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Luiz Vinicius da Silva - l.vinicius-preparadorfisico@hotmail.com - CPF: 046.785.

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Publicado pela primeira vez em 2019 por Cinética: Escola do Movimento. Direitos Autorais

© 2019 por Ramiro Marques Inchauspe. Todos os direitos reservados.

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por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, ou armazenada em um banco de dados ou sistema de

recuperação, sem a permissão prévia por escrito do editor.

Inscrito sob o número de: ISBN 978-65-00-02428-9

As informações incluídas neste livro são apenas para fins educacionais. Não se destina ou

está implícito como substituto do aconselhamento médico profissional. O leitor sempre deve

consultar seu médico para determinar a adequação das informações para sua própria situação ou

se tiver alguma dúvida sobre uma condição médica ou plano de tratamento. A leitura das

informações deste livro não constitui uma relação médico-paciente.

O autor / proprietário não reivindica nenhuma responsabilidade a qualquer pessoa ou

entidade por qualquer responsabilidade, perda ou dano causado ou supostamente causado direta

ou indiretamente como resultado do uso, aplicação ou interpretação das informações aqui

apresentadas.

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RAMIRO MARQUES INCHAUSPE

AVALIAÇÃO FÍSICA FUNCIONAL

1ª Edição

Porto Alegre / RS
2019

Luiz Vinicius da Silva - l.vinicius-preparadorfisico@hotmail.com - CPF: 046.785.415-78


ISBN: 978-65-00-02428-9

Sobre o Autor

Desde muito jovem se destacou no âmbito esportivo como atleta de Handebol, chegando a

defender as seleções brasileiras de base sub 16 e sub 17, logo ingressou na faculdade onde cursou

Fisioterapia e Educação Física com bolsa atleta fazendo a faculdade totalmente gratuita por meio

do esporte, desde os primeiros semestres conciliou aulas, treinamento e participação em projetos

de pesquisa e extensão onde encontrou sua paixão a reabilitação e treinamento. Durante a

graduação participou como estagiário das Olimpíadas Escolares com a delegação do Rio Grande

do Sul, Jogos Universitários Brasileiros e Projeto Brasil Olímpico 2016.

Em meio a todos estes projetos nosso autor realizou o curso de formação de oficiais de

basquetebol promovido pela Federação Gaúcha de Basquetebol, em pouco menos de um ano foi

promovido a árbitro nacional da modalidade e convidado a participar do Novo Basquete Brasil –

NBB sendo o segundo maior campeonato das américas apenas atrás dos EUA, já no ano de 2014

foi indicado para fazer parte da Federação Internacional de Basketball – FIBA onde conseguiu

aprovação.

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Inquieto, esta é a palavra para definir nosso autor e atitude acima de tudo, após terminar a

graduação imediatamente buscou continuar os estudos buscando especialização em treinamento

neuromuscular e nutrição e mestrado em saúde da criança e do adolescente, novamente junto aos

estudos outros projetos estavam por vir, a criação do departamento de Aptidão Física Junto a

Confederação Brasileira de Basketball – CBB e posteriormente foi convidado para realizar o mesmo

projeto junto a Federação Internacional de Basketball – FIBA (Órgão máximo do esporte mundial),

junto a esses novos desafios vieram convites para participar de grandes eventos científicos,

coordenar o controle de aptidão física nos Jogos Pan Americanos Lima 2019 e Campeonato

Mundial de Basquetebol China 2019.

Junto a todas essas mudanças ele continuou os estudos buscando o doutorado em Ciências

da Reabilitação e a criação de uma metodologia de reabilitação e treinamento: Cinesioterapia

Funcional - Reabilitação e Treinamento Funcional, onde já teve artigos e livro publicado sobre o

tema, nosso autor buscou formação internacional na reabilitação e treinamento com Kettlebell junto

a Kettlebell Academics órgão máximo mundial, além de toda sua experiência de quase dez anos

trabalhando com essa ferramenta fantástica.

***

O intuito deste projeto inovador é levar o conhecimento deste conceito e metodologia

incrível ao maior número de pessoas possíveis, quanto mais pessoas tiverem acesso a informação

mais trabalharemos, a ideia é passar um pouco do conhecimento teórico e prático e os fundamentos

e conceitos necessários para a realização de uma avaliação física funcional. O livro ilustra e define

muito bem todos os conceitos, métodos, protocolos, exercícios e técnicas, mas é fundamental que

o profissional leitor realize e principalmente pratique todo o conteúdo que aprendeu antes de

iniciar com seu paciente ou aluno, pois é claro que a prática leva a perfeição.

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Conteúdo
CAPÍTULO 01 ________________________________________________________________________________________ 1

APRESENTAÇÃO E HISTÓRIA _______________________________________________________________________________ 3

APRESENTAÇÃO ______________________________________________________________________________ 3
HISTÓRIA __________________________________________________________________________________ 6

CAPÍTULO 02________________________________________________________________________________________ 7

CONCEITOS E MÉTODOS _________________________________________________________________________________ 12

SPIRAL TAPING _____________________________________________________________________________ 13


MCCONNEL TAPING ___________________________________________________________________________ 15
WHITE ATHLETIC TAPING _______________________________________________________________________ 18
KINESIO TAPING_____________________________________________________________________________ 19

CAPÍTULO 03_______________________________________________________________________________________ 11

ANATOMIA E FISIOLOGIA FUNCIONAL _________________________________________________________________________ 25

ENTENDENDO NOSSOS SISTEMAS___________________________________________________________________ 26


CONHECENDO A PELE _________________________________________________________________________ 28
DERME __________________________________________________________________________________ 32
PLASTICIDADE ______________________________________________________________________________ 43
CAPACIDADE SENSORIAL _______________________________________________________________________ 52

CAPÍTULO 04 ______________________________________________________________________________________ 30

ASPÉCTOS BIOMECANICOS _______________________________________________________________________________ 63

CONHECENDO AS BANDAGENS ____________________________________________________________________ 64


TERAPÊUTICA ______________________________________________________________________________ 67
Função muscular __________________________________________________________________________ 70
articular ________________________________________________________________________________ 74
linfática ________________________________________________________________________________ 75
Resumo _________________________________________________________________________________ 82

CAPÍTULO 05_______________________________________________________________________________________ 46

Bandagem funcional__________________________________________________________________________________ 1

Indicações ________________________________________________________________________________ 2

CONTEÚDO A
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Contra indicações ___________________________________________________________________________ 3
Tipos de cortes _____________________________________________________________________________ 4
Preparo para aplicação _______________________________________________________________________ 6
MATERIAIS _________________________________________________________________________________ 9

CAPÍTULO 05_______________________________________________________________________________________ 72

APLICAÇÕES _______________________________________________________________________________________ 13

ATIVAÇÃO MUSCULAR _________________________________________________________________________ 14


INIBIÇÃO MUSCULAR __________________________________________________________________________ 14
LINFÁTICAS _______________________________________________________________________________ 15
ESTABILIZAÇÃO - LESÕES _______________________________________________________________________ 15
RESPIRAÇÃO _______________________________________________________________________________ 16
Considerações finais ________________________________________________________________________ 17

REFERÊNCIAS ______________________________________________________________________________________ 78

CONTEÚDO B
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introdução
Trata-se de um método de avaliação física baseada na

funcionalidade, que vem com objetivo de desenvolver profissionais da

área de reabilitação e treinamento para trabalhar em um sistema

integrado, que une o conhecimento da prevenção, reabilitação e do

treinamento. É, então, um novo conceito de avaliação física baseado na

individualidade e funcionalidade.

Esta proposta deve ser compreendida sob a ótica do princípio da

funcionalidade e individualidade, o qual preconiza a realização de todas as

etapas da melhor forma possível, e sempre adaptadas para o seu objetivo

final. Para tanto, a avaliação deve incluir a realização de anamnese,

avaliação das dobras cutâneas, circunferências, testes especiais e

movimentos que exigem do avaliado: aceleração, estabilização

(incrementando em alguns movimentos, elementos desestabilizadores) e

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desaceleração, com o objetivo de aprimorar a habilidade de movimento e

eficiência neuromuscular. Esta proposta é justificada pela ampla

possibilidade de aplicação e “transferência” dos resultados deste tipo de

avaliação física funcional para as “atividades da vida diária” (AVD’s), e

performance esportiva.

(Marques Inchauspe, R., et al 2019)

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APRESENTAÇÃO
Bem-vindos a primeira edição do nosso e-book de Avaliação Física

Funcional. Nele estão expostos recursos teóricos e práticos para que você

possa tomar decisões no seu planejamento e periodização, dando

respostas ao crescimento e desenvolvimento motor e físico de seus alunos,

pacientes ou atletas, visando à padronização e precisão na aplicação de

medidas antropométricas, testes específico, testes gerais e testes de

aptidão física. O método estuda também os fundamentos morfológicos, as

modalidades de avaliação e mensuração de medidas e os processos de

avaliação, administração, interpretação e análise dos resultados de testes

aplicados.

O que você vai aprender?

ANAMNESE, INFORMAÇÕES GERAIS DO AVALIADO;

DADOS INICIAIS; MASSA CORPORAL, ALTURA, SPO2, FC, PA.

DOBRAS CUTÂNEAS;

MEDIDAS ÓSSEAS;

CÁLCULOS MEDIDAS CORPORAIS;

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CIRCUNFERÊNCIAS;

RELAÇÃO CINTURA / QUADRIL E RISCO CARDIOVASCULAR;

AVALIAÇÃO POSTURAL GLOBAL;

TESTES DE FLEXIBILIDADE;

AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR COM DINAMÔMETRO;

TESTES DE REPETIÇÃO MÁXIMA; 1 RM, 3 RM, 5 RM,

REPETIÇÕES MÁXIMAS;

TESTES FUNCIONAIS; FORÇA E RESISTÊNCIA

TESTES FUNCIONAIS: Y BALANCE TEST, CK TEST, JUMP TEST,

HOPE TEST, TESTE DO QUADRADO.

TESTES FUNCIONAIS: V02 (REMO SECO, ESTEIRA, BIKE, TC 6,

BEEP TEST, YO YO TEST);

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Trabalho Multidisciplinar
Atualmente nos deparamos com diversas discussões polêmicas na

área da saúde e esporte, até que ponto o profissional da educação física

pode atuar? Até que ponto o profissional de fisioterapia pode atuar? Essas

perguntas são frequentes no nosso meio, talvez por ego por parte dos

profissionais, talvez por falta de relação entre os conselhos.

