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ATUAÇÃO DO ENGENHEIRO CIVIL NA PREVENÇÃO E COMBATE A


INCÊNDIO
PERFORMANCE OF CIVIL ENGINEERING IN FIRE FIGHTING AND
PREVENTION

TIAGO1
WITSON ANDRADE DA SILVA2

RESUMO

Palavras-chave:

ABSTRACT

Keywords:

-----------------------------
1
Acadêmico de Engenharia Civil, @faculdadeisl.com.br
2
Especialista, Professor da ISL Wyden e witson.silva@faculdadeisl.com.br.

DATA DE SUBMISSÃO DO ARTIGO:___/___/___


DATA DE APROVAÇÃO DO ARTIGO:___/___/___

1 INTRODUÇÃO

Nas edificações, a proteção contra incêndios deve ser encarada como obrigação de
proteger, acima de tudo, as vidas humanas e também o patrimônio envolvido. O presente
estudo visa contribuir para melhoria dos sistemas de prevenção contra incêndio nesta
edificação, e também indicar a aplicação dos procedimentos de prevenção e combate contra
incêndio, conforme normas regulamentadoras e de procedimento técnico.
O enfoque da engenharia de segurança contra incêndio deve considerar um conjunto
muito abrangente de variáveis a serem analisadas, fornecendo, desta forma, uma solução mais
abrangente e científica. Os objetivos de prevenção contra incêndio devem ser definidos nos
primeiros estágios do projeto. A proteção à vida deve ser sempre o objetivo mais importante,
mas o impacto financeiro de um incêndio também deve ser levado em consideração.
Nesse sentido, a pesquisa reside na seguinte indagação: Como atua o engenheiro civil
na prevenção de incêndios em edificações?
O presente estudo tem por objetivo analisar a atuação do engenheiro civil na
prevenção de incêndios em edificações . E com esta análise busca-se apontar os riscos de
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incêndio, medidas de prevenção de incêndios e atuação do engenheiro em prevenção de


incêndios e a importância da realização de projetos.
Para desenvolver o estudo foi realizada uma revisão bibliográfica com busca realizada
no Google Acadêmico e repositórios de Engenharia Civil, selecionando-se livros e artigos dos
últimos cinco anos.

2 RISCOS DE INCÊNDIOS

O incêndio pode ser definido como a propagação rápida e violenta do fogo, sem o
controle humano, capaz de gerar danos a objetos, a edificações e ao meio ambiente, assim
como perdas humanas. Um incêndio pode ser causado por vários motivos, dentre eles uma
falha humana involuntária, instalações elétricas defeituosas, uma descarga atmosférica e até
mesmo devido a uma ação criminosa. Uma vez iniciado, pode provocar perdas sociais,
culturais, artísticas, econômicas e ambientais.
Os incêndios possuem uma capacidade destrutiva aterrorizante. As perdas envolvidas
em um incêndio são das mais diversas como as de materiais, edificações construídas,
documentos, patrimônio histórico, além de promover custos diretos e indiretos como os
recursos para combate às chamas, a mobilização para recuperação do local, a possibilidade de
alojamento da vizinhança, entre outros.
Apesar de parecer impossível contabilizar os custos da perda patrimonial na
ocorrência de um sinistro, há perdas e danos ainda maiores causados às vidas humanas. Os
efeitos fisiológicos que causam danos aos seres humanos estão principalmente associados a
dois produtos da combustão: fumaça e calor.
Segundo a NBR 13860 (1997) fumaça é suspensão visível de partículas sólidas ou
líquidas, em gases resultantes da combustão, ou pirólise. Ela promove a redução da
visibilidade do local impedindo a locomoção das pessoas para as saídas de emergência,
ficando desta forma expostas aos gases e vapores tóxicos por tempo prolongado, aumentado o
risco de morte.
Entre os efeitos da fumaça pode-se citar: diminuição da visibilidade devido à
atenuação luminosa do local; lacrimejamento e irritação nos olhos; aceleração da respiração e
batidas cardíacas; vômitos e tosse; medo; desorientação; intoxicação e asfixia. Sobre os danos
fisiológicos acarretados pelo calor, dentre estes, exaustão; danos ao sistema respiratório ao
inalar o ar quente; vasodilatação periférica (maior fluxo de sangue na superfície do corpo);
desidratação; queimaduras e choque térmico. Os avanços científicos sobre os incêndios e os
danos causados por eles apenas ocorreram através do estudo de diversas experiências,
verdadeiras tragédias.
Sendo assim, é relevante destacar que os incêndios tem uma clasidicaçao, conforme
descrito no art. 27 - Para efeito de determinação dos níveis de exigências dossistema de
segurança contra incêndio, as edificações serão classificadas em função da ocupação, da
localização e da carga de fogo:
I - RISCO LEVE - edificações classificadas como:
a) Residencial
b) Pública
c) Escolar
d) Reunião de Público
e) Comercial
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f) Mista
Considera-se como Risco Leve também as edificações Comerciais quando em um
único pavimento ou, quando edificações Mistas, com via de circulação independente daquela
que serve o fluxo residêncial, e que comportem Carga de Fogo média estimada menor do que
60 kg/m2 (quando se tratar de várias instalações comerciais numa mesma edificação,
considera-se para efeito de carga computada, o somatório delas).
II - RISCO MÉDIO - edificações classificadas como:
a) Hospitalar-Laboratorial
b) Garagens
c) Comercial
d) Industrial
e) Mista
f) Especiais
Considera-se como Risco Médio também as edificações Comerciais, Industriais ou
Mistas quando instaladas em mais de um pavimento, com acessos dando em vias de
circulação comum (nas mistas, quando houver a sobreposição de fluxos comercial -
residencial) e com Carga de Fogo média estimada entre 60 e 120 Kg/m2.
III - RISCO ELEVADO - edificações classificadas como:
a) Comercial
b) Industrial
c) Mista
d) Especiais
Quando o somatório das unidades comerciais da edificação mista e as demais
comportagem Carga de Fogo estimada, maior do que 120 Kg/m2.

2.2. MEDIDAS DE PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

3.ATUAÇÃO DOENGENHEIRO CIVIL NA PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS

5.CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

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