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Caso a rodovia seja destinada a uso comercial, seu traçado é curto e permiti o acesso rápido e
fácil aos pontos econômicos principais entre regiões a serem integradas. Já uma rodovia de
uso turístico precisa ligar pontos importantes para o turismo, por ter essa classificação seu
traçado comporta mais curvas fechadas e pontos de aclive e declive, já que o trânsito de
veículos de carga será uma exceção. E por fim uma rodovia de aspecto militar, tem a presença
de menos OAEs (Obras de Arte Especiais), já que são fáceis pontos de ataque inimigo.
As informações coletadas na fase do planejamento são usadas para fazer o projeto que nada
mais é que um desenho técnico da estrada que será executada. Além de dimensionar a obra e
elaborar o orçamento, essa fase é responsável pelo projeto topográfico que definirão o
traçado definitivo da rodovia. No projeto topográfico é realizado o levantamento
Planialtimétrico, uma planta de baixa de exploração.
A geometria de uma estrada é definida pelo traçado do seu eixo principal em planta e pelos
perfis longitudinal e transversal. Uma rodovia é sempre feita para ligar dois pontos, mas uma
linha reta nem sempre é recomendada por diversas razões: segurança, política, estratégica,
econômica, etc. Para a definição do traçado definitivo é identificado a solução de problemas
que existam no caminho entre os dois pontos, e acomodando a topografia do local.
PROJETO GEOMETRICO – BR-381/MG – Km 219 ao Km 220 – traçado antigo
A implantação de projeto, fase de materialização dos principais pontos, deve ser feita na
seguinte ordem:
6. Escolha dos raios mais convenientes para as curvas circulares, de forma a acomodar a
estrada à topografia da faixa, evitando obstáculos conhecidos;
7. Cálculo das coordenadas dos pontos notáveis das curvas: pontos de início (PC) e
pontos de término das curvas (PT).
13.escolha das curvas verticais: cálculo de cotas e estacas dos pontos de início PCV e fim
das curvas PTV.
A planta de uma rodovia consiste de uma série de segmentos retos concordados por curvas. A
rodovia deve adaptar-se ao terreno, contornando os obstáculos naturais ou transpondo-os por
meio de obras de arte especiais. Os raios das curvas devem ser os maiores possíveis,
estipulando-se um valor mínimo que varia em função dos acidentes do terreno e do tráfego
previsto. Qualquer que seja esse valor, a moderna engenharia de construção de rodovias
preocupa-se com os problemas de segurança e visibilidade.
O perfil transversal é formado por uma pista pavimentada, protegida por acostamentos
laterais e depende do tráfego previsto e da ondulação natural do terreno. A pista pode ter
largura que varia de 2,5m em estradas secundárias até 12 ou 18 metros nas rodovias
principais. Nas estradas com largura superior a 12m, é frequente o emprego de duas pistas,
separadas por canteiros de dois a cinco metros de largura, gramados ou arborizados. Cada
pista é destinada ao trânsito em mão única. Nos trechos em corte a pista é protegida
lateralmente por valetas, de modo a assegurar o rápido escoamento das águas das chuvas.
Perfil do terreno da BR-116/MG no Km 373+695
Nos projetos são definidos diversos elementos presentes em uma rodovia. Um dos principais
elementos é a faixa de domínio, que nada mais é que a faixa que delimita a extensão
transversal da rodovia usada para conter as faixas de rodagem e também uma área além que
serve para uso nas obras de restauração e manutenção das rodovias e no futuro para as obras
de ampliação de faixas de rodagem. Existe também em rodovias federais a Faixa non
aedificandi (Faixa não edificante), que consiste é uma faixa, localizada da divisa da faixa de
domínio para dentro do lote lindeiro, onde é orientado a não construção de edificações a
proteção do usuário.
Na fase de projeto também é realizado o projeto de OAEs que estejam presentes no trecho,
ainda outros projetos complementares como, o projeto de dispositivos de drenagem e o
projeto de sinalização horizontal e vertical. Além dos projetos essa segunda fase, determina os
materiais que serão usados e qual o tipo de pavimento escolhido para compor essa rodovia, e
após ainda é realizado a orçamentação de todo projeto para a realização da execução das
obras. Com todos projetos, orçamentos e cronogramas em mão segui – se para última fase, a
construção da rodovia.