O objetivo principal que devemos perseguir é ter o conhecimento do

papel fundamental de cada profissão. A partir desse ponto, começamos a

ver o quão benéfico, e necessário, um trabalho multidisciplinar é para a

coletividade.

Ambas profissões buscam melhorar a

qualidade de vida seus pacientes/alunos,

colocando em prática seus conhecimentos a

respeito do funcionamento do corpo

humano, seu desenvolvimento, suas formas

e suas limitações. Espera-se que ambas

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profissões trabalhem conjuntamente, a fim de agregarem valor a seu

trabalho e valorizar aqueles que buscam seus serviços

Neste contexto, o presente livro pretente agregar valor ao trabalho de

ambas profissões, bem como disseminar conhecimento aos estudantes

das respectivas áreas, de modo que possamos, cada vez mais, fornecer um

serviço de qualidade e eficiente aos nossos pacientes e alunos. Um

acompanhamento de qualidade é essencial para o desenvolvimento e

progresso de qualidade.

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CAPÍTULO 01
Avaliação física funcional

A avaliação física é um quesito indispensável para que o fisioterapeuta

ou profissional da educação física logrem êxito em realizar um bom

trabalho de treinamento ou reabilitação. Isto porque, para alcançar o

resultado almejado, é essencial ter conhecimento dea situação atual do

avaliado, que é a estaca zero do nosso trabalho. Assim será possível

identificar limitações e capacidades do indivíduo, conhecendo a sua

condição e aptidão física. Para, partir daí, planejarmos o trabalho

necessário para alcançar a meta objetivada.

Todos os elementos reunidos durante o processo de avaliação física

devem ser interpretados pelo profissional que, a partir deles, irá definir o

treinamento ou reabilitação necessários. Com base nas informações

obtidas do avaliado iremos focar em trabalhar forte os pontos deficientes,

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porém, sem esquecermos de explorar os pontos fortes do

aluno/paciente/atleta.

Os
procedimentos que
constituem o processo Permite detectar
de avaliação física pontos fracos, fortes e
fazem parte da rotina deficiências
do aluno, paciente e
do atleta.

Específicas

INTERPRETAÇÃO TREINAMENTO

Da mesma forma, a reavaliação é também fundamental durante o

processo, uma vez que, através dela, poderemos visualizar com clareza se

o trabalho está ocorrendo conforme planejado.

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Então, a partir daqui, nosso propósito com o presente livro é transmitir

todo o conhecimento necessário para que, ao finalizá-lo, você seja capaz

de realizar uma avaliação física de qualidade e, com isto, gerar melhores

resultados aos seus pacientes e alunos, bem como aperfeiçoar a sua

atuação como profissional.

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Instrumentos e anamnese

Para que tenhamos uma avaliação física funcional com o mais alto

padrão de qualidade algumas precauções devem ser tomadas,

principalmente, no que se refere a verificação da qualidade e

funcionamento dos equipamentos e instrumentos utilizados.

Durante a nossa avaliação física funcional iremos precisar dos


seguintes itens:

• Prancheta – para colocarmos a nossa ficha de avaliação / Tablet,

Computador ou Celular onde usaremos um APP.

• Balança – preferencialmente balança manual (com ponteiro).

• Aparelho para aferição da Pressão Arterial – manual

(esfigmomanômetro + estetoscópio) ou digital.

• Aparelho para aferir a SPO2 – oxímetro.

• Aparelho para aferir a FC – aparelho de pressão digital e oxímetro

fazer essa função, pode-se usar um frequencímetro.

• Plicômetro ou Adipomêtro – dobras cutâneas.

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• Caneta para demarcação das dobras.

• Fita métrica – demarcação das dobras, aferição das circunferências

e testes.

• Banco de Wells.

• Paquímetro – para aferição dos diâmetros ósseos.

• Dinamômetro portátil – para avaliar a forca muscular isométrica.

• Fita crepe ou similar – para demarcar pontos dos testes.

anamnese
Trata-se do primeiro contato com o nosso paciente/aluno/atleta, cujo

propósito consiste em realizar uma análise objetiva e eficiente da condição

individual, coletando-se a maior quantidade de dados possíveis acerca do

avaliado.

Apesar de ainda estarmos em um momento bastante inicial, a partir

da anamnese já se torna possível estabelecer os parâmetros que irão

nortear o trabalho no processo de reabilitação, performance ou

hipertrofia. Passamos a saber qual é o ponto inicial do avaliado e já

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vislumbramos aonde queremos chegar com o trabalho que será

desenvolvido.

Imagem: Prancheta

Por isso é bastante importante ter conhecimento da intenção que

move o avaliado, se é fortalecimento de um grupo muscular específico, se

é qualidade de vida, se é performance em algum esporte de alto nível etc.

E neste contexto, como – já adianto – iremos falar reiteradas vezes ao longo

do curso: o fator individualidade deve ser colocado no topo do

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planejamento realizado pelo fisioterapeuta ou profissional da educação

física.

Abaixo elencamos alguns dados importantes para serem coletados:

Dados gerais como: nome, data de nascimento, telefone, endereço,

e-mail.

Dados específicos: objetivo do aluno/paciente, realiza alguma

atividade física ou tratamento/ tempo, apresenta dores articulares ou

musculares/ quais e quando, alguma cirurgia recente, uso de

medicamentos, apresenta algum problema de saúde, histórico

familiar.

Perguntar sobre: alimentação, sono, faz o uso de bebida alcoólica,

fumante.

Saber sobre os efeitos de medicamentos no corpo.

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MEDIDAS INICIAIS
Nesta segunda etapa do processo de avaliação física funcional,

vamos aferir dados basais do nosso avaliado, os quais devem ser

registrados na planilha de avaliação. São eles: pressão arterial, frequência

cardíaca, altura, peso e saturação de oxigênio

Corroborando a anamnese, ainda são dados relativamente amplos

do nosso paciente, mas que já permitem tirar importantes conclusões a

respeito do trabalho que será desenvolvido.

PRESSÃO ARTERIAL

Com a medição da pressão arterial podemos identificar alterações

cardíacas como a hipotensão e hipertensão arterial, as quais certamente

demandarão maior cautela e alguns ajustes específicos durante o processo

de reabilitação ou treinamento, que em hipótese alguma devem ser

ignorados dentro do contexto do avaliado.

Abaixo segue uma tabela com valores de classificação:

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Imagem: Tabela de valores de classificação da pressão.

O ponto mais alto da pressão nas artérias é chamado de pressão

sistólica. O ponto mais baixo, ou a pressão que está sempre presente sobre

as paredes arteriais é chamada de pressão diastólica.

O instrumento utilizado para medir a pressão arterial é o

esfigmomanômetro manual ou digital, ambos possuem um manguito

inflável que é colocada em torno do braço do paciente.

Para proceder à medição da pressão arterial do avaliado, este

deve ser colocado em local calmo e bastante à vontade, com um

repouso de 5 minutos sem estímulos externos, como celular ou

outras distrações.

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O braço deve ser colocado no nível do coração, explicando-se ao

avaliado o procedimento.

Imagem: Esfigmomanômetro manual com Fecho em Velcro.

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Imagem: Aparelho Medidor de Pressão Arterial Digital de Pulso.

FREQUÊNCIA CARDÍACA

Trata-se do número de vezes que o coração bate por minuto,

refletindo o trabalho cardíaco do avaliado. A frequência cardíaca é

regulada pelo nódulo sinoatrial (SA), também conhecido como o “marca-

passo natural” do coração.

O valor de referência da frequência cardíaca pode variar com a idade

do paciente. Sendo assim, em um adulto sedentário o valor normal é de 70

a 80 batimentos por minuto, em atletas a frequência cardíaca é de 50

batimentos por minuto. Em crianças de 2 a 6 anos é de 100 a 110

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batimentos por minuto, crianças acima de 8 anos até adolescência é de 80

a 100 batimentos por minuto. Em recém-nascidos até 23 meses é de 120 a

140 batimentos por minutos.

Imagem: Tabela de Valores de referência.

Para aferir este dado, pode-se fazê-lo na mesma posição do avaliado

quando da medição da pressão arterial, sentado e em repouso, em

ambiente tranquilo.

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SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO (SPO2)

O oxímetro é o aparelho responsável por medir, indiretamente, a

quantidade de oxigênio no sangue de um indivíduo, para que os

profissionais possam ver a oxigenação em relação ao tempo. A maioria dos

monitores também mostram a frequência cardíaca.

Os profissionais utilizam, mais especificamente, na avaliação e/ou

conduta cardiopulmonar para sucesso do desmame da ventilação

mecânica, decanulação de traqueostomia (pós-desmame) e

acompanhamento clínico-funcional dos demais distúrbios

cardiorrespiratórios.

O monitor exibe a porcentagem de hemoglobina arterial na

configuração de oxiemoglobina. Taxas normais são da ordem de 95 a

100%. Para um paciente respirando ar ambiente, a uma altitude não longe

do nível do mar, pode ser feita uma estimativa da pressão de oxigênio

arterial (pO2) a partir da leitura SpO2 (saturação do oxigênio no sangue)

do monitor.

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Imagem: Oxímetro de dedo.

Procedimento:

Colocar o indivíduo em local calmo com o braço acima da perna

ou em apoio e deixando-o à vontade, permitindo 5 minutos de

repouso, após explicar o procedimento que será realizado,

coloque o aparelho que você irá utilizar para a medição e deixe ele

aferir a SPO2 por aproximadamente 1 minuto, sem falar ou

provocar situações que podem alterar a SPO2.

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ALTURA (CM)

A medição da altura (centímetros) é um dado extremamente

importante, principalmente no período da adolescência onde há o estirão

do crescimento e também no processo de reabilitação e treinamento, além

de ser fundamental para os testes corporais, uma mudança de postura

inadequada através do trabalho dos profissionais com certeza irá interferir

na altura.

Procedimento:

Colocar o avaliado em posição ortostática (em pé), indica-se já

deixar a fita métrica presa a parede ou uso de estadiômetro,

encostar calcanhares, coluna na parede, ter muita atenção a

qualquer posição que possa alterar o resultado fidedigno da

avaliação.

MASSA CORPORAL (PESO EM KG)

A medição da massa corporal ou peso em kg, também é de extrema

importância para o período da adolescência, porém, hoje já sabemos que,

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em se tratando de pessoas ativas, o peso em kg não significa o real estado

da pessoa e sim a avaliação física funcional completa.

