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POLÍCIA FEDERAL 
Aula Demonstrativa 
Prof. Roberto Troncoso 

Aula Demonstrativa
Direito Constitucional

Agente da Polícia Federal

1 Direitos e garantias fundamentais: direitos e deveres individuais e coletivos;


(INTRODUÇÃO)
Professor: Roberto Troncoso

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Aula Demonstrativa
1 Direitos e garantias fundamentais: direitos e deveres
individuais e coletivos; (INTRODUÇÃO) 

I.  INTRODUÇÃO ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 13 
I.  DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 14 
II.  QUESTÕES DA AULA ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 35 
III.  GABARITO ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 39 
IV.  BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 40 
 

Olá futuros Agentes da Polícia Federal!

Prontos para o SEU salário de R$ 7.514,33 e uma vida cheia de


aventuras? (Isso segundo o último edital, mas sabemos que é mais do
que isso )

Primeiramente, vou fazer uma rápida apresentação para que vocês me


conheçam um pouco melhor. Meu nome é Roberto Troncoso e sou Consultor
Legislativo da Câmara dos Deputados na área de Direito Constitucional. Já fui
Auditor Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União, onde
exerci a função de Pregoeiro Oficial e Gerente de Processos. Sou também pós-
graduado em Auditoria e Controle da Gestão Governamental, professor de
Direito Constitucional em cursos preparatórios para concursos e palestrante de
técnicas de aprendizagem acelerada aplicadas a concursos públicos. Antes de
trabalhar na Câmara dos Deputados, fui também Agente da Polícia Federal e
Técnico Judiciário do TJDFT. Isso mesmo! Eu já fui policial federal e digo
que é uma experiência MARAVILHOSA!

O DPF é um mundo à parte do serviço público. Se você é o tipo de


pessoa que adora aventuras, viagens e uma vida sem rotina, você
encontrará o que quer. Por outro lado, se você é do tipo que não gosta
da parte operacional, não gosta de viajar e adora rotina, você também
encontrará seu espaço lá dentro. O Departamento é um mundo e há
local para todos os tipos de pessoas! Fique tranquilo e estude muito
porque vale a pena!

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Durante essa caminhada pelo mundo dos concursos, também fui aprovado
dentro das vagas para outros cargos, porém, sem assumi-los: Agente de
Polícia Federal Regional – 2004, Agente de Polícia Civil do DF – 2004,
Ministério das Relações Exteriores – Oficial de Chancelaria – 2004 e
Escriturário do BRB – 2001.

Meu querido aluno, eu vou te fazer um pedido agora: se você estiver com
pressa e tiver que pular alguma parte desse material, pule a parte relativa à
matéria. Mas por favor, LEIA E REFLITA SOBRE AS PRÓXIMAS PÁGINAS.
Elas economizarão um tempo precioso de suas vidas e podem ser o diferencial
entre o tão sonhado cargo de Agente da Polícia Federal ou mais uma
reprovação.

"Se eu tivesse oito horas para derrubar uma


árvore, passaria seis afiando meu machado."
(Abraham Lincoln) 

Afiar o machado. É exatamente isso que faremos AGORA.

O PROCESSO DE ESTUDO PARA CONCURSOS

Uma vez apresentados, gostaria de dizer para vocês que o processo de estudo
para concursos públicos pode ser dividido em três etapas: aprendizado do
conteúdo, revisão da matéria por meio de esquemas e mapas mentais e, por
fim, a aplicação do conhecimento e mensuração do nível de aprendizagem
por meio de resolução de exercícios e provas anteriores.

Nosso curso se dedica aos três passos:

 Exposição teórica do conteúdo completo da matéria de forma


simples e objetiva, com a linguagem mais acessível possível.

 Esquemas com a matéria abordada para facilitar o estudo e a


revisão.

 Mais de 600 exercícios do CESPE resolvidos e comentados! De


forma complementar e quando necessário, vamos também resolver
exercícios de outras bancas, ok?

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 Não há exigência de conhecimentos prévios. O curso é voltado
tanto para o estudante que nunca estudou Direito Constitucional
quanto para o aluno mais avançado, que quer adquirir
conhecimentos profundos sobre o tema.

METODOLOGIA

Meu caro aluno e futuro Agente da Polícia Federal, no desenvolvimento desse


material, para que você entenda melhor os conceitos, utilizarei a linguagem
mais fácil e acessível possível, sem me prender ao “juridiquês”. No
entanto, tenha em mente que a linguagem jurídica é muito importante e é ela
que provavelmente cairá em sua prova.

Primeiramente, farei a exposição do conteúdo. Logo em seguida, sempre que


necessário, trarei um esquema para que você possa revisar a matéria com
mais rapidez. Por último, trarei uma bateria de exercícios comentados
relacionados ao tema.

Em um primeiro momento, você poderá ficar apreensivo em relação ao número


de páginas de algumas das nossas aulas. No entanto, esse material foi
desenvolvido para que a sua leitura flua tranquilamente e seja
bastante rápida. Para você ter uma ideia, na aula de hoje, teremos APENAS
8 páginas de conteúdo (teoria). O restante das páginas é dividido entre
MUITOS exercícios comentados, MUITOS esquemas e uma lista com as
questões da aula. Dessa forma, apesar de o número de páginas ser elevado, a
leitura do material é bastante rápida e agradável!

COMO FAZER EXERCÍCIOS?

1- Faça as questões uma a uma e confira o gabarito IMEDIATAMENTE.


Caso tenha alguma dúvida, procure saná-la de pronto. Evite fazer
um bloco inteiro para somente depois conferir. Você acaba sem sanar
todas as suas dúvidas e perdendo informações valiosas.

2- Ao terminar a bateria, calcule quantos itens você acertou, quantos errou


e qual foi sua porcentagem de acertos (uma errada anula uma certa,
estilo Cespe, ok?, ainda que a prova seja de outra banca). Mas por que,

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Roberto? Resposta: para saber a efetividade do seu estudo e para ter um
parâmetro de autoavaliação.

3- Faça e refaça várias vezes a mesma lista de exercícios. Dois


fatores são responsáveis pela memória solidificada. O primeiro é a
associação do conhecimento a uma forte emoção. É por isso que
sempre nos lembramos do primeiro beijo, do primeiro carro, ou da
primeira vez que nós.......você entendeu.... Como é difícil associar o
Direito a uma forte emoção, devemos recorrer ao próximo fator.

O segundo fator é a repetição. Quando repetimos tanto alguma ação


que ela se torna automática, aí sim, nosso conhecimento estará
solidificado. E é exatamente por isso que você deve revisar a
matéria várias vezes, fazer muitos exercícios e fazer as mesmas
listas várias vezes!

4- Quando atingir entre 80% e 90% (líquido), PARABÉNS! E VÁ ESTUDAR


OUTRA MATÉRIA! Não tente chegar aos 100%, pois o custo
benefício desse conhecimento é baixo. Lembre-se: seu objetivo é
passar na prova e não virar doutor em Direito Constitucional.

COMO TORNAR SEU ESTUDO MAIS EFICIENTE

A grande maioria das pessoas não busca maneiras de se melhorar ou de


melhorar seu método de estudo. Assim, elas se esquecem de que, se
continuamos a ter sempre as mesmas ações, vamos obter sempre os mesmos
resultados...

“Insanidade é fazer sempre as mesmas


coisas esperando obter resultados diferentes”
(Albert Einstein)

Eu sei que é difícil sair da nossa zona de conforto. Mas é necessário que
façamos isso! Antes de continuar, assista a esse vídeo. Dura 6 minutos. 
http://www.youtube.com/watch?v=qZIPGfzhzvM.

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Gostaram do vídeo? Muitas pessoas estudam para concursos públicos por dois,
três, quatro anos e não passam. Você sabe por quê? Será que essas pessoas
não são inteligentes?

