Atividade de Finanças e Orçamento Público

1. Resultado Primário e Nominal

O resultado primário indica se os níveis de gastos orçamentários do Estado são compatíveis com
sua arrecadação. O seu resultado é obtido pela diferença entre as Receitas Primárias e as
Despesas Primárias. Quando o valor das receitas supera o valor das despesas dizemos que houve
um Superávit Primário. Já os resultados nominais, representam a diferença entre receitas e
despesas totais no exercício. O resultado primário surge dos embates de receitas e despesas
primárias no exercício, excluída a parcela referente aos juros nominais incidentes sobre a dívida
líquida.
2. Variação da dívida e fórmula

As variações da dívida púbica se devem a três fatores: déficits primários do setor público, em
particular do governo central; juros que incidem sobre a dívida pública; e gestão dos passivos e
ativos públicos. O resultado nominal corresponde a variação da dívida liquida de um ano para
o outro. Além disso a variação da dívida, possui a fórmula “A variação da relação dívida/PIB é
igual à soma de dois termos. O primeiro termo é a diferença entre a taxa real de juros e a taxa de
crescimento vezes a relação inicial dívida. O segundo termo é a relação do déficit primário
sobre o PIB”.
3. Contingenciamento
O Contingenciamento é prática costumeira dos governos e corresponde ao ajuste das despesas ao
volume de receitas arrecadado pelo Tesouro, ele diz respeito a um bloqueio que pode ser revestido se
e quando as situações se normalizarem, o essencial é assegurar o cumprimento das metas fiscais. O
encontro de contas acontece por meio dos Decretos de Programação Orçamentária. O
contingenciamento só pode ser aplicado a despesas discricionárias primárias, não pode ser aplicado a
salários do funcionalismo público, aposentadorias e pensões, transferências constitucionais para
Estados e Municípios e alguns recursos a saúde e educação, esses bloqueios também não devem ser
aplicados a despesas financeiras – juros e encargos da dívida pública.