Procedimento:

Colocar o avaliado em posição ortostática (em pé), realizar a

avaliação com o mínimo de roupas possíveis e pedir para o

avaliado retirar tudo que tenha no corpo.

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CAPÍTULO 02
Dobras cutâneas

O método das dobras cutâneas, conhecido também como método

indireto, utiliza-se de equações de regressão para a predicado da gordura

corporal, baseando-se na relação entre gordura subcutânea, gordura

interna e densidade corporal. Entretanto a sua utilização requer um

treinamento prolongado dos avaliadores, para que se tenha resultados

confiáveis. Uma importante limitação na utilização do método de dobras

cutâneas é a dificuldade da padronização dos avaliadores em relação aos

pontos de medidas e dos procedimentos adotados para a realização da

medida.

(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NUTROLOGIA)

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MEDIDAS

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Tricipital: determinada paralelamente ao eixo longitudinal do braço,

na fase posterior, sendo seu ponto exato de reparo a distância média

entre a borda súperolateral do acrômio e o olecrano.

Peitoral: diferenciada entre os sexos, tomada na diagonal na metade

da distância entre linha axilar anterior e o mamilo, nos homens, e a 1/3

da distância da linha anterior e a mama nas mulheres.

Subescapular: obtida obliquamente ao eixo longitudinal seguindo a

orientação dos arcos costais, sendo localizada a dois cm abaixo do

angulo inferior da escapula.

Axilar média: medida obliquamente, acompanhando o sentido dos

arcos intercostais. Sua localização é no ponto de intersecção da linha

média com uma linha imaginaria horizontal que passaria pelo

apêndice xifoide. O avaliado deverá deslocar o braço direito para trás,

facilitando o manuseio do compasso.

Supra-ilíaca: o avaliado afasta levemente o braço direito para trás

procurando não influenciar o avaliador na obtenção da medida. Esta

dobra é individualizada também no sentido oblíquo a dois cm acima

da crista ilíaca anterossuperior na altura da linha axilar média.

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Abdominal: determinada paralelamente ao eixo longitudinal do

corpo, aproximadamente a dois cm à direita da borda lateral da

cicatriz umbilical.

Coxa: determinada paralelamente ao eixo longitudinal da perna

sobre o músculo do reto femoral a metade da distância do ligamento

inguinal e o bardo superior da patela.

Imagem: Utilização do adipômetro.

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RESULTADOS E PARÂMETROS DE REFERÊNCIA

MENTE BAXIA
EXCEPTIONAL
EXCESSO DE

MODERADA
GORDURA

BAXIA
IDEAL
SEXO

24% - 18% - 14% -


Homens >25% 10% - 6%
19% 15% 11%

29% - 25% - 19% - 15% -


Mulheres >30%
26% 20% 16% 10%

Pollock & Wilmore (1993).

CÁLCULO INDIRETO PARA percentual DE


GORDURA

Abaixo encontram-se as fórmulas e dados que utilizamos na vídeo-

aula para chegar ao resultado final do cálculo do percentual de gordura

do nosso avaliado.

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FÓRMULA DENSIDADE CORPORAL:

Para 7 dobras:

DC= 1,112 - 0,00043499 (X1) + 0,00000055 (X1) ² - 0,00028826 x

(idade)

Legenda:

DC= Densidade Corporal em g/ml

X1 = soma das 7 dobras

(peitoral, axilar média, tríceps, subescapular, abdominal, supra-ilíaca

e coxa).

DADOS:

IDADE: 27

Dobra peitoral = 11mm

Dobra axilar média = 10mm

Dobra tríceps = 6mm

Dobra subescapular = 16mm

Dobra abdominal = 17mm

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Dobra suprailíaca = 12mm

Dobra coxa = 15mm

SOMA DAS DOBRAS = 87

DC= 1,112 - 0,00043499 x 87 + 0,00000055 x (87) ² - 0,00028826 x

(27)

DC= 1,112 – 0,03784413 + 0,00000055 x 7659 – 0,00778302

DC= 1,112 – 0,03784413 + 0,00421245 – 0,00778302

DC = 1,0705853

DENSIDADE CORPORAL Percentual % de gordura

Conversão da densidade corporal em percentual de gordura

Por Siri (1961).

%G = [(4,95/D) – 4,5] x 100

%G = [(4,95/1,0705853) – 4,5] x 100

%G = [(4,62363905053) – 4,5] x 100

%G = 0,12363905053 x 100

%G = 12,363905053

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CAPÍTULO 03
Massa óssea

O Índice de Massa Corporal Ósseo (IMCO) propõe o fracionamento

da composição corporal e considera no cálculo a subtração do peso ósseo.

As quantidades dos diferentes componentes corporais sofrem

alterações durante toda a vida dos indivíduos, o que torna a composição

corporal uma característica extremamente dinâmica, com influências de

aspectos fisiológicos, como o crescimento e desenvolvimento, e aspectos

ambientais, como estado nutricional e nível de atividade física.

O tecido ósseo é um tecido conectivo especializado, no qual a

substância secretada pelos osteócitos mistura-se com minerais

sanguíneos, tornando-se um tecido duro. Sua densidade varia,

consideravelmente, de acordo com idade, sexo e nível de atividade física.

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A quantidade de tecido ósseo pode ser estimada através de exames

específicos.

Pouco se sabe sobre o peso ósseo. Sua medida, através de exames,

constitui-se de um método indireto, que pode conter falhas. Logo, os

valores encontrados são meramente estimativos, que buscam

proximidade com a realidade.

Imagem: Avaliação punho e joelho.

Bi – estiloide (punho): com o avaliado em posição ortostática, com

as pernas levemente afastadas, o braço estendido e com o punho

flexionado.

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Bi-condilo femoral (fêmur): com o avaliado em posição semi-

ajoelhado.

RESULTADOS DA MASSA ÓSSEA


PO = 3,02 x (ESTATURA² x R x F x 400)0,712

Legenda:
ESTATURA = em metros
R = Diâmetro bi-estiloide em metros
F = Diâmetro bi-côndilo femural

ESTATURA = 1,75 metros


R = 5,5 centímetros = 0,055 metros
F = 9,8 centímetros = 0,098 metros

PO = 3,02 x (ESTATURA² x R x F x 400)0,712


PO = 3,02 x (3,0625 x 0,055 x 0,098 x 400) 0,712
PO = 3,02 x (6,60275) 0,712

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PO = 3,02 x 3,8339
PO = 11,57 KG de peso ósseo

Modelos e instruções para realizar o cálculo do % de gordura

corporal: Tabela Excel com as Fórmulas, APP’s, Sites.

MASSA CORPORAL = 90 kg
GORDURA = 12%
PO = 11,57 KG
PR (HOMENS) = Peso Residual = Peso Total (PT) x 0,241
PR = 90 x 0,241
PR = 21,69 KG

MASSA CORPORAL = 90 kg
GORDURA = 12%
PO = 11,57 KG
PR = 21,69 KG

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PESO MUSCULAR PM = PT – (PG + PO + PR)

PG = Peso de gordura = 12% de 90 kg = 10,8 kg de gordura


corporal
PO = Peso ósseo
PR = Peso Residual

MASSA CORPORAL = 90 kg
GORDURA = 12%
PO = 11,57 KG
PR = 21,69 KG
PG = 10,8 KG

PESO MUSCULAR PM = PT – (PG + PO + PR)

PM = 90 – (10,8 + 11,57 + 21,69)

PM = 45,94 kg de tecido muscular

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Imagem: Tabela demonstrativa.

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CAPÍTULO 04
Perímetros corporais

A antropometria é definida como o estudo das medidas de tamanho

e proporções do corpo humano. As medidas antropométricas tais como

peso, altura, circunferência de cintura e circunferência de quadril são

utilizadas para o diagnóstico do estado nutricional (desnutrição, excesso

de peso e obesidade) e avaliação dos riscos para algumas doenças

(diabetes mellitus, cardiopatias e hipertensão arterial sistêmica) em

crianças, adultos, gestantes e idosos.

A antropometria não deve ser entendida como uma simples acabo de

pesar e medir, mas, sobretudo, como uma atitude de vigilância. Isso

significa ter um olhar atento para o estado nutricional, permitindo uma

acabo precoce, quando constatada alguma alteração. Não se pode

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esquecer de que essas medidas irão subsidiar ações voltadas para a

promoção e assistência à saúde tanto individual quanto coletivamente.

(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NUTROLOGIA)

Imagem: Fita métrica utilizada para medição das circunferências.

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MEDIDAS

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Antebraço: com o avaliado em posição ortostática, cm os braços em

extensão, coloca-se a fita no ponto de 6 cm de distância da articulação

do cotovelo ou de maior massa muscular.

Braço relaxado ou normal: com o avaliado em posição ortostática,

braço ao longo do corpo relaxado, passa-se a fita por cima do ponto-

umeral. O ponto é ponto médio entre o acrômio e o olecrânio.

Braço contraído: com o avaliado em posição ortostática, braço

elevado à frente no nível do ombro; com o antebraço esquerdo,

segura-se, internamente, o punho direito, de modo a opor resistência

a este. A um sinal do avaliador o avaliado realiza uma contratação da

musculatura flexora do braço. Mede-se, então, a maior circunferência

estando a fita em angulo reto em relação ao eixo do braço.

Peitoral ou tórax: esta medida é diferenciada segundo o sexo, com

o avaliado em posição ortostática. Em homens: coloca-se a fita em um

plano horizontal, passando por cima da cicatriz mamilar. Em

mulheres, coloca-se a fita em um plano horizontal, passando por

baixo das linhas axilares ou em cima do processo xifoide.

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Ombro: esta medida é diferenciada segundo o sexo, estando o

avaliado em posição ortostática, coloca-se a fita na logo abaixo ao

processo xifoide e passa-se a fita ao redor do corpo.

Cintura: o avaliado permanece em posição ortostática, com

abdômen relaxado. No ponto de menor circunferência, abaixo da

última costela, coloca-se a fita em um plano horizontal.

Abdômen: com o avaliado em posição ortostática, coloca-se a fita em

um plano horizontal, passando por cima da cicatriz umbilical.

Quadril: com o avaliado em posição ortostática, braços levemente

afastados e pés juntos, coloca-se a fita um plano horizontal no ponto

da articulação acetabular ou de maior circunferência das adegas. As

medidas são tomadas lateralmente.