Eu garanto que elas são inteligentes sim! E muito! Mas talvez o método de
estudo dessas pessoas não esteja sendo tão eficiente quanto poderia. Vou dar
algumas dicas para melhorar a qualidade do seu estudo. Esse método
funcionou até agora para mim e para TODOS os meus alunos que
estudaram dessa forma, sem exceções. Espero que ajude você
também.

1. Coloque todo o seu conhecimento em apenas um lugar: no seu


caderno (ou mapa mental).

Tudo o que você aprender nas aulas presenciais, coloque no caderno.


Tudo o que você ler nos livros e for importante, coloque no caderno.
Todos os exercícios que você fizer e que a informação não esteja no
caderno, coloque lá. Até mesmo as aulas on-line, coloque tudo no seu
caderno (ou mapa mental).

Com o tempo, seu caderno vai ficar bastante completo e a informação


estará do seu jeito, com as suas palavras e com a sua cara.

2. Se for estudar pelo livro, leia-o apenas UMA vez e coloque a


informação no seu caderno.

É muito pouco produtivo ficar lendo ou revisando em livros. 100 páginas


de livro correspondem, em média a 10 de caderno. E é muito mais
rápido ler 10 páginas escritas do seu jeito do que 100 páginas de
linguagem rebuscada.

3. REVISE todo o seu caderno periodicamente (no mínimo três


vezes por mês, ou seja, a cada 10 dias).

O conhecimento é como um objeto colocado na superfície da água: ele


vai caindo devagar em direção ao fundo. Se aprendermos alguma coisa
nova e nunca mais usarmos esse conhecimento, nosso cérebro entende
que aquilo não é importante e descarta a informação. Dessa forma,
devemos então mesclar o estudo de novas matérias com as revisões do

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que já foi estudado de forma a sempre deixar nosso conhecimento na
superfície e não deixarmos que ele afunde.

Por isso, a revisão periódica é FUNDAMENTAL! É aqui que você


realmente aprende e fortalece sua rede neural, fixando o conhecimento
no cérebro. Se você deixar para revisar na última hora, não vai adiantar
nada.

É exatamente assim que eu estudo: Aprendendo coisas novas, fazendo muitos


exercícios das mais variadas bancas e SEMPRE revisando o que eu já
aprendi. E, para que o estudo seja eficiente, devemos ter uma forma ágil de
resgatar e revisar a informação: o caderno ou o mapa mental.

Revisar a matéria direto nos livros, mesmo com o realce / marca-texto /


sublinhados etc. não é a forma mais eficiente de resgatar a informação.

Vocês perceberão nas aulas (inclusive nessa), que eu uso esquemas em três
cores para sistematizar o conteúdo. O meu caderno é EXATAMENTE desse
jeito. Esses esquemas são praticamente a digitalização das minhas anotações.

CADERNO, ESQUEMAS E RESUMOS EFICIENTES

A "arte de fazer bons resumos" deve ser treinada e é uma habilidade que pode
ser desenvolvida. Muitas pessoas me perguntam sobre como fazer um bom
caderno; se é melhor fazê-lo em meio físico ou digital, sobre o tamanho
ideal...

Se os resumos no computador funcionam para você, não há problema algum.


Se o formato vai ser eletrônico ou físico, vai depender de pessoa para pessoa.
Os meus, por exemplo, eram físicos. Mas volto a dizer que não há problema
algum em ser eletrônico.

Quanto ao tamanho do seu caderno, acredito que um resumo de


aproximadamente 120 páginas para TODA a matéria de Direito Constitucional
está de bom tamanho. Mas lembre-se que DCO é uma matéria ENORME! Na
grande maioria das outras matérias, o seu resumo será bem menor que isso.

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O grande segredo dos resumos e esquemas é o seguinte:

1) Sempre coloque as palavras-chave. Retire todos (ou quase todos) os


conectores. Deixe somente a essência das informações;
2) Sempre use frases curtas;
3) Divida a informação: coloque uma ideia em cada frase e cada frase em
uma linha separada (na medida do possível). Assim, elas sempre ficarão
curtas e bem distribuídas;
A memória é composta por fragmentos. Se memorizarmos os fragmentos
mais importantes, teremos uma melhor compreensão do todo;
4) Faça uma diagramação visual. Jamais escreva em seu caderno de forma
linear, fica muito mais difícil resgatar a informação;
5) Use cores (sem exageros!). Cada cor deve ter um significado. Os
esquemas que trarei para vocês funcionam assim:
 Preto = estrutura
 Azul = informação
 Vermelho = realce (não necessariamente importante)

Se os seus esquemas contemplarem esses cinco passos, você já terá um


excelente resumo. Assim, um caderno eficaz é aquele que te permite:

a) Acessar a informação de maneira rápida (bateu o olho, viu preto, já


sabe que é estrutura!). É por isso que o tamanho não é tãããããão importante
assim. Se você revisa rápido 100 páginas, está tudo certo. Claro que também
não pode ficar grande demais...

b) Anotar de maneira rápida (por isso as frases curtas com a essência da


ideia).

Lembre-se de que ter um caderno muito bom e não revisá-lo, não


adianta NADA.

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FOCO NO ESTUDO

Um dos maiores conselhos que você pode receber de mim e da grande maioria
das pessoas que já passaram em um concurso público é o seguinte: O FOCO É
ESSENCIAL!

Não adianta nada ficar correndo atrás de edital. Foque em apenas um


concurso. É claro que você vai também fazer as outras provas que forem
aparecendo, mas o estudo deve sempre ser focado para apenas um concurso.

Quando digo foco, não quero dizer que temos que estudar 2, 3, 4 anos para
passar em um concurso. Uma pessoa pode estudar extremamente focada por 2
meses e passar em um excelente concurso. O que não costuma dar muito
certo é ficar correndo atrás de edital...

“Para quem não sabe para onde quer ir,


qualquer caminho serve”
(Lewis Carroll)

ESTUDE SEMPRE PARA ESSE CONCURSO

Outra coisa: eu ouço muita gente dizendo assim: “estou estudando para o
próximo concurso...é muita matéria....para esse não vai dar...mas já vou
adiantando o estudo né?...ahhh você sabe como é... é difícil né?....”

Jamais estude para o próximo concurso. Estude SEMPRE para ESSE


concurso! Se você fala para você mesmo que está estudando para o próximo,
seu cérebro recebe o seguinte comando: “não preciso aprender agora, pois
esse conhecimento não me será útil.”

Por outro lado, se você estudar para ESSE concurso, você dá o comando para
que o seu cérebro aprenda AGORA e não deixe nada para depois. Além disso,
se você diz para você mesmo que está estudando para ESSE concurso, as
suas atitudes são de alguém que vai passar NESSE concurso:

 Quando eu tiver alguma dúvida, eu vou saná-la imediatamente, porque


eu sei que não tenho mais tempo. Eu preciso dessa informação AGORA:
eu vou passar NESSE concurso;
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 Quando bater aqueeeeeela preguiça, eu vou resistir, porque eu sei que
não tenho mais tempo. Eu preciso estudar AGORA: eu vou passar
NESSE concurso;

 Quando eu for convidado para aquele churrasco ou aquela festa, eu vou


resistir, porque eu sei que não tenho mais tempo: eu vou passar
NESSE concurso;

 Quando os meus olhos estiverem ardendo e a minha cabeça, as costas, o


bumbum e até os fios de cabelo estiverem doendo, eu vou resistir,
porque eu sei que não tenho mais tempo: eu vou passar NESSE
concurso;

Se você estuda para ESSE concurso, as chances de tomar atitudes como essas
são infinitamente maiores. Estudar para o próximo concurso é o mesmo que se
enganar.

NÃO ACREDITE NO QUE VOCÊ ACABOU DE LER

Não acredite e nem duvide nessas e em outras técnicas repassadas por mim
ou por qualquer outro professor. TESTE você mesmo e veja se funciona ou
não.

Faço agora o meu segundo pedido a você: Teste direito! Faça bem feito!

RESPONDA AGORA ESSAS PERGUNTAS MÁGICAS:

 Se eu fosse fazer bem feito, como eu faria?  


