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ENTREVISTA

Fotos: Fernando Cesar

GERALDO PEÇANHA DE ALMEIDA


Por Luiza Oliva

Com muitas experiências mais velho de cinco irmãos, Geraldo Peçanha de Almeida foi o primeiro de sua
vividaS em sala de aula, o família simples de lavradores do Vale do Paranapanema, no Paraná, a concluir
educador avalia as atuais o curso superior. O estudo, sempre estimulado pelos pais, o levou para os cami-
necessidades e carências da nhos da educação. Quando começou a cursar Pedagogia na Unesp de Marília, seu objetivo
Educação Infantil brasileira. já era um só: ser professor regente de Educação Infantil. “Normalmente homem fazendo
Pedagogia é sinônimo de cargos de gestão. No meu caso, minha intenção sempre foi ser
professor de Educação Infantil. Porém, como eu não cursei o magistério, naquela época era
necessário fazer um adicional para atingir o direito de ser professor regente - ou seja, mais
um ano e meio, além dos quatro anos do curso regular de Pedagogia. Quer dizer, era uma
prova de fogo mesmo. Quem queria seguir na Educação Infantil tinha que ter a opção muito
firme, caso contrário não suportaria. Além disso, nem meus irmãos e tampouco meus pais
queriam que eu seguisse no magistério. Até hoje me perguntam de que sou professor, qual
é a disciplina que ministro”, diverte-se Geraldo.
O esforço para atingir seu objetivo foi recompensado. “Acredito que foram as crianças,
seus olhos brilhando por aprender e a alegria delas ao me encontrar diariamente, a grande
motivação para a minha permanência na pré-escola”, pondera. Com 11 anos de prática na
escola com crianças pequenas, ele também enveredou pelas salas de aula das séries iniciais
Direcional Educador, Março 12

do Fundamental e do Ensino Médio. Mestre em Estudos Literários pela Universidade Federal


do Paraná e doutor em Teoria Literária pela Universidade Federal de Santa Catarina, tem cerca
de 30 livros publicados, dedicados principalmente à área da Educação Infantil, Alfabetização
e Letramento e Psicomotricidade. Entre eles, estão Práticas psicomotoras para sala de aula,