Coxa proximal: com o avaliado em posição ortostática, com as

pernas levemente afastadas, coloca-se a fita logo abaixo da prega

glútea, em um plano horizontal, ou 10 cm acima do ponto médio.

Coxa: com o avaliado em posição ortostática, com as pernas

levemente afastadas, coloca-se a fita no nível do ponto meso-femoral

em um plano horizontal. O ponto médio é ponto médio entre a

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articulação acetabular e a borda superior da patela, ou 20 cm acima

da borda superior da patela.

Coxa distal: com o avaliado em posição ortostática, com as pernas

levemente afastadas, coloca-se a fita 10 cm acima da borda superior

da patela.

Panturrilha: com o avaliado em posição ortostática e as pernas

levemente afastadas, coloca-se a fita no plano horizontal, no ponto de

maior circunferência ou 15 cm abaixo da fossa poplítea.

(PERÍMETROS CORPORAIS. ADAPTADO DE FILHO, 2003 E

CARNAVAL, 1998).

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RELAÇÃO CINTURA x QUADRIL
A relação cintura-quadril (RCQ) é o cálculo que se faz a partir das

medidas da cintura e do quadril para verificar o risco que uma pessoa tem

de desenvolver uma doença cardiovascular. Isso acontece porque, quanto

maior a concentração da gordura abdominal, maior o risco de ter

problemas como colesterol alto, diabetes, pressão alta ou aterosclerose.

A presença dessas doenças, juntamente com o excesso de gordura

na região abdominal do corpo, também aumenta o risco de problemas

mais graves para a saúde, como infarto, AVC e gordura no fígado, que

podem deixar sequelas ou levar à morte.

Imagem: Locais de medição da cintura e quadril.

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RCQ = Cintura (cm) / Quadril (cm)
RCQ = 77 / 101 = 0,76

Imagem: Tabela de referência.

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CAPÍTULO 05
Avaliação postural

“NEM TUDO QUE VOCÊ ENXERGA COMO UM PROBLEMA É UM

DEFEITO, O CORPO HUMANO SE ADAPTA ÀS SUAS NECESSIDADES, E

MUITAS VEZES TEMOS QUE NOS ATENTAR A FUNÇÃO E NÃO AO

PROBLEMA”

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AVALIAÇÃO POSTURAL GLOBAL
Uma avaliação postural do seu paciente/aluno pode ser fundamental

para que o seu tratamento ou treinamento apresente resultados a longo

prazo. Sem ela, é impossível começar qualquer tipo de reabilitação ou

treinamento. É essencial que você conheça seu aluno ou paciente.

Lembrando o que já citamos anteriormente, ATENÇÃO À FUNÇÃO E

NÃO AO PROBLEMA.

Lembrando que não existe postura perfeita. A maioria das pessoas

sofrem com algum grau de desvio, alguns deles não atrapalham nos

movimentos, outros causam sérios desequilíbrios. Por isso, avaliar esse

fator indica muitos desequilíbrios que existem no corpo.

Problemas posturais influenciam todo o corpo, inclusive levando à

maior dificuldade na respiração e até nos processos cardiovasculares.

Devemos começar a avaliar a postura desde antes da sessão começar.

Quando vemos o aluno sentado esperando sua hora, por exemplo, já

podemos perceber a posição da coluna, ombros e quadril enquanto ele

está relaxado.

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Devemos incluir exercícios específicos para avaliação postural na

análise inicial. Combine os exercícios com os conhecimentos que extraiu

dele durante a anamnese, e você̂ conseguirá enxergar o corpo muito

melhor.

DESENVOLVIMENTO POSTURAL
Vantagens e desvantagens da postura ereta;

Curvas primarias da coluna vertebral;

Curvas Secundárias da coluna vertebral;

Alterações posturais com a idade;

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Imagem: Processos de Alteração Postural com a idade.

Imagem: Processos de Alteração Postural com a idade.

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TIPOS CORPORAIS

ENDOMORFO

Um tipo encorpado, com mais gordura corporal.

As pessoas com esse tipo de corpo normalmente possuem ossos

largos, quadris e coxas grandes e rostos redondos. Os braços e pernas

costumam ser curtos, salientando ainda mais o aspecto encorpado das

pessoas endomorfas. Na maioria dos casos, as pessoas têm uma cintura

alta, e mãos e pés pequenos.

Além disso, os endomorfos possuem um nível maior de gordura

corporal, porém, tem mais facilidade para construir tecidos musculares do

que os demais.

MESOMORFO

Um corpo atlético com metabolismo acelerado.

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Os mesomorfos são frequentemente descritos como pessoas com

corpos atléticos. Um indivíduo com esse tipo físico, geralmente tem um

corpo magro com muita facilidade em ganhar massa muscular.

A maioria dos mesomorfos tem a cintura baixa, estreita e ombros

largos. Possuem uma mandíbula quadrada e maçãs do rosto

proeminentes. Essas pessoas tendem a ter um metabolismo rápido,

facilitando a tarefa de perder peso.

Os mesomorfos tendem a ter pernas e braços bem desenvolvidos, com

músculos fortes e definidos.

ECTOMORFO

Aparência fina, com baixo nível de gordura.

Os indivíduos com um tipo de corpo ectomorfo geralmente possuem

corpos finos, com ombros, cintura e quadris estreitos. Os ombros, além de

estreitos, costumam ser caídos.

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O rosto tende a ser triangular, as características faciais são nítidas. É

fácil para alguém com esse tipo de corpo perder peso e se manter com

baixo nível de gordura corporal. Porém, os ectomorfos tem mais

dificuldade em ganhar massa muscular do que os outros.

Imagem: Tipos de corpo.

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TIPOS DE HÁLUX

Imagem: Tipo de Hálux.

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TIPOS DE PÉ

Imagem: Tipos de pé.

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TIPOS DE JOELHO

Imagem: Tipos de joelho.

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TIPOS DE PELVE

Imagem: Tipos de pelve.

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TROnCO E COLUNA

Imagens: Tipos de tronco e coluna.

OBS: Normalmente, o termo SwayBack é utilizado para definir a

postura ruim, e dorso curvo pode ser tanto por má postura, como uma

hipercifose estrutural. Essa é a diferença prática. O termo “sway” é balanço,

balançar, portanto a coluna Swayback é um desequilíbrio posterior da

coluna, uma adaptação postural. É aquela na qual ocorre um

deslocamento posterior da parte superior do tronco e deslocamento

anterior da pelve.

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Uma cifose longa estende-se até a região lombar superior, e a região

lombar inferior é retificada. As fibras póstero laterais do músculo oblíquo

externo são alongadas. Na posição sentada, a área de contato com os

ísquios determina a situação de encurtamento e enfraquecimento da

musculatura estabilizadora desta região. Quando há uma centralização,

em alinhamento, ocorre um alívio da dor lombar.

GIBOSIDADE: Com a realização do TESTE DE ADAMS é possível

diagnosticar a presença de uma gibosidade no nosso avaliado, realizado

com a flexão da coluna, joelhos em extensão e as palmas das mãos juntas,

verificando-se a presença de gibosidade na região da coluna. Outros sinais

podem ser a incapacidade de realizar a flexão do tronco, dor lombar ou

espasmos dos ísquios tibiais, infecção ou até mesmo tumor.

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Imagem: Teste para escolise.

CÔNCAVO E CONVEXO
Côncavo é um adjetivo que descreve uma superfície que se curva para

dentro, ou que é mais fina no meio do que nas bordas.

Convexo descreve uma superfície que se curva para fora, ou é mais

espessa no meio do que nas bordas.

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Imagem: Coluna da vista posterior.

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CABEÇA

Imagem: Protração e retração da cabeça.

OBSERVAR NA AVALIAÇÃO!

• PÉS: alinhamento tendão calcâneo/ calcâneo, altura arcos plantares,


alinhamento hálux.

• JOELHOS: alinhamento do membro inferior (espaço entre côndilos


femorais e relação trocânter/joelho/ tornozelo)

• QUADRIL: Altura das cristas ilíacas, rotações, relação EIAS/EIPS

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• COLUNA: Desvio da linha espondílea; Assimetria do triângulo de
Tales; Curvaturas fisiológicas

• TRONCO: Assimetrias em relação formato do tórax, desnivelamento


ombro e quadril.

• OMBRO E ESCAPULAS: Desnivelamento dos ombros (acrômio) e das


escapulas (borda inferior); projeções (alinhamento acrômio/trago

orelha)

• CABEÇA: inclinações e rotações

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ALINHAMENTO POSTURAL
Articulação do tornozelo: está na posição neutra, entre a dorsiflexão e

a flexão plantar. A linha de gravidade cai levemente anterior ao

maléolo lateral e anterior ao eixo da articulação do tornozelo.

Pés: os calcanhares estão separados cerca de 7,5 cm e a parte

posterior de cada pé está abduzida cerca de 8 a 10 graus da linha

mediana.

Articulação do joelho: está em extensão e a linha da gravidade passa

anterior à linha média do joelho e posterior à patela.

Posição neutra da pelve: as EIAS ficam no mesmo plano horizontal,

existe uma curvatura anterior normal na coluna lombar.

Articulação do quadril: o quadril está em posição neutra a linha

gravitacional passa através do trocânter maior e posterior ao eixo da

articulação do quadril.

Coluna vertebral: quando as curvas vertebrais estão em ótimo

alinhamento, a linha de gravidade passa através da linha média do

tronco. A linha de gravidade passa posterior ao eixo de rotação das

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vértebras cervicais e lombares, anterior às vértebras torácicas e através

do corpo da quinta vértebra lombar.

Articulação do ombro e cintura escapular: a linha de referência ideal

lateral passa a meio da articulação as escápulas ficam planas contra a

coluna torácica.

Cabeça: a linha de gravidade da cabeça passa através do meato

auditivo externo, posterior à sutura coronal e através do processo

odontóide.

AVALIAÇÃO POSTURAL GLOBAL ATRAVÉS DE


FOTOS COM UTILIZAÇÃO DE PROGRAMA DE
COMPUTADOR
Podemos utilizar diversos programas ou aplicativos (apps) para agilizar

nosso processo de avaliação, economizar tempo e, principalmente, ter

uma avaliação mais precisa.

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Com a utilização de fotos, normalmente utilizamos 4 planos para as

análises, porém, como sempre mencionamos, o importante é focar no seu

objetivo e nos planos que realmente terão influência no gesto motor ou

movimento dos seus avaliados.