 Se eu fosse estudar PARA PASSAR, como é que eu estudaria?  
 Se eu fosse estudar direito e para ESSE concurso, como é que eu
estudaria? 
 Se eu fosse morrer se eu não passasse nesse concurso, como é
que eu agiria? Quais as atitudes que eu teria? 
Se você testar direito, do jeito que eu expliquei e mesmo assim tiver alguma
dúvida, critica ou sugestão, fique à vontade para me mandar um email
(robertoconstitucional@gmail.com). Tenho certeza de que essa troca de
experiências será muito enriquecedora para todos nós.

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É justamente a atitude de se melhorar constantemente que te fará um
vencedor!

É como disse o vídeo: O que faz alguém ser bom em algo? Dedicação.
Trabalho duro. E fazer isso com a direção e metodologia corretas. Se você fizer
isso, de qualquer jeito, você será bom.

Mas o que faz alguém ser profissional em alguma coisa? É pegar aquela
pequena decisão que você tomou e executá-la, levando isso mais longe do que
a sua imaginação pode levar. É dedicar cada respiração do seu corpo, cada
pensamento, cada momento, para aquela causa. É dar absolutamente o seu
MELHOR e não se acomodar por nenhum motivo. Não é talento, não é
inteligência, é simplesmente, “o tamanho do seu apetite pelo sucesso”.

SUCESSO!!

Roberto Troncoso

FALANDO SOBRE A SUA PROVA

A matéria de Direito Constitucional é de importância fundamental para a sua


aprovação. Ela vale aproximadamente 15% dessa prova objetiva. Dessa
forma, você deve dar muita atenção a essa disciplina!

O conteúdo do nosso curso se baseia no edital do último concurso. Se vocês já


tiveram a oportunidade de analisá-lo, verão que ele é bastante extenso, o que
requer um esforço extra da nossa parte. Vejam só o seu edital, na ordem em
que será visto em nossas aulas:

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AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL

Aula 00 1 Direitos e garantias fundamentais: direitos e deveres individuais e coletivos – INTRODUÇÃO

Aula 01 1 Direitos e garantias fundamentais: direitos e deveres individuais e coletivos – CONTINUAÇÃO

1 Direitos e garantias fundamentais: direitos sociais; direitos de nacionalidade; direitos políticos;


Aula 02
partidos políticos.

Aula 03 1 Direitos e garantias fundamentais: remédios constitucionais.

Aula 04 2 Poder Executivo: atribuições e responsabilidades do presidente da República.

3 Defesa do Estado e das instituições democráticas: segurança pública; organização da segurança


Aula 05
pública.

4 Ordem social: base e objetivos da ordem social; seguridade social; meio ambiente; família,
Aula 06
criança, adolescente, idoso e índio.

A programação será seguida com a maior fidelidade possível ao calendário e ao


conteúdo programático. No entanto, ela não será rígida e poderá haver
alterações no decorrer do curso, principalmente com a publicação do edital.

Abordaremos os pontos mais importantes e que, a nosso ver, têm maior


possibilidade de cair na sua prova.

Caso necessário, enviem suas dúvidas, sugestões, pedidos especiais,


comentários sobre o material etc. para o Fórum. 

Confira os cursos de Direito Constitucional em mapas mentais no site do


Ponto dos Concursos e a nova coleção de MAPAS MENTAIS da editora
PONTO DOS CONCURSOS (https://www.pontodosconcursos.com.br/editora/editora.asp).

Seja meu amigo no Facebook: https://www.facebook.com/betotroncoso 

Finalizada a parte introdutória, vamos ao estudo!

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I. INTRODUÇÃO

Para melhor entendermos o que estamos estudando, é necessário que


coloquemos o conhecimento na “gaveta” correta do nosso cérebro. Assim,
sempre que estiver estudando algum conteúdo, é necessário saber em qual
parte do todo ele se encaixa. É como se, primeiramente, sobrevoássemos de
avião para ver o terreno em que vamos pisar. Uma vez visto o terreno de
cima, aí sim, pousamos e vamos ver as peculiaridades de cada pedacinho dele.

Essa é uma das possíveis estruturas do Direito Constitucional, observe-a bem


e sempre a utilize para se orientar em seus estudos.

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I. DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Meus caros Agentes da Polícia Federal, primeiramente, vocês devem saber que
a grande maioria dos direitos e garantias fundamentais está prevista no artigo
5º da Constituição. Contudo, eles não estão contidos exclusivamente no
referido artigo. Dessa forma, os direitos e garantias fundamentais estão
previstos no art. 5o da Constituição, esparramados ao longo da CF e
também implícitos em seu texto, não constituindo um rol taxativo.
Como exemplo, temos o Princípio da anterioridade eleitoral (art. 16) e o
Princípio da anterioridade tributária (art. 150, III, b).

Tais direitos podem ser didaticamente subdivididos da seguinte forma:

 Direitos individuais e coletivos;


Direitos e Garantias
Fundamentais

 Direitos sociais;
 Direitos de nacionalidade;
 Direitos políticos;
 Partidos políticos; e
 Remédios constitucionais.

Deve-se, desde já, frisar que nem todos os direitos e garantias


fundamentais são cláusulas pétreas, apenas os direitos e garantias
INDIVIDUAIS o são. Assim, os direitos individuais são “espécie” do gênero
“direitos e garantias fundamentais” e somente aqueles (os individuais) são
cláusulas pétreas. Confira o art. 60, §4o da CF:

Art. 60, § 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de


emenda tendente a abolir:

I - a forma federativa de Estado;

II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

III - a separação dos Poderes;

IV - os direitos e garantias individuais.

Por fim, o rol dos direitos e garantias fundamentais (DGF) previstos na


Constituição não é taxativo, podendo haver outros DGF não previstos
expressamente no texto constitucional. Observe o art. 5º § 2º: “Os direitos e
garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do

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regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em
que a República Federativa do Brasil seja parte”.

Esquematizando:

 Direitos e garantias - Direitos individuais e coletivos


fundamentais - Direitos Sociais
- Direitos de Nacionalidade art. 5o + ao longo da CF
- Direitos Políticos
- Partidos Políticos
- Remédios constitucionais

 Os Direitos Fundamentais estão no art. 5o + ao longo da CF (não se resumem ao art. 50)


- Princípio da anterioridade eleitoral (art. 16)
- Princípio da anterioridade tributária (art. 150, III, b)
 Nem todos os Direitos Fundamentais são pétreos – somente os INDIVIDUAIS (art. 60,
par. 4o, IV)
 Direito INDIVIDUAL é espécie dos Direitos Fundamentais
 Rol não é taxativo (art. 5º, § 2º)

2. GERAÇÕES DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

Até a Idade Média, o Estado podia interferir na vida das pessoas como bem
entendesse. Ele era soberano e o Rei não precisava respeitar nenhum limite ou
lei. Esse contexto permitiu que o Estado cometesse uma série de abusos e
atrocidades, sem o menor limite ou respeito aos seus súditos.

Uma passagem bíblica bastante conhecida nos mostra a desproporcionalidade


do poder do Estado (tá bom, eu sei que não havia sequer o conceito de Estado
naquela época, mas o exemplo ilustra bem, ok?): havia duas mães brigando
para saber de quem era o filho. O Rei simplesmente mandou cortar o menino
ao meio e dar metade da criança a cada uma delas. A mãe que não aceitou a
proposta do rei e preferiu que o filho ficasse vivo, ainda que com a outra mãe,
era a verdadeira progenitora da criança.

Histórias como essa, para nós, beiram ao ridículo, mas expressam bem o
poder do Estado em outras épocas.

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Com o passar do tempo, na era do Liberalismo, a população passou a se
revoltar com esses abusos que o Estado cometia e passou a reivindicar direitos
como a vida, a liberdade, a propriedade, entre outros. Esses direitos
pressupõem uma não ação do Estado, ou seja, o Estado não pode matar
alguém injustamente; o Estado não pode tirar os bens de alguém
injustamente, assim como não pode tirar a liberdade de alguém injustamente.