Depois de todo esse estudo, análise e cálculo é possível dar início à construção da rodovia de
fato. Agora o projeto será colocado em prática por uma equipe especializada, que terá em suas
mãos todas as informações sobre como conduzir o empreendimento, os tipos de
equipamentos, materiais e mão de obra que serão necessários para executá-lo.
A fase da construção é composta por diversas etapas que envolvem, por exemplo:
1. desmatamento;
2. fundação da estrutura;
3. terraplanagem de bueiros;
4. compactação do solo;
5. pavimentação;
6. sinalização.
Lembrando que esses são apenas alguns poucos exemplos das fases que precisam ser seguidas
para executar um projeto de rodovia e finalizá-lo com sucesso, pois existem muitos fatores que
precisam ser considerados e necessidades atendidas, como o escoamento de águas pluviais.
O subleito, limitado assim superiormente pelo pavimento, deve ser estudado e consideradas
até a profundidade onde atuam, de forma significativa, as cargas impostas pelo tráfego. Em
termos práticos, tal profundidade deve situar-se numa faixa de 0,60 m a 1,50 m.
a) Flexível: aquele, em que todas as camadas sofrem deformação elástica significativa sob
o carregamento aplicado e, portanto, a carga se distribui em parcelas
aproximadamente equivalentes entre as camadas. Exemplo típico: pavimento
constituído por uma base de brita (brita graduada, macadame) ou por uma base de
solo pedregulhoso, revestida por uma camada asfáltica.
b) Semirrígido: caracteriza-se por uma base cimentada por algum aglutinante com
propriedades cimentícias como, por exemplo, por uma camada de solo cimento,
revestida por uma camada asfáltica.
c) Rígido: aquele em que o revestimento tem uma elevada rigidez em relação às camadas
inferiores e, portanto, absorve praticamente todas as tensões provenientes do
carregamento aplicado. Exemplo típico: pavimento constituído por lajes de concreto
de cimento Portland.
Nas Figuras 13 e 14 a seguir estão apresentados, a título de exemplo, seção transversal e perfil
de estrutura do pavimento, com a denominação das várias partes constituintes e o perfil da
estrutura do pavimento.
No desenvolvimento das atividades pertinentes à execução das obras rodoviárias há sempre
tendência à geração/ocorrência, em maior ou menor escala, de impactos ambientais
negativos, suscetíveis de ocorrer em toda a sua abrangência, afetando, segundo as
particularidades inerentes de cada caso, cada um dos componentes do ecossistema.
c. Mobilização dos
equipamentos
Esta etapa
compreende as
providências de
caráter
complementar
ao enfocado na
subseção
anterior. Para
tanto, após o
exame do
Projeto de
Engenharia, e
uma vez selecionado
e definido o
equipamento
(em termos de
dimensionamento e cronograma de utilização), deve ser providenciado o
respectivo transporte para o local da obra. As máquinas de esteiras e outras de
grandes dimensões devem ser transportadas por carretas especiais. As unidades
de pneus, desde que devidamente autorizadas pelos órgãos rodoviários, podem
trafegar nas estradas, após cuidados especiais de sinalização, a fim de serem
evitados acidentes.
e. Serviços topográficos
i. Locação
Quando as árvores têm troncos mais grossos e raízes profundas, é preciso fazer também o
destocamento. O DNIT classifica a operação de destocamento propriamente dito em dois
tipos, de acordo com o porte das árvores: árvores com diâmetros compreendidos entre
0,15 m e 0,30 m e árvores com diâmetros maiores que 0,30 m. O diâmetro das árvores
deve ser medido a uma altura de 1 m do solo.
Toda vez que se limpa grandes áreas é preciso remover a vegetação que foi derrubada.
Isto pode ser feito com o uso de pás carregadeiras e caminhões. Em atendimento à
preservação ambiental, os desmatamentos são sempre feitos na menor área possível,
deixando apenas uma pequena folga entre o fim do desmatamento e a crista do corte, ou
entre ele e a saia do aterro.
A limpeza deve ser sempre iniciada pelo corte das árvores e arbustos de maior porte,
tomando-se os cuidados necessários para evitar danos às árvores a serem preservadas,
linhas físicas aéreas ou construções nas vizinhanças.
