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Londrina, 2011
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
BANCA EXAMINADORA
____________________________________
____________________________________
____________________________________
Agradecimentos
Agradeço a minha família pelo apoio incondicional e exagerado.
Ao meu orientador pela cooperação e paciência.
Aos professores pelo aprendizado.
Aos meus amigos, pelos momentos inestimaveis.
ii
“O homem, porque não tem senão uma vida, não tem possibilidade de
verificar a hipótese através de experimentos. Tudo é vivido pela primeira
vez e sem preparação. Como se um ator entrasse em cena sem nunca
ter ensaiado”. Milan Kundera
iii
Resumo
Abstract
The proportional integral and derivative control is the most widely used control
strategy in the market (Knospe, 2006). The setting method of Ziegler-Nichols is a
heuristic method to tune the controller, and is still widely used today in its original
form, but often in a modified form. This work proposes to study the method of Ziegler
Nichols tuning PID controllers modified to digital, and its performance, considering
also the loop gain. The algorithm to reach the critical parameters replaces the
experimental stage, and we analyze the effects of the method of sampling and
inference in the digital realm.
Conteúdo
Lista de Figuras
Notações
1 Introdução .................................................................................................. 1
1.1 Ajuste do controlador ..................................................................................... 2
1.1.1 Setpoint (Valor de referência) .................................................................. 2
1.1.2 Perturbação de carga .............................................................................. 3
1.2 Métodos de ajuste .......................................................................................... 3
1.3 Objetivos e Justificativa .................................................................................. 4
1.4 Metodologia e disposição dos capítulos: ........................................................ 5
2 Sistemas discretos .................................................................................... 6
2.1 Análise do sistema dinâmico .......................................................................... 6
2.2 Mapeamento entre o plano S e o plano Z: ..................................................... 7
2.3 Estabilidade e análise transiente para sistemas discretos ........................... 10
3 Discretização: .......................................................................................... 13
3.1 Amostragem ................................................................................................. 15
3.1.1 Sample & Hold ....................................................................................... 16
3.2 Período de amostragem para controladores digitais .................................... 18
4 Controlador PID ...................................................................................... 19
4.1 Estrutura....................................................................................................... 19
4.1.1 Ação proporcional .................................................................................. 19
4.1.2 Ação Integral.......................................................................................... 19
4.1.3 Ação derivativa ...................................................................................... 20
4.1.4 Controlador ............................................................................................ 21
4.2 Controle PID digital ...................................................................................... 22
5 Alocação dos pólos ................................................................................. 26
6 Método de Ziegler Nichols Modificado .................................................. 30
6.1 Sintonia experimental por Ziegler-Nichols de malha fechada. ..................... 30
6.2 Método de Ziegler Nichols Modificado ......................................................... 30
vi
Lista de figuras
Figura 2.1: Equivalência das raízes com parte real constante.(OGATA,1995) ........... 8
Figura 2.2: Equivalência das raízes com parte imaginária constante, do plano S para
o plano Z. (OGATA,1995) ........................................................................................... 9
Figura 2.3: Equivalência das raízes com fator de amortecimento constante, do plano
S para o plano Z. (OGATA,1995) .............................................................................. 10
Figura 2.4: Resposta transiente do sistema. ............................................................. 11
Figura 3.1 :Sistema em tempo Contínuo ................................................................... 13
Figura 5.1: Sistema em tempo discreto ..................................................................... 26
Figura 6.1: Exemplo de Resposta de um sistema ao ganho crítico........................... 30
Figura 6.2: Sistema controlado por PID .................................................................... 31
Figura 6.3: Par de pólos conjugados em z=1 ............................................................ 34
Figura 6.4: Par de pólos conjugados em z=1 ........................................................... 34
