e
experiências para o uso de gordura animal, escuma (material gorduroso retirado
de esgoto) e cianobactérias (algas azuis).Plantas oleaginosas são as matérias-primas
mais usadas. O biodiesel produzido destas fontes é um éster, enquanto que, o
produzido de açúcares é um hidrocarboneto (como o diesel derivado do petróleo)
porém, tendo origem vegetal.
Biogasolina
"Biogasolina", designa um biocombustível composto de hidrocarbonetos vegetais, que
substitui perfeitamente a gasolina "convencional" derivada do petróleo.
Açúcares, algas e celulose  são usados na sua produção. A FURB desenvolveu um
projeto piloto com o intuito de produzir biogasolina em grande escala e custos
acessíveis
Eólica
A energia eólica no Brasil tinha a capacidade instalada de geração de um pouco mais
de 25 MW em 2005, e chegou a marca de 4,5 GW em 2014 com 181 parques eólicos
instalados.  Em Janeiro de 2020 chegou a marca de 15,3 GW de capacidade instalada.
Em 2019 encontrava-se na 8ª posição no ranking dos países com maior produção de
energia eólica. Para compararmos, tinha capacidade de 1.000 MW em agosto
de 2011, suficiente para abastecer uma cidade de cerca de 400 mil residências. Cerca
de 300 GW podem ser extraídos no território nacional e a expectativa era de que
chegasse a 20 GW em 2020.

Solar
Em agosto de 2011 foi inaugurada no município de Tauá, no sertão do Ceará, a MPX
Tauá, primeira usina solar fotovoltaica a gerar eletricidade em escala comercial no
Brasil. A usina tem capacidade inicial de geração de 1 megawatt. Foi construída e é
operada pela empresa MPX, do grupo EBX do empresário Eike Batista.
Em Janeiro de 2020, o Brasil tinha 2,4 GW de capacidade instalada de geração de
energia solar, com planos de construção e ampliação do sistema em mais de 7 GW
adicionais já em construção ou concedidos
5. Um chuveiro elétrico com tensão nominal de 127 V / 60 Hz e potência nominal
de 4400 W foi instalado em uma rede de 220 V / 60 Hz. A proteção por disjuntor
termomagnético foi dimensionada conforme especificação do fabricante. Com base
nos dados, responda às seguintes questões:
a) Qual a corrente nominal do chuveiro?

Se for ligado em 127 V será = I = P / V = 4400 / 127 = 34,64 Amperes


Porém se for ligado em 220 V será = I = 34,64 * 1,73 Amperes

b) Qual será a relação entre a potência da instalação e a potência nominal?


Determine a relação P I  / P N .
Pi = ( 220 / 120 ) ² * 4400 = 13200 W

c) A proteção por disjuntor termomagnético do circuito atuará por sobrecarga?


Justifique sua resposta matematicamente, lembrando que 220 = 127√3.
Ira atuar por sobrecarga , como o chuveiro e projetado para 127 volts temos que I = P /
V = 4400 / 127 = 34,64 Amperes, assim poderíamos utilizar um disjuntor de 40 A para
proteção, como o mesmo foi alimentado em 220 volts temos que a corrente será como
temos a relação da potência e de 3 vezes então temos que P = 4400 * 3 = 13200 W
Onde:
I = P / V = 13200 / 220 = 60 Amperes

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