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UNIVERSIDADE SANTO AMARO

Curso Superior de Ciências Contábeis

Denize Damiao Westphal1 RA: 38984232

3 Leandro da Silva Moraes4 RA 3957926 5

PROJETO INTEGRADOR IV
PROJETO EMPRESA

OURO PRETO DO OESTE - RO


2021
Denize Damiao Westphal6 RA: 38984237

8 Leandro da Silva Moraes9 RA 3957926 10

PROJETO INTEGRADOR IV
PROJETO EMPRESA

Projeto Integrador apresentado ao Curso


Superior de Ciências Contábeis da
Universidade Santo Amaro.
Orientador: Professor Dr. André Martins de
Almeida

OURO PRETO DO OESTE - RO


2021
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4
2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................... 5
3 REFERÊNCIAS.........................................................................................................19
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1 INTRODUÇÃO

A capacidade de sustentar a criação de valor, seja da perspectiva do cliente ou


do acionista, é o objetivo final de qualquer estratégia. O desafio essencial consiste em
definir o tipo de valor que esperamos e a forma como pretendemos partilhá-lo.
A Empresa a ser estudada no presente projeto possui transparência e histórico
envolvente, a Magazine Luiza, empresa de capital aberto surpreende pela história e
desenvolvimento, mostrando a variadas possibilidades corporativas, estratégicas e
contábeis.
Napoleão Bonaparte escreveu uma vez: “Sempre pergunte a seus generais sobre
sua estratégia, mas nunca os reúna na mesma sala de guerra”. Essa declaração lança
luz sobre um paradoxo: enquanto a maioria dos estrategistas são pessoas assertivas, a
estratégia corporativa é uma disciplina confusa.
Entretanto, seu estudo garante análises fundamentais para o crescimento e
desenvolvimento contábil e financeiro de corporações futuras.
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Apresentação da Empresa

O casal José Donato e Luiza Trajano residiam em Franca, interior de São Paulo,
e diante das diversidades decidiram constituir uma pequena empresa para gerar
empregos para sua própria família.
Para isso iniciaram um projeto comercial, de maneira empreendedora, adquiriram
uma loja de presentes em novembro de 1957, que tinha por nome comercial “A
Cristaleira” e posteriormente mudaram seu nome, para a mudança do nome ousaram
em criatividade, realizando um concurso numa rádio local pedindo aos próprios clientes
para sugerirem prováveis nomes para a empresa. Os ouvintes escolheram o nome de
uma famosa vendedora local, muitíssimo popular, Luiza, transformando a loja de
presentes em Magazine Luiza.
Em maio de 2011, o Magazine Luiza, arrecadou R$ 926 milhões com sua flutuação
na bolsa de valores de São Paulo.
Luiza Helena, a executiva-chefe, queria usar o dinheiro para expandir ainda mais
os negócios e estava olhando para o comércio eletrônico: o Brasil estava em quinto lugar
no mundo em número total de usuários de internet, então o mercado potencial era
enorme no entanto, havia preocupações sobre o comércio eletrônico se tornar a pedra
angular do crescimento da empresa. A chave para seu sucesso foi uma estratégia bem
ajustada com base no cuidado com clientes e funcionários, que normalmente vinham de
grupos de baixa renda.

2015 - Transformação Digital: Lançamento da nova versão do aplicativo


Magazine Luiza para mobile. Implantação do Mobile Vendas em 180 lojas. 2016
- O Magazine Luiza é a empresa de capital aberto que mais se valorizou no
mundo. Todos os vendedores atendem utilizando um smartphone, pelo aplicativo
do Mobile Vendas. Lançamento da plataforma de Marketplace, cerca de 50
parceiros passam a vender seus produtos dentro do site do Magazine Luiza.(
Magazine Luiza | Relações com Investidores - Nossa História)
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Os usuários de Internet no Brasil estavam predominantemente nas faixas de