Figura 6.5: projeção de um ponto no círculo de raio ................................................. 35
Figura 7.1: Resposta do sistema para o ganho Kc calculado ................................... 38
Figura 7.2: root-locus do sistema, com ganho Kc=1,8 para o pólo em -1 ................. 38
Figura 7.3: Resposta dos controladores (a) Proporcional (b) PD (c)PI. .................... 39
Figura 7.4: Resposta do sistema: (a) sem controlador (b) com o PID. ..................... 40
Figura 7.5: Resposta para valores diferentes de K. .................................................. 41
Figura 7.6: Resposta do sistema para ganho K=0.5. ................................................ 41
Figura 7.7: Raízes do sistema: (a) para a planta; (b) com o PID............................... 42
Figura 7.8: Resposta do sistema para o ganho Kc calculado ................................... 43
Figura 7.9: root-locus do sistema, com ganho Kc=3,15 para o pólo em -1 .............. 43
Figura 7.10: Resposta do sistema: (a) sem controlador (b) com PID. ....................... 43
Figura 7.11: Resposta com os controladores (a) Proporcional (b) PD (c) PI. ............ 44
Figura 7.12: Resposta do sistema a diferentes valores de ganho K. ........................ 45
Figura 7.13: Resposta para o ganho K=2.................................................................. 45
Figura 7.14: Raízes do sistema: (a) para a planta; (b) com o PID............................. 46
viii
Figura 7.15: Resposta do sistema 1 para (a) sem e (b) com controle, para o tempo
de amostragem To=0,5s. .......................................................................................... 47
Figura 7.16: Resposta do sistema 1 para (a) sem e (b) com controle, para o tempo
de amostragem To=2s. ............................................................................................. 48
Figura 7.17: Resposta do sistema 2 para (a) sem e (b) com controle, para o tempo
de amostragem To=0,5s. .......................................................................................... 49
Figura 7.18: Resposta do sistema 2 para (a) sem e (b) com controle, para o tempo
de amostragem To=2s. ............................................................................................. 49
ix
Notações
Função com domínio em S
Função com domínio em Z
Raízes conjugadas de uma equação
Valor absoluto de
Função de transferência do amostrador de primeira ordem
Transformada de Laplace inversa.
Transformada Z.
1
1 Introdução
será a saída entre duas opções, o valor de referência é usado de forma mais
complexa, o que veremos mais adiante.
Quando utilizamos uma função unitária na entrada (rampa, degrau,
pulso unitário), ela está normalizada, para que o valor de referência seja sempre
tomado como a unidade.
2 Sistemas discretos
2.1 Análise do sistema dinâmico
Em um sistema de controle, um modelo dinâmico demonstra a
relação entre a entrada e o sinal de saída, o que é muito significativo quando se trata
de um problema de controle. Para um sistema linear invariante no tempo- que
respeita o princípio da superposição e cujo comportamento não varia com o tempo-
existe uma classe de modelos que podem ser usados.
Em um sistema de controle, geralmente temos que lidar com dois
sinais: o sinal de controle e a variável medida, onde a variável medida é vinculada
com a variável do processo físico que queremos melhorar (tensão, temperatura,
ruídos de medição). A dinâmica do processo trata da relação entre esses sinais.
Podemos analisar um sistema por meio de sua resposta transitória ou também por
sua resposta em freqüência.
Na análise de resposta transitória, caracteriza-se a dinâmica do
sistema observando sua resposta a um sinal que possa ser gerado
experimentalmente, como o degrau, pulso e rampa.
O uso da rampa é mais raro, enquanto a análise da resposta ao
degrau é mais comum, e a análise de resposta ao pulso é mais voltada aplicações
médicas e biológicas (KNOSPE, 2006). Sabemos que a resposta transitória de um
sistema de segunda ordem sob um degrau pode ser aproximada pelo seguinte
modelo de três parâmetros:
(2.1)
(2.2)
( 2.1 )
( 2.2 )
Distribuindo a exponencial vemos que ela é composta pelo termo , e que este
termo é na verdade:
( 2.3 )
Vemos que esta parte se repete a cada período com kϵZ, e que
todas as freqüências múltiplas inteiras da freqüência de amostragem ocupam a
mesma região do plano z.
Se o ângulo de z é igual a , z varia de acordo com . A
circunferência unitária pode ser traçado uma vez pelos pontos do plano s no eixo
imaginário, de a , para , onde o módulo de z é um, e o seu ângulo
varia na faixa de – a .
Quando um ponto percorre o eixo imaginário de a , a
circunferência unitária no plano Z é cursada um número infinito de vezes. Um ponto
8
„
Figura 2.1: Equivalência das raízes com parte real constante do plano S (à esquerda) ao
plano Z (à direita).(OGATA,1995)
Figura 2.2: Equivalência das raízes com parte imaginária constante, do plano S (à esquerda)
para o plano Z (à direita). (OGATA,1995)
( 2.4 )
No plano Z:
( 2.5 )
Figura 2.3: Equivalência das raízes com fator de amortecimento constante, do plano S (à
esquerda) para o plano Z (à direita). (OGATA,1995)
cresce, o valor do sobre-sinal diminui. Assim, essa relação pode ser vista
similarmente à relação das retas de amortecimento constante quando passadas
para o plano Z.
