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LÍNGUA PORTUGUESA
SUMÁRIO
4. MORFOLOGIA ............................................................................................................... 44
8. REGÊNCIA ...................................................................................................................... 70
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LÍNGUA PORTUGUESA
COMPREENSÃO E
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
DEFINIÇÃO DE TEXTO
A palavra texto, sem sombra de dúvida, é familiar a qualquer pessoa e aparece
frequentemente no linguajar cotidiano, mas o texto não é simplesmente um aglomerado de frases.
Portanto, num texto, o significado de uma parte depende de sua relação com as outras partes,
tornando-se uma estrutura construída de tal modo que as frases não têm significado autônomo, pois
o seu sentido depende da correlação que elas possuem com as demais frases.
Não podemos esquecer que existem textos verbais e não verbais, consistindo aqueles dos
textos escritos ou orais, e estes dos textos visuais, constituídos por ícones e/ou símbolos.
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LÍNGUA PORTUGUESA
• Ler com muito cuidado os enunciados das questões para entender direito a intenção do
que foi pedido.
• Sublinhar palavras como: erro, incorreto, correto, etc., para não se confundir no
momento de responder a questão.
• Escrever, ao lado de cada parágrafo, ou de cada estrofe, a ideia mais importante contida
neles.
• Não levar em consideração o que o autor quis dizer, mas sim o que ele disse; escreveu.
• Se o enunciado mencionar tema ou ideia principal, deve-se examinar com atenção a
introdução e/ou a conclusão.
• Se o enunciado mencionar argumentação, deve-se preocupar com o desenvolvimento.
• Tomar cuidado com os vocábulos relatores (os que remetem a outros vocábulos do texto:
pronomes relativos, pronomes pessoais, pronomes demonstrativos, etc.)
Três erros comuns na interpretação de textos, e que podem levar a uma escolha errada no
momento da interpretação, são a extrapolação, redução e contradição.
Bechara (2006) define esses erros capitais na análise de um texto da seguinte forma:
Extrapolação: consiste em “fugir do texto”. Ocorre quando se interpreta o que não está
escrito, não se atendo ao que está relatado.
Redução: Consiste em valorizar uma parte do texto em detrimento da sua totalidade.
Deixa-se de considerar o texto como um todo para ater-se somente a uma parte dele.
Contradição: Consiste em se entender o contrário do que está escrito.
Observe que as provas de concurso estão cada dia mais complexas na interpretação, assim,
para se obter um bom resultado, não basta somente interpretar o texto, mas sim demonstrar o
conhecimento do candidato a respeito do assunto, levando em consideração as atualidades, pois
todos os textos de concursos são, de algum modo, ligados às atualidades. O texto é o ponto de
partida, mas deve-se avaliar o contexto e a atualidade.
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Ortografia (do grego ortho = correto; grafia = escrita) é a parte da gramática que trata da
escrita correta das palavras, segundo os padrões da língua culta. Na Língua Portuguesa, alguns
fatores dificultam essa escrita. Os dois principais itens que acarretam essa dificuldade relacionam-se,
primeiro, à possibilidade de alguns fonemas admitirem grafias diferentes e, segundo, à etimologia,
isto é, à origem das palavras. Ainda há a incorreção gráfica provocada pela pronúncia errada.
Embora listemos a seguir algumas dicas práticas referentes à ortografia oficial da Língua
Portuguesa, a melhor forma de se aprender a correta grafia de um vocábulo é a retenção da sua
imagem, o que ocorre por meio da leitura e da escrita.
Não podemos esquecer que, de acordo com o Novo Acordo Ortográfico, o alfabeto da língua
portuguesa passou a ter oficialmente 26 letras, com a inclusão das letras k, w e y.
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b) Uso do G
Usa-se a letra G nos seguintes casos:
• nas terminações AGEM, IGEM, UGEM, EGE e OGE: garagem, vertigem, ferrugem, bege,
foge.
• nas terminações ÁGIO, ÉGIO, ÍGIO, ÓGIO, ÚGIO: sufrágio, sortilégio, vestígio, relógio,
refúgio.
• nos verbos terminados em GER e GIR: eleger, dirigir.
• depois da letra R (com poucas exceções): emergir, surgir.
• depois da letra A, quando não seja radical terminado com J: ágil, agente.
c) Uso do J
Usa-se a letra J nos seguintes casos:
• nas palavras derivadas de outras palavras terminadas em JA: franja, gorjeta, laranjeira,
lojista.
• antes do ditongo EI, com algumas exceções: jeito, sujeito, sujeira. Algumas exceções:
bagageiro, estrangeiro, ligeiro, mensageiro, passageiro.
• todas as formas dos verbos terminados em JAR: arranjar – arranjei / enferrujar -
enferrujei / viajar – viajei.
• nas palavras de origem latina: jeito, majestade, hoje.
• nas palavras de origem árabe, africana ou exótica: alforje, jiboia, manjerona. Atenção: a
palavra SERGIPE é uma exceção.
• nas palavras terminadas com AJE: laje, ultraje.
d) Uso do S
Usa-se S nos seguintes casos:
• nos sufixos ês, esa, esia e isa, quando o radical é substantivo, ou em gentílicos e títulos
nobiliárquicos: freguês, freguesia, poetisa, baronesa, princesa.
• nos sufixos gregos ase, ese, ise e ose: catequese, morfose.
• nas formas verbais pôr e querer: pôs, pus, quis, quiseste.
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• nos nomes derivados de verbos com radicais terminados em d: aludir – alusão / decidir –
decisão / empreender – empresa / difundir – difusão.
• nos diminutivos cujos radicais terminam com s: Luís – Luisinho / Rosa – Rosinha / lápis –
lapisinho.
• após ditongos: coisa, pausa, pouso.
• em verbos derivados de nomes cujo radical termine com s: análise – analisar / pesquisa –
pesquisar.
• nos grupos IST e UST: misto, justo, custo.
• verbos cujos radicais terminam em D, ND, RG, RT, CORR, PEL e SET: aludir – alusão /
repreender – repreensão / imergir – imersão / reverter – reversão / recorrer – recurso /
impelir – impulso / consentir – consenso.
• adjetivos terminados em OSO e OSA: bondoso, generoso, piedoso, maravilhosa, gostosa.
e) Uso do SS
Usa-se SS nos seguintes casos:
• verbos cujos radicais terminem em GRED, CED, MET e PRIM: progredir – progresso /
interceder – intercessão / prometer – promessa / reprimir – repressão.