renda mais alta. Uma grande preocupação era que se afastar daquilo que tornava a
empresa bem-sucedida em primeiro lugar, acabaria prejudicando a marca. O desafio
A primeira questão era como o forte relacionamento com os clientes e os altos
níveis de serviço pelos quais a rede era conhecida poderiam ser estendidos ao modelo
online. Os funcionários altamente treinados da empresa, contratados nas comunidades
onde as lojas estão localizadas, têm sido um fator significativo para a conquista de novos
clientes.
Dois fatores limitaram o crescimento do comércio eletrônico no Brasil: acesso à
banda larga, principalmente entre consumidores de baixa renda, e crédito ao
consumidor. Os clientes das lojas do Magazine Luiza estavam principalmente na parte
inferior da escala de renda e eram menos propensos a ter acesso à internet.

2.2 Setor de Atuação da Empresa

A empresa atua de forma competitiva no Varejo, vendendo móveis, brinquedos,


artigos de decoração, telefones, artigos de informática, eletrodomésticos etc. Sua
expansão territorial conta com diversos Estados, alcançando todo o território nacional
para vendas on-line e uma parcela significativa de lojas físicas espalhadas pelo Brasil.
na compreensão de Santiago (2011) e Garcia (2014) o varejo representa o
comércio varejista e o consumidor final, onde são expressões semelhantes que
tem por finalidade a comercialização direta de produtos e serviços, sendo
classificados conforme o seu segmento. Complementando de acordo com
Salesiano (2011) e Ferreira (2014) o varejo é considerado de duas maneiras:
com loja e sem loja. Estes autores conceituam que os principais tipos de varejo
com loja são: os de departamentos, de conveniência, de supermercados e entre
outros. Os autores colocam que os sem lojas abrangem segmentos de
convencionais; com venda direta, venda por catálogos, venda virtual, televendas
e vendas pela televisão. Donato (2012) e Garcia (2014) acreditam que
independente de sua classificação, o varejo de negócio faz parte do cotidiano
das pessoas que estão implantadas em uma sociedade e que em qualquer
localidade do mundo existe pelo menos um estabelecimento que visa o
atendimento ao consumidor.(HOFFMANN, 2016, p.05)

O varejo integra funções clássicas de operação comercial: procura e seleção de


produtos, aquisição, distribuição, comercialização e entrega. A empresa varejista
Magazine Luiza, hoje, conta com mais de mil lojas, demonstrando de forma significativa
sua expansão, ademais, possui filiais em dezoito Estados brasileiros e três escritórios,
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sua estrutura organizacional é ampla, com uma estrutura organizacional contendo ao


topo o Conselho de Administração, seguido de forma hierárquica pela Presidência e
Superintendência que se dividem em dois posteriormente, em Luizacred e Luizaseg,
possuindo um setor de Administração e Controle, um de finanças um comercial e um
de operações, todos com ordens hierárquicas sequenciais próprias, tendo trinta e sete
divisões organizadas dentro da empresa, conforme demonstrado na tabela acima.

Figura 1 Tabela organizacional: Fonte: Site Magazine Luiza.-

a estrutura organizacional atende três funções básicas. Em primeiro lugar, as


estruturas tencionam realizar produtos organizacionais e atingir metas
organizacionais. Em segundo lugar, estruturas se destinam a minimizar ou pelo
menos regulamentar a influência das variações individuais sobre a organização.
Impõem-se estruturas para assegurar que os indivíduos se conformem ás
exigências das organizações e não o inverso. Em terceiro lugar, as estruturas
são os contextos em que o poder é exercido (as estruturas também estabelecem
ou determinam quais posições tem poder sobre quais outras), em que as
decisões são tomadas (o fluxo de informação que entra em uma decisão e
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basicamente determinado pela estrutura) e onde são executadas as atividades


das organizações. (Hall apud Pompermayer, 2001, p.38).

Sendo uma das principais varejistas nacionais de Capital aberto, a empresa


demonstra uma excepcional organização para realização de suas atividades de varejo
presencial/físico e on-line.