13
3 Discretização:
0.5
-0.5
-1
0 1 2 3 4 5 6
( 3.1 )
1.5 1.5
1 1
0.5 0.5
amplitude
0 0
-0.5 -0.5
-1 -1
-1.5 -1.5
0 5 10 0 5 10
tempo
0.3
Amplitude
0.2
0.1
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Time (sec)
0.06
Amplitude
0.04
0.02
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Time (sec)
3.1 Amostragem
( 3.2)
Onde .
O período de amostragem deve obrigatoriamente seguir o teorema
de Nyquist, que estabelece que a freqüência de amostragem de um sinal analógico
deve ser pelo menos o dobro da maior freqüência do espectro desse sinal,
representada por B:
16
Isso pode ser feito com um circuito data hold, que faz a interpolação
do sinal. A interpolação é responsável por manter o valor do sinal entre um intervalo
de pulsos, e para um sinal de entrada , dá a saída:
( 3.3 )
17
( 3.5 )
( 3.6 )
No domínio do tempo:
( 3.7 )
( 3.8 )
( 3.9 )
( 3.10 )
4 Controlador PID
4.1 Estrutura
( 4.2 )
( 4.3 )
( 4.4 )
4.1.4 Controlador
( 4.6 )
( 4.7 )
22
Este controlador adiciona um pólo na origem e um par de zeros, que podem ser
reais ou complexos conjugados. No controle de malha fechada, tanto os pólos como
os zeros farão parte da equação característica, o que será demonstrado no capítulo
5.
Para o termo integral, a aproximação pode ser feita pelo método dos
trapézios. Sabemos que a integral definida é o limite das somas de Riemann. A
aproximação por extremo esquerdo para a equação ( 4.2 ) resultaria em:
( 4.9 )
( 4.10 )
( 4.11 )
23
( 4.12 )
(4.13)
( 4.14 )
( 4.15 )
( 4.16 )
( 4.17 )
(4.18)
( 4.19 )
25
e .
26
( 5.1 )
E o numerador:
( 5.2 )
27
( 5.3 )
( 5.4 )
( 5.6 )
( 5.7 )
( 5.8 )
( 5.9)
( 5.10 )
( 5.11 )
2
Amplitude
-1
15 20 25 30 35 40 45 50
Time (sec)
Root Locus
1
Figura 6.1: Exemplo de Resposta de um sistema ao ganho critico.
0.5
Imaginary Axis
-0.5
-1
Mas-2.5existe-2uma -1.5
desvantagem
-1 em determinar
-0.5 0 0.5 os parâmetros
1 críticos
Real Axis
dessa forma. O sistema pode ser levado a um estado de instabilidade, e encontrar
esse limite de estabilidade pode ser muito demorado (BOBAL et. al.,2005). O
método modificado para ajustar um controlador PID digital evita esse problema.
( 6.1 )
( 6.2 )
( 6.3 )
( 6.4 )
E o denominador,
( 6.5 )
( 6.6 )
Desenvolvendo:
33
( 6.7 )
( 6.8 )
34
1
Amplitude
0
-1
( 6.9 )
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000
Time (sec)
Pole-Zero Map
1
0.5
Imaginary Axis
-0.5
-1
-1 -0.5 0 0.5 1 1.5
Real Axis
Pole-Zero Map
1
0.5
Imaginary Axis
-0.5
-1
-1 -0.5 0 0.5 1 1.5
Real Axis
( 6.10 )
( 6.12 )
35
( 6.13 )
( 6.14 )
( 6.15 )
( 6.16 )
( 6.17 )
( 6.18 )
( 6.19 )
( 6.20 )
( 6.21 )
( 6.22 )
( 6.25 )
7 Resultados:
2
Amplitude
-2
30 40 50 60 70 80 90
Time (sec)
0.5
Eixo Imaginario Imaginary Axis
0 Root Locus
1
-0.5
0.5
-1
-1 -0.8 -0.6 -0.4 -0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
0
Real Axis
-0.5
-1
-1 -0.8 -0.6 -0.4 -0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
Eixo Real
Figura 7.2: root-locus do sistema, com ganho Kc=1,8 para o pólo em -1. (Apêndice 2).
