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Max Weber
1 . A revista Arquivo para a Ciências Sociais e Políticas Social sempre tratou todos seus objetos
de análise como sendo de natureza socioeconômica. Qual o sentido disso? (79)
3 . O caráter socioeconômico dos fenômenos não são naturalmente dados. Resultam de nosso
interesse cultural, cognitivo, por eles. (79)
4. Os fenômenos podem ser classificados, segundo nosso interesse em seu significado cultural
como
5 . Há fenômenos que, dependendo do ângulo sob o qual são vistos podem ser classificados a
partir dos três tipos acima descritos. Exemplo: o Estado – (1) se considerado em termos das
finanças públicas; (2) se considerado em seu poder de regulamentar a vida econômica; (3) na
medida em que tem suas dinâmicas influenciadas pelo poder econômico. (80)
14. O domínio do trabalho científico não tem por base as conexões ‘objetivas’ entre as
‘coisas’, mas as conexões conceituais entre os problemas. (83)
15. O enquadramento dos fenômenos sociais e dos eventos da cultura com base no seu
condicionamento e poder condicionador econômico é relevante, desde que exercitado de
forma livre, e não dogmática. (84)
17. Apropriação pela luta operária e a tentação de produzir não somente análises sociológicas
dos fenômenos sociais, mas também ‘concepções do mundo’ – à alfinetada ao dogmatismo da
apropriação militante do marxismo do “Manifesto do Partido Comunista.(84)
18. Crítica à interpretação economicista da vida social – a que encara, de modo dogmático, as
causas econômicas como sendo as únicas ‘autênticas’, ‘verdadeiras’ e ‘sempre determinantes
em última instância’ – a tendência refratária à autocrítica presente em todo monismo. (84-85)
19. O exemplo do monismo da explicação das diferenças entre povos, pelo recurso
‘antropológico’ à variável ‘raça’, ‘ambiente’, ‘circunstâncias de uma época’ como carência de
método científico... produtos da ‘moderna febre de instaurar ciências’. (85)
20. De modo semelhante, o economicismo perde seu potencial explicativo à medida em que
se transforma em um a priori, em uma ‘pré-noção’, funcionando como um obstáculo à
construção específica de que depende o olhar sociológico sobre os fenômenos. (85)
22. Pensando o classificado como ‘causas acidentais’ como tendo suas dinâmicas próprias, a
partir dele os fatores econômicos podem ser considerados causas acidentais. (86)
25. A redução economicista resulta do treino da atenção para perceber um conjunto de causas
qualitativamente semelhantes e do uso do mesmo aparelho metodológico-conceitual, o que
tem vantagens, inclusive em termos da divisão do trabalho (analítico). (87)
26. “Não existe nenhuma análise científica puramente ‘objetiva’ da vida cultural ou dos
fenômenos sociais – uma análise independente de determinadas perspectivas especiais e
parciais, a partir das quais as características daqueles sejam consciente ou
inconscientemente, selecionadas, analisadas e organizadas na exposição enquanto objeto de
pesquisa”. (p. 87)