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Dificuldades de aprendizagem em leitura Infantil, seja o diretor da escola ou o secre- pessoa possa fazer um bom trabalho na
e escrita e Práticas de Educação Infantil tário de educação, quer somente agradar sala de aula se ela não conhece sequer o
(do qual é organizador), todos pela editora aos pais a melhor coisa é encher as escolas conteúdo com o qual trabalha? Muitas ve-
Wak, além de Práticas de Alfabetização e com brinquedos de plásticos, blocos lógi- zes os professores não sabem a diferença
letramento e Transposição didática – por cos dentro de caixas de papelão para as entre um autor de livro para um ilustrador.
onde começar (ambos pela editora Cortez). crianças “brincarem”, muito alinhavo, en- Quer dizer, se ele não conhece o trabalho
Mas um de seus últimos lançamen- caixe e desencaixe e potes e mais potes de dos nomes nacionais que estão pensando
tos é Poucos podem ser, muitos querem tintas para que elas pintem os velhos dese- a infância da criança, daquela contempo-
ter, todos precisam de um Pai (Proinfanti nhos reproduzidos há anos. Assim, a ges- raneidade, no mínimo está cometendo um
Editora), no qual relata sua experiência tão escolar não surpreende o pai, tem-se a engano pedagógico, mais conhecido por
como pai solteiro de Bruno. Por conta falsa impressão de que se controla mais o aí como a atitude eu finjo que ensino, eles
até de sua vivência, Geraldo é um crítico trabalho pedagógico porque sabe-se o que fingem que aprendem e os pais fingem
da postura atual de muitas escolas. “Sou o professor está fazendo, mas a criança, o que está tudo bem.
pai adotivo e solteiro por opção. Sou verdadeiro sujeito da aprendizagem, não é
contra esta história de escola deixar de e não pode ser ouvida. O resultado é um Também para os pequenos de zero a
fazer seu trabalho e ficar se intrometen- ensino anátema, fora de contexto, desesti- três anos é possível trabalhar com pro-
do em valores familiares. Valores fami- mulante e amorfo. jetos e sequências didáticas?
liares são grandes e diversos demais para Para mim a sequência didática é a
a escola lidar e ela, a escola, não sabe Qual a maior carência entre os profis- grande descoberta e a grande novidade
como fazer isto, então é preciso retornar sionais que atuam na Educação Infantil? para o trabalho com crianças de Educação
às aulas - as famílias agradecem”, afirma. Eu pergunto em todos os lugares Infantil, sejam elas de zero a três anos ou
Consultor de sistemas de ensino e onde vou palestrar para professores de de quatro e cinco anos de idade. As crian-
de redes públicas, palestrante pelo Bra- Educação Infantil o nome de cinco ilustra- ças pensam em sequência: se você diz a
sil afora e professor da Universidade dores de livros infantis, o nome de cinco elas que a vaca dá leite elas imediatamente
Federal do Paraná, Geraldo falou sobre bailarinos contemporâneos brasileiros, o perguntam “Por quê? Como? Onde?”. Se
mudanças urgentes na Educação Infan- nome de cinco cantores ou bandas que você diz para uma criança que ela veio
til, práticas de leitura e relacionamento trabalhem especificamente com o público da barriga da mamãe ela imediatamente
escola/família nesta entrevista exclusiva infantil e as respostas, na maioria das ve- segue com um arsenal de perguntas, to-
à Direcional Educador. zes, não passam de um ou dois nomes. Ou das girando em torno de uma lógica que
seja, se os parâmetros curriculares nacio- para ela, naquele momento, é importante
DIRECIONAL EDUCADOR - Por que os nais mínimos para Educação Infantil pre- e pertinente. Trabalhar com esta lógica é
professores de Educação Infantil ainda gam que um professor da infância precisa o primordial em sequência didática. É esta
trabalham focados apenas nas datas trabalhar com artes visuais, movimento e unidade corporativa, como eu chamo, que
comemorativas? Como sair da mesmice música, como é possível entender que uma pode mostrar para as crianças que o capim
dos desenhos para colorir? tem ligação com a vaca, que se liga ao leite,
GERALDO PEÇANHA DE ALMEIDA - que se liga ao queijo, que se liga ao café da
Realmente isto é uma praga. Nenhuma manhã e por aí vai. Assim, aos poucos, de
rede, nenhuma instituição e nenhuma es- pergunta em pergunta, a criança vai cons-
cola escapa desta condição. Ver uma crian- truindo uma lógica fenomenal. Assim, de
ça com um chapéu comemorando o Dia ponto em ponto, ela vai tecendo um saber
do Soldado ainda é mais comum do que se naturalmente construído, respeitando, é
pensa. Dia da Árvore, Primavera, Natal, dia claro, o prazer, o lúdico, a forma, os pa-
disto ou daquilo é uma praga que conta- drões socialmente determinados.
mina planejamentos em escolas públicas e
privadas, mas a culpa está na gestão destes As próprias famílias também têm dificul-
grupos de professores pois todos os ges- dades em entender que a escola não é só
tores possuem informações, com mais ou lugar de cuidar do filho, mas de educar?
menos profundidade, do que já é possível O erro começa com a professora e com
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fazer nas escolas de Educação Infantil. No o professor de Educação Infantil. Muitas


entanto, dá mais trabalho permitir que o escolas dão muito ênfase ao entreteni-
professor teste novas possibilidades por- mento, ou seja, têm horário para o parque,
que o tal do controle final fica quase insus- horário para a quadra de areia, horário
tentável. Ou seja, se o gestor da Educação para o recreio, horário para a brinquedo-

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quando os livros não tiverem ilustrações,


quando a professora não estiver fantasia-
da e quando não houver imagens prontas,
talvez ele não consiga fazer nenhuma via-
gem sozinho. É aí que o problema aparece.
Portanto, está sim liberado contar histó-
rias de zero a três anos, mas é importante
educar e seduzir a criança pelo texto, pela
palavra - princípio de tudo, o verbo que
edifica e faz viver.