Para a maior garantia / segurança as árvores a serem cortadas devem ser amarradas e, se
necessário, o corte deve ser efetuado em pedaços, a partir do topo.
Após a limpeza, ou enquanto ela está sendo feita, ou ainda, mesmo antes de iniciá-la,
podemos encontrar linhas de transmissão, de telégrafo, de telefone, ou cercas,
construções e outras benfeitorias, inclusive plantações. Quando isto acontece, deve-se
tomar muito cuidado para evitar danos.
Quando se tratar de linhas, sejam elétricas, telegráficas ou telefônicas, elas não podem ser
retiradas sem que antes se tenha autorização do proprietário. As linhas de transmissão
ainda apresentam perigo de vida quando estão ligadas. As providências para sua retirada
devem ser tomadas o mais cedo possível, pois as autorizações para remoção são
geralmente demoradas.
Os segmentos em aterro, em cuja execução devem ser utilizados, de forma parcial ou total,
os materiais escavados do segmento do corte a ser implantado, devem estar devidamente
tratados, em termos de desmatamento, destocamento e remoção do entulho e obstruções
outras e, assim, em condições de receber as correspondentes deposições dos materiais
provenientes do corte em foco.
As marcações do eixo e dos “off sets”, bem como as referências de nível (RN) relacionadas
com os segmentos interferentes com os serviços, devem, após as operações de
desmatamento e destocamento, ser devidamente checadas e, se for o caso, revistas, de
sorte a guardarem consonância com o Projeto Geométrico.
Os locais definidos em projeto para “bota-foras” e/ou “praças para depósitos provisórios”
de materiais oriundos do corte em foco, devem estar convenientemente preparados e
aptos a receberem os respectivos materiais de deposição e as operações consequentes. Os
caminhos de serviço, concernentes aos vários trajetos então definidos devem estar
devidamente concluídos.
Pode-se afirmar que a compactação dos aterros é a fase em que maiores cuidados devem
ser tomados no emprego correto das técnicas e procedimentos recomendados, pois a má
execução desse trabalho tem sempre consequências desagradáveis e onerosas ao
construtor e ao usuário das obras. O maior problema é quanto à execução dos aterros,
sem que o adensamento desejável tenha sido obtido em todo o maciço de terra. As falhas
cometidas refletem-se, às vezes, decorrido muito tempo após a construção, em recalques
excessivos, escorregamentos da saia do aterro e erosão rápida, devido à ação das águas
pluviais.
Melhor disposição dos grãos do solo, permitindo aos menores ocupar os espaços
deixados pelos maiores;
Equipamentos usados
Pavimentação
A pavimentação rodoviária no Brasil já foi objeto de estudos e práticas de construção desde
longa data, quando experientes técnicos do então DNER formularam normas e procedimentos
que se tornaram, com suas sucessivas atualizações, o estado da arte na Engenharia Rodoviária.
A partir dos anos 50, as técnicas de pavimentação tiveram um grande desenvolvimento graças
ao intercâmbio entre Brasil e Estados Unidos nessa área.
O subleito, limitado assim superiormente pelo pavimento, deve ser estudado e considerado
até a profundidade onde atuam, de forma significativa, as cargas impostas pelo tráfego. Em
termos práticos, tal profundidade deve situar-se numa faixa de 0,60 m² 1,50 m.
– Flexível: aquele em que todas as camadas sofrem deformação elástica significativa sob o
carregamento aplicado e, portanto, a carga se distribui em parcelas aproximadamente
equivalentes entre as camadas. Exemplo típico: pavimento constituído por uma base de brita
(brita graduada, macadame) ou por uma base de solo pedregulhoso, revestida por uma
camada asfáltica.
– Semi-Rígido: caracteriza-se por uma base cimentada por algum aglutinante com
propriedades cimentícias como por exemplo, por uma camada de solo cimento revestida por
uma camada asfáltica.
– Rígido: aquele em que o revestimento tem uma elevada rigidez em relação às camadas
inferiores e, portanto, absorve praticamente todas as tensões provenientes do carregamento
aplicado. Exemplo típico: pavimento constituído por lajes de concreto de cimento Portland.