• quando o prefixo termina com vogal e se junta com palavra iniciada por s: a + simétrico –
assimétrico / re + surgir – ressurgir.
• no pretérito perfeito do subjuntivo: ficasse, falasse.
f) Uso do X
Usa-se a letra X nos seguintes casos:
• depois de ditongo, de EM, BRU, ME e PU: queixa, deixa, enxada, enxoval, bruxa, mexer,
puxar. Observação: a palavra capucho é exceção.
Atenção: Se a palavra primitiva se escrever com CH, este é mantido: encher (vem da
palavra cheio), encharcar (vem da palavra charco), enchumaçar (vem da palavra chumaço).
• nas palavras de origem tupi, africana ou exótica: abacaxi, muxoxo, xucro.
• nas palavras de origem inglesa (sh) e espanhola (j): xampu, lagartixa.
g) Uso do Z
Usa-se a letra Z:
• nos sufixos EZ e EZA em substantivos abstratos derivados de adjetivos: rapidez, sensatez,
esperteza, pobreza.
• no sufixo IZAR, quando a palavra primitiva não se escreve com S: atual – atualizar /
concreto – concretizar / ironia – ironizar.
• como consoante de ligação se o radical não terminar com S: café + al – cafezal / pé +
zinho – pezinho.
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• Significante e significado
Significante é a parte física da palavra (os fonemas e as letras).
Significado é o sentido da palavra que provoca na mente do ouvinte ou do leitor uma imagem
ou uma ideia.
• Sinônimos e antônimos
Sinônimos são palavras que têm um sentido geral comum, porém distinguem por
particularidades e se empregam em situações diferentes.
Ex.: Adversário – antagonista / Transformação – metamorfose
• Homônimos e parônimos
Homônimos são palavras diferentes no sentido, mas que têm a mesma pronúncia. Dividem-se
em homônimos perfeitos e homônimos imperfeitos.
• Denotação e conotação
• Denotação é o emprego da palavra em seu sentido próprio (usada quando se quiser dar
caráter técnico ou científico ao texto).
PARTICULARIDADES GRAMATICAIS
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POR QUE
• usado em perguntas diretas.
Ex.: E tu, por que resolveste aderir à greve?
• quando puder ser substituído por “pelo qual, pelos quais, pela qual, pelas quais, por qual,
por quais”.
Ex.: São profundas as crises por que passamos.
POR QUÊ
• em fim de frase.
Ex.: Não recorreram ao advogado, por quê?
PORQUE
• introduz explicação, indicação de causa.
Ex.: Todos foram embora porque já estava tarde.
EXERCÍCIOS:
1. Observe as seguintes propostas de reformulação da frase “Por que uma melodia romântica
pode disparar sensações tão agradáveis?”
I – Perguntamo-nos sobre o porquê de uma melodia romântica poder provocar sensações tão
agradáveis.
II – Perguntamo-nos porque uma canção romântica pode desferir sensações tão agradáveis.
III – Perguntamo-nos por que motivo uma música romântica pode suscitar sensações tão
agradáveis?
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e) Apenas II e III.
2. Observe as frases.
I – Não foste à palestra _____ o assunto não interessava?
II – Eis _____ nós fomos aprovados.
III – A reportagem revela _____ os hospitais são tão caros.
IV – São inimagináveis as dificuldades _____ passamos.
MAL E MAU
• mal é antônimo de bem. Pode ser advérbio, substantivo, ou conjunção temporal.
Ex.: Ele estava passando mal. (advérbio)
O bem sempre vence o mal. (substantivo)
Mal cheguei, ela saiu. (conjunção temporal)
ONDE E AONDE
• onde: indica lugar (o lugar onde se está); refere-se a verbos que exprimem estados,
permanência.
Ex.: Onde fica o hospital mais próximo?
SENÃO E SE NÃO
• senão: equivale a caso contrário, a não ser, em orações adverbiais condicionais.
Ex.: Não fazia nada, senão criticar.
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HÁ E A
• há: do verbo haver. Utiliza-se no tempo passado. Para saber se o seu emprego está correto,
substitua-o pelo verbo fazer.
Ex.: Há (faz) cinco anos que não o vejo.
MAS E MAIS
• mas: é uma conjunção coordenativa adversativa. Equivale a contudo, porém, todavia.
Ex.: Consegui ser aprovado na escola, mas minhas notas ficaram pouco acima da média.
USO DO HÍFEN
Observe no quadro as regras vigentes para a utilização do hífen:
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Os acentos agudo e circunflexo servem para indicar a sílaba tônica (mais forte) dos vocábulos,
a abertura ou não da vogal, a flexão de número (singular/plural) do verbo e a diferença entre
palavras homônimas (que têm a mesma pronúncia e/ou a mesma grafia). O acento grave serve para
indicar a fusão entre duas vogais (crase).
A tabela abaixo apresenta as regras para acentuação das palavras, já de acordo com a nova
ortografia. As colunas em negrito indicam as regras que foram alteradas.
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aguar enxaguar,
averiguar, Esta regra sofreu alteração. Observe:
apaziguar, Quando o verbo admitir duas
delinquir, pronúncias diferentes, usando a ou i
obliquar usavam tônicos, aí acentuamos estas vogais: eu
Verbos terminados em acento agudo águo, eles águam e enxáguam a roupa
guar, quar e quir em algumas (a tônico); eu delínquo, eles delínquem
pessoas do (í tônico). Se a tônica, na pronúncia,
indicativo, do cair sobre o u, ele não será acentuado:
subjuntivo e do Eu averiguo (diga averi-gú-o, mas não
imperativo acentue) o caso.
afirmativo.
Esta regra desapareceu. Agora se
ôo, êe NUNCA vôo, zôo escreve: zoo, perdôo, veem, magoo,
voo.
Esta regra desapareceu, exceto para os
verbos: PODER (diferença entre
passado e presente. Ele não pôde ir
ontem, mas pode ir hoje. PÔR
(diferença com a preposição por):
Vamos por um caminho novo, então
vamos pôr casacos; TER e VIR e seus
Em alguns
Acento diferencial compostos (ver acima). Observe: 1)
verbos.