Por que é importante trabalhar com


o movimento na Educação Infantil e
como fazê-lo?
Criança que não movimenta é criança
que não aprende a liderança. É possível ob-
servar em grupos de crianças que os líde-
teca, horário para isto ou para aquilo. Isto Sim, desde que a atividade não seja res entre elas são justamente aquelas que
não estaria errado se nós pensássemos em um mero passatempo ou entretenimento possuem as melhores coordenações mo-
duas palavras - frequência e intensidade. para a criança. Por exemplo, muitas vezes toras e o melhor desenvolvimento motor.
Quer dizer, se a criança não tem, ao longo vejo professoras ou atendentes de creche Mas para isto é necessário o professor e a
do dia escolar, também atividades estrutu- e centros infantis se vestindo de bruxa, de professora fazerem primeiro o movimen-
radas, esta falta educa-a para um tipo de fada, de noiva e de um monte de outras to e pedir que elas repitam. Depois pedir
escola que privilegia muito mais o entre- coisas para simplesmente ler um texto às que elas próprias possam criar ou recriar
tenimento do que as atividades educativas. crianças. Isto não seria ruim esporadica- movimentos: danças, expressões corporais,
Lembro que o papel primordial da escola, mente. No entanto, é importante os pro- mímicas, pantomimas e até mesmo golpes
ainda que na Educação Infantil, é gerenciar fessores confiarem na força das palavras, de defesas ou movimentos de animais. São
a aprendizagem do aluno. A brincadeira estes movimentos combinados e sincro-
e o lúdico são partes indissociáveis desta nizados que vão construindo a referência
ação, no entanto não se faz uma escola corporal da criança.
de Educação Infantil só com brincadeiras
pois as crianças não podem contar com a Os professores estão preparados para
negligência pedagógica da falta de exem- reconhecer um bom livro de literatura
plos. Os exemplos são peças-chaves da infantil e para trabalhar com a litera-
educação e socialização de uma criança tura em sala de aula, tanto na Educa-
e eles também advêm de atividades es- ção Infantil quanto nas séries iniciais
truturadas. São as atividades estruturadas do Fundamental?
que mostram para a criança que também Livro bom é aquele livro que o leitor
é importante parar, pensar, testar, arquite- escolhe, não o livro que lhe é imposto. Nin-
tar, construir e isto dá trabalho, por vezes guém se torna leitor por imposição. A for-
é chato, mas é imprescindível para o de- mação do leitor é construída exatamente
senvolvimento infantil. Crescer dói, educar como um self-service, ou seja, o papel do
também dói, aprender também dói, mas é professor é disponibilizar o maior número
a “dor” que traz liberdade, e a liberdade só na tessitura dos textos e principalmente possível de volumes e permitir que o acesso
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se atinge com a sabedoria. no poder da história. Se um aluno desde o a eles seja garantido. Depois que os alunos
berçário precisa do figurino para se ligar ao escolherem os livros, aí sim, eles podem co-
A leitura e o trabalho com textos po- livro isto mostra que ele poderá ficar de- meçar a gostar daquilo que chamamos ato
dem acontecer já a partir do berçário? pendente disso por toda a vida. Mais tarde, de ler. Mas, muitas vezes o professor fica só