As bases e sub-bases flexíveis e semi-rígidas podem ser classificadas nos seguintes tipos (Figura
26):
BASES E SUB-BASES GRANULARES
a) Estabilização Granulométrica
São as camadas constituídas por solos, britas de rochas, de escória de alto forno, ou
ainda, pela mistura desses materiais. Estas camadas, puramente granulares, são
sempre flexíveis e são estabilizadas granulometricamente pela compactação de um
material ou de mistura de materiais que apresentem uma granulometria apropriada
e índices geotécnicos específicos, fixados em especificações. Quando esses materiais
ocorrem em jazidas, com designações tais como "cascalhos", "saibros", etc., tem-se
o caso de utilização de "materiais naturais" (solo in natura). Muitas vezes, esses
materiais devem sofrer beneficiamento prévio, como britagem e peneiramento,
com vista ao enquadramento nas especificações. Quando se utiliza uma mistura de
material natural e pedra britada tem-se as subbases e bases de solo-brita. Quando
se utiliza exclusivamente produtos de britagem tem-se as sub-bases e bases de brita
graduada ou de brita corrida.
b) Macadames Hidráulico e Seco
Consiste de uma camada de brita de graduação aberta de tipo especial (ou brita tipo
macadame), que, após compressão, tem os vazios preenchidos pelo material de
enchimento, constituído por finos de britagem (pó de pedra) ou mesmo por solos de
granulometria e plasticidade apropriadas; a penetração do material de enchimento
é promovida pelo espalhamento na superfície, seguido de varredura, compressão
(sem ou com vibração) e irrigação, no caso de macadame hidráulico. O macadame
seco ou macadame a seco, ao dispensar a irrigação, além de simplificar o processo
de construção evita o encharcamento, sempre indesejável, do subleito.
a) Solo-cimento
É uma mistura devidamente compactada de solo, cimento Portland e água; a
mistura solo-cimento deve satisfazer a certos requisitos de densidade,
durabilidade e resistência, dando como resultado um material duro, cimentado,
de acentuada rigidez à flexão. O teor de cimento adotado usualmente é da
ordem de 6% a 10%.
c) Solo-cal
É uma mistura de solo, cal e água e, às vezes, cinza volante, uma pozolona
artificial. O teor de cal mais freqüente é de 5% a 6%, e o processo de
estabilização ocorre: − por modificação do solo, no que refere à sua plasticidade
e sensibilidade à água; − por carbonatação, que é uma cimentação fraca; − por
pozolanização, que é uma cimentação forte. Quando, pelo teor de cal usado,
pela natureza do solo ou pelo uso da cinza volante, predominam os dois últimos
efeitos mencionados, tem-se as misturas solo-cal, consideradas semi-rígidas.
e) Solo-betume
É uma mistura de solo, água e material betuminoso. Trata-se de uma mistura
considerada flexível.
REVESTIMENTOS
Os revestimentos podem ser grupados de acordo com o esquema apresentado a
seguir (Figura 27):
REVESTIMENTOS FLEXÍVEIS BETUMINOSOS
https://civilizacaoengenheira.wordpress.com/2017/07/14/como-e-feita-a-construcao-de-uma-
rodovia/
https://etesco.com.br/as-fases-da-construcao-de-uma-rodovia/
https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/ipr/coletanea-de-
manuais/vigentes/742_manual_de_implantacao_basica.pdf
https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/ipr/coletanea-de-
manuais/vigentes/698_manual_de_projeto_de_obras_de_arte_especiais.pdf
https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/ipr/coletanea-de-
manuais/vigentes/719_manual_de_pavimentacao.pdf
https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/ipr/coletanea-de-
manuais/vigentes/726_diretrizes_basicas-escopos_basicos-instrucoes_de_servico.pdf
https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/ipr/coletanea-de-
manuais/vigentes/738_manual_sinalizacao_obras_emergenciais_rodovias.pdf
https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/ipr/coletanea-de-
manuais/vigentes/743_manualsinalizacaorodoviaria.pdf
https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/ipr/coletanea-de-
manuais/vigentes/667_metodo_de_projeto_de_pavimentos_flexiveis.pdf
https://blog.superbid.net/conheca-as-maquinas-usadas-em-obras-rodoviarias/
https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/ipr/coletanea-de-
manuais/vigentes/
https://blog.cargobr.com/pavimentacao/