Perdem o acento as palavras
compostas com o verbo PARAR: Para-
raios, para-choque. 2) FÔRMA (de
bolo): O acento será opcional; se
possível, deve-se evitá-lo: Eis aqui a
forma para pudim, cuja forma de
pagamento é parcelada.
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2. Nas indicações de horas, desde que determinadas. Atenção: zero e meia incluem-se na
regra.
Ex.:
- Veio às 10 horas.
- Chegou à meia-noite em ponto.
- A greve iniciará à zero hora.
4. Nas locuções que indicam meio ou instrumento e em outras nas quais a tradição linguística
o exija: à bala, à chave, à mão, à tinta, à venda, à vista, à toa, à espera, etc. Com relação a essa regra,
há divergências entre os estudiosos da língua, porém, prefira o uso do acento grave.
Atenção: Neste caso não se pode usar a regra prática de substituir a por ao.
Ex.:
- Morto à bala.
- Escrito à mão.
- Pagamento à vista.
- Andava à toa.
5. Antes dos relativos que, qual e quais, quando o a ou as puderem ser substituídos por ao ou
aos.
Ex.:
- Esta é a mulher à qual você se referiu. (Equivalente: este é o homem ao qual você se
referiu.)
- Mencionou as pesquisas às quais nos dedicamos. (Equivalente: mencionou os trabalhamos
aos quais nos dedicamos.)
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Exceção: Existe a crase quando se pode subentender uma palavra feminina, especialmente
moda e maneira, ou qualquer outra que determine um nome de empresa ou coisa.
Ex.:
- Salto à Luís XV (à moda de Luís XV).
- Estilo à José de Alencar (à maneira de).
- Refiro-me à UFRGS (universidade).
- Vou à Verbo Jurídico (editora)
4. Substantivos repetidos: Cara a cara, frente a frente, gota a gota, de ponta a ponta.
5. Ela, esta e essa: Pediram a ela que saísse. / Cheguei a esta conclusão. / Dedicou o livro a
essa mulher.
6. Outros pronomes que não admitem artigo, como: ninguém, alguém, toda, cada, tudo, você,
alguma, qual, etc.
Alguns casos são fáceis de identificar: se couber o indefinido uma antes da palavra feminina,
não existirá crase. Assim: A pena pode ir de (uma) advertência a (uma) multa. / Igreja reage a (uma)
ofensa de candidato em Guarulhos. / As reportagens não estão necessariamente ligadas a (uma)
agenda. / Fraude leva a (uma) sonegação recorde. / Empresa atribui goteira a (uma) falha no sistema
de refrigeração. / Partido se rende a (uma) política de alianças.
10. Substantivos no plural que fazem parte de locuções de modo: Pegaram-se a dentadas. /
Agrediram-se a bofetadas. / Progrediram a duras penas.
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11. Nomes de mulheres célebres: Ele a comparou a Anita Garibaldi. / Preferia Julia Roberts a
Sandra Bullock.
12. Dona e madame: Deu o dinheiro a dona Carmem . / Já se acostumou a madame Isabel.
Exceção: Há crase se o dona ou o madame estiverem particularizados: Referia-se à Dona Flor
dos dois maridos.
14. Distância, desde que não determinada: Ele ficou a distância. / O trem estava a distância.
Quando se define a distância, existe crase: O trem estava à distância de 300 metros da
estação. / Ele ficou à distância de dez metros dos assaltantes.
15. Terra, quando a palavra significa terra firme: O navio estava chegando a terra. / O
marinheiro foi a terra. (Não há artigo com outras preposições: Viajou por terra. / Esteve em terra.)
Nos demais significados da palavra, usa-se a crase: Voltou à terra natal. / Os astronautas
regressaram à Terra.
16. Casa, considerada como o lugar onde se mora: Voltou a casa. / Chegou cedo a casa. (Veio
de casa, voltou para casa, sem artigo.) Se a palavra estiver determinada, existe crase: Voltou à casa
dos pais. / Faremos uma à Casa Branca.
(...) Estudos a respeito de riqueza e pobreza ora dão quitação a classes pela forma quantitativa da
ordem do ganho econômico, ora pelo grau de consumo na sociedade capitalista, ora pela forma
de apresentação em vestuário, ora pela violência de quem não tem mais nada a perder e assim
por diante. O imaginário, em sua organização dinâmica e com sua capacidade de produzir
imagens simbólicas e estereótipos, maneja representações que possibilitam pôr ordem no caos.
(...)
Questão de prova: Na linha 11, a ausência de sinal indicativo de crase no segmento “a classes”
indica que foi empregada apenas a preposição a, exigida pelo verbo dar, sem haver emprego do
artigo feminino.
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(...) A ocultação, pela indústria do asbesto (amianto), dos perigos representados por seus
produtos provavelmente custou tantas vidas quanto as destruídas por todos os assassinatos
ocorridos nos Estados Unidos da América durante uma década inteira; e outros produtos
perigosos, como o cigarro, também provocam, a cada ano, mais mortes do que essas.
Questão de prova: Com base na estruturação sintática dos períodos do texto III, assinale a
opção correta.
Somente a alternativa D será analisada, por abordar o uso da crase:
(item D) O sinal indicativo de crase empregado na linha 5 é dispensável, porque “meio
ambiente” (l.5-6) é uma simples complementação do vocábulo antecedente.
Comentário: O sinal indicativo de crase utilizado neste período não é dispensável. Observe:
“ligados a” + “a preservação” = “ligados à preservação”. A alternativa está ERRADA.
Estes são também usados para destacar palavras, expressões ou orações e esclarecer o sentido
de frases, a fim de dissipar qualquer tipo de ambiguidade.
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grupos. Observe que esta distinção não é rigorosa, pois outras classificações podem ser utilizadas, já
que os sinais de pontuação indicam, ao mesmo tempo, a pausa e a melodia.
O segundo grupo compreende os sinais cuja função essencial é marcar a melodia, a entoação:
os dois-pontos ( : ), o ponto de interrogação ( ? ), o ponto de exclamação ( ! ), o travessão ( ‒ ), o
parênteses ( ( ) ), entre outros.
USO DO PONTO
Emprega-se o ponto, basicamente, para indicar o término de uma frase declarativa de um
período simples ou composto.
- Desejo-lhe uma feliz viagem.
- A casa, quase sempre fechada, parecia abandonada, no entanto tudo no seu interior era
conservado com primor.