39
0
0 5 10 15 20 25
tempo (sec)
Resposta ao degrau da planta com o controlador PD
1
Amplitude
0.5
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
tempo (sec)
Resposta ao degrau da planta com o controlador PI
2
Amplitude
0
0 5 10 15 20 25 30 35
tempo (sec)
Figura 7.3: Resposta dos controladores (a) Proporcional (b) PD (c)PI. (Apêndice 1).
1.5
Amplitude
1
0.5
0
0 5 10 15 20 25
tempo (sec)
1.5
Amplitude
0.5
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
tempo (sec)
Figura 7.4: Resposta do sistema: (a) sem controlador (b) com o PID. (Apêndice 1).
Amplitude
1
0
0 5 10 15 20 25
tempo (sec)
Resposta ao degrau da planta para oganho K=0.6
2
Amplitude
1
0
0 5 10 15 20 25
tempo (sec)
Resposta ao degrau da planta para oganho K=0.8
2
Amplitude
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
tempo (sec)
1.5
Amplitude
0.5
0
0 5 10 15 20 25
tempo (sec)
1
Amplitude
0.5
0
0 5 10 15 20 25
tempo (sec)
Figura 7.6
Root Locus
1
Eixo Imaginario
0.5
-0.5
-1
-1 -0.8 -0.6 -0.4 -0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
Eixo Real
Root Locus
1
Eixo Imaginario
0.5
-0.5
-1
-1 -0.5 0 0.5 1 1.5
Eixo Real
Figura 7.7: Raízes do sistema: (a) para a planta; (b) com o PID. (Apêndice 2).
Amplitude Amplitude
2
0
1
-1
0 100 200 300 400 500 600 700
Time (sec)
-1
Figura 7.8: Resposta
0 1000 do sistema
2000 3000 para
4000 o ganho
5000
Pole-Zero Map6000 Kc
7000 calculado.
8000 9000 (Apêndice
10000 1).
1 Time (sec)
0.5
Imaginary Axis
Root Locus
1
0
Eixo Imaginario
0.5
-0.5
0
-1
-1 -0.5 0 0.5 1 1.5
-0.5
Real Axis
-1
-1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5
Eixo Real
Figura 7.9: : root-locus do sistema, com ganho Kc=3,15 para o pólo em -1. (Apêndice 2).
0.5
Amplitude
-0.5
0 10 20 30 40 50 60 70
tempo (sec)
1
Amplitude
-1
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
tempo (sec)
Figura 7.10: Resposta do sistema: (a) sem controlador (b) com PID. (Apêndice 1).
44
-2
0 10 20 30 40 50 60 70
tempo (sec)
Resposta ao degrau da planta com o controlador PD
1
Amplitude
-1
0 5 10 15 20 25
tempo (sec)
Resposta ao degrau da planta com o controlador PI
2
Amplitude
-2
0 50 100 150
tempo (sec)
Figura 7.11: Resposta com os controladores (a) Proporcional (b) PD (c) PI. (Apêndice 1).
Amplitude
0
-2
0 10 20 30 40 50 60 70 80
tempo (sec)
Resposta ao degrau para K=2
2
Amplitude
-2
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
tempo (sec)
Resposta ao degrau para K=2.5
2
Amplitude
-2
0 10 20 30 40 50 60 70
tempo (sec)
0.5
Amplitude
-0.5
0 10 20 30 40 50 60 70
tempo (sec)
1
Amplitude
-1
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
tempo (sec)
Root Locus
1
Eixo Imaginario
0.5
-0.5
-1
-1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5
Eixo Real
Root Locus
1
Eixo Imaginario
0.5
-0.5
-1
-1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4
Eixo Real
Figura 7.14: Raízes do sistema: (a) para a planta; (b) com o PID. (Apêndice 2).
1.5
Amplitude
0.5
0
0 5 10 15 20 25
Time (sec)
Fig. 7.15(a)
47
Amplitude
0.5
0
0 5 10 15 20 25
tempo (sec)
Resposta ao degrau da planta para oganho K=1
2
Amplitude
1
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
tempo (sec)
Resposta ao degrau da planta para oganho K=1.5
2
Amplitude
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
tempo (sec)
Fig. 7.15(b)
Figura 7.15: Resposta do sistema 1 para (a) sem e (b) com controle, para o tempo de
amostragem To=0,5. (Apêndice 1).
