ITUIUTABA
CURSO DE PSICOLOGIA
Exame Final
Escreva um texto reflexivo, crítico, dissertativo-argumentativo e apresente ascausas,
sintomas e tratamentos dos “Transtorno de Ansiedade Generalizada, Transtorno do
Pânico e Fobia Social”.
Apresente o índice de ansiedade na população brasileira durante a pandemia de
Covid-19 e os recursos de enfretamentos utilizados pela Psicologia para
minimizar a ansiedade nas pessoas. Apresente uma proposta de intervenção.
Por fim, realize uma avaliação qualitativa do seu desempenho acadêmico durante a
oferta da disciplina de Estagio Básico 3 no decorrer do semestre.
Considerações relevantes:
Mínimo 06 (seis) laudas escritas.
Referencie o texto.
Caso haja tentativa de plágio a nota será equivalente a zero.
Vale ressaltar que não foram identificados fatores ambientais para o TAG,
mesmo que um dia a superproteção familiar e as adversidades da infância tenham
sido associadas a este transtorno. No contexto “sem pandemia” o Transtorno de
Ansiedade Generalizada atinge duas vezes mais indivíduos do sexo feminino do que
do sexo masculino (observação: todos os transtornos de ansiedade trabalhados neste
texto atingem mais mulheres do que homens, podendo variar a probabilidade de cada
um dos casos). (DSM-5, 2014). No contexto “com pandemia” não foi encontrada
porcentagens que indicassem precisamente um aumento no número de casos em
cada transtorno, trabalhado neste texto até o momento em que ele foi concluído em
21 de agosto de 2021.
Em relação ao tratamento para o Transtorno de Ansiedade Generalizada
podemos utilizar a publicação “Cognitive and Behavioral Therapies For Generalized
Anxiety Disorder (Terapias Cognitivas e Comportamentais Para Transtorno de
Ansiedade Generalizada). O indivíduo com TAG tem como principal característica a
catastrofização sem embasamento, ou seja, sem evidências de que o fato irá
realmente acontecer gerando assim certa tensão que por sua vez pode ocasionar em
fadigas e tensão muscular, entre outros sintomas. Por conta disso, entra a terapia
cognitivo-comportamental, pois seguindo o mesmo artigo, podemos observar que
Mas o que isso significa? Através de um processo que gere relaxamento, por
exemplo, a meditação, prática de esportes, atividades de lazer entre outras coisas.
Algumas técnicas de relaxamento como a estratégia A.C.A.L.M.E – S.E proposta por
Becky, Emery e Greenberg (1985) e que mais tarde veio a ser adaptada para o Brasil
pelo professor de psicoterapia cognitivo-comportamental da UFRJ, Bernard Rangé
são ensinadas para amenizar episódios de ansiedade. Esta estratégia consiste em
oito etapas, sendo cada passo com a inicial que forma a palavra acalme-se, sendo
estes: (A) Aceite a sua ansiedade: Esse passo se consiste, basicamente como o
próprio nome indica, aceitar a ansiedade enquanto um sentimento comum que não
deve ser combatido e que caso seja apenas aumentará o desconforto junto com a
tensão; (C) Contemple as coisas à sua volta: Esse passo se consiste em não
observar para dentro de você, mas para fora e novamente aceitar que o
que está acontecendo não é algo horrível, mas normal. Também se consiste em
observar os detalhes a sua volta e descrevendo-os em sua mente para que assim
ocorra o afastamento da observação interna; (A) Aja com sua ansiedade: Realize as
atividades de maneira lenta e NÃO fuja em hipótese alguma. Fugir por mais que traga
uma suavidade não vai ser para sempre pois ao enfrentar a situação novamente você
vai estar mais tenso e ansioso do que antes; (L) Libere o ar de seus pulmões: Este
passo se consiste em respirar bem devagar contando até três na inspiração e até três,
também, na expiração, soltando levemente o ar pela boca. Cuidado para não encher
o pulmão de ar; (M) Mantenha os passos anteriores: Repita cada um dos passos
anteriormente citados; (E) Examine seus pensamentos: Tente examinar os seus
pensamentos catastróficos e reflita se eles são verdade ou não; (S) Sorria!: De a si
mesmo um crédito pelo seu esforço e comemore essa conquista de perceber que a
ansiedade não é um monstro de sete cabeças, mas sim, um sentimento comum; E
por último: (E) Espere o futuro com aceitação: Por mais que você tenha conseguido
lidar com a sua ansiedade lembre-se: você não se livrou dela, ela é ainda uma emoção
como todas as outras e você precisa dela para viver.
O Transtorno de Pânico (TP) de acordo com o DSM-5, é um transtorno que
tem como os critérios diagnósticos:
“A. Ataques de pânico recorrentes e inesperados. Um ataque de pânico é um
surto abrupto de medo intenso ou desconforto intenso que alçança um pico
em minutos e durante o qual ocorrem quatro (ou mais) dos seguintes
sintomas:
Nota: O surto abrupto pode ocorrer a partir de um estado calmo ou de estado
um ansioso .
1. Palpitações, coração acelerado, taquicardia. 2. Sudorese. 3. Tremores ou
abalos. 4. Sensações de falta de ar ou sufocamento. 5. Sensações de asfixia.
6. Dor ou desconforto torácico. 7. Náusea ou desconforto abdominal. 8.
Sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio. 9. Calafrios ou
ondas de calor. 10. Parestesias (anestesia ou sensações de formigamento).
11. Desrealização (sensações de irrealidade) ou despersonalização
(sensação de estar distanciado de si mesmo). 12. Medo de perder o controle
ou “enlouquecer”. 13. Medo de morrer.
Nota: Podem ser vistos sintomas específicos da cultura (p. ex., tinido, dor na
nuca, cefaleia, gritos ou choro incontrolável). Esses sintomas não devem
contar como um dos quatro sintomas exigidos.
B. Pelo menos um dos ataques foi seguido de um mês (ou mais) de uma ou
de ambas as seguintes características:
1. Apreensão ou preocupação persistente acerca de ataques de pânico
adicionais ou sobre suas consequências (p. ex., perder o controle, ter um
ataque cardíaco, “enlouquecer”).
2. Uma mudança desadaptativa significativa no comportamento relacionada
aos ataques (p. ex., comportamentos que têm por finalidade evitar ter ataques
de pânico, como a esquiva de exercícios ou situações desconhecidas).
C. A perturbação não é consequência dos efeitos psicológicos de uma
substância (p. ex., droga de abuso, medicamento) ou de outra condição
médica (p. ex., hipertireoidismo, doenças cardiopulmonares).
D. A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental (p.
ex., os ataques de pânico não ocorrem apenas em resposta a situações
sociais temidas, como no transtorno de ansiedade social; em resposta a
objetos ou situações fóbicas circunscritas, como na fobia específica; em
resposta a obsessões, como no transtorno obsessivo-compulsivo; em
resposta à evocação de eventos traumáticos, como no transtorno de estresse
pós-traumático; ou em resposta à separação de figuras de apego, como no
transtorno de ansiedade de separação.” (DSM-5, 2014).
“[..] medo de que o indivíduo deixe outras pessoas desconfortáveis (p. ex., “O
meu olhar incomoda as pessoas, então elas olham para outro lado para me
evitar”), um medo que é por vezes experimentado com intensidade delirante.
Esse sintoma também pode ser encontrado em contextos não asiáticos.”
(DSM-5, 2014).
REFERÊNCIAS