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nos clássicos, com medo de inovar, e acaba seus alunos a partir da oferta daquele tipo teriormente quase todas as possibilidades
não servindo um “prato” diferente naquele de material. Assim, tem que ficar claro que que o professor teria para propor novas e
self-service. Resultado: talvez a comida por mais que um professor possa enrique- outras ideias ali. É preciso também lembrar
mais apetitosa estava justamente naquele cer um material didático ele jamais poderá que é possível fazer sugestões a qualquer
livro que as crianças nunca provaram, mas salvá-lo. Há materiais didáticos muito ruins material didático, no entanto, as contradi-
que a professora ou o professor, por medo, e neste caso tudo o que o professor quiser ções e as orientações destoantes acabam
por achar não adequado, não ofertou. acrescentar vai causar problemas, seja de por provocar resultados maléficos à per-
ordem didático-pedagógica seja de ordem cepção e ao desenvolvimento do aluno.
Na apresentação de seu livro Práticas Prefiro dizer que é melhor usar um mate-
de alfabetização e letramento, o senhor rial ruim - quando não há nenhuma pos-
diz que mais importante do que dar ró- sibilidade de mudança naquela instituição
tulo a um material é saber a que pro- - do que propor outras soluções e com elas
pósito ele servirá. A escola brasileira criar novos e tantos outros problemas às
tem dado muita importância aos mé- crianças e aos seus superiores.
todos utilizados na alfabetização? Por O segundo cuidado que se deve ter é
que temos tido resultados tão ruins, que o planejamento da Educação Infan-
com alunos analfabetos funcionais no til deve estar sempre baseado em cuidar
Fundamental II? e educar, e os materiais didáticos nunca
Temos que dar um adeus a estas afir- apresentam sugestões ao cuidar, somente
mações de que um método é melhor que ao educar, que é entendido quase sempre
o outro para alfabetizar. Quem define o como a transferência de conteúdos. Com
melhor método para ser alfabetizado é o isto, todas as ações de cuidados, higiene,
próprio sujeito da ação, neste caso, o aluno. socialização, autonomia, equilíbrio emo-
É ele quem diz: eu vou melhor por aqui do cional, percepções, questionamentos, for-
que por ali. Assim, cabe ao professor do- mação integral e de valores estará sempre
minar todos os métodos e lançar propos- sob a chancela da prática pedagógica do
tas sempre de várias formas, para que os regente. É justamente ali, naquela parcela
alunos possam optar por onde começar e da rotina diária que o educador da infância
por qual caminho seguir. Às vezes é o mé- pode fazer mais pela criança, mesmo tendo
todo fônico, às vezes uma atividade mais do outro lado um material didático ruim.
construtivista ou mais psicodinâmica, mas
às vezes é uma silabação. A prática peda- Como pai solteiro e educador, como
gógica é que irá resolver a dúvida da crian- tem visto a escola lidar com os diversos
ça. Se as práticas serviram para possibilitar perfis de família? Os professores têm
que a criança aprenda, pergunto: qual é o dificuldades em se relacionar com fa-
problema? mílias diversas da convencional?
Por outro lado há uma infinidade de Eu já tive que mudar meu filho Bruno
redes que usam apostilas, livros didáticos três vezes de escola. Agora creio que che-
e outros materiais mais engessados. Nesse gamos a um perfil ideal para ele, mas eu
caso é preciso dois cuidados muito sérios. me lembro que em uma das vezes tive que
O primeiro se trata de entender qual é a dizer para a direção da escola que meu fi-
proposta do material, da capacitação que a lho não precisava de família, ele precisava
rede oferece e principalmente quais são as de professora, de escola. Quer dizer, por eu
possibilidades de enriquecer este material. subordinativa. O que quero dizer é que o ter feito uma opção individual de ser pai
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O que significa que a secretaria de educa- material norteia, sim, a ação educativa. Se adotivo, mesmo solteiro, muitas escolas in-
ção, no caso das redes públicas, ou a man- o material é extremamente conservador, terpretaram, e ainda fazem, o fato de que
tenedora, no caso das escolas privadas, já rígido, ultrapassado e fora da realidade meu filho não tem uma família. Ficavam
definiram previamente o que esperam de da criança, a escolha prévia já limitou an- só tentando reparar uma pseudo falta de