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MODELO de AVALIAÇÃO POSTURAL GLOBAL
COMPLETO
Na VISTA LATERAL, a linha de referência vertical, divide o corpo em

secções anterior e posterior de igual peso;

Na VISTA LATERAL, o ponto de referência fixo é levemente anterior

ao maléolo externo e representa o ponto básico do plano médio-

coronal do corpo em alinhamento ideal.

Imagem: Plano lateral.

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Imagem: Tabela para avalição postural na vista lateral.

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Na VISTA ANTERIOR, a linha de referência vertical, divide o corpo em

secções direita e esquerda;

Na vista anterior, o ponto fica a meio caminho entre os calcanhares e

representa o ponto básico do plano médio sagital do corpo em

alinhamento ideal.

Imagem: Plano anterior.

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Imagem: Tabela para avalição postural na vista anterior.

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Na VISTA POSTERIOR, a linha de referência vertical, divide o corpo

em secções direita e esquerda

Na vista posterior, o ponto fica a meio caminho entre os calcanhares

e representa o ponto básico do plano médio sagital do corpo em

alinhamento ideal.

Imagem: Vista anterior.

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Imagem: Tabela para avalição postural na vista lateral.

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CAPÍTULO 06
flexibilidade
A flexibilidade, juntamente com as capacidades físicas de

mobilidade, de resistência e de força são determinadas pela literatura

como essenciais para um ótimo desempenho dos esportes e das

atividades do dia a dia. Bons níveis de flexibilidade são importantes para a

manutenção também de uma boa postura corporal.

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BANCO DE WELLS – Sentar e Alcançar

O teste é realizado numa

caixa medindo 30,5 cm x 30,5cm x

30,5cm com uma escala de 26,0cm em

seu prolongamento, sendo que o

ponto zero se encontra na

extremidade mais próxima do avaliado

e o 26cm coincide com o ponto de

apoio dos pés.

Imagem: Instrumento de medição.

O avaliado descalço e na posição sentada deve tocar os pés na caixa

com os joelhos estendidos. Com ombros flexionados, cotovelos

estendidos e mãos sobrepostas executa a flexão do tronco à frente,

devendo este tocar o ponto máximo da escala com as mãos. São realizadas

três tentativas, sendo considerada apenas a melhor marca.

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Assim é possível avaliar a flexibilidade da articulação coxo-femural.

Imagem: Tabela de referência para o Banco de Wells.

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Imagem: Escala do Banco de Wells

Imagem: Avaliada utilizando o Banco de Wells.

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FLEXÃO DE TRONCO – Para teste de
flexibilidade
O Teste de distância do dedo ao solo tem por finalidade medir a

flexibilidade global do indivíduo.

Para a realização do teste deve-se posicionar o indivíduo

adequadamente, da seguinte maneira:

POSIÇÃO ORTOSTÁTICA, com os glúteos em apoio, e os pés

juntos e aproximadamente 20cm do apoio do glúteo e joelhos

estendidos. Solicitando então, que o avaliado realize flexão

máxima anterior do tronco sem flexionar os joelhos, devendo o

mesmo manter a cabeça relaxada. Desta forma se mensura, com

uma fita métrica, a distância do 3o dedo ao solo de ambas as

mãos.

Em indivíduos que apresentem boa flexibilidade global, esta distância

estará diminuída ou até mesmo abolida, pois os mesmos conseguem

aproximar ou até mesmo tocar os dedos junto ao solo, inversamente

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àqueles que apresentam hipomobilidade global, a distância dos dedos ao

solo é maior.

Assim como todos os demais parâmetros obtidos na avaliação física

do nosso avaliado, já abordados nos módulos anteriores do presente

curso, iremos registrar as medidas do teste de flexibilidade.

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capítulo 07 `456789\\][p0o9876ewz

Perímetros corporais

PROTOCOLO TESTADO E PADRONIZADO POR:

CINÉTICA: ESCOLA DO MOVIMENTO

RAMIRO MARQUES INCHAUSPE

CREFITO: 202.286-F

MESTRE E DOUTORANDO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO

COORDENADOR DE APTIDÃO FÍSICA DA FEDERAÇÃO

INTERNACIONAL DE BASKETBAL

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O dinamômetro DINAMOP produzido pela Fit Pulley, foi pensado e

desenvolvido para auxiliar o profissional da área da saúde, a fim de avaliar

e diagnosticar aspectos do sistema neuromuscular, no processo de

reabilitação, na periodização de treinamentos e melhora da performance

esportiva de alto rendimento

Aspectos técnicos
O DINAMOP foi pensado especialmente para o uso do profissional,

logo, foi desenvolvido com um valor acessível e sem nenhum tipo de

licença ou pagamento mensal, situação que torna a maioria destes tipo de

dinamômetros inviáveis.

Escala máxima de carga: 50 kg

Avaliação da Forca Muscular Isométrica: Através do pico máximo de

contração após 3 segundo, sendo que o aparelho possui modo com

travamento automático.

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Protocolo de avaliação da força muscular
Recomendações pré-teste:

• Estar bem descansado, indica-se 24h sem atividade física;

• Não consumir bebidas que contenham álcool ou bebidas

estimulantes.

Apresentação do teste: Para que o avaliado entenda bem o teste a

ser realizado é importante que um pequeno treinamento seja realizado.

Primeiramente uma explicação verbal do teste; orientar o avaliado a

aumentar a contração/força de maneira progressiva, até atingir o máximo

e não fazer uma execução explosiva, depois apenas com aparelho não

fixado demonstrar o movimento e fazer o avaliado repetir.

Incentivo durante o teste: É muito importante que, durante todos os

testes, o avaliador realize incentivos verbais, como palavras de apoio, use

palavras claras e objetivas e tenha um padrão para as mesmas.

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Imagem: Dinamop, goniômetro e extensor.

• Indicamos a utilização de um goniômetro para medir os ângulos.

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FLEXÃO DE OMBRO
Posição: em posição ortostática (em pé). Com uma leve flexão dos

joelhos e contração do abdome, abertura das pernas na mesma proporção

dos ombros e braço não avaliado solto.

Angulação para avaliação: 45 graus. Importante manter o

dinamômetro na mesma angulação com o ponto de fixação para que

durante o movimento não passe de 45 graus.

Imagem: Teste de flexão de ombro.

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Importante:

• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo,

principalmente durante a realização do movimento, apenas o braço

deve mover-se;

• Não estender os joelhos durante o movimento, manter uma pequena

flexão.

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EXTENSÃO DE OMBRO
Posição: em posição ortostática (em pé). Com uma leve flexão dos

joelhos e contração do abdome, abertura das pernas na mesma proporção

dos ombros e braço não avaliado solto.

Angulação para avaliação: 30 graus. Importante manter o

dinamômetro na mesma angulação com o ponto de fixação para que

durante o movimento não passe de 30 graus.

Imagem: Teste de extensão de ombro.

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Importante:

• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo,

principalmente durante a realização do movimento, apenas o braço

deve mover-se;

• Não estender os joelhos durante o movimento, manter uma pequena

flexão.

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ABDUÇÃO DE OMBRO
Posição: em posição ortostática (em pé). Com uma leve flexão dos

joelhos e contração do abdome, abertura das pernas na mesma proporção

dos ombros e braço não avaliado apoiado na cintura.

Angulação para avaliação: 45 graus. Importante manter o

dinamômetro na mesma angulação com o ponto de fixação para que

durante o movimento não passe de 45 graus.

Imagem: Abdução de ombro.

86
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Importante:

• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo,

principalmente durante a realização do movimento, apenas o braço

deve mover-se;

• Não estender os joelhos durante o movimento, manter uma pequena

flexão.

87
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ADUÇÃO DE OMBRO
Posição: em posição ortostática (em pé). Com uma leve flexão dos

joelhos e contração do abdome, abertura das pernas na mesma proporção

dos ombros e braço não avaliado apoiado na cintura.

Angulação para avaliação: 45 graus. Importante manter o

dinamômetro na mesma angulação com o ponto de fixação para que

durante o movimento não passe de 45 graus.

Imagem: Adução de ombro.

88
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Importante:

• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo,

principalmente durante a realização do movimento, apenas o braço

deve mover-se;

• Não estender os joelhos durante o movimento, manter uma pequena

flexão.

89
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ROTAÇÃO EXTERNA DE OMBRO
Posição: em posição ortostática (em pé). Com uma leve flexão dos

joelhos e contração do abdome, abertura das pernas na mesma proporção

dos ombros e braço não avaliado solto, mantendo uma angulação de 90

graus do cotovelo.

Angulação para avaliação: 20 graus. Importante manter o

dinamômetro na mesma angulação com o ponto de fixação para que

durante o movimento não passe de 20 graus.

Imagem: Rotação externa de ombro.

90
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Importante:

• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo,

principalmente durante a realização do movimento, apenas o braço

deve mover-se, não encostar o cotovelo no corpo manter uma leve

abdução de ombro.

• Não estender os joelhos durante o movimento, manter uma pequena

flexão.

91
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ROTAÇÃO INTERNA DE OMBRO
Posição: em posição ortostática (em pé). Com uma leve flexão dos

joelhos e contração do abdome, abertura das pernas na mesma proporção

dos ombros e braço não avaliado solto, mantendo uma angulação de 90

graus do cotovelo.

Angulação para avaliação: 20 graus. Importante manter o

dinamômetro na mesma angulação com o ponto de fixação para que

durante o movimento não passe de 20 graus.

Imagem: Rotação interna de ombro.

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Importante:

• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo,

principalmente durante a realização do movimento, apenas o braço

deve mover-se, não encostar o cotovelo no corpo manter uma leve

abdução de ombro.

• Não estender os joelhos durante o movimento, manter uma pequena

flexão.

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EMPURRAR VERTICAL (DESENVOLVIMENTO)
Posição: em posição de sedestação (sentado). Com toda a extensão

da coluna apoiada no banco, e o braço não avaliado apoiado na perna,

com o dinamômetro fixo no mesmo lado do membro a ser avaliado,

partindo de uma abdução de ombro e flexão de cotovelo de 90 graus.

Angulação para avaliação: 70 graus. Importante manter o

dinamômetro na mesma angulação com o ponto de fixação para que

durante o movimento não passe do ângulo de avaliação.

Imagem: Empurrar vertical.