O ponto é também usado em quase todas as abreviaturas, por exemplo: fev. = fevereiro, hab.
= habitante, rod. = rodovia.
O ponto que é empregado para encerrar um texto escrito recebe o nome de ponto final.
USO DA VÍRGULA
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A vírgula marca uma pausa de pequena duração. Emprega-se não somente para separar
elementos de uma oração, mas também orações de um só período.
Mesmo que o e venha repetido antes de cada um dos elementos da enumeração, a vírgula
deve ser empregada:
- Rodrigo estava nervoso. Andava pelos cantos, e gesticulava, e falava em voz alta, e ria,
e roía as unhas.
d) para isolar palavras e expressões explicativas (a saber, por exemplo, isto é, ou melhor,
aliás, além disso, etc.):
- Gastamos R$ 5.000,00 na reforma do apartamento, isto é, tudo o que tínhamos
economizado durante anos.
- Eles viajaram para a América do Norte, aliás, para o Canadá.
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b) uma citação:
Visto que ela nada declarasse, o marido indagou:
- Afinal, o que houve?
c) um esclarecimento:
Joana conseguira enfim realizar seu desejo maior: seduzir Pedro. Não porque o amasse, mas
para magoar Lucila.
Observe que os dois pontos são também usados na introdução de exemplos, notas ou
observações.
Nota: A preposição per, considerada arcaica, somente é usada na frase de per si (= cada um
por sua vez, isoladamente).
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(Eça de Queiroz)
Questão de prova: De acordo com as normas de pontuação, seria correto empregar, nas linhas
2 e 3, vírgulas no lugar dos travessões; entretanto, nesse caso, a leitura e a compreensão do trecho
poderiam ser prejudicadas, dada a existência da vírgula empregada após “duplo”, no interior do
trecho destacado entre travessões.
Comentário: Observe o período com a alteração feita, caso os travessões fossem substituídos
por vírgula: “A característica central da modernidade, não seria demais repetir, é a
institucionalização do universalismo, e seu duplo, a igualdade, como princípio organizador da esfera
pública”. A alteração feita modifica o sentido da frase, dando a entender que a igualdade é o duplo
da institucionalização do universalismo. Assim, a alternativa está CERTA.
(...)
11 Como tentativas de acompanhar essa velocidade
12 vertiginosa que marca o processo de constituição da sociedade
13 hipermoderna, surge a flexibilidade do mundo do trabalho e a
14 fluidez das relações interpessoais. (...)
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Questão de prova: A ausência de vírgula depois de “vertiginosa” (l.12) indica que a oração
iniciada por “que marca” (l.12) restringe a ideia de “velocidade vertiginosa” (l.11-12).
Questão de prova: O segmento “em setembro último” (l.2) está empregado entre vírgulas por
constituir expressão adverbial intercalada entre termos da oração de que faz parte.
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as diversas partes que o compõem. Essa relação de elementos no texto recebe o nome de
coesão textual.
Com relação à análise de provas, coesão textual é a ligação entre as partes do texto,
sempre levando em conta que um bom texto deve prezar pela coesão entre orações, períodos e,
principalmente, parágrafos.
EXÓFORA
Na exófora, a remissão é feita a algum elemento da situação comunicativa, ou seja, o referente
está fora da superfície textual. Acrescentamos aqui a noção de dêixis à referência situacional
(exofórica).
Podemos definir dêixis como a coesão em que um termo com significado se refere a outro
também com significado. Assim, A dêixis designa o conjunto de palavras ou expressões (expressões
dêiticas) que têm como função "apontar" para o contexto situacional (exófora) de uma dada
interação.
Segundo Melo, a raiz etimológica do vocábulo dêixis remete à noção de indicação. Dêixis
significa, na tradição greco-latina, “apontar”, “indicar”, “demonstrar”; mas, na Linguística
contemporânea, faz referência à função dos pronomes pessoais e demonstrativos, tempos verbais e
outras categorias gramaticais que relacionam enunciados aos aspectos de tempo, espaço e pessoa na
enunciação, isto é, dêixis é a localização e identificação de pessoas, objetos, eventos, processos e
atividades sobre as quais falamos ou a que nos referimos no momento da interação verbal.
Podemos tratar a dêixis como o modo mais óbvio de efetivação do elo entre a produção
linguística dos falantes e os contextos situacionais em que tal produção ocorre. Ela permite marcar
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no enunciado as circunstâncias de sua enunciação por meio de cinco categorias: lugar, pessoa,
tempo, discurso e dinâmica social.
Por exemplo, veja um bilhete no qual está escrita a seguinte frase: Eu quero que você vá hoje à
minha escola. Observe que o termo “hoje” perde o sentido se não houver, no bilhete, uma data
referencial de quando ele foi escrito. O pronome “eu” também deve estar explícito no contexto, caso
contrário ninguém sabe a quem se refere.
Veja mais um exemplo de dêixis: O que você quer que eu faça com uma cadeira assim?
Certamente a cadeira está em péssimo estado e a palavra “assim” indica (= aponta) isso.
b) Passe-me esse copo, por favor! (= Passe-me esse copo [que está aí perto de você a quem
falo, segunda pessoa do discurso], por favor).
c) Isso é seu? Refiro-me a esse belo relógio que está em seu pulso.
d) Isto é meu! Estou falando deste relógio que está em meu pulso.
ENDÓFORA
A endófora é dividida em: anáfora e catáfora.
ANÁFORA
Expressão que retoma uma ideia anteriormente expressa. A anáfora, assim como a catáfora,
remete sempre a algo que esteja dentro dos limites do texto. Observe:
O garoto acordou sobressaltado. Ele não conseguia lembrar-se do que tinha acontecido.
Nesse exemplo, o pronome “Ele” retoma uma expressão já citada anteriormente – “o garoto”
–, portanto trata-se de uma retomada por anáfora.
Sandra e Helena, apesar de serem gêmeas, são muito diferentes. Por exemplo, esta é calma,
e aquela é explosiva.
Nesse exemplo, “esta” retoma o nome próprio “Sandra”, e “aquela” retoma o nome próprio
“Helena”. “Este” e “aquele” são chamados anafóricos.
Observe que os termos anafóricos são bem mais comuns nos textos que os catafóricos. Essa é,
inclusive, a regra para produção de textos. Dê preferência ao uso dos anafóricos por indicarem mais
clareza nos textos. É melhor dizer e depois retomar do que fazer uma referência genérica e, só
depois, expor o termo com significado.