1.5
Amplitude
0.5
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Time (sec)
Fig. 7.16(a)
48
Amplitude
0.5
0
0 10 20 30 40 50 60 70
tempo (sec)
Resposta ao degrau da planta para oganho K=1
Amplitude 1
0.5
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
tempo (sec)
Resposta ao degrau da planta para oganho K=1.5
2
Amplitude
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
tempo (sec)
Fig. 7.16(b)
Figura 7.16: Resposta do sistema 1 para (a) sem e (b) com controle, para o tempo de
amostragem To=2s. (Apêndice 1).
0.5
Amplitude
-0.5
0 10 20 30 40 50 60 70
tempo (sec)
Fig. 7.17(a)
49
Amplitude
0
-1
0 20 40 60 80 100 120
tempo (sec)
Resposta ao degrau para Kc=2
2
Amplitude
-2
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
tempo (sec)
29
x 10 Resposta ao degrau para Kc=2.5
2
Amplitude
-2
0 200 400 600 800 1000 1200
tempo (sec)
Fig. 7.17(b)
Figura 7.17: Resposta do sistema 2 para (a) sem e (b) com controle, para o tempo de
amostragem To=0,5s. (Apêndice 1).
Resposta ao degrau da planta
1
0.5
Amplitude
-0.5
0 10 20 30 40 50 60 70
tempo (sec)
Fig. 7.18(a)
Resposta ao degrau para Kc=1.5
2
Amplitude
-2
0 20 40 60 80 100 120
tempo (sec)
Resposta ao degrau para Kc=2
2
Amplitude
-2
0 20 40 60 80 100 120 140
tempo (sec)
Resposta ao degrau para Kc=2.5
5
Amplitude
-5
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
tempo (sec)
Fig. 7.18(b)
Figura 7.18: Resposta do sistema 2 para (a) sem e (b) com controle, para o tempo de
amostragem To=2s. (Apêndice 1).
50
(Apêndice 1).
Resposta ao degrau da planta
1
0.5
Amplitude
-0.5
0 10 20 30 40 50 60 70
tempo (sec)
Fig. 7.18(a)
Resposta ao degrau para Kc=1.5
2
Amplitude
-2
0 20 40 60 80 100 120
tempo (sec)
Resposta ao degrau para Kc=2
2
Amplitude
-2
0 20 40 60 80 100 120 140
tempo (sec)
Resposta ao degrau para Kc=2.5
5
Amplitude
-5
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
tempo (sec)
Fig. 7.18(b)
Figura 7.18: Resposta do sistema 2 para (a) sem e (b) com controle, para
o tempo de amostragem To=2s. (Apêndice 1).
51
8 Conclusões:
Este trabalho tinha como objetivo principal a análise do método e
suas alterações em relação a um sistema discreto, que foi concluído. Os resultados
da análise apresentaram que controlador traz uma reposta satisfatória em relação à
melhora no tempo de estabilização, mas agrega menos vantagem quanto ao valor
de sobre-sinal.
Uma mudança em interfere na proporção da contribuição dos
ganhos no controlador. Segundo Kim (2005) a razão entre o termo proporcional e
integral precisa ser no mínimo igual a quatro para um bom desempenho do sistema,
e o mesmo vale para o ganho derivativo, porque ele tende a afetar o sobre-sinal.
Aumentando-se o período de amostragem, o termo integral tem uma maior
contribuição, e o ganho derivativo por sua vez diminui. Como o ganho derivativo
possui maior interferência inicial no sobre-sinal, um aumento no período de
amostragem tende a mostrar um sistema mais estável, mas que perde velocidade.
Mas um aumento muito grande também pode causar instabilidade no sistema, visto
que existe um limiar para o ganho integral. Diminuindo-se o tempo de amostragem,
o inverso ocorre, e é possível perceber que a instabilidade é atingida mais
rapidamente, ou seja, para um menor aumento no ganho total.
Como possível trabalho futuro pode-se apontar a aplicação dessa
parametrização em um controlador digital auto-ajustável, por meio de um algoritmo
recursivo, e análise não somente da resposta do sistema, mas da saída do
controlador sobre o sistema.
53
9 Referências
ASTROM, K. J; HAGGLUND, T. PID controllers: theory, design, and tuning. 2nd ed.
Durham. Instrument Society of America, 1995. 343 p.
BOBAL, V.; BÖHM, J.; FESSL, J.; MACHACEK, J. Digital Self-tuning Controllers.
London. Springer, 2005. 317 p.
KIM, K.; SHAEFER, R.C. Tuning a PID Controller for a Digital Excitation Control
System. IEEE Transactions on Industry Applications, v. 41, n. 2, p. 485-492, mar/apr
2005.