Esse foi o contexto onde surgiram os primeiros direitos fundamentais (ou


direitos de 1ª. Geração) e, justamente por serem uma barreira à ação do
Estado (o Estado não pode matar alguém injustamente; o Estado não pode
tirar os bens de alguém injustamente, etc.), são chamados de liberdades
negativas. Entre os direitos de 1ª geração, estão o direito à vida,
propriedade, liberdade etc.

Com o passar do tempo, já na Revolução Industrial, mais abusos eram


cometidos: jornadas de trabalho de 15 a 18 horas por dia e 7 dias por semana,
crianças trabalhando, não havia férias etc...

Nesse contexto, surgiram os direitos de 2ª geração: o Estado deveria agir


para promover os direitos. Ele deveria editar leis para que os trabalhadores
tivessem férias; ele deveria agir para que os trabalhadores possuíssem 13º
salário, jornada de trabalho justa etc. Dessa forma, os direitos de 2ª geração
requerem uma ação do Estado e são relacionados à igualdade. São exemplos
de direitos de 2ª geração: direitos dos trabalhadores, educação, saúde, dentre
outros.

Com o passar do tempo e, principalmente no período pós-Grande Guerra, a


comunidade internacional começou a se preocupar com os direitos
transindividuais (que ultrapassam o indivíduo), como o meio ambiente, o
desenvolvimento e a comunicação, ou seja, direitos relacionados à
fraternidade. Esses são direitos de 3ª geração.

Com a globalização, vieram os direitos de 4ª geração, relacionados com


engenharia genética, transgênicos, softwares etc.

Esquematizando:

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Gerações dos Direitos Fundamentais

 Direitos de 1ª Geração - Liberdade


- Liberdades negativas - Pressupõem uma não ação do Estado
- Liberdades públicas e direitos políticos
- Direitos individuais
- Contexto histórico: Liberalismo

 Direitos de - Igualdade
2ª Geração - Direitos sociais (trabalhadores, educação, saúde, moradia...)
- Direitos culturais e econômicos
- Liberdades positivas: o Estado tem que agir
- Contexto histórico: Revolução industrial

 Direitos de - Fraternidade / Solidariedade


3ª Geração - Diretos Difusos
- Meio ambiente, consumidores...

 Direitos de - Engenharia genética


4ª Geração - Softwares
- Transgênicos

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3. CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

 Historicidade: esses direitos foram construídos no decorrer do tempo,


juntamente com o desenvolvimento da própria sociedade. Assim, possuem
caráter histórico, nascendo com o Cristianismo, passando pelas diversas
revoluções e chegando aos dias de hoje.

 Universalidade: destinam-se a TODOS os seres humanos, sem qualquer


forma de distinção ou discriminação.

Dessa forma, os direitos fundamentais se aplicam a TODOS os brasileiros


e estrangeiros, residentes ou não no Brasil. Aplicam-se a pessoas físicas
e jurídicas, ao Estado e nas relações entre particulares.

O Estado também pode ser titular de direitos fundamentais. (ex:


propriedade). Aliás, existem direitos fundamentais direcionados
exclusivamente ao Estado, como a requisição administrativa.

No entanto, isso não significa que todos os direitos fundamentais são


aplicados a todas essas figuras na mesma proporção. A regra é que os DGF
se aplicam aos brasileiros e aos estrangeiros. No entanto, alguns direitos
fundamentais não se aplicam aos estrangeiros, por exemplo, a ação
popular.

Da mesma forma, os direitos e garantias fundamentais se aplicam às


pessoas físicas, jurídicas, nacionais e estrangeiras. No entanto, alguns não
são aplicados às pessoas jurídicas, por exemplo, a liberdade.

 Limitabilidade: a maior parte da doutrina diz que os direitos


fundamentais não são absolutos, podendo haver limitações quando um
direito fundamental entra em confronto com outro. Exemplo: direito de
propriedade vs direito de desapropriação do Estado; direito à intimidade vs
liberdade de expressão...

Mas o que acontece se um direito meu entrar em conflito com o direito de


outra pessoa? Nesse caso, os direitos fundamentais não podem ser
simplesmente suprimidos. Devem-se equilibrar tais direitos usando-se o
princípio da harmonização.

OBS: existem doutrinadores, como Gilmar Mendes, que dizem que A


DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA é um direito

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SUPRACONSTITUCIONAL (acima da própria Constituição), podendo
apenas ser confrontado com ele mesmo. Olhe esse trecho, retirado de seu
livro:

“A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA apresenta-se alheia a


qualquer outro confronto com outro princípio ou regra, em face
da necessária interpretação de sua colisão somente consigo
própria. Nessa medida, tem-se a dignidade da pessoa humana
como princípio de hierarquia SUPRACONSTITUCIONAL.”

Como dito acima, a posição dominante é que nenhum direito


fundamental é absoluto, ou seja, todos eles podem ser limitados,
respeitando-se, obviamente, princípios como a razoabilidade,
proporcionalidade etc.

 Concorrência: podem ser exercidos cumulativamente, ou seja, ao mesmo


tempo.

 Imprescritibilidade: não são perdidos se não forem usados.

 Irrenunciabilidade: os direitos fundamentais não podem ser renunciados


por seu titular (seu dono). Eles podem até não ser exercidos, mas nunca
poderão ser renunciados.

Alguns autores dizem que pode haver renúncia temporária de alguns


direitos fundamentais e desde que não ofenda a dignidade da pessoa
humana. Ex: reality shows, onde se renuncia, temporariamente, a
intimidade e a vida privada.

 Inalienabilidade: os direitos fundamentais não podem ser vendidos, são


indisponíveis e não possuem conteúdo econômico-patrimonial.

 Aplicabilidade imediata: O §1º do art. 5o. diz que “as normas definidoras
dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata”.

Atenção: isso não significa que todos os direitos fundamentais são normas
de eficácia plena. Existem os três tipos de normas de direitos e garantias
fundamentais: plena, contida e limitada.

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Esquematizando:
• Historicidade – possuem caráter histórico, passando pelas diversas revoluções e chegando
aos dias de hoje.
• Universalidade – destinam-se a TODOS os seres humanos, sem qualquer forma de distinção
ou discriminação.
 Abrangência:
 Todos os brasileiros e estrangeiros, residentes ou não no Brasil
 Pessoa Física, Jurídica e Estado
o Ex: direito de propriedade
 Existem direitos fundamentais direcionados somente ao Estado
o Ex: requisição administrativa
Características dos direitos e garantias fundamentais 

 Direitos fundamentais aplicam-se também nas relações entre particulares


o Ex: trabalhador, danos morais
• Limitabilidade – os direitos fundamentais não são absolutos, podendo haver limitações
quando um direito fundamental entra em confronto com outro.
 Não podem ser simplesmente suprimidos se houver conflito, pode apenas ser reduzida
a eficácia
o Princípio da harmonização
 Nenhum Direito Fundamental é absoluto (maioria da doutrina)
 OBS: Gilmar Mendes: a DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA apresenta-se alheia
a qualquer outro confronto com outro princípio ou regra, em face da necessária
interpretação de sua colisão somente consigo própria. Nessa medida, tem-se a
dignidade da pessoa humana como princípio de hierarquia
SUPRACONSTITUCIONAL

Não é a doutrina dominante 

• Concorrência – podem ser exercidos cumulativamente


• Imprescritibilidade – não são perdidos se não forem usados.
• Irrenunciabilidade – eles podem não ser exercidos, mas nunca poderão ser renunciados.
 Renúncia Temporária dos direitos fundamentais: Cabe
 Pode renunciar direito à intimidade e à vida privada, desde que não ofenda a
dignidade da pessoa humana
o Ex: reality shows
• Inalienabilidade – não podem ser vendidos, são indisponíveis e não possuem conteúdo
econômico-patrimonial.
• Aplicabilidade imeditada – art. 5o, §1o: “as normas definidoras dos direitos e garantias
fundamentais têm aplicação imediata”.
 Não tem nada a ver com normas de eficácia PLENA
 Lembrando: Existem direitos e garantias nos 3 tipos de normas (plena, contida e
LTDA)

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4. OBSERVAÇÕES

a) Segundo o art. 5º, § 3º, incluído pela EC 45/2004, os Tratados


Internacionais que versarem sobre direitos humanos e que forem
aprovados por dois turnos e 3/5 dos votos por cada uma das Casas
Congresso Nacional terão força de Emenda Constitucional. A
Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência foi o primeiro
Tratado Internacional sobre direitos humanos aprovado com força de EC
pelo Brasil.