2.3 Estratégias financeiras e direcionadores de valor

A condição financeira da empresa pode ser descoberta preparando um balanço


comparativo. São utilizados os vários itens do Balanço para dois períodos diferentes. Os
ativos são classificados como ativo circulante e ativo imobilizado para fins de
comparação. Da mesma forma, o passivo é classificado como passivo circulante,
exigível a longo prazo e patrimônio líquido. O termo patrimônio líquido dos acionistas
inclui Capital Social, Capital Social Preferencial, Reservas e Excedentes e semelhantes.

a) Balanço Patrimonial

O balanço é um relatório que resume todos os ativos , passivos e patrimônio


líquido de uma entidade em um determinado momento. Normalmente é usado por
credores , investidores e credores para estimar a liquidez de uma empresa. O
balanço é um dos documentos incluídos nas demonstrações financeiras de uma
entidade . Nas demonstrações financeiras, o balanço patrimonial é apresentado no
final do período de relatório , enquanto a demonstração do resultado e a
demonstração dos fluxos de caixa cobrem todo o período de relatório.

Itens de linha típicos incluídos no balanço (por categoria geral) são:

• Ativos: caixa, títulos negociáveis, despesas pré-pagas, contas a


receber, estoque e ativos fixos
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• Passivos: contas a pagar, passivos acumulados, pagamentos


antecipados de clientes, impostos a pagar, dívidas de curto prazo e dívidas de longo
prazo

• Patrimônio líquido: ações, capital integralizado adicional, lucros retidos


e ações em tesouraria

O conjunto exato de itens de linha incluídos em um balanço patrimonial


dependerá dos tipos de transações comerciais com as quais a organização está
envolvida. Normalmente, as rubricas utilizadas para os balanços das empresas
localizadas no mesmo setor serão semelhantes, uma vez que todas tratam dos
mesmos tipos de transações. Os itens de linha são apresentados em sua ordem de
liquidez , o que significa que os ativos mais facilmente conversíveis em dinheiro são
listados primeiro, e os passivos com vencimento para liquidação mais cedo são
listados primeiro.

O valor total dos ativos listados no balanço patrimonial deve sempre ser igual
ao total de todos os passivos e contas patrimoniais listados no balanço patrimonial
(também conhecido como equação contábil ), para o qual a equação é:

Ativos = Passivos + Patrimônio

Se este não for o caso, um balanço é considerado “desequilibrado” e não deve


ser emitido até que o erro de registro contábil subjacente que está causando o
desequilíbrio tenha sido localizado e corrigido.

O balanço é uma demonstração financeira muito importante por muitas


razões. Ela pode ser analisada isoladamente e em conjunto com outras
demonstrações, como a demonstração do resultado e a demonstração do fluxo de
caixa, para se ter uma visão completa da saúde de uma empresa.

b) Métricas de desempenho financeiro incluem:


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1. Liquidez - Comparar os ativos circulantes de uma empresa com seus


passivos circulantes fornece uma imagem da liquidez. O ativo circulante deve ser
maior do que o passivo circulante para que a empresa possa cobrir suas obrigações
de curto prazo.

2. Alavancagem - Observar como uma empresa é financiada indica quanta


alavancagem ela possui, o que, por sua vez, indica quanto risco financeiro a empresa
está assumindo. Comparar dívida com patrimônio líquido e dívida com capital total
são formas comuns de avaliar a alavancagem no balanço patrimonial.

3. Eficiência - Usando a demonstração de resultados em conexão com o


balanço patrimonial, é possível avaliar a eficiência com que uma empresa usa seus
ativos. Por exemplo, dividir a receita pelo total médio de ativos produz o Índice de
Rotatividade de Ativos para indicar a eficiência com que a empresa transforma ativos
em receita. Além disso, o ciclo do capital de giro mostra o quão bem uma empresa
administra seu caixa no curto prazo.

