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O filme trata, essencialmente, da liberdade de pensamento, ambientado em uma sociedade

conservadora em que o indivíduo não deve pensar, apenas seguir. Assim, esse ambiente é
mudado ao ser inserida uma figura revolucionária, o professor, ‘’Ó capitão, meu capitão’’, que
incentiva a busca do conhecimento e o pensamento individual. Entretanto, há um choque
entre esses dois pensamentos, e quem está na linha de frente são os alunos, influenciados
pelo conservadorismo e alienação, ensinados pela escola e seus pais, e pela liberdade de
pensamento, ensinada recentemente por seu professor.

Ademais, essa introdução do pensamento crítico e racional a uma sociedade conservadora


alienada é, também, característica do movimento literário denominado ‘’Arcadismo’’, onde,
após uma análise, tanto do filme quanto do movimento, é possível perceber a influência
clássica, no modo de pensar parelho à filosofia greco-romana, inclusos numa sociedade
conservadora, seguindo uma linha iluminista. Podemos, até mesmo, personificar os
personagens do filme, considerando o Professor como a recente linha de pensamento
arcadista, os alunos como a sociedade em mudança, e o suicídio como o choque ocasionado
desse pensamento. Seguindo para o final do filme, percebe-se a dificuldade da mudança
(suicídio de um dos alunos) mas que, apesar dela e das repressões sociais, o pensamento se
mantém nos indivíduos(alunos) e perpetuará através deles.

Grupo: Connrado Lisboa, Flávio Soriano, Leonardo Mafra, Mariana Andrade

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