Atenção! Estamos falando de Tratados Internacionais sobre direitos


HUMANOS (não é direitos fundamentais).

Observe que tais tratados não integram e nem modificam o texto da


CF, apenas possuem força de Emenda à Constituição.

Dessa forma, os tratados internacionais podem possuir 3 status


diferentes no ordenamento jurídico brasileiro:

 LEI ORDINÁRIA - Tratados Internacionais que não versem sobre


Direitos Humanos e forem aprovados pelo procedimento
comum.

 SUPRALEGAL - Tratados Internacionais que versem sobre Direitos


Humanos e forem aprovados por procedimento comum.

 EMENDA CONSTITUCIONAL - Tratados Internacionais que versem


sobre Direitos Humanos aprovados por 3/5 dos votos em 2
turnos (procedimento especial).

b) Teoria da Eficácia Vertical dos Direitos Fundamentais: diz respeito


à aplicabilidade desses direitos como limites à atuação dos governantes
em favor dos governados. Ela se refere aos limites da interferência
do Estado na vida dos particulares.

c) Teoria da Eficácia Horizontal dos Direitos Fundamentais: se refere


às relações entre particulares. Aqui, os destinatários dos preceitos
constitucionais são os particulares (pessoas físicas ou jurídicas). Há uma
evolução da posição do Estado, antes como adversário, para guardião
dos direitos fundamentais.

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d) Diferença entre direitos, garantias e remédios constitucionais:
Meu caro aluno e futuro Agente da Polícia Federal, essa diferenciação é
bastante simples e pode ser feita com a simples observação do esquema
abaixo:
o Direitos: são os bens e vantagens prescritos na CF
o Garantias: são os instrumentos que asseguram o exercício dos direitos.
 Remédios: são uma espécie de garantia
• Remédios • Administrativos - Direito de certidão
- Direito de petição
• Judiciais - Habeas Corpus (HC)
- Habeas Data (HD)
- Mandado de Segurança (MS)
- Mandado de Segurança Coletivo (MSC)
- Ação Popular (AP)
- Mandado de Injunção (MI)
 

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EXERCÍCIOS

1. (CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Consultor Legislativo) As cláusulas


pétreas existentes na CF estão dispostas apenas em seu artigo quinto,
referente aos direitos e às garantias fundamentais.

Excelente questão! Você deve se lembrar de que os direitos e garantias


fundamentais não estão dispostos apenas no art. 5º da Constituição
Federal, mas sim em todo o seu texto. Dessa forma, não é apenas o
art. 5º que é uma cláusula pétrea. Como exemplo, temos o princípio da
anterioridade eleitoral (art. 16) e o da anterioridade tributaria
(art. 150, III, b).

Gabarito: Errado.

2. (CESPE - 2014 - TJ-SE - Analista Judiciário) A historicidade, como


característica dos direitos fundamentais, proclama que seu conteúdo se
modifica e se desenvolve de acordo com o lugar e o tempo. Por isso, os
direitos fundamentais podem surgir e se transformar.

De fato, a historicidade é uma das características dos DGF. Segundo


ela, tais direitos são criados e modificados ao longo do tempo,
surgindo com o cristianismo e evoluindo e acompanhando o
desenvolvimento e as revoluções da sociedade, até os dias atuais.

Gabarito: Certo.

3. (CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Agente de Polícia Legislativa) Os


direitos e garantias individuais previstos na CF têm caráter absoluto.

Uma das principais características dos direitos fundamentais é a sua


limitabilidade. Desse modo, essa característica garante que os direitos
fundamentais não são absolutos, sendo possível a aplicação de
limitações quando os direitos fundamentais entrarem em conflito entre
si, por exemplo.

Gabarito: Errado.

4. (CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Consultor Legislativo)


Historicamente, os direitos fundamentais de primeira dimensão pressupõem
dever de abstenção pelo Estado, ao contrário dos direitos fundamentais de
segunda dimensão, que exigem, para sua concretização, prestações estatais
positivas.

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É isso mesmo! Os direitos fundamentais de primeira dimensão ou
geração criam uma barreira contra as ações injustas do Estado. Dessa
forma nasceram as chamadas liberdades negativas (o Estado não pode
agir para que seja assegurado o direito).

Já os direitos fundamentais de segunda geração, que surgem no


período da Revolução Industrial, demandam do Estado um dever de
agir em prol da melhoria de vida das pessoas, ou também conhecidas
como as prestações positivas (o Estado deve agir para que sejam
assegurados os direitos do trabalhador, por exemplo).

Gabarito: Certo.

5. (CESPE - 2014 - Instituto Rio Branco - Diplomata) O catálogo de direitos


fundamentais na CF inclui, além dos direitos e garantias expressos em seu
texto, outros que decorrem do regime e dos princípios por ela adotados, ou de
tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

Essa questão é praticamente a cópia do art. 5º, § 2º, da CF. Esse


comando nos diz que o rol dos direitos e garantias fundamentais não é
taxativo, podendo ser incluídos novos DGF.

Gabarito: Certo.

6. (CESPE - 2014 - SUFRAMA - Nível Superior) O direito à vida, assim como todos
os demais direitos fundamentais, é protegido pela CF de forma não absoluta.

Correto! Quando falamos a respeito de direitos e garantias


fundamentais devemos lembrar que eles não são absolutos. Assim,
existirão adaptações que garantam o equilíbrio entre um direito
fundamental e outro, sendo sempre norteados pelo princípio da
harmonização.

Gabarito: Certo.

7. (CESPE - 2014 - SUFRAMA - Nível Superior) Os direitos previstos na CF


alcançam tanto as pessoas naturais, brasileiras ou estrangeiras, no território
nacional, como as pessoas jurídicas.

É isso aí! Tanto os brasileiros quanto os estrangeiros, tanto as pessoas


físicas quanto as jurídicas possuem direitos fundamentais. Lembre-se,
no entanto, que eles não são aplicados a todas essas pessoas na
mesma proporção. Vamos relembrar:

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• Universalidade – destinam-se a TODOS os seres humanos, sem qualquer forma de distinção
ou discriminação.
 Abrangência:
 Todos os brasileiros e estrangeiros, residentes ou não no Brasil
 Pessoa Física, Jurídica e Estado
o Ex: direito de propriedade
 Existem direitos fundamentais direcionados somente ao Estado
o Ex: requisição administrativa
 Direitos fundamentais aplicam-se também nas relações entre particulares
o Ex: trabalhador, danos morais
Gabarito: Certo.

8. (CESPE - 2014 - PM-CE - Oficial da Polícia Militar) Segundo a doutrina


majoritária, os direitos fundamentais de terceira geração, também
denominados de direitos de fraternidade ou de solidariedade, caracterizam-se
por se destinarem à proteção de direitos transindividuais.

Os direitos de terceira geração, ou de terceira dimensão surgiram no


período pós-Grande Guerra e são conhecidos como aqueles direitos
que ultrapassam o indivíduo. De fato, envolvem temas como o meio
ambiente, comunicação, direitos relacionados à fraternidade e
solidariedade.

Gabarito: Certo.