4. Taxas de retorno - O balanço pode ser usado para avaliar quão bem
uma empresa gera retornos. Por exemplo, dividir o lucro líquido pelo patrimônio
líquido produz retorno sobre o patrimônio líquido e dividir o lucro líquido pelo total de
ativos produz Retorno sobre ativos e dividir o lucro líquido pela dívida mais o
patrimônio resulta em retorno sobre o capital investido

c) Estratégias financeiras

A estratégia financeira de uma organização está essencialmente preocupada com


a aquisição e utilização de fundos. O objetivo básico é garantir o fornecimento adequado
e regular de fundos que atendam às necessidades presentes e futuras da empresa.
A estratégia financeira lida com áreas como recursos financeiros, análise da
estrutura de custos, estimativa do potencial de lucro, funções contábeis e assim por
diante. Em suma, a estratégia financeira lida com a disponibilidade de fontes, usos e
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gestão de fundos. Ele se concentra no alinhamento da gestão financeira com os objetivos


corporativos e de negócios de uma organização para obter vantagem estratégica.

A posição financeira de uma empresa em um determinado momento pode ser


avaliada por demonstrações financeiras típicas, como declarações de renda, balanços e
demonstrações de fluxo de caixa. Essas declarações podem ser analisadas por meio de
algumas medidas quantitativas, como índices financeiros. Essas proporções podem ser
baseadas em vendas ou lucros ou retorno sobre o investimento e assim por diante.
Esses índices padronizam as informações financeiras. Estes podem ser
comparados com os mesmos índices de um período anterior, a fim de avaliar qualquer
mudança na posição financeira. Esses índices podem apontar a situação estratégica ou
medidas para minimizar os riscos.

Previsão Financeira :

A previsão financeira é usada para estimar as necessidades financeiras futuras


de uma empresa. Com base nessas previsões, vários orçamentos podem ser
preparados. Com base nesses orçamentos, a alocação adequada de fundos para várias
atividades pode ser feita. Esses orçamentos e despesas são função das vendas e
receitas futuras. Previsões precisas feitas nas técnicas científicas podem fornecer uma
base para decisões estratégicas.

Planejamento da Estrutura de Capital :

As decisões de estrutura de capital requerem uma combinação razoável de dívida


e capital próprio. Isso é medido pelo índice de endividamento. Isso pode criar uma
combinação ideal de dívida e capital próprio para minimizar os vários riscos envolvidos
no endividamento excessivo. Uma boa estrutura de capital produz estabilidade
financeira. Relaciona-se a decisões estratégicas sólidas.

As duas grandes áreas decisoriais da empresa devem ser apresentadas de


maneira bastante integradas entre si. Enquanto as decisões de financiamento
descrevem as taxas de retorno exigidas pelos detentores de capital, as
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oportunidades de investimento centram suas preocupações nos retornos


esperados. Estabelece-se, em essência, um portfólio de oferta de fundos
disponíveis para investimento e outro de alternativas de aplicação de valores,
verificando-se uma relação inversa entre a taxa de retorno esperada e o custo
de financiamento. A integração descrita entre as áreas de decisão das empresas
ocorre inclusive com a política de dividendos. Uma decisão de reter os lucros
para reinvestimento implica, necessariamente, na avaliação de que o retorno
gerado pela empresa supera ao ganho que o acionista poderia obter ao dispor
de seus lucros. Logo, a reaplicação dos resultados líquidos pela empresa é
economicamente melhor justificada quando o retorno prometido pelos negócios
superar as taxas oferecidas por outras oportunidades equivalentes de
investimento. Neste inter-relacionamento entre as decisões de investimentos e
dividendos, é interessante observar que as oportunidades de aplicações de
fundos dos investidores (pessoa física) não coincidem com as alternativas de
investimento disponíveis às empresas.(ASSAF, 1997)

Decisão de financiamento:

A disponibilidade de fundos é um pré-requisito importante para a execução de


muitas estratégias escolhidas.

