TOPOS significa lugar e GRAPHEN significa descrição. Desta maneira pode-se dizer que a
TOPOGRAFIA é a ciência que trata do estudo da representação detalhada de uma porção da
superfície terrestre.
TOPOLOGIA: Tem por objetivo o estudo das formas exteriores do terreno e das leis
que regem o seu modelado.
MERIDIANOS: são as seções elípticas cujos planos contém a linha dos pólos e que
são normais aos paralelos.
•Eixo Z: Definido pela vertical do lugar (linha materializada pelo fio de prumo)
•Eixo Y: Definido pela meridiana (linha norte-sul magnética ou verdadeira)
•Eixo X: Definido e formando em angulo de 90º na direção leste).
ALTITUDE/COTA: Quando as distâncias verticais são referidas à superfície
média dos mares (NÍVEL VERDADEIRO) são chamadas de ALTITUDES. Se forem referidas à
N.M.M.
superfície de nível arbitrária, acima ou abaixo do são chamadas de COTAS.
(NÍVEL APARENTE) O Nível Médio dos Mares coincide com a superfície GEOIDAL.
PLANIMETRIA: Operação que tem por finalidade a determinação, no terreno, dos
dados necessários à representação em plano horizontal, da forma e da posição relativas
utilizando pontos cotados.
CURVA DE NIVEL: As curvas de nível dão informações de altitudes. No
entanto, a sua configuração nos dá informações muito precisas do relevo.
AS CURVAS DE NÍVEL E OS PRINCIPAIS ACIDENTES
GEOGRÁFICOS NATURAIS: Depressão e Elevação: como na figura a seguir
(GARCIA, 1984), são superfícies nas quais as curvas de nível de maior valor envolvem as de
menor no caso das depressões e vice-versa para as elevações.
COLINA, MONTE E MORRO: segundo ESPARTEL (1987), a primeira é
uma elevação suave, alongada, coberta de vegetação e com altura entre 200 a 400m. A
segunda é uma elevação de forma variável, abrupta, normalmente sem vegetação na parte
superior e com altura entre 200 a 300m. A terceira é uma elevação semelhante ao monte,
porém, com altura entre 100 e 200m. Todas aparecem isoladas sobre o terreno. Espigão:
constitui-se numa elevação alongada que tem sua origem em um contraforte. Figura de
DOMINGUES (1979).
CORREDOR: faixa de terreno entre duas elevações de grande extensão. Figura de
GARCIA e PIEDADE (1984).
TALVEGUE: linha de encontro de duas vertentes opostas (pela base) e segundo a
qual as águas tendem a se acumular formando os rios ou cursos d’água. Figura de
DOMINGUES (1979).
VALE: superfície côncava formada pela reunião de duas vertentes opostas (pela base).
Segundo DOMINGUES (1979) e conforme figura abaixo, podem ser de fundo côncavo, de
fundo de ravina ou de fundo chato. Neste, as curvas de nível de maior valor envolvem as
de menor.
DIVISOR DE ÁGUAS: linha formada pelo encontro de duas vertentes opostas
(pelos cumes) e segundo a qual as águas se dividem para uma e outra destas vertentes.
Figura de DOMINGUES (1979).
CONSTRUÇÃO DE UM PERFIL TOPOGRÁFICO: Às vezes, é
necessário observar detalhadamente a variação do relevo de um terreno. Para isso, deve-
se construir um perfil topográfico. Com base nas curvas de nível podemos construir perfis
topográficos do relevo. O perfil topográfico é uma representação gráfica de um corte
vertical do terreno.
NIVELAMENTO: Chama-se genericamente de “Nivelamento”, as operações que
se executam em uma determinada região, nas quais colhem-se dados com o objetivo de se
determinar à diferença de nível de pontos da superfície em relação a outros.
LANCE ÚNICO: Na medição da distância horizontal entre os pontos A e B,
procura-se, na realidade, medir a projeção de AB no plano horizontal, resultando na
medição de A’B’,
Na figura abaixo é possível identificar a medição de uma distância horizontal utilizando
uma trena, bem como a distância inclinada e o desnível entre os mesmos pontos.
VÁRIOS LANCES - Pontos Visíveis Quando não é possível medir a distância entre
dois pontos utilizando somente uma medição com a trena (quando a distância entre os
dois pontos é maior que o comprimento da trena), costuma-se dividir a distância a ser
medida em partes, chamadas de lances. A distância final entre os dois pontos será a
somatória das distâncias de cada lance. A execução da medição utilizando lances é descrita
a seguir.
Tal artifício é necessário para poder se efetuar os cálculos e chegar à fórmula desejada.