9. (CESPE - 2014 - TJ-SE - Técnico Judiciário) Os direitos fundamentais têm o


condão de restringir a atuação estatal e impõem um dever de abstenção, mas
não de prestação

No que diz respeito às gerações de direitos fundamentais, podemos


afirmar que esses direitos têm o propósito de restringir a atuação
abusiva do Estado. É o que chamamos de liberdades negativas. No
entanto, quando relembramos os direitos de segunda geração,
podemos afirmar que estes requerem uma ação do Estado, ou seja,
situações nas quais o Estado deve agir / prestar / assegurar os
direitos fundamentais.

Gabarito: Errado.

10. (CESPE - 2012 - TC-DF - Auditor de Controle Externo) Embora a CF estabeleça


como destinatários dos direitos e garantias fundamentais tanto os brasileiros
quanto os estrangeiros residentes no país, a doutrina e o STF entendem que os
estrangeiros não residentes (como os que estiverem em trânsito no país)

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também fazem jus a todos os direitos, garantias e ações constitucionais
previstos no art. 5.o da Carta da República.

O único erro está na palavra “todos”. De fato, a regra é que os direitos


e garantias fundamentais se aplicam aos brasileiros e estrangeiros,
residentes ou não no país. No entanto, nem todos os direitos do art. 5º
se aplicam aos estrangeiros. Querem um exemplo? A ação popular é
um instituto do qual somente os cidadãos brasileiros podem lançar
mão.

Gabarito: Errado.

11. (CESPE - 2012 - TJ-AL - Cargos de Nível Superior) O regime jurídico das
liberdades públicas protege as pessoas naturais brasileiras e as pessoas
jurídicas constituídas segundo a lei nacional, às quais são garantidos os
direitos à existência, à segurança, à propriedade, à proteção tributária e aos
remédios constitucionais, direitos esses que não alcançam os estrangeiros em
território nacional.

Os estrangeiros residentes em território nacional estão expressamente


protegidos pelas normas fundamentais da Constituição (veja no caput
do art. 5º). Apesar de a Constituição ser omissa em relação aos
estrangeiros não residentes no país, o entendimento jurisprudencial é
que os mesmos também são titulares de direitos e garantias
fundamentais, no que for possível.

Gabarito: Errado.

12. (CESPE - 2012 - TJ-AL - Cargos de Nível Superior) As normas que


consubstanciam os direitos fundamentais democráticos e individuais são de
eficácia e aplicabilidade mediata.

O §1º do art. 5º diz que “as normas definidoras dos direitos e


garantias fundamentais têm aplicação imediata”.

Gabarito: Errado.

13. (CESPE - 2012 - Banco da Amazônia - Técnico Científico) Os direitos


fundamentais cumprem a função de direito de defesa dos cidadãos, sob dupla
perspectiva, por serem normas de competência negativa para os poderes
públicos, ou seja, que não lhes permitem a ingerência na esfera jurídica
individual, e por implicarem um poder, que se confere ao indivíduo, não só

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para que ele exerça tais direitos positivamente, mas também para que exija,
dos poderes públicos, a correção das omissões a eles relativas.

É isso mesmo! Os direitos fundamentais consistem na limitação do


poder do Estado de interferir na vida das pessoas, e ao mesmo tempo
conferem prerrogativas aos particulares de pleitearem ações Estatais
que contemplem seus direitos.

Gabarito: Certo.

14. (CESPE - 2011 - TJ-PB - Juiz) A jurisprudência do STF reconhece que os


estrangeiros, mesmo os não residentes no país, são destinatários dos direitos
fundamentais consagrados pela CF, sem distinção de qualquer espécie em
relação aos brasileiros. No mesmo sentido, as pessoas jurídicas são
destinatárias dos direitos e garantias elencados na CF, na mesma proporção
das pessoas físicas.

Muito boa essa questão! Realmente, a regra é que os direitos e


garantias fundamentais se aplicam aos brasileiros e aos estrangeiros.
No entanto, alguns direitos fundamentais não se aplicam aos
estrangeiros, por exemplo, a ação popular.

Da mesma forma, os direitos e garantias fundamentais se aplicam às


pessoas físicas, jurídicas, nacionais e estrangeiras. No entanto, alguns
não são aplicados às pessoas jurídicas, por exemplo a liberdade.

Gabarito: Errado.

15. (MPE-PR - 2011 - MPE-PR - Promotor de Justiça) Quando houver conflito entre
dois ou mais direitos e garantias fundamentais, o operador do direito deve
interpretá-los de forma a coordenar e combinar os bens jurídicos em dissenso,
evitando o sacrifício total de uns em relação aos outros, realizando uma
redução proporcional do âmbito de alcance de cada qual, de forma a conseguir
uma aplicação harmônica do texto constitucional.

O item está perfeito. Os direitos fundamentais não podem ser


suprimidos. Assim, quando houver conflito entre dois ou mais direitos,
o aplicador do direito deve encontrar uma interpretação que equilibre
os direitos em confronto, se utilizando do princípio da harmonização.

Gabarito: Certo.

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16. (MPE-PR - 2011 - MPE-PR - Promotor de Justiça) De acordo com autorizada
doutrina, os interesses transindividuais se inscrevem entre os direitos
denominados de primeira geração;

Os direitos de primeira geração são os direitos relacionados à


liberdade. Os direitos transindividuais (que ultrapassam o indivíduo)
são relacionados à fraternidade e são direitos de terceira geração.

Gabarito: Errado.

17. (MPE-PR - 2011 - MPE-PR - Promotor de Justiça) Em regra, as normas que


definem os direitos fundamentais democráticos e individuais são de eficácia e
aplicabilidade imediata.

Nem todos os direitos fundamentais são normas de eficácia plena.


Lembrando que existem direitos e garantias fundamentais inseridos
nos três tipos de normas: plena, contida e limitada. No entanto, em
regra, eles possuem sim eficácia imediata. Além disso, a CF estabelece
que: “art. 5º § 1º - As normas definidoras dos direitos e garantias
fundamentais têm aplicação imediata”.

Gabarito: Certo.

18. (CESPE - 2011 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo) As pessoas


jurídicas de direito privado ou público são destinatárias dos direitos e garantias
fundamentais compatíveis com sua natureza.

Os direitos e garantias fundamentais são universais. Dessa forma, se


aplicam a todas as pessoas, nacionais ou estrangeiras, físicas ou
jurídicas, públicas ou privadas, de acordo a sua natureza. Como
exemplo, existem alguns direitos aplicados somente às pessoas físicas,
como a vida e a liberdade. Já outros direitos são aplicados somente
aos nacionais, como a ação popular.

Gabarito: Certo.

19. (CESPE - 2011 - STM - Técnico Judiciário - Segurança) Os direitos e as


garantias expressos na Constituição Federal de 1988 (CF) excluem outros de
caráter constitucional decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados,
uma vez que a enumeração constante no artigo 5.º da CF é taxativa.

Os direitos e garantias fundamentais (DGF) constantes no art. 5º são


exemplificativos. Assim, existem outros DGF esparramados no texto da
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Constituição. Como exemplo, o princípio da anterioridade eleitoral do
art. 16. Além disso, os DGF podem estar implícitos no texto
constitucional. Observe o art. 5º, § 2º: “Os direitos e garantias
expressos nesta Constituição NÃO EXCLUEM outros decorrentes do
regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados
internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.”

Gabarito: Errado.

20. (CESPE - 2011 - STM - Cargos de Nível) As liberdades individuais garantidas


na Constituição Federal de 1988 não possuem caráter absoluto.

A maior parte da doutrina diz que os direitos fundamentais não são


absolutos, podendo haver limitações quando um direito fundamental
entra em confronto com outro. Exemplo: direito de propriedade vs
direito de desapropriação do Estado; direito à intimidade vs liberdade
de expressão...

Gabarito: Certo.

21. (CESPE - 2011 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo) O exercício dos
direitos e garantias fundamentais está sujeito aos prazos prescricionais
previstos na CF e no Código Civil brasileiro.

Os direitos e garantias fundamentais são imprescritíveis, assim, eles


jamais serão perdidos caso não sejam usados. Vamos recordar as
demais características dos direitos fundamentais.