Em termos gerais, o financiamento pode estar disponível em duas fontes:

Externo - As fontes externas de recursos podem consistir em capital próprio e / ou capital


emprestado. O capital de propriedade pode ser levantado pela emissão de (a) ações de
capital, ou (b) ações preferenciais. O capital emprestado, por outro lado, pode ser obtido
por meio de emissão de debêntures, empréstimos a prazo, depósitos públicos e outros
empréstimos e créditos.

Internos - Os recursos internos são gerados por meio de retenção de lucros (manutenção
de reservas livres) e provisão para depreciação do imobilizado. O gerente financeiro deve
garantir que os fundos sejam fornecidos a um custo razoável e com risco mínimo.

É responsabilidade do departamento financeiro garantir o financiamento para as


operações atuais e futuras da empresa. Isso exige que o departamento se mantenha em
contato com as taxas de juros globais, flutuações cambiais e decisões de política
financeira. A obtenção de financiamento também exige que o departamento financeiro
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desenvolva e mantenha boas relações com instituições financeiras e outras fontes de


financiamento.

O plano estratégico financeiro de uma empresa quanto às fontes, utilização e


gestão de recursos deve considerar os seguintes pontos:
(a) Estrutura de capital - O planejamento da estrutura de capital gira em torno
da combinação desejável de dívida e patrimônio líquido, que deve ser "ótima".

(b) Índice de endividamento - deve ser mantido durante a obtenção de capital


adicional. Deve ser equilibrado.

(c) Custo de capital - O custo total de capital é representado pelo custo médio
ponderado da dívida e do patrimônio líquido. O custo da dívida é geralmente inferior ao
custo do capital próprio devido à vantagem fiscal. Mas com o aumento da alavancagem
financeira (financiamento da dívida), o risco financeiro também aumenta. Portanto, a
estratégia de finanças deve considerar essa questão.

(d) Financiamento por arrendamento mercantil - o arrendamento mercantil é


um método pelo qual uma empresa pode fazer uso de um ativo sem deter o título dele. É
um meio especializado de arrecadação de fundos. Se o custo do arrendamento for maior
do que o custo do empréstimo, é melhor comprar o ativo tomando emprestado os fundos
necessários.

(e) Decisões de alavancagem - alavancagem é o emprego de fontes de fundos


para obter a vantagem de conduzir os negócios de maneira favorável. É uma relação
entre variáveis inter-relacionadas em que a mudança percentual em uma variável reflete
uma mudança percentual em outra variável. Esta é uma decisão estratégica.

(f) Negociação sobre o patrimônio líquido - O aumento das debêntures


aumentou ainda mais o lucro por ação dos acionistas. Assim, a presença de dívida ajuda
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a aumentar os lucros disponíveis para os acionistas. Isso é conhecido como negociação


de ações. A negociação com base no patrimônio é útil quando o retorno do investimento
é maior do que a taxa de juros dos fundos emprestados. É uma vantagem para aquelas
empresas, que mantêm seus ganhos continuamente estáveis.

Decisões de investimento :

As decisões de investimento são um aspecto vital da estratégia financeira. O


investimento financeiro refere-se a colocar dinheiro em títulos, ou seja, ações ou
debêntures, imóveis, hipotecas etc. Uma operação de investimento é aquela que, após
uma análise minuciosa, promete segurança do principal e um retorno satisfatório. O
investimento é identificado com segurança.

Deve-se notar que os fundos envolvem caixa e estão disponíveis em quantidade


limitada, a empresa deve tomar decisões muito prudentes quanto ao montante total dos
ativos a serem mantidos na empresa, composição desses ativos e o risco envolvido no
investimento dos fundos. As decisões estratégicas relativas ao tipo de ativos de capital
a serem adquiridos devem ser feitas dentro dos limites da estratégia corporativa.

Uma empresa pode ter uma série de propostas de dispêndio de capital em mãos
dentro de uma postura de mercado de produto. A estratégia financeira deve, portanto,
fornece uma técnica específica para escolher a proposta mais útil para a empresa.