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família, que para elas meu filho não tinha. quer dizer que esta ferramenta é capaz de
Daí vinham para casa situações insusten- avaliar todas as ações que já foram desen-
táveis. Por exemplo, eu apontava os erros volvidas junto aos alunos em fase de alfa-
pedagógicos em cadernos e atividades do betização e o resultado delas. Muitas vezes
meu filho via agenda e no outro dia a es- as escolas usam várias metodologias para
cola me mandava um bilhete perguntan- ajudar o aluno a superar suas dificuldades,
do se ele tinha dormido cedo ou tarde e o mas, ao final, dando certo ou não, a escola
que ele tinha feito em casa. Quer dizer, da não consegue dizer qual foi a prática peda-
educação de casa a família cuida, seja qual gógica que deu certo e qual foi a que deu
for o seu modelo. A escola precisa se ater a errado - e os porquês de cada resultado. A
sua atividade primordial, que é gerenciar a RTI faz justamente isto, ela mostra o que
aprendizagem, coisa que pai ou mãe não deu ou dá certo para cada aluno porque
podem fazer com o mesmo poder da esco- é uma metodologia individual, que acom-
la. Sou contra esta his- panha cada um em seu
tória de escola deixar desenvolvimento e em
de fazer seu trabalho sua capacidade. Ou seja,
e ficar se intrometendo Moçambique quer fazer
em valores familiares. exatamente isto hoje,
Valores familiares são crescer com qualidade.
grandes e diversos de- Lá eles buscam saber o
mais para a escola lidar que está dando certo e
e ela, a escola, não sabe como. Junto a esta esco-
como fazer isto, en- lha há também os méto-
tão é preciso retornar dos alemães de educação
às aulas - as famílias que trabalham sempre
agradecem. por índices e indicadores.
Desta forma, fizemos um
Para finalizar, gos- bom projeto. Inicialmen-
taria que contasse te foi aplicado aos co-
como foi sua expe- ordenadores da área de
riência educativa na formação de professores,
África no ano pas- aos funcionários do Mi-
sado. nistério de Educação de
A África mudou Moçambique a aos diri-
minha vida, minha maneira de ver a escola, gentes da empresa alemã. De posse desta
o papel do professor e, principalmente, as formação esse grupo se responsabilizou
metodologias que usamos. Tudo lá difere pela formação de professores locais envol-
do que já vi pela Europa ou América, mas vidos com os trabalhos de leitura e escrita.
o que mais me surpreendeu foi o compro- Há uma particularidade em Moçambi-
misso do professor com a mudança de vida que que eu gostaria de ressaltar: os pou-
do aluno. Nisto eles são bons e têm muito cos livros didáticos existentes trazem já na
a nos ensinar. alfabetização, toda uma contextualização
Fui a Moçambique patrocinado por política sobre a atual realidade do país. As
uma empresa alemã, chamada GIZ. Essa lições das cartilhas e dos livros didáticos
empresa possui um programa de coopera- fogem ao padrão de história de gatinho,
ção educativa entre Alemanha e Moçam- de palhaço ou de coisas do gênero. Lá a
bique. Tenho uma amiga, Sueli Dib, que alfabetização já trabalha com a realidade
fez a indicação do meu trabalho e para lá local, enchentes, seca, fome, mobilidade
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fomos juntos desenvolver um programa social e afins. Tudo isto em um ensino tri-
de avaliação em leitura e escrita chamado língue: português, que é aprendido na es- Contatos com Geraldo
RTI. RTI é uma metodologia muito usada cola, árabe, pois boa parte da população é
Peçanha de Almeida:
no Canadá e nos Estados Unidos e signifi- muçulmana, e changana, talvez a língua
mais falada por todo o país.
www.geraldoalmeida.com.br
ca respostas às intervenções. Basicamente

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