Gabarito: Errado.

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aos dias de hoje.
• Universalidade – destinam-se a TODOS os seres humanos, sem qualquer forma de distinção
ou discriminação.
 Abrangência:
 Todos os brasileiros e estrangeiros, residentes ou não no Brasil
 Pessoa Física, Jurídica e Estado
o Ex: direito de propriedade
 Existem direitos fundamentais direcionados somente ao Estado
o Ex: requisição administrativa
Características dos direitos e garantias fundamentais 

 Direitos fundamentais aplicam-se também nas relações entre particulares


o Ex: trabalhador, danos morais
• Limitabilidade – os direitos fundamentais não são absolutos, podendo haver limitações
quando um direito fundamental entra em confronto com outro.
 Não podem ser simplesmente suprimidos se houver conflito, pode apenas ser reduzida
a eficácia
o Princípio da harmonização
 Nenhum Direito Fundamental é absoluto (maioria da doutrina)
 OBS: Gilmar Mendes: a DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA apresenta-se alheia
a qualquer outro confronto com outro princípio ou regra, em face da necessária
interpretação de sua colisão somente consigo própria. Nessa medida, tem-se a
dignidade da pessoa humana como princípio de hierarquia
SUPRACONSTITUCIONAL

Não é a doutrina dominante 

• Concorrência – podem ser exercidos cumulativamente


• Imprescritibilidade – não são perdidos se não forem usados.
• Irrenunciabilidade – eles podem não ser exercidos, mas nunca poderão ser renunciados.
 Renúncia Temporária dos direitos fundamentais: Cabe
 Pode renunciar direito à intimidade e à vida privada, desde que não ofenda a
dignidade da pessoa humana
o Ex: reality shows
• Inalienabilidade – não podem ser vendidos, são indisponíveis e não possuem conteúdo
econômico-patrimonial.
• Aplicabilidade imeditada – art. 5o, §1o: “as normas definidoras dos direitos e garantias
fundamentais têm aplicação imediata”.
 Não tem nada a ver com normas de eficácia PLENA
 Lembrando: Existem direitos e garantias nos 3 tipos de normas (plena, contida e
LTDA)

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22. (CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Papiloscópico) A característica de relatividade
dos direitos fundamentais possibilita que a própria Constituição Federal de
1988 (CF) ou o legislador ordinário venham a impor restrições ao exercício
desses direitos.

De fato, os direitos e garantias fundamentais não são absolutos (são


relativos). Além disso, a própria Constituição pode impor restrições ao
exercício desses direitos. Lembre-se, no entanto, que as emendas à
Constituição devem sempre respeitar as cláusulas pétreas e o direito
adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.

Além disso, a lei também pode impor restrições aos DGF. Tome como
exemplo as normas constitucionais de eficácia contida. Elas produzem
plenos efeitos até que uma lei posterior limite o exercício desses
direitos.

Gabarito: Certo.

23. (CESPE - 2011 - AL-ES - Procurador) Os direitos fundamentais, pela sua


própria relevância, não são suscetíveis de renúncia nem tampouco de
autolimitações.

Em regra, os direitos fundamentais não podem ser renunciados por


seu titular (seu dono). Eles podem até não ser exercidos, mas nunca
poderão ser renunciados. No entanto, alguns autores dizem que pode
haver renúncia temporária de alguns direitos fundamentais e desde
que não ofenda a dignidade da pessoa humana. Ex: reality shows,
onde se renuncia, temporariamente, a intimidade e a vida privada.

Gabarito: Errado.

24. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) A indenização por danos morais tem seu


âmbito de proteção adstrito às pessoas físicas, já que as pessoas jurídicas não
podem ser consideradas titulares dos direitos e das garantias fundamentais.

Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas, nacionais ou estrangeiras,


residentes ou não no Brasil e, inclusive o Estado, são titulares dos
direitos fundamentais. Dessa forma, uma empresa (pessoa jurídica)
possui direito à imagem e propriedade, por exemplo.

Gabarito: Errado.

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25. (CESPE/DPE-ES/2009) Os direitos de primeira geração ou dimensão (direitos
civis e políticos) — que compreendem as liberdades clássicas, negativas ou
formais — realçam o princípio da igualdade; os direitos de segunda geração
(direitos econômicos, sociais e culturais) — que se identificam com as
liberdades positivas, reais ou concretas — acentuam o princípio da liberdade;
os direitos de terceira geração — que materializam poderes de titularidade
coletiva atribuídos genericamente a todas as formações sociais — consagram o
princípio da solidariedade.

A questão inverteu os conceitos da primeira e segunda geração. Os


direitos de primeira geração estão relacionados à LIBERDADE, e os de
segunda geração se relacionam à IGUALDADE. Lembre-se do esquema:

Gerações dos Direitos Fundamentais

 Direitos de 1ª Geração - Liberdade


- Liberdades negativas - Pressupõem uma não ação do Estado
- Liberdades públicas e direitos políticos
- Direitos individuais
- Contexto histórico: Liberalismo

 Direitos de - Igualdade
2ª Geração - Direitos sociais (trabalhadores, educação, saúde, moradia...)
- Direitos culturais e econômicos
- Liberdades positivas: o Estado tem que agir
- Contexto histórico: Revolução industrial

 Direitos de - Fraternidade / Solidariedade


3ª Geração - Diretos Difusos
- Meio ambiente, consumidores...

 Direitos de - Engenharia genética


4ª Geração - Softwares
- Transgênicos

Gabarito: Errado.

26. (CESPE/MMA/2009) Os direitos e garantias fundamentais encontram-se


destacados exclusivamente no art. 5º do texto constitucional.

Os direitos e garantias fundamentais estão elencados em todo o texto


constitucional e não apenas no art. 5º. Assim, existem direitos
individuais que não estão no artigo 5º como o princípio da

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anterioridade da lei eleitoral (art. 16) e anterioridade tributária (art.
150, III, b). Além disso, os DGF podem também estar implícitos.

Gabarito: Errado.

27. (CESPE/PGE-AL/2008) Sabendo que o § 2.º do art. 5.º da CF dispõe que os


direitos e garantias nela expressos não excluem outros decorrentes do regime
e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a
República Federativa do Brasil seja parte, então, é correto afirmar que, na
análise desse dispositivo constitucional, tanto a doutrina quanto o STF sempre
foram unânimes ao afirmar que os tratados internacionais ratificados pelo
Brasil referentes aos direitos fundamentais possuem status de norma
constitucional.

Somente os tratados internacionais sobre DIREITOS HUMANOS (e não


direitos fundamentais) podem ter status de Emenda Constitucional.
Além disso, essa previsão somente foi acrescentada pela EC 45/2004.
Antes dela, o Supremo entendia que os tratados internacionais
somente poderiam ter força de Lei Ordinária.

Gabarito: Errado.

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Meus caros Agentes da Polícia Federal, chegamos ao final de nossa aula de


hoje. Continuem firmes e estudem de maneira simples, procurando entender o
espírito das normas e não apenas decorando informações. Lembre-se que
A SIMPLICIDADE É O GRAU MÁXIMO DA SOFISTICAÇÃO (Leonardo da
Vinci).

Espero que todos vocês tenham muito SUCESSO nessa jornada, que é
bastante trabalhosa, mas extremamente gratificante!

Abraços a todos e até a próxima aula.

Roberto Troncoso

Se você acha que pode ou se você acha que não


pode, de qualquer maneira, você tem razão.
(Henry Ford)

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II. QUESTÕES DA AULA

DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS – INTRODUÇÃO

1. (CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Consultor Legislativo) As cláusulas


pétreas existentes na CF estão dispostas apenas em seu artigo quinto,
referente aos direitos e às garantias fundamentais.

2. (CESPE - 2014 - TJ-SE - Analista Judiciário) A historicidade, como


característica dos direitos fundamentais, proclama que seu conteúdo se
modifica e se desenvolve de acordo com o lugar e o tempo. Por isso, os
direitos fundamentais podem surgir e se transformar.