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Importante:

• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo,

principalmente durante a realização do movimento, apenas o braço

deve mover-se.

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FLEXÃO DE COTOVELO
Posição: em posição ortostática (em pé). Com uma leve flexão dos

joelhos e contração do abdome e as costas apoiada na parede, para

melhorar a estabilização do movimento, o braço não avaliado deve ficar

solto, manter uma leve abdução do ombro para que o cotovelo não se

apoie no tronco, manter o cotovelo na linha média axilar e evitar a

movimentação do ombro, partindo de uma flexão de cotovelo de 90 graus.

Angulação para avaliação: 70 graus. Importante manter o

dinamômetro na mesma angulação com o ponto de fixação para que

durante o movimento não passe de 70 graus.

Imagem: Flexão de cotovelo.

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Importante:

• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo,

principalmente, durante a realização do movimento, apenas o braço

deve mover-se;

• Não estender os joelhos durante o movimento, manter uma pequena

flexão.

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EXTENSÃO DE COTOVELO
Posição: em posição ortostática (em pé). Com uma leve flexão dos

joelhos e contração do abdome, abertura das pernas na mesma proporção

dos ombros, ombro flexionado em 90 graus, partindo de uma flexão de

cotovelo de 90 graus, a mão contralateral irá estabilizar o cotovelo durante

o movimento.

Angulação para avaliação: 70 graus. Importante manter o

dinamômetro na mesma angulação com o ponto de fixação para que

durante o movimento não passe de 70 graus.

Imagem: Extensão de cotovelo.

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Importante:

• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo,

principalmente durante a realização do movimento, apenas o braço

deve mover-se;

• Não estender os joelhos durante o movimento, manter uma pequena

flexão.

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EMPURRAR HORIZONTAL (SUPINO)
Posição: em posição ortostática (em pé). Com uma leve flexão dos

joelhos e contração do abdome, membro não avaliado solto, abertura das

pernas na mesma proporção dos ombros, ombro abduzido entre 70 e 90

graus, partindo de uma flexão de cotovelo de 90 graus.

Angulação para avaliação: 70 graus extensão do cotovelo e 20 graus

de flexão horizontal de ombro. Importante manter o dinamômetro na

mesma angulação com o ponto de fixação para que durante o movimento

não passe da angulação de avaliação.

Imagem: Empurrar horizontal (supino).

100
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Importante:

• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo,

principalmente durante a realização do movimento, apenas o braço

deve mover-se;

• Não estender os joelhos durante o movimento, manter uma pequena

flexão.

101
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PUXAR REMADA UNILATERAL
Posição: em posição ortostática (em pé). Com uma leve flexão dos

joelhos e contração do abdômen, membro não avaliado solto, abertura

das pernas na mesma proporção dos ombros, partindo de uma flexão de

ombro e uma extensão de cotovelo.

Angulação para avaliação: 70 graus de flexão de cotovelo e 30 graus

de flexão de ombro. Importante manter o dinamômetro na mesma

angulação com o ponto de fixação para que durante o movimento não

passe da angulação de avaliação.

Imagem: Puxar, remada unilateral.

102
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Importante:

• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo,

principalmente durante a realização do movimento, apenas o braço

deve mover-se;

• Deixar o membro contralateral solto, não apoiar.

• Manter a base dos pés na mesma distancia dos ombros;

• Não estender os joelhos durante o movimento, manter uma pequena

flexão.

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EXTENSÃO DE QUADRIL
Posição 1: Em posição ortostática (em pé). Com uma leve flexão do

joelho contralateral (não avaliado), extensão do joelho do membro a ser

avaliado e contração do abdome, mãos apoiadas, coluna ereta, utilizar um

step ou elevação para o membro não avaliado. Deixar o membro a ser

avaliado sem contato com o solo, partindo de um ponto neutro do quadril.

Posição 2: Em posição de decúbito ventral (deitado). Com ambas as

pernas em extensão, deixando os tornozelos para fora da maca, e todo o

corpo apoiado na maca, utilizar as próprias mãos do avaliado para apoio

da cabeça, partindo de um ponto neutro do quadril.

Angulação para avaliação: 20 graus. Importante manter o

dinamômetro na mesma angulação com o ponto de fixação para que

durante o movimento não passe de 20 graus. (OBS: devido a ação da

gravidade a posição 2 requer maior esforço).

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Imagem: Extensão de quadril.

Importante:

• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo,

principalmente durante a realização do movimento.

• Não flexionar o joelho durante o movimento.

105
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FLEXÃO DE QUADRIL
Posição: em posição de decúbito dorsal (deitado), com todo o corpo

em apoio a maca ou ao solo, braços ao lado do corpo, membro não

avaliado flexionado e membro a ser avaliado em extensão, partindo do

ponto neutro.

Angulação para avaliação: 30 graus importante manter o

dinamômetro na mesma angulação com o ponto de fixação para que

durante o movimento não passe de 30 graus.

Imagem: Flexão de quadril.

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Importante:

• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo,

principalmente durante a realização do movimento.

• Não utilizar as mãos como alavanca de força.

• Não flexionar o joelho durante o movimento.

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ABDUÇÃO DE QUADRIL
Posição 1: Em posição de decúbito lateral (deitado de lado). Com

todo o corpo apoiado na maca, membro não avaliado flexionado abaixo,

braços cruzados a frente do corpo e utilização de um travesseiro para

melhor conforto, partido de um ponto neutro.

Posição 2: Em posição ortostática (em pé). Com uma leve flexão do

joelho contralateral, mãos apoiadas na cintura, contração do abdome,

extensão do joelho do membro a ser avaliado, partindo de um ponto

neutro (base).

Angulação para avaliação: 30 graus. Importante manter o

dinamômetro na mesma angulação com o ponto de fixação para que

durante o movimento não passe de 30 graus. (OBS: devido a ação da

gravidade a posição 1 requer maior esforço).

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Imagem: Abdução de quadril.

Importante:

• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo,

principalmente durante a realização do movimento.

• Deixar o membro contralateral solto.

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ADUÇÃO DE QUADRIL
Posição: em posição ortostática (em pé). Com uma leve flexão do

joelho contralateral, mãos apoiadas na cintura, contração do abdome,

extensão do joelho do membro a ser avaliado, utilizar um step ou elevação

para o membro não avaliado. Deixar o membro a ser avaliado sem contato

com o solo, partindo de uma abdução do quadril.

Angulação para avaliação: 30 graus. Importante manter o

dinamômetro na mesma angulação com o ponto de fixação para que

durante o movimento não passe de 30 graus.

Imagem: Adução de quadril.

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Importante:

• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo,

principalmente durante a realização do movimento.

• Deixar o membro contralateral solto.

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FLEXÃO DE JOELHO – DECÚBITO VENTRAL
Posição: em posição de decúbito ventral (deitado). Com todo o corpo

em contato com o solo, braços ajudando o apoio da cabeça, pernas em

extensão, partindo de uma leve flexão.

Angulação para avaliação: 70 graus. Importante manter o

dinamômetro na mesma angulação com o ponto de fixação para que

durante o movimento não passe de 70 graus.

Imagem: Flexão de Joelho.

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Importante:

• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo,

principalmente durante a realização do movimento.

• Não elevar o quadril durante o movimento.

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EXTENSÃO DE JOELHO
Posição: em posição de sedestação (sentado). Com toda a extensão

da da coxa apoiada no banco ou maca, com a coluna ereta e as mãos

apoiadas na maca ou banco, partindo de uma posição de 80 a 90 graus.

Angulação para avaliação: 70 graus. Importante manter o

dinamômetro na mesma angulação, com o ponto de fixação para que

durante o movimento não passe do ângulo de avaliação.

Imagem: Extensão de joelho.

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Importante:

• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo,

principalmente durante a realização do movimento.

• Não utilizar as mãos para segurar a maca.

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PLANTI FLEXÃO DE TORNOZELO
Posição: em posição de sedestação (sentado), porém, ao solo ou

maca, com toda a extensão da perna apoiada no solo ou na maca, mãos

apoiadas atrás da coluna, para melhor estabilização e posição ereta da

coluna, e uma extensão dos joelhos, pode-se colocar um step ou elevação

abaixo dos gastrocnêmios, a fim de deixar o tornozelo livre, partindo de

uma posição de 0 graus.

Angulação para avaliação: 20 graus. Importante manter o

dinamômetro na mesma angulação com o ponto de fixação para que

durante o movimento não passe do ângulo de avaliação.

Imagem: Planti flexão de tornozelo.

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Importante:

• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo,

principalmente durante a realização do movimento.

• Não flexionar os joelhos;

• Deixar o membro contralateral apoiado;

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DORSI FLEXÃO DE TORNOZELO
Posição: em posição de sedestação (sentado), porem ao solo ou

maca, com toda a extensão da perna apoiada no solo ou na maca, mãos

apoiadas atrás da coluna para melhor estabilização e posição ereta da

coluna, e uma extensão dos joelhos, pode-se colocar um step ou elevação

abaixo dos gastrocnêmios, a fim de deixar o tornozelo livre, partindo de

uma posição de 0 graus.

Angulação para avaliação: 10 graus. Importante manter o

dinamômetro na mesma angulação com o ponto de fixação para que

durante o movimento não passe do ângulo de avaliação.

Imagem: Dorsi flexão de tornozelo.

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Importante:

• Evitar deslocamentos na coluna, inclinações do tronco como um todo,

principalmente durante a realização do movimento.

• Não flexionar os joelhos;

• Deixar o membro contralateral apoiado;

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CAPÍTULO 08
TESTES FUNCIONAIS
Uma das etapas para se prevenir lesões é a identificação das causas e

dos mecanismos de lesão. Os testes funcionais são instrumentos de

avaliação que permitem uma simulação mais próxima das atividades

desenvolvidas nos esportes, sendo assim, a utilização deles pode fornecer

informações importantes para possíveis inferências e direcionamentos

para os trabalhos preventivos na área esportiva.

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Escala de Percepção de Esforço
A Escala de Percepção de Esforço (EPE) de Borg é uma ferramenta de

monitoração da intensidade de esforço físico, de maneira não invasiva, de

fácil aplicação e de baixo custo financeiro. É considerada como um dos

instrumentos mais utilizados para a avaliação e quantificação das

sensações de esforço físico, também conhecida como percepção subjetiva

de esforço (PSE).

É usada tanto na área do esporte de alto rendimento quanto na área

da reabilitação física, para monitorar as alterações causadas pelo exercício

físico nos sistemas cardiorrespiratório, metabólico, neuromuscular.