KNOSPE, C. PID Control. IEEE Control Systems Magazine. Feb 2006 p. 30-31.
NISE, N.S. Control Systems Engineering. 5. Ed. Pomona. John Wiley & Sons, Inc,
2006. 926 p.
OGATA, K. Discrete-Time Control Systems. 2nd ed. Minnesota. Prentice Hall Inc,
1995. 744p.
OGATA, K. Engenharia de Controle Moderno. 4 ed. São Paulo. Pearson, 2003. 788
p.
10 Apêndices
10.1 Anexo A –Simulação Planta
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n=[1 1];
d=[1 0.5 1];
f=tf(n,d);
%período de amostragem
T0=1;
Gdma=c2d(f,T0);
figure
grid
subplot(2,1,1)
step(Gdma)
title('Resposta ao degrau da planta')
if alfa>1
omegau=(1/T0)*acos(0.99); %frequencia critica
elseif alfa<-1
omegau=(1/T0)*acos(-1);
else
omegau=(1/T0)*acos(alfa);
end
if (dd<0)
Kpu=Kp1; %ganho critico
elseif dd==0
Kpu=Kp1; Tu=2*T0;
else
Kpu=Kp2; Tu=2*T0;
end
%step(Gdmac)
Gdmaf=Gdmac/(1+Gdmac);
step(Gdmaf)
title('Resposta ao degrau da planta para o ganho crítico')
%Parâmetros do PID
Kc=0.6*Kpu;
57
Ti=0.5*Tu;
Td=0.125*Tu;
%controlador
z=tf('z',T0);
Dz1=(1); Dz2=(T0/(2*Ti))*((1+z^-1)/(1-z^-1));
Dz3=(Td*(1-z^-1)/T0);
%controlador em função de Kc
Gd=Kc*(Dz1+Dz2+Dz3);
figure
rlocus(Gd)
Gdpidn=(Gdma*Gd);
subplot(2,1,2)
rlocus(Gdpidn)
subplot(2,1,1); step(Gdma);
title('Resposta ao degrau da planta')
Kc=;
Gd=Kc*(Dz1+Dz2+Dz3);
GdGpid2=(Gdma*Gd)/(1+Gdma*Gd); figure; grid; subplot(2,1,2);
step(GdGpid2,'g')
title('Resposta ao degrau da planta com o controlador PID');
subplot(2,1,1); step(Gdma);
title('Resposta ao degrau da planta')
figure
subplot(2,1,2)
rlocus(GdGpid)
subplot(2,1,1)
59
rlocus(Gdpidn)
Kc=;
Gd=Kc*(Dz1+Dz2+Dz3);
GdGpid=(Gdma*Gd)/(1+Gdma*Gd); figure; grid; subplot(3,1,1);
step(GdGpid,'g')
title('Resposta ao degrau para Kc=X')
Kc=;
Gd=Kc*(Dz1+Dz2+Dz3);
GdGpid=(Gdma*Gd)/(1+Gdma*Gd);
subplot(3,1,2)
step(GdGpid,'r')
title('Resposta ao degrau para Kc=Y')
Kc=;
Gd=Kc*(Dz1+Dz2+Dz3);
GdGpid=(Gdma*Gd)/(1+Gdma*Gd);
subplot(3,1,3)
step(GdGpid)
title('Resposta ao degrau para Kc=W')
Gdf=Gdma*Gd;
figure
subplot(2,1,1)
rlocus(Gdma)
subplot(2,1,2)
rlocus(Gdf)
%período de amostragem
T0=; %parãmetros a preencher
60
Gdma=c2d(f,T0);
figure %figura1
subplot(2,1,1)
step(Gdma)
title('Resposta ao degrau da planta')
Kp1=(1-a2)/b2;
Kp2=(a1-a2-1)/(b2-b1);
bb=b1*Kp1+a1;
cc=b2*Kp1+a2;
dd=(bb*bb-4*cc)*10;
alfa=-bb/2;
alfagrau=57.29577*alfa;
if alfa>1
omegau=(1/T0)*acos(0.99); %frequencia critica
elseif alfa<-1
omegau=(1/T0)*acos(-1);
else
omegau=abs((1/T0)*acos(alfagrau));
end
Kpu=Kp1; Tu=2*T0;
else
Kpu=Kp2; Tu=2*T0;
end
Gdmaf=Gdmac/(1+Gdmac);
step(Gdmaf)
title('Resposta ao degrau da planta para o ganho crítico')