Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
➢Eram protegidos e
considerados como criaturas
privilegiadas, enviados dos
deuses. No entanto, tinham vida
inativa e não eram educados.
➢Serescastigados pelos
deuses.
➢Eram lançados ao mar ou do
alto dos rochedos, rejeitados e
abandonados em praças
públicas ou nos campos
(vivendo miseravelmente como
escravos ou abandonados).
Sócrates (469 a.c) acreditava
que o surdo deveria usar
sinais para se comunicar.
Girolano Cardano:
(1.500)
Os surdos poderiam ser ensinados.
Utilizava a língua de sinais e a
escrita com os surdos. (Filho surdo)
Pedro Ponce de Léon:
(1.584)
Primeiro professor de surdos usando como
metodologia a datilologia, a oralização e a
escrita. Criou uma escola para professores
de surdos e para os próprios surdos na
Espanha. (Irmãos surdos)
Juan Pablo Bonet:
(1.620)
Iniciou seu trabalho com
surdo através de sinais,
treinamento da fala e o
uso de alfabeto
dactiolológico.
Bilinguismo
Considera a surdez como doença e tem como
objetivo levar a pessoa surda a se tornar o mais
semelhante possível ao modelo ouvinte, ou seja, o
surdo precisa aprender a falar, ler e escrever,
valorizando a língua oral e rejeitando qualquer
tipo de sinais. O surdo deve se capacitar para usar
a voz e a leitura labial, para isso requer:
Diagnóstico precoce.
Adaptação de AASI (aparelho de amplificação sonora
individual).
Colaboração da família.
Convívio com pessoas ouvintes.
Aspectos Aspectos
Positivos Negativos
Estimulou o
estudo sobre a Déficit cognitivo.
surdez.
A maioria dos
Estimulou o
surdos
avanço
abandonaram a
tecnológico.
escola.
Nega a aquisição
natural da língua
de sinais como
Alguns defensores do oralismo: língua materna.
Samuel Heinick
Jean Marc Itard
Nega a cultura
Alexandre Grahan Bell surda.
O uso de sinais estava impedindo o desenvolvimento da fala, da leitura
labial e, consequentemente, dos aspectos cognitivo dos surdos.
Sendo a utilização de sinais proibida em sala de aula, pais e alunos
surdos eram instruídos a não fazerem uso dos mesmos nos ambientes
familiares pela principal razão de que, no entendimento dos
educadores, tal prática atrapalharia o aprendizado da língua oral.
Surgiu na década de 60 visando facilitar o processo de
ensino e aprendizagem da língua oral pela utilização de
todo e qualquer recurso.
Sinais
Mímicas
Alfabeto manual
Leitura labial
Oralização
Escrita
Bimodalismo
Aspectos Aspectos
Positivos Negativos
Maior Português
flexibilidade. sinalizado.
Melhores
possibilidades de A utilização
trabalho dos simultânea das
profissionais duas línguas.
ouvintes.
Nega a aquisição
natural da língua
de sinais como
língua materna.
Alguns adeptos:
Willian Stokoe Nega a cultura
Ivete Vasconcelos surda.
Surgiu na década de 80. O objetivo é levar o surdo a
desenvolver habilidades em sua língua primária (sinais)
e secundária (a escrita do idioma do país).
L1 – língua de sinais.
L2 – língua oral na sua modalidade escrita.
A aquisição da L1 facilita a aprendizagem da L2.
O contexto bicultural que os surdos estão inseridos
devem ser considerados.
Aspectos Aspectos
Positivos Negativos
Considera a língua
A proposta carece
de sinais com os
de sistematização
mesmos status
e de mais
linguístico de uma
pesquisas.
língua oral.
Ainda não há
resultados
Estimula as
consistentes, e
relações humanas.
para alguns ainda
é utopia.
A aquisição da L1 Há carência de
facilita a professores
aprendizagem da bilíngues e surdos
L2. instrutores.
Permite o
desenvolvimento
cognitivo da
criança.
Alguns adeptos:
Willian Stokoe Facilita o trabalho
Ronice Quadros pedagógico.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
•ALPENDRE, E. V.; AZEVEDO, H. J. S. Concepções sobre surdez e linguagem e a aprendizagem de leitura.
Curitiba: SEED, 2008.
•BRASIL. Decreto Nº 5.626. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, e o art. 18 da Lei nº 10.098,
de 19 de dezembro de 2000. Publicada no diário Oficial da União em 22 de dezembro de 2005.
•BRASIL. Lei Nº 10.436. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e dá outras providências. Publicada
no diário Oficial da União em 24 de abril de 2002.
•LACERDA, C. B. F. de. A difícil tarefa de promover uma inclusão escolar bilíngue para alunos surdos. Anais
da 30 reunião nacional da ANPED. Rio de Janeiro: ANPED, 2007. v.1. p. 1-14.
•QUADROS, R. M. Educação de surdos: efeitos de modalidade e práticas pedagógicas. In: MENDES, E. G.;
ALMEIDA, M. A.; WILLIAMS, L. C. de A. (orgs). Temas em educação especial: avanços recentes. São Carlos:
EduFSCar, 2009.
•QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. B. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed,
2004.
•QUEIROZ, T. G. B. Bilinguismo na educação do surdo – conhecimentos do professor. Anais do XV ENDIPE –
Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino. Belo Horizonte: 2010.
•QUEIROZ, T. G. B; BENITE, A. M. C. A educação de surdos mediada pela língua de sinais e outras formas de
comunicação visual. Anais do XXV CONADE – Congresso de Educação do Sudoeste Goiano. Jataí: 2009.
•SILVA, A. C. da; NEMBRI, A. G. Ouvindo o silêncio: educação, linguagem e surdez. Porto Alegre: Mediação,
2008.
•UNESCO. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre Necessidades Educativas especiais. Brasília:
CORDE, 1994.
•VELOSO, E; MAIA FILHO, V. Aprenda Libras com eficiência e rapidez. Curitiba: Mãos Sinais, 2009.