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ESCALA DE BORG

Imagem: Escala de Borg.

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Resistência Muscular
Nos testes de resistência muscular o indivíduo deverá realizar o

exercício pelo maior tempo possível, caso ele pare, esse tempo deverá ser

computado. É importante lembrar que cada teste deve ser adaptado

conforme a capacidade do indivíduo.

• Prancha Isométrica:

• Cadeira Isométrica:

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Força Muscular – Repetições Máximas em 1’
Nos testes de força muscular o indivíduo deverá realizar o maior

número de um movimento, de determinado exercício, durante 1 minuto.

Caso ele pare, o número máximo até o momento deverá ser computado.

É importante lembrar que cada teste deve ser adaptado conforme a

capacidade de cada indivíduo.

• Flexão de Braço (Apoio):

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• Agachamento Livre:

• Abdominal Clássico:

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• Ponte:

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Y BALANCE TEST
Em apoio uni podal, direcionando o membro inferior contralateral nas

direções anterior (ant.), pósteromedial (pm) e pósterolateral (pl), utilizando

o hálux para o toque ao solo durante a execução do movimento. É

importante mensurar o comprimento de ambos os membros inferiores a

partir dos pontos anatômicos da crista ilíaca anterossuperior e a ponta

distal do maléolo medial.

O teste deve ser realizado três vezes em cada direção, com ambos os

membros inferiores, registrando a distância máxima em centímetros de

alcance em cada sentido. A pontuação do y balance test é determinada

pela soma da média das distâncias de alcance direito e esquerdo em cada

direção, dividindo-se por três vezes o comprimento da perna e

multiplicando por cem para obter a porcentagem.

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Imagem: Y Balance test.

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HOP TEST
Teste de saltos na horizontal para avaliação da propriocepção e

equilíbrio. Há 3 formas de ser realizado: 3 tentativas para cada pé, adaptar

a distância a sua necessidade, buscar obter a maior distância em todos os

saltos.

Salto em distância: executa-se 1 salto em uma distância de 6 metros

com um pé de cada vez;

Salto triplo: executa-se 3 saltos em sequência a uma distância de 6

metros com um pé de cada vez;

Salto cruzado: saltos com alternância de membro realizado em zig-

zag, sendo dois saltos com o pé inicial, em um total de 3 saltos

Salto lateral: executam-se saltos unilaterais laterais em uma distância

de 30cm durante 30 segundos.

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Imagem: Visualização do Hop Test.

CLOSED KINECT CHAIN UPPER EXTREMITY


STABILITY TEST (CKCUEST)
Partindo de uma posição de apoio em extensão de braços, com cada

uma das mãos sobre uma das fitas (ponto de referência = 3 dedos), o

sujeito foi deve tocar a mão oposta e voltar à posição inicial de apoio

bimanual, repetindo o movimento com o membro superior oposto e

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alternando os movimentos durante o tempo de 15 segundos, da forma

mais rápida possível.

Após a devida familiarização dos sujeitos, serão realizadas três

execuções do teste, com um período de descanso de 45 segundos entre

cada execução, e utilizada a melhor medida de desempenho.

H: 90 cm

M: 60 cm (Adaptação)

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TESTE DE REPETIÇÕES MÁXIMAS
A capacidade funcional no que se refere a força muscular, é

caracterizada como uma determinada tensão exercida no músculo contra

uma resistência, sendo esta influenciada por fatores mecânicos e

fisiológicos que determinam a força em um determinado ângulo e

movimento articular.

A análise da força, através dos testes de repetição máxima, permite

adequar a reabilitação e o treinamento para atender melhor as

individualidades e objetivos de seus pacientes e alunos e, por isso, o

profissional de educação física e o fisioterapeuta devem interpretar, julgar

e prescrever um programa adequado.

O teste de repetição máxima, conhecido como 1RM, 3RM e 5RM é um

teste padrão ouro para avaliação da força muscular dinâmica. Caracteriza-

se pela maior carga a ser superada em um determinado número de

repetição ou repetições máximas em um determinado exercício.

Os testes de repetições máximas são utilizados como parâmetro de

planejamento, prescrição e periodização da carga de reabilitação e

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treinamento, assim como em pesquisas científicas; entre suas vantagens e

aplicabilidades, temos baixo custo operacional, grande margem de

segurança, quando o protocolo é conduzido corretamente.

TESTE SUBMÁXIMO DE RM ESTIMADO


Carga máxima estimada para o avaliado, por exemplo: utilizar carga máxima
conforme seu conhecimento sobre o avaliado ou ainda com uma possível percepção
do avaliado.

AQUECIMENTO
Utilizamos um aquecimento geral de 5 minutos, para ativação

muscular. Utilizamos cerca de 30% de 1RM estimado para o aquecimento

em todos os protocolos de RM (protocolo 1RM, 3RM e 5RM).

O avaliado irá realizar três séries de dez repetições. Com um intervalo

de dois minutos para se iniciar os procedimentos de 1RM, 3RM e 5RM.

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Protocolo de execução
Dentro dessa perspectiva, no protocolo de teste de RM crescente

com a carga de 90% de 1RM estimado, o indivíduo realiza duas repetições

de forma correta do movimento, caracterizando uma tentativa do teste. O

tempo de intervalo entre as tentativas é de dois minutos.

Em seguida, é adicionado peso de 1 a 2kg a cada tentativa, a tentativa

de superação de carga que caracteriza o 1RM. O peso máximo do exercício

foi o último peso levantado com sucesso pelo avaliado.

O teste é encerrado quando o avaliado não consegue mais executar

um segundo movimento completo.

No protocolo de teste de RM crescente com a carga de 90% de 3RM

estimado, o indivíduo realiza quatro repetições de forma correta do

movimento, caracterizando uma tentativa do teste. O tempo de intervalo

entre as tentativas é de dois minutos.

Em seguida, é adicionado peso de 1 a 2kg a cada tentativa, a tentativa

de superação de carga que caracteriza o 3RM. O peso máximo do exercício

foi o último peso levantado com sucesso pelo avaliado.

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O teste é encerrado quando o avaliado não consegue mais executar

um quarto movimento completo.

No protocolo de teste de RM crescente com a carga de 90% de 5RM

estimado; o indivíduo realiza seis repetições de forma correta do

movimento, caracterizando uma tentativa do teste. O tempo de intervalo

entre as tentativas é de dois minutos.

Em seguida, é adicionado peso de 1 a 2kg a cada tentativa, a tentativa

de superação de carga que caracteriza o 5RM. O peso máximo do exercício

foi o último peso levantado com sucesso pelo avaliado.

O teste é encerrado quando o avaliado não consegue mais executar

um sexto movimento completo.

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JUMP TEST – APP – MY JUMP 2
O uso do teste de salto vertical tem sido utilizado por várias razões,

como; 1) Para avaliar a potência dos membros inferiores, 2) Identificar

talento e 3) monitorar a fadiga.

Os principais testes de salto vertical incluem salto de agachamento

(SJ), salto de contra-movimento (CMJ) ) e soltar saltos. O SJ tem sido usado

na união profissional de rugby para monitorar mudanças na potência dos

membros inferiores ao longo de uma temporada, enquanto em esportes

que dependem fortemente de saltos máximos, como basquete, os CMJs

foram usados para estimar o pico de potência. Testes de salto vertical

também são usados para fornecer uma indicação de fadiga para atletas

durante os períodos de temporada, com o CMJ comumente usado.

No entanto, Hamilton sugeriu que, devido às demandas crescentes

do ciclo excêntrico e de alongamento (SSC) de um teste como o salto em

queda (DJ), ele pode ter uma capacidade aprimorada para identificar a

"prontidão" de um atleta. Os testes de DJ podem ser usados para

determinar a intensidade dos exercícios pliométricos, medir a força reativa

da parte inferior do corpo, monitorar a fadiga neuromuscular e testar a

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rigidez das extremidades inferiores. O Índice de Força Reativa (LER) é uma

métrica comumente analisada pelo DJ. Ele identifica a capacidade de um

atleta de mudar rapidamente de uma contração excêntrica para

concêntrica e quanta força o atleta é capaz de produzir no menor tempo

possível.

A capacidade de medir o desempenho do salto e a força reativa é

importante para treinadores de força e condicionamento e cientistas do

esporte, para o monitoramento de componentes físicos, adaptações ao

treinamento e fadiga neuromuscular. Os resultados deste estudo mostram

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que o aplicativo My Jump 2 é uma ferramenta válida e confiável para medir

o desempenho de DJ em 20 e 40 cm em estudantes de ciências do

esporte. Essas descobertas, juntamente com as evidências anteriores de

atletas de elite, mostram que o aplicativo My Jump 2 pode medir com

segurança o desempenho do DJ em uma ampla população, tornando o

aplicativo um teste de campo útil para os profissionais, trabalhando tanto

no desempenho quanto nas populações em geral.

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REMO TEST
PROTOCOLO DAS AVALIAÇÕES NO REMO ERGÔMETRO

As avaliações no remo ergômetro são testes de várias distâncias,

permitindo avaliar a potência do remador nos demais tipos de

fornecimento da energia: anaeróbia aláctica, anaeróbia láctica, e aeróbia.

Imagem: Teste remo seco.

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CONSIDERAÇÕES GERAIS:

Aquecimento: O aquecimento deverá ser completo. É uma fase

importante do processo, e deverá ser realizado com seriedade, sobretudo

para os testes de 100m, 500m, 6000m e 30minutos.

a. Remar 10 a 15 min. Nível e intensidade baixa;

b. Subir o nível e intensidade pouco a pouco, em series de 5 a 10

remadas, até chegar no nível máximo do teste em alternância com

remadas de nível baixo;

c. Pausa passiva de 5 min. antes de iniciar o teste.

Para cada tipo de teste (100m, 500m, 6000 e 30min) o aquecimento

deverá ser o mesmo em todos os dias de teste.

TESTE DE 6000M

O avaliado deverá cobrir os 6000m o mais rápido possível a nível livre.

O resultado deverá ser preenchido conforme o exemplo: tempo (19:18,4),

potência (375W), parcial (1:43,9), e frequência cardíaca.

TESTE DE 100M + FORÇA MÁXIMA

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O avaliado irá realizar 3 tentativas com 3min de pausa passiva entre

cada uma. O resultado da melhor tentativa deverá ser preenchido

conforme o exemplo: tempo (00:17,4), potência (697W), parcial

(1:20,3/500m).