2.4 Resultados da Empresa

O Magazine Luiza investiu fortemente em comércio eletrônico para atrair clientes


de maior renda. Uma iniciativa importante envolveu a incorporação da abordagem
personalizada da empresa online. Isso foi implementado de três formas:

● Um vendedor(a) virtual, chamado “Lu”, orientava os clientes pelo site.


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● Os clientes online receberam suporte pós-venda por meio da rede de lojas


físicas, para que os clientes ainda pudessem ter contato pessoal com uma equipe de
vendas bem treinada.

● Por fim, o Magazine Luiza em 2011 desenvolveu o inovador programa


“Magazinevocê”.

Isso permitiu que qualquer pessoa criasse sua própria loja virtual, na qual poderia
vender até 60 produtos do Magazine Luiza para amigos por meio de redes sociais como
Facebook e Twitter.
Eles receberiam uma pequena comissão se um amigo fizesse uma compra. Para
manter o relacionamento com os clientes tradicionais, a empresa complementou a
estratégia de comércio eletrônico com iniciativas off-line voltadas para suas
necessidades particulares, como acesso gratuito à internet, realização de shows ao vivo
e oferta de alimentação gratuita.
Nas lojas, a equipe de vendas concedeu crédito e ofereceu uma série de serviços
financeiros aos consumidores que normalmente não se qualificavam. A proximidade dos
funcionários locais com os clientes ajudou-os a avaliar a capacidade de crédito dos
candidatos. Os serviços financeiros passaram a fazer parte do negócio.

2.5 Parecer sobre a situação da empresa

Denota-se que o ativo circulante da Empresa Magazine Luiza teve grande


crescimento no decorrer dos anos, percebe-se também significativo crescimento nos
dividendos a pagar, conforme pode ser revisado nas imagens seguintes:
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Figura 2 Demonstrações Financeiras Padronizadas da Magazine Luiza S/A dos anos 2016 e 2017 compiladas por VIEIRA

É importante antecipar as diferentes necessidades dos vários segmentos de


mercado. O Magazine Luiza criou um canal de distribuição para atender novos clientes,
mantendo sua base tradicional. Você pode criar um modelo de negócios altamente
lucrativo concentrando-se no fornecimento de serviços de qualidade para clientes de
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baixa renda - um segmento de mercado normalmente mal atendido - além de oferecer


apenas produtos de baixo custo.
O Magazine Luiza percebeu que esses clientes têm necessidades complexas e
as atendeu por meio da conexão com as comunidades locais, além de oferecer suporte
financeiro e consultoria. Dito isso, o Magazine Luiza terá outro desafio em breve: quanto
mais clientes de baixa renda ganham acesso à banda larga e o crédito fica mais fácil de
obter, a capacidade de sustentar esse crescimento dependerá de atender às
necessidades de ambos os segmentos por meio de um multi integrado estratégia de
canal.
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3 REFERÊNCIAS

HOFFMANN, Eliza; KICH, Mara Cristine; NASCIMENTO, Marcelo. Análise dos


indicadores econômico-financeiros das empresas varejistas Magazine
Luiza e Via Varejo. In: CLAV 2016. 2016.

Perfil da Marca. Acesso em: 10/06/18 Disponível em:


https://www.magazineluiza.com.br/quem-somos/perfil-da-empresa/

POMPERMAYER, CLEONICE BASTOS. Modelo conceitual de gestão de custos


para estruturas organizacionais contemporâneas. In: Anais do Congresso Brasileiro
de Custos-ABC. 2001.

ASSAF NETO, Alexandre. A dinâmica das decisões financeiras. Caderno de


estudos, n. 16, p. 01-17, 1997.

VIEIRA, Lucas Franzoni et al. Análise das demonstrações contábeis: Um estudo


sobre a situação econômico-financeira das empresas do setor de
eletrodomésticos da Bolsa de Valores. 2018.

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico:


elaboração de trabalhos na graduação. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2010

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