3. (CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Agente de Polícia Legislativa) Os


direitos e garantias individuais previstos na CF têm caráter absoluto.

4. (CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Consultor Legislativo)


Historicamente, os direitos fundamentais de primeira dimensão pressupõem
dever de abstenção pelo Estado, ao contrário dos direitos fundamentais de
segunda dimensão, que exigem, para sua concretização, prestações estatais
positivas.

5. (CESPE - 2014 - Instituto Rio Branco - Diplomata) O catálogo de direitos


fundamentais na CF inclui, além dos direitos e garantias expressos em seu
texto, outros que decorrem do regime e dos princípios por ela adotados, ou de
tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

6. (CESPE - 2014 - SUFRAMA - Nível Superior) O direito à vida, assim como todos
os demais direitos fundamentais, é protegido pela CF de forma não absoluta.

7. (CESPE - 2014 - SUFRAMA - Nível Superior) Os direitos previstos na CF


alcançam tanto as pessoas naturais, brasileiras ou estrangeiras, no território
nacional, como as pessoas jurídicas.

8. (CESPE - 2014 - PM-CE - Oficial da Polícia Militar) Segundo a doutrina


majoritária, os direitos fundamentais de terceira geração, também
denominados de direitos de fraternidade ou de solidariedade, caracterizam-se
por se destinarem à proteção de direitos transindividuais.

9. (CESPE - 2014 - TJ-SE - Técnico Judiciário) Os direitos fundamentais têm o


condão de restringir a atuação estatal e impõem um dever de abstenção, mas
não de prestação

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10. (CESPE - 2012 - TC-DF - Auditor de Controle Externo) Embora a CF estabeleça
como destinatários dos direitos e garantias fundamentais tanto os brasileiros
quanto os estrangeiros residentes no país, a doutrina e o STF entendem que os
estrangeiros não residentes (como os que estiverem em trânsito no país)
também fazem jus a todos os direitos, garantias e ações constitucionais
previstos no art. 5.o da Carta da República.

11. (CESPE - 2012 - TJ-AL - Cargos de Nível Superior) O regime jurídico das
liberdades públicas protege as pessoas naturais brasileiras e as pessoas
jurídicas constituídas segundo a lei nacional, às quais são garantidos os
direitos à existência, à segurança, à propriedade, à proteção tributária e aos
remédios constitucionais, direitos esses que não alcançam os estrangeiros em
território nacional.

12. (CESPE - 2012 - TJ-AL - Cargos de Nível Superior) As normas que


consubstanciam os direitos fundamentais democráticos e individuais são de
eficácia e aplicabilidade mediata.

13. (CESPE - 2012 - Banco da Amazônia - Técnico Científico) Os direitos


fundamentais cumprem a função de direito de defesa dos cidadãos, sob dupla
perspectiva, por serem normas de competência negativa para os poderes
públicos, ou seja, que não lhes permitem a ingerência na esfera jurídica
individual, e por implicarem um poder, que se confere ao indivíduo, não só
para que ele exerça tais direitos positivamente, mas também para que exija,
dos poderes públicos, a correção das omissões a eles relativas.

14. (CESPE - 2011 - TJ-PB - Juiz) A jurisprudência do STF reconhece que os


estrangeiros, mesmo os não residentes no país, são destinatários dos direitos
fundamentais consagrados pela CF, sem distinção de qualquer espécie em
relação aos brasileiros. No mesmo sentido, as pessoas jurídicas são
destinatárias dos direitos e garantias elencados na CF, na mesma proporção
das pessoas físicas.

15. (MPE-PR - 2011 - MPE-PR - Promotor de Justiça) Quando houver conflito entre
dois ou mais direitos e garantias fundamentais, o operador do direito deve
interpretá-los de forma a coordenar e combinar os bens jurídicos em dissenso,
evitando o sacrifício total de uns em relação aos outros, realizando uma
redução proporcional do âmbito de alcance de cada qual, de forma a conseguir
uma aplicação harmônica do texto constitucional.

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16. (MPE-PR - 2011 - MPE-PR - Promotor de Justiça) De acordo com autorizada
doutrina, os interesses transindividuais se inscrevem entre os direitos
denominados de primeira geração;

17. (MPE-PR - 2011 - MPE-PR - Promotor de Justiça) Em regra, as normas que


definem os direitos fundamentais democráticos e individuais são de eficácia e
aplicabilidade imediata.

18. (CESPE - 2011 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo) As pessoas


jurídicas de direito privado ou público são destinatárias dos direitos e garantias
fundamentais compatíveis com sua natureza.

19. (CESPE - 2011 - STM - Técnico Judiciário - Segurança) Os direitos e as


garantias expressos na Constituição Federal de 1988 (CF) excluem outros de
caráter constitucional decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados,
uma vez que a enumeração constante no artigo 5.º da CF é taxativa.

20. (CESPE - 2011 - STM - Cargos de Nível) As liberdades individuais garantidas


na Constituição Federal de 1988 não possuem caráter absoluto.

21. CESPE - 2011 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo) O exercício dos
direitos e garantias fundamentais está sujeito aos prazos prescricionais
previstos na CF e no Código Civil brasileiro.

22. (CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Papiloscópico) A característica de relatividade


dos direitos fundamentais possibilita que a própria Constituição Federal de
1988 (CF) ou o legislador ordinário venham a impor restrições ao exercício
desses direitos.

23. (CESPE - 2011 - AL-ES - Procurador) Os direitos fundamentais, pela sua


própria relevância, não são suscetíveis de renúncia nem tampouco de
autolimitações.

24. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) A indenização por danos morais tem seu


âmbito de proteção adstrito às pessoas físicas, já que as pessoas jurídicas não
podem ser consideradas titulares dos direitos e das garantias fundamentais.

25. (CESPE/DPE-ES/2009) Os direitos de primeira geração ou dimensão (direitos


civis e políticos) — que compreendem as liberdades clássicas, negativas ou
formais — realçam o princípio da igualdade; os direitos de segunda geração
(direitos econômicos, sociais e culturais) — que se identificam com as
liberdades positivas, reais ou concretas — acentuam o princípio da liberdade;

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os direitos de terceira geração — que materializam poderes de titularidade
coletiva atribuídos genericamente a todas as formações sociais — consagram o
princípio da solidariedade.

26. (CESPE/MMA/2009) Os direitos e garantias fundamentais encontram-se


destacados exclusivamente no art. 5º do texto constitucional.

27. (CESPE/PGE-AL/2008) Sabendo que o § 2.º do art. 5.º da CF dispõe que os


direitos e garantias nela expressos não excluem outros decorrentes do regime
e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a
República Federativa do Brasil seja parte, então, é correto afirmar que, na
análise desse dispositivo constitucional, tanto a doutrina quanto o STF sempre
foram unânimes ao afirmar que os tratados internacionais ratificados pelo
Brasil referentes aos direitos fundamentais possuem status de norma
constitucional.

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III. GABARITO

Direitos e garantias fundamentais - introdução

1. E 2. C 3. E 4. C 5. C 6. C 7. C 8. C 9. E 10. E

11. E 12. E 13. C 14. E 15. C 16. E 17. C 18. C 19. E 20. C

     
21. E 22. C 23. E 24. E 25. E 26. E 27. E

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IV. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

MENDES, Gilmar Ferreira e BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito


Constitucional. São Paulo: Saraiva

LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. São Paulo: Saraiva

MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo: Ed. Átlas

PAULO, Vicente e ALEXANDRINO, Marcelo. Direito Constitucional


Descomplicado. Ed. Impetus

CRUZ, Vítor. 1001 questões Comentadas Direito Constitucional. Questões do


Ponto (ebook)

www.stf.jus.br  

www.cespe.unb.br 

http://www.esaf.fazenda.gov.br/

http://www.fcc.org.br/institucional/

www.consulplan.net

http://www.concursosfmp.com.br

http://www.fujb.ufrj.br

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