TESTE DE 500M

O resultado deverá ser preenchido conforme o exemplo: tempo

(01:27,4), potência (447W), e frequência cardíaca.

TESTE DE 2000M

O resultado deverá ser preenchido conforme o exemplo: tempo

(06:18,4), potência (415W), parcial (1:33,9), e frequência cardíaca.

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TESTE DE CAMINHADA DE 6 MINUTOS – TC 6’
O teste da caminhada de seis minutos (TC6M) surgiu em meados da

década de 70, onde foi inicialmente utilizado por McGavin com o objetivo

de avaliar a capacidade funcional de cardiopatas e pneumopatas sendo

uma adaptação do teste de corrida de 12 minutos introduzido por Kenneth

H. Cooper, que avalia a relação existente entre aptidão física e consumo

máximo de oxigênio.

Trabalhos na literatura referem à utilização do teste da caminhada

como uma das principais formas de avaliar a capacidade de exercício em

diversas situações clínicas, devido a ser considerado um exame simples,

de fácil administração, baixo custo operacional, submáximo, dinâmico,

bem tolerado pela maioria dos pacientes, limitado por tempo e que pode

ser realizado a qualquer hora do dia.

Avalia-se através do teste a máxima distância percorrida (DMP)

durante um período de seis minutos, possibilitando o paciente a ditar a

velocidade dos passos e interromper a caminhada no caso de sintomas

limitantes, podendo refletir de forma mais adequada às atividades de vida

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diária do indivíduo, e consequentemente, avaliar sua capacidade

funcional.

No momento da realização do teste, primeiramente, deve-se verificar

que o paciente esteja com roupas e calçados confortáveis, para facilitar sua

locomoção, e consequentemente, seu desempenho.

Posteriormente, posiciona-se o paciente em corredores ou em pistas

com um mínimo de 20m, onde essa distância deve ser demarcada com

cones entre outros, orientando-os para que percorram a maior distância

tolerável durante o período de seis minutos, sendo autorizados a

interromper a caminhada no caso de fadiga extrema ou algum outro

sintoma limitante, possibilitando ao paciente determinar o ritmo da

caminhada.

Variáveis Mensuráveis

Quais as variáveis que devem ser mensuradas durante o TC6M?

A medida primária a ser aferida é a distância máxima percorrida

(DMP) durante um período de seis minutos, sendo verificada através das

equações de referência para adultos saudáveis propostas por Enright e

Sherril, determinando-se o percentual previsto para cada teste realizado

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pelo paciente, questionando e aferindo dados como, idade, sexo, altura e

peso.

Homens: distância TC6M (m): (7,57 x altura cm) – (5,02 x idade) –

(1,76 x peso Kg) – 309

Mulheres: distância TC6M (m): (2,11 x altura cm) – (2,29 x peso

Kg) – (5,78 x idade) + 667

Em estudos acerca do TC6M, a influência do aprendizado e do

comando verbal são citados como fatores de interferência nos resultados

e na reprodutibilidade da DMP, porém nas pesquisas de Enright e Sherril

tais fatores não foram utilizados.

Enright e Sherril acrescentam que a DMP no transcurso do TC6M

provou eficácia na avaliação da morbidade e mortalidade em pacientes

portadores de doenças pulmonares e/ou cardiovasculares, principalmente

aqueles que percorram uma distância inferior a 300 metros, ressaltando

que, a DMP no TC6M realizado em pessoas saudáveis gira em torno de

400 a 700 metros.

Sugerimos a verificação da FC, FR, SpO2 e PA antes, durante e após

o término do teste, pois só assim, notifica-se as reais condições de tais

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variáveis em uma caminhada semelhante às atividades de vida diária do

paciente.

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TESTE DO QUADRADO
Neste teste, o avaliado, parte da posição de pé, com um pé avançado

à frente imediatamente atrás da linha de partida. Ao sinal do avaliador,

deverá deslocar-se até o próximo cone em direção diagonal. Na

sequência, corre em direção ao cone à sua esquerda (ou direita) e depois

se desloca para o cone em diagonal (atravessa o quadrado em diagonal).

Finalmente, corre em direção ao último cone, que corresponde ao ponto

de partida.

O indivíduo deverá tocar com uma das mãos cada um dos cones que

demarcam o percurso. O cronômetro deverá ser acionado pelo avaliador

no momento em que o avaliado realizar o primeiro passo tocando com o

pé o interior do quadrado. Serão realizadas duas tentativas, sendo

registrado o melhor tempo de execução.

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Imagem: Teste do quadrado ilustração e disposição em quadra.

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YO YO TEST
O teste envolve a execução de percursos de 20 metros repetidos em

um ritmo definido por um áudio gravado. Três linhas são marcadas

conforme o diagrama nos slides seguintes; 20 metros e 5 metros (tempo

de recuperação) separados.

O teste começa na ou atrás da linha do meio e começa a correr 20m

quando instruído pelo áudio. O indivíduo executa dois percursos

consecutivos de 20 metros (2x20) e depois recebe 10 segundos para

caminhar ou correr dois percursos consecutivos de cinco metros (2x5) e

depois voltar ao início.

Um aviso é dado quando o indivíduo não completa um percurso de

ida ou volta bem-sucedido no tempo alocado. O indivíduo é removido na

próxima vez que ele não completar um percurso com sucesso. Quando os

indivíduos são eliminados, a distância percorrida é registrada e representa

o resultado do teste.

Há um período de recuperação ativo (5 metros e 10 segundos de

recuperação) interposto entre cada 20 metros (para fora e para trás),

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durante o qual o indivíduo deve caminhar ou correr em volta do outro cone

e retornar ao ponto inicial. O ritmo dos tons fica progressivamente mais

rápido conforme o indivíduo continua.

Imagem: Disposição do Yo Yo Test.

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Velocidade DISTÂNCIA
NÍVEL Level Toques Tempo (s.)
(Km/h) (m.)

1 5 1 10 40 24’’

2 9 1 12 80 46’’

3 11 1 13 120 1’07’’

4 11 2 13 160 1’29’’

5 12 1 13.5 200 1’49’’

6 12 2 13.5 240 2’10’’

7 12 3 13.5 280 2’31’’

8 13 1 14 320 2’51’’

9 13 2 14 360 3’11’’

10 13 3 14 400 3’31’’

11 13 4 14 440 3’52’’

12 14 1 14.5 480 4’12’’

13 14 2 14.5 520 4’32’’

14 14 3 14.5 560 4’51’’

15 14 4 14.5 600 5’11’’

16 14 5 14.5 640 5’31’’

17 14 6 14.5 680 5’51’’

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18 14 7 14.5 720 6’11’’

19 14 8 14.5 760 6’31’’

20 15 1 15 800 6’51’’

21 15 2 15 840 7’10’’

22 15 3 15 880 7’30’’

23 15 4 15 920 7’50’’

24 15 5 15 960 8’09’’

25 15 6 15 1000 8’29’’

26 15 7 15 1040 8’48’’

27 15 8 15 1080 9’08’’

28 16 1 15.5 1120 9’27’’

29 16 2 15.5 1160 9’47’’

30 16 3 15.5 1200 10’06’’

Imagem: Tabela de referência.

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BEEP TEST
Este teste envolve o funcionamento contínuo entre duas linhas

separadas por 20m no tempo para bipes gravados. Por esse motivo, o teste

é chamado de teste de 'bipe'.

Os participantes ficam atrás de uma das linhas voltadas para a segunda

linha e começam a correr quando instruídos pela gravação.

Os participantes continuam correndo entre as duas linhas, girando

quando sinalizado pelos bipes gravados. Após cerca de um minuto, um

som indica um aumento na velocidade e os bipes estarão mais próximos.

Isso continua a cada minuto (nível). Se a linha for atingida antes do sinal

sonoro, o participante deve esperar até que o bipe soe antes de continuar.

Se a linha não for atingida antes de soar o bipe, o participante recebe

um aviso e deve continuar a correr para a linha, depois virar e tentar

acompanhar o ritmo em dois outros "bips". O teste é interrompido se o

sujeito não conseguir alcançar a linha (dentro de 2 metros) por duas

extremidades consecutivas após um aviso.

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Imagem: Percurso do teste do Beep Test.

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tempo total
velocidade (km/h)

tempo por toque

DISTÂNCIA (m)
total tempo (s)
Toques
Level

DISTÂNCIA

acumulada
1 7 8 9 63 140 140 1:03

2 8 8.5 8.47 67.8 160 300 2:11

3 8 9 8 64 160 460 3:15

4 9 9.5 7.58 60.64 160 620 4:15

5 10 10 7.2 64.8 180 800 5:20

6 10 10.5 6.86 61.74 180 980 6:22

7 10 11 6.55 65.5 200 1180 7:27

8 10 11.5 6.26 62.6 200 1380 8:30

9 11 12 6 66 220 1600 9:36

10 11 12.5 5.76 63.36 220 1820 10:39

11 11 13 5.54 60.94 220 2040 11:40

12 12 13.5 5.33 63.96 240 2280 12:44

13 12 14 5.14 61.68 240 2520 13:46

14 13 14.5 4.97 64.61 260 2780 14:51

15 13 15 4.8 62.4 260 3040 15:53

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16 13 15.5 4.65 60.45 260 3300 16:53

17 14 16 4.5 63 280 3580 17:56

18 14 16.5 4.36 61.04 280 3860 18:57

19 15 17 4.24 63.6 300 4160 20:00

20 15 17.5 4.11 61.65 300 4460 21:02

21 16 18 4 64 320 4780 22:06

Imagem: Tabela de referência.

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ADAPTAÇÃO BEEP TEST - ESTEIRA
Na hipótese de não dispormos de um espaço amplo para a realização

do Beep Test, podemos adaptá-lo à esteira, atentando-se à aceleração

progressiva da velocidade, conforme a tabela a seguir:

Imagem: Adaptação Beep Test Esteira.

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considerações finais
O presente material tem o intuito de preencher uma enorme lacuna

sobre a avaliação física funcional e as reais aplicabilidades no âmbito

clínico e do esporte, uma maneira de entender todos os processos que

compõem, saber utilizar os diferentes tipos de testes e analisar o melhor

teste para cada individuo pensando sempre no seu bem-estar geral.

Lembrando sempre o conceito fundamental para a avaliação física

funcional – Individualidade biológica!

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