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Psicologia da Saúde

Matéria: Psicologia e Saúde


Resumo do texto “Psicologia da Saúde: Estruturação de um Novo Campo do Saber.
→ Inserção dos psicólogos na saúde – área da saúde mental.
→ Mudanças – novos campos da psicologia na saúde.
→ Interface entre o individual e o social – área de especialização da psicologia social.
→ No início, a psicologia tinha como campo de atuação as atividades exercidas em consultórios particulares
(restrita classe mais altas) e uma atividade exercida em hospitais e ambulatórios de saúde mental
(inicialmente, subordinada aos paradigmas da Psiquiatria) enfoque internação e medicação.
→ Psicólogo – era um facilitador do processo de tratamento – preparar o paciente para a cirurgia e outras
intervenções e segurar a barra quando o paciente expressasse suas emoções.
→ Inserção dos psicólogos nos serviços de saúde em São Paulo – a partir de 1982. Política da secretaria de saúde
para extensão dos serviços de saúde mental à rede básica.
→ A política adotada pela Coordenadoria de Saúde Mental – criação de equipes de saúde mental integradas por
um psiquiatra, um assistente social e um psicólogo – atuação nos centros de saúde do Estado.
→ Nesse processo, houve resistência por parte dos demais profissionais que não compreendiam o papel dos
membros e a falta de embasamento teórico-prático para a compressão dessa nova forma de atuação que fugia
da atuação tradicional dos profissionais foram fatores concomitantes e que geraram uma um processo de
conflito.
→ Dilema dos psicólogos no início da implantação do programa: como atuar? Onde atuar: com a comunidade,
com os usuários, com os profissionais? Manter o papel tradicional de psicodiagnóstico e terapia individual ou
grupal?
→ Desenvolvimento de um novo campo do saber – a psicologia da saúde.
As bases existentes para o desenvolvimento desse marco teórico adequado a psicologia obteve alguns
problemas
1: predomínio do modelo psicodinâmico na graduação – ênfase nas aplicações clínicas na área da saúde mental
e ausência de temáticas a saúde pública.
2: o indivíduo é trata como ser abstrato e a-histórico, desvinculado do seu contexto social.
3: hegemonia do modelo médico na definição do objeto de investigação e a ausência de paradigmas
verdadeiramente psicológicos para o estudo do processo saúde/doença – isso reflete a aceitação da autoridade
do profissional na relação com o paciente (médico).
→ Momento da psicologia da saúde – mais bem apreendido quando se integrou a medicina social como campo do
saber – foi introduzida na América Latina nos anos 50 através de esforços conjugados da Organização Pan-
americana de Saúde e da Fundação Milbank. O objetivo era estimular a contratação de cientistas sociais pelas
escolas médicas, de modo a modernizar o ensino médico e estimular a consciência social dos profissionais.
Essa constituição só foi concretizada em Cuencas, no Equador, em 1972 através de uma reunião.
→ Perceber a necessidade de superar os enfoques intra-individuais prevalecentes até recentemente, e adotar
uma perspectiva mais globalizante e dinâmica que possibilite entender a saúde/doença como processo
histórico e multideterminado.

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