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Platão e Fiorin (2007, p. 282) observam que “Quando um elemento anafórico está empregado
num contexto tal que pode referir-se a dois termos antecedentes distintos, isso provoca
ambiguidade e constitui uma ruptura de coesão”. Por isso, “é importante tomar cuidado para que o
leitor perceba claramente a que termo se refere o elemento anafórico”.
CATÁFORA
Pronome ou expressão nominal que antecipa uma expressão presente em porção posterior do
texto. A remissão catafórica realiza-se, preferencialmente, através de pronomes demonstrativos ou
indefinidos neutros, ou de nomes genéricos, mas também por meio das demais espécies de
pronomes, de advérbios e de numerais. Observe:
Só quero isto: ser aprovado no concurso!
O pronome indefinido “tudo” antecipa os substantivos que virão a seguir: casas, móveis,
plantações, os quais irão esclarecer a frase.
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SUBSTITUIÇÃO
A coesão por substituição consiste na colocação de um item em lugar de outro(s) elemento(s)
do texto, ou até mesmo de uma oração inteira.
Veja o exemplo:
Ela comprou um sapato. Eu também quero comprar um.
Ela comprou um sapato novo e eu também.
Observe que ocorre uma redifinição, ou seja, não há identidade entre o item de referência e o
item pressuposto. O que existe, na verdade, é uma nova definição nos termos: um, também.
Todavia, esse termo é silenciado e, em seu lugar, faz-se presente a porção especificativa
“marrom”. Logo, trata-se de uma redefinição do referente.
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REPETIÇÃO
A repetição, na coesão textual, está ligada à coesão lexical, que pode ser garantida através de
diferentes processos.
Por não ser possível a sua substituição, a repetição da mesma unidade lexical ao longo do
texto pode revelar-se necessária para a coesão do texto. Veja o exemplo a seguir, extraído da obra
Capitães de Areia, de Jorge Amado:
“Professor riu. Assim passaram a manhã, Professor fazendo a cara dos que vinham pela rua,
Pedro Bala recolhendo as pratas ou os níqueis que jogavam.”
A repetição pode ser evitada, quando necessário, através da substituição lexical, que já foi
abordada. Como já foi mencionado anteriormente, no que tange à redação de textos visando à prova
descritiva, a repetição desnecessária de palavras pode ser compreendida pela banca examinadora
como pobreza de vocabulário.
CONECTORES
A coesão textual por conectores, ou coesão interfrásica, utiliza mecanismos de
sequencialização que marcam diversos tipos de interdependência entre as frases que ocorrem num
texto. Basicamente, a conexão interfrásica é assegurada pelos conectores, que podem
ser conjunções (ex.1) ou advérbios conectivos (ex.2). Veja os exemplos:
(1) Parto para uma longa viagem, quando acabar este trabalho.
(2) Estou disposta a abdicar do feriado. Agora, não me peçam que trabalhe 12 horas por dia.
O uso correto dos conectores permite uma maior coesão textual e facilita a compreensão
global do texto. Os conectores podem ser: conjunções, locuções conjuncionais, advérbios, locuções
adverbiais, preposições, locuções prepositivas, expressões adjetivas ou orações completas. Veja o
quadro abaixo:
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LÍNGUA PORTUGUESA
TIPO DE CONEXÃO /
FUNÇÃO DA CONECTORES
CONEXÃO
apesar de, ainda que, embora, mesmo que, por mais que, se bem que, ainda
Concessão
assim, mesmo assim...
com efeito, efetivamente, na verdade, de fato, sem dúvida, de certo, deste modo,
Confirmação
na verdade, ora, aliás, sendo assim, veja-se, assim...
quer isto dizer, isto (não) significa que, por outras palavras, isto é, por exemplo, ou
Explicitação / seja, é o caso de, nomeadamente, em particular, a saber, entre outros,
particularização especificamente, ou melhor, assim, ressalte-se, saliente-se, importa salientar, é
importante frisar ...
Na minha opinião, a meu ver, em meu entender, no meu ponto de vista, parece-
Opinião
me que, creio que, penso que, para mim, ...
como, conforme, também, tanto...quanto, tal como, assim como, tão como, pela
Comparação
mesma razão, do mesmo modo, de forma idêntica, igualmente, ...
por tudo isto, de modo que, de tal forma que, de sorte que, daí que, tanto...que, é
Consequência por isso que...
pois, pois que, visto que, já que, porque, dado que, uma vez que, por causa de,
Causa
posto que, em virtude de, devido a, graças a ...
com o intuito de, para (que), a fim de, com o fim de, com o objetivo de, de forma a
Fim / intenção
...
se, caso, a menos que, salvo se, exceto se, a não ser que, desde que, supondo que,
Hipótese / Condição
admitindo que ...
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LÍNGUA PORTUGUESA
Houve a omissão dos termos Maria (sujeito) e comprar o sapato (predicado verbal), todavia
essa não prejudicou nem a correção gramatical nem a clareza do texto.
A elipse consiste na omissão de uma expressão recuperável pelo contexto, evitando assim a
sua repetição.
A final da Copa do Brasil foi muito bem disputada, ao contrário do que aconteceu na [ ]
anterior.
Nos exemplos apresentados, os lugares onde as palavras foram omitidas estão assinalados
pelos sinais [ ] que representam elipses. No primeiro exemplo, a palavra omitida é o pronome
pessoal ele ou o nome próprio Luís; enquanto no segundo, elidiu-se a palavra final.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Questão de prova (item 3) As expressões “o outro” (l.13), “-lo” (l.13) e “alguém” (l.16)
estabelecem uma cadeia coesiva, designando o mesmo referente.
(...) Pode-se dizer que o caminho da inovação é um percurso de difícil travessia para a maioria
das instituições. Inovar significa transformar os pontos frágeis de um empreendimento em uma
realidade duradoura e lucrativa. (...)
Questão de prova O período sintático iniciado por “Inovar significa” (l.12) estabelece, com o
período anterior, relação semântica que admite ser explicitada pela expressão Por conseguinte,
escrevendo-se: Por conseguinte, inovar significa (...).
Comentário: “Por conseguinte” é um conector que indica conclusão, síntese, resumo, o que
não se aplica ao caso acima. O período iniciado por “inovar” não conclui o período anterior, mas sim
apresenta uma definição do que significa “inovar”. A alternativa, portanto, está ERRADA.