Adotando-se:
Ângulo Zenital: Z ;
Ângulo Vertical: V ;
Distância Horizontal: Dh ;
Distância Inclinada: Di ;
De acordo com a NBR 13133 (ABNT 1994, p.4) os pontos de apoio são definidos por:
“pontos, convenientemente distribuídos, que amarram ao terreno o levantamento
topográfico e, por isso, devem ser materializados por estacas, piquetes, marcos de
concreto, pinos de metal, tinta, dependendo da sua importância e permanência.”
A POLIGONAÇÃO: É um dos métodos mais empregados para a determinação
de coordenadas de pontos em Topografia, principalmente para a definição de pontos de
apoio planimétricos. Uma poligonal consiste em uma série de linhas consecutivas onde são
conhecidos os comprimentos e direções, obtidos através de medições em campo.
https://www.feb.unesp.br/Home/Departamentos343/EngenhariaCivil/gustavogarciamanzato/a9_p2_terraplenagem.pdf
CLASSE DE PROJETO
Projeto de terraplenagem:
Geometria da estrada (planta e perfil longitudinal)
Seções transversais
REDE HIDROGRÁFICA
alturas mínimas em regiões de cheias
obras de arte em travessias de cursos d’água
https://www.feb.unesp.br/Home/Departamentos343/EngenhariaCivil/gustavogarciamanzato/a9_p2_terraplenagem.pdf
MOVIMENTAÇÃO DE TERRA
Custo significativo em relação ao custo total da estrada
https://www.feb.unesp.br/Home/Departamentos343/EngenhariaCivil/gustavogarciamanzato/a9_p2_terraplenagem.pdf
SEÇÃO TRANSVERSAL
https://www.feb.unesp.br/Home/Departamentos343/EngenhariaCivil/gustavogarciamanzato/a9_p2_terraplenagem.pdf
ÁREA DAS SEÇÕES TRANSVERSAIS
https://www.feb.unesp.br/Home/Departamentos343/EngenhariaCivil/gustavogarciamanzato/a9_p2_terraplenagem.pdf
ÁREA DAS SEÇÕES TRANSVERSAIS
Perfil longitudinal
Divisão da área em figuras geométricas (trapézios)
https://www.feb.unesp.br/Home/Departamentos343/EngenhariaCivil/gustavogarciamanzato/a9_p2_terraplenagem.pdf
SIMPLIFICAÇÃO:
Variação linear do terreno entre seções consecutivas
Aceitável quando a distância entre estacas é igual a 20 m
3 tipos de seções:
https://www.feb.unesp.br/Home/Departamentos343/EngenhariaCivil/gustavogarciamanzato/a9_p2_terraplenagem.pdf
SEÇÕES MISTAS
https://www.feb.unesp.br/Home/Departamentos343/EngenhariaCivil/gustavogarciamanzato/a9_p2_terraplenagem.pdf
VOLUME DE TERRA
Somar uma série de volumes compreendidos entre duas seções consecutivas
EMPOLAMENTO E CONTRAÇÃO DO SOLO
Ao escavar o solo, a terra fica solta e passa a ocupar mais espaço. Esse efeito é conhecido
como empolamento e é expresso em porcentagem. É importante conhecer esse fenômeno
para planejar os equipamentos, principalmente de transporte, e também a produtividade.
caso o volume de corte do solo. O oposto do empolamento é a contração. Ou seja, o quanto
a terra ocupa a menos de volume quando compactada. Nesse caso, o volume final é inferior
ao que a terra ocupava no corte.
http://www.construplena.com.br/noticia.php?id=16#:~:text=1.,%22E%22%20%C3%A9%20o%20empolamento.
I. Uma obra que necessite escavar 50 m3 de terra, medido pelo serviço de topografia.
O objetivo é descobrir o Vs (volume de terra solta) para definir o transporte, o que é
calculado a partir da seguinte fórmula, sendo que "Vc" é o volume medido no corte; e "E"
é o empolamento. Vs = Vc (1 + E)
II. Para exemplo, vamos considerar que a terra é comum, com taxa de empolamento de
25%. Para realizar a conta, transforme a porcentagem em 0,25. A conta fica assim:
Vs = 50 X 0,25 = 12,50
Vs = 50 + 12,50 = 62,50 m3
Onde:
Vc = Volume de terra medido no corte
Va = Volume compactado no aterro
http://www.construplena.com.br/noticia.php?id=16#:~:text=1.,%22E%22%20%C3%A9%20o%20empolamento.
Se também quiser saber o volume de terra solta a ser transportada - usando a mesma taxa
de empolamento de 25% -, basta utilizar, novamente, a fórmula:
Conclui-se, portanto, que para fazer um aterro com volume final de 50 m³ é necessário
escavar 55,55 m3 e transportar 69,4 m3 de terra.
http://www.construplena.com.br/noticia.php?id=16#:~:text=1.,%22E%22%20%C3%A9%20o%20empolamento.