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LÍNGUA PORTUGUESA
espiritual do humano.
Comentário: O substantivo “devir” significa “série de mudanças concretas pelas quais passa
um ser”, e o adjetivo “contínuo” significa “movimento ininterrupto”, assim, a ideia transmitida pelo
texto é que os seres humanos vivem o seu cotidiano como um movimento ininterrupto de
experiências individuais intransferíveis. As “condições contraditórias” mencionadas na linha 7
referem-se ao fato de os seres humanos serem ao mesmo tempo sociais e individuais. A alternativa,
portanto, está ERRADA.
Questão de prova: Nas relações de coesão do texto, as expressões “esse dilema” (l.10) e
“dessa dualidade” (l.12-13) remetem à condição do ser humano: unitário em “sua experiência
cotidiana” (l.15), mas imbricado “com o ser de outros” (l.2).
Comentário: O “dilema” a que se refere o texto é a “dualidade” de ser social (= o ser dos
outros) e individual (= unitário) ao mesmo tempo. A alternativa está CERTA.
(...) Nessa dicotomia, um leitor crítico vai perceber que se trata de um corte epistemológico, na
medida em que fica óbvio que classificar por extremos não reflete a complexidade de classes da
sociedade brasileira, apesar de indicar os picos.
Questão de prova: Na linha 4, para se evitar a repetição de “que”, seria adequado substituir o
trecho “que classificar” (l.4-5) por ao classificar, preservando-se tanto a coerência textual quanto a
correção gramatical do texto.
Comentário: A substituição dos trechos indicados na questão não lhes confere o mesmo
significado semântico. Tanto a coerência textual quanto a correção gramatical do texto são
prejudicadas na substituição sugerida. Observe: “(...) na medida em que fica óbvio ao classificar por
extremos (...)”. A alternativa, portanto, está ERRADA.
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LÍNGUA PORTUGUESA
(...) Para a maioria das pessoas, os assaltantes, assassinos e traficantes que possam ser
encontrados em uma rua escura da cidade são o cerne do problema criminal. Mas os danos que
tais criminosos causam são minúsculos quando comparados com os de criminosos respeitáveis,
que vestem colarinho branco e trabalham para as organizações mais poderosas. (...)
Questão de prova: Sem prejuízo para a coerência textual e a correção gramatical, o trecho
“Mas os danos (...) minúsculos”, que inicia o segundo período do texto, poderia ser substituído por:
Embora os danos causados por esses criminosos sejam ínfimos (...).
Observação: O verbo pôr e seus derivados (repor, depor, dispor, compor, impor) pertencem a
2ª conjugação devido à sua origem latina poer.
Radical: elemento mórfico que concentra o significado essencial do verbo. Observe as formas
verbais dos verbos cantar, beber e abrir. Flexionando esses verbos, nota-se que há uma parte que
não muda, e que nela está o significado real do verbo.
Vogal Temática: é o elemento mórfico que designa a qual conjugação pertence o verbo. Há
três vogais temáticas: 1ª conjugação: a; 2ª conjugação: e; 3ª conjugação: i.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Tema: é o elemento constituído pelo radical mais a vogal temática: cantar: -cant (radical) + a
(vogal temática) = tema. Se não houver a vogal temática, o tema será apenas o radical: cantei = cant
ei.
Desinências: são elementos que se juntam ao radical, ou ao tema, para indicar as flexões de
modo e tempo, desinências modo temporais e número pessoa, desinências número pessoais.
Cantávamos
Cant = radical
a = vogal temática
va = desinência modo temporal
mos = desinência número pessoal
Flexões Verbais: Flexão de número e de pessoa: o verbo varia para indicar o número e a
pessoa.
Há construções que permitem tanto um modo como outro, algo que dependerá do
comprometimento do usuário e suas intenções:
Só deixe entrar os que pagaram o ingresso.
(indicativo: há certeza do fato, trabalha-se o fato de forma convicta, direta)
O indicativo expressa ação real (no passado, no presente ou no futuro), enquanto o subjuntivo
expressa incerteza, dúvida, possibilidade ou hipótese.
Além dessa regra geral, deve-se lembrar que, em períodos subordinados, o subjuntivo é
característico das orações subordinativas (não da oração principal).
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LÍNGUA PORTUGUESA
Modo Indicativo:
- Pretérito perfeito: presente do indicativo do auxiliar + particípio do VP (Tenho falado)
Modo Subjuntivo:
- Pretérito perfeito: presente do subjuntivo do auxiliar + particípio do VP (Tenha falado)
Formas Nominais:
- Infinitivo composto: infinitivo pessoal ou impessoal do auxiliar + particípio do VP (Ter
falado / Teres falado)
OBSERVAÇÕES:
O modo subjuntivo apresenta três pretéritos, sendo o imperfeito na forma simples e o
perfeito e o mais que perfeito nas formas compostas.
Não há presente composto nem pretérito imperfeito composto.
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TEMPOS
Presente do indicativo - indica um fato real situado no momento ou época em que se
fala.
Pretérito perfeito do indicativo - indica um fato real cuja ação foi iniciada e concluída no
passado.
Pretérito imperfeito do indicativo - indica um fato real cuja ação foi iniciada no passado,
mas não foi concluída ou era uma ação costumeira no passado.
Pretérito mais que perfeito do indicativo - indica um fato real cuja ação é anterior a
outra ação já passada.
Reaver: este verbo só é conjugado nas pessoas em que o verbo haver apresenta apenas
a letra V. Assim, no presente do indicativo temos só reavemos, (havemos), vós reaveis
(haveis). Pretérito perfeito indicativo - reouve, reouveste, reouve... (verbo derivado do
haver, mas só é conjugado nas formas verbais com a letra v)
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LÍNGUA PORTUGUESA
Em período composto com oração coordenada sindética explicativa, é comum que o verbo da
oração coordenada assindética se encontre no imperativo. Ex.: Não saia, que quero falar contigo.
Item 3 A forma verbal “é” (l.4) está flexionada no singular porque, na oração em que ocorre,
subentende-se “Inovar” (l.1) como sujeito.
Comentário: A alternativa está CERTA. Se o sujeito da frase estivesse explícito, a frase ficaria
da seguinte forma: “Inovar é o fermento do crescimento econômico e social de um país”.
Questão de prova: As relações entre as ideias do texto mostram que a forma verbal
“dificultando” (l.10) está ligada a “diferenças” (l.9); por isso, seriam respeitadas as relações entre os
argumentos dessa estrutura, como também a correção gramatical, caso se tornasse explícita essa
relação, por meio da substituição dessa forma verbal por e dificultam.
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Cada vez que sai a lista das melhores empresas para se trabalhar, as pessoas se perguntam o que
elas têm de diferente. (...)
Questão de prova: Textualmente, a expressão “Cada vez” (l.1) corresponde a Todas as vezes,
mas, para que essa substituição seja gramaticalmente aceitável, é necessário empregar o verbo
seguinte no plural: saem.
Comentário: O verbo “sair” refere-se ao termo “lista das melhores empresas para se
trabalhar”, que está no singular. Assim, o verbo não deve ser empregado no plural, mas no singular,
como já consta no texto. A alternativa está ERRADA.
(...) Os Estados Unidos da América cresceram a uma taxa superior a 3% em 12 meses, mas a
maioria dos analistas aposta que a economia americana perderá força no segundo semestre. (...)
Questão de prova: Se o verbo da oração “mas a maioria dos analistas aposta” (l.6) estivesse
flexionado no plural — apostam —, o período estaria incorreto, visto que, de acordo com a
prescrição gramatical, a concordância verbal, em estrutura dessa natureza, deve ser feita com o
termo “maioria”.
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LÍNGUA PORTUGUESA
MORFOLOGIA: ESTRUTURA E
FORMAÇÃO DE PALAVRAS
DERIVAÇÃO
DERIVAÇÃO PREFIXAL
Consiste em acrescentar prefixos a um radical.
Ex. engordar infeliz desonesto supermercado anormal refazer
DERIVAÇÃO SUFIXAL
Consiste em acrescentar sufixos ao radical.
Ex. felizmente honestidade mercadoria amável herbário livraria
DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA
Consiste no acréscimo simultâneo de prefixos e sufixos ao radical. A retirada de um deles
inviabiliza a palavra. Ocorre geralmente nos verbos.
Ex. amanhecer desalmado ajoelhar
DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA
Consiste na mudança de classe gramatical de uma palavra. Por ele se explica a passagem de:
a) Substantivos comuns a próprios: Coelho, Leão, Pereira
b) Substantivos próprios a comuns: damasco (de Mc Adam)
c) Adjetivos a substantivos: capital, circular, veneziana
d) Substantivos a adjetivos: burro, perua
e) substantivos, adjetivos e verbos a interjeições: silêncio! bravo! viva!
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COMPOSIÇÃO
Consiste em formar uma palavra nova pela união de dois ou mais radicais. A palavra nova
representa uma ideia única e autônoma, muitas vezes dissociada das noções expressas pelos seus
componentes.
Ex. passatempo amor-perfeito
HIBRIDISMO
Uma palavra é híbrida quando formada a partir de elementos de línguas diferentes. Ex.
sambódromo: samba (português)
dromo (grego) burocracia: buro (francês)
cracia (grego)
ONOMATOPEIA
As onomatopeias são palavras imitativas, isto é, palavras que procuram reproduzir
aproximadamente certos sons ou ruídos.
Ex. tique-taque zás-trás zum-zum miar arrulhar
ABREVIAÇÃO VOCABULAR
O ritmo acelerado da vida intensa de nossos dias obriga-nos, necessariamente, a uma elocução
mais rápida. Economizar tempo e palavras é uma tendência geral do mundo de hoje.
Ex. foto (fotografia) moto (motocicleta) bus (ônibus)
SIGLA
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Consiste em reduzir longos títulos a meras siglas, constituídas das letras iniciais das palavras
que os compõem.
Ex. ONU (Organização da Nações Unidas)
UNESCO ( United Nations Educacional, Scientific and Cultural)
UNE (União Nacional dos Estudantes)
CLASSES GRAMATICAIS
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LÍNGUA PORTUGUESA
DOMÍNIO DA ESTRUTURA
MORFOSSINTÁTICA DO PERÍODO
RELAÇÕES DE COORDENAÇÃO ENTRE ORAÇÕES E ENTRE TERMOS
DA ORAÇÃO
Orações coordenadas são as que mantêm entre si relação de independência. Observe o
seguinte exemplo:
Passeamos pela praia, / tomamos banho de mar, / brincamos.
1ª oração: Passeamos pela praia
2ª oração: tomamos banho de mar
3ª oração: brincamos
As três orações que compõem esse período têm sentido próprio e não mantêm entre si
nenhuma dependência sintática: elas são independentes. Há entre elas, é claro, uma relação de
sentido, mas, uma não depende da outra sintaticamente.
Quanto à classificação das orações coordenadas, temos dois tipos: Coordenadas Assindéticas
e Coordenadas Sindéticas.
COORDENADAS ASSINDÉTICAS
São orações coordenadas entre si e que não são ligadas através de nenhum conectivo. Estão
apenas justapostas.
Ex.: Os torcedores gritaram, / sofreram, / vibraram.
COORDENADAS SINDÉTICAS
Ao contrário da anterior, são orações coordenadas entre si, mas que são ligadas através de
uma conjunção coordenativa.
Ex.: A mulher saiu da casa / e entrou no carro.
Esse caráter vai trazer para esse tipo de oração uma classificação:
As orações coordenadas sindéticas são classificadas em cinco tipos: aditivas, adversativas,
alternativas, conclusivas e explicativas.
Vejamos exemplos de cada uma delas:
Orações Coordenadas Sindéticas Aditivas: e, nem, não só… mas também, não só… como,
assim… como.
- Não só cantei como também dancei.
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Orações Coordenadas Sindéticas Conclusivas: logo, portanto, por fim, por conseguinte,
consequentemente.
- Passei no concurso, portanto irei comemorar.
- Conclui o meu projeto, logo posso descansar.
- Tomou muito sol, consequentemente ficou adoentada.
O período:
Todos esperam sua volta.
É um período simples, pois apresenta uma única oração. Nele podemos identificar:
Todos (suj.) esperam (v.t.dir.) sua volta. (obj. direto)
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Nesse período, a 1ª oração apresenta o sujeito todos e o verbo transitivo direto esperam, mas
não apresenta o objeto direto de esperam. Por isso, a 2ª oração é que tem de funcionar como objeto
direto do verbo da 1ª oração.
RESUMINDO:
Oração principal: é um tipo de oração que no período não exerce nenhuma função sintática e
tem associada a si uma oração subordinada.
Oração subordinada: é toda oração que se associa a uma oração principal e exerce uma
função sintática (sujeito, objeto, adjunto adverbial etc.) em relação à oração principal.
2ª. Objetivas diretas: são aquelas que exercem a função de objeto direto de outra oração.
- Informamos que os bancos abrirão mais tarde hoje.
- Ele não sabia como responder a pergunta.
- Responda se já fez a tarefa pedida.
- Olha como tudo terminou bem!
- Penso que eles voltarão amanhã.
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Observa-se que o objeto direto é identificado da seguinte maneira: quem confia, confia em
alguma coisa; quem sabe, sabe de alguma coisa; quem espera, espera alguma coisa; e assim por
diante.
As locuções “tenho medo”, “estou com esperança” e “sou de opinião” ou “ele é de opinião”
têm força transitiva direta, isto é, são equivalentes a verbos transitivos diretos: temer, esperar,
opinar. Se estas expressões vierem acompanhadas de preposição de antes da conjunção que, as
orações já não serão objetivas diretas, mas completivas nominais:
- Tenho medo de que ele não consiga terminar o trabalho a tempo.
- Estou com esperança de que meu time ganhe o jogo.
- Estou com receio de que ela se atrase.
3ª. Objetivas indiretas: são aquelas que exercem a função de objeto indireto de outra oração,
isto é, ligam-se à oração principal mediante preposição. Exemplos:
- Preciso rever todas as evidências.
- Ele não gostou das insinuações.
- O acidente obstou a que chegássemos mais cedo.
- O funcionário obedeceu a todos que lhe são superiores.
4ª. Completivas nominais: são aquelas que completam o sentido de um substantivo, adjetivo
ou advérbio.
Exemplos:
- Ele tinha esquecido de que sua proposta não agradara.
- Eles estavam esperançosos de que tudo se resolveria.
- A opinião de que Ana desistirá do concurso é conclusão precipitada.
Assim como alguns verbos exigem objeto que lhes complete o sentido, há algumas palavras
que necessitam de outras que lhes completem o sentido. Assim, pode-se à semelhança dos verbos,
perguntar: Acordo de quê? Esperançoso de quê? Opinião de quê? (ou sobre o quê?) Medo de quê? A
reposta a estas perguntas constitui o complemento nominal.
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LÍNGUA PORTUGUESA
O aposto é uma forma de adjunto adnominal, que é constituído de uma palavra ou expressão
em aposição, exemplificando um ou vários termos expressos na oração. Note-se nos exemplos que
estudar sempre explica a frase inicial, determina qual foi sua instrução; qual foi o favor pedido.
As orações adjetivas explicativas são menos comuns que as restritivas. As orações adjetivas
restritivas delimitam o sentido do substantivo antecedente. São indispensáveis ao sentido total da
oração.
Exemplos:
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LÍNGUA PORTUGUESA
São, portanto, os adjuntos adverbiais expressões que acrescentam circunstâncias aos fatos
expressos.
1ª. Causais: são aquelas que modificam a oração principal apresentando uma circunstância de
causa, isto é, respondem à pergunta "por quê?" feita à oração principal.
Exemplos:
- Daniela saiu porque precisava.
- Luísa não saiu porque estava frio.
- Luís deixou o trabalho porquanto sua saúde era precária.
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São conjunções causais: porque, que, porquanto, visto que, por isso que, como, visto como,
uma vez que, já que, pois que.
2ª. Comparativas: são aquelas que correspondem ao segundo termo de uma comparação.
Exemplos:
- Marisa é tão boa vendedora quanto Teresa.
- "A preguiça gasta a vida como a ferrugem consome o ferro."
São conjunções comparativas: como, mais do que, assim como, bem como, que nem (como),
tanto quanto.
3ª. Consecutivas: são aquelas que são introduzidas por um termo intensivo que vem em
seguida à oração principal, acrescentando-lhe ideias e explicações, ou completando-a, ou tirando
uma conclusão.
Exemplos:
- O Plano de Estabilização Econômica foi tão cercado de flores de todos os lados que não
percebemos suas consequências menos interessantes.
- Onde estás, Luciana, que não te vejo!
- José bebia tanto que morreu afogado no seu próprio vômito.
- Faça seu trabalho de tal modo que não venha a lastimar-se do resultado que dele possa
advir.
São conjunções consecutivas: (tanto) que, (tão) que, (de tal forma) que.
4ª. Concessivas: são aquelas que se caracterizam pela ideia de concessão que transmitem à
oração principal.
Exemplos:
- Ainda que faça frio, o jogo se realizará.
- Ela foi ao parque, embora estivesse chovendo.
São conjunções concessivas: embora, posto que, se bem que, ainda que, sempre que, desde
que, conquanto, mesmo que, por pouco que, por muito que.
5ª. Condicionais: são aquelas que se caracterizam por transmitir ideias de condição à oração
principal.
Exemplos:
- Se o filme for ruim, sairei do cinema.
- Caso tivesse realizado as obras necessárias, não teria perdido a eleição.
São conjunções condicionais: se, salvo se, senão, caso, desde que, exceto se, contanto que, a
menos que, sem que, uma vez que, sempre que.
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LÍNGUA PORTUGUESA
6ª. Conformativas: são aquelas que indicam o modo como ocorreu a ação expressa na oração
principal.
Exemplos:
- Conforme os últimos acontecimentos, o Oriente Médio corre risco de uma guerra
generalizada.
- Escrevi um memorando, segundo o estilo oficial estabelece.
São conjunções conformativas: de modo que, assim como, bem como, de maneira que, de sorte
que, de forma que, do mesmo modo que, segundo conforme.
7ª. Finais: são aquelas que indicam o fim ou finalidade à oração principal.
Exemplos:
- É preciso que haja políticos de concepções liberais extremadas para que os conservadores
não reduzam os homens a títeres.
- Acenei-lhe para que silenciasse.
8ª. Proporcionais: são aquelas que transmitem ideia de proporcionalidade à ideia principal.
Exemplos:
- À proporção que o tempo passa, a agonia recrudesce.
- O barulho de algazarra aumenta à medida que se aproxima das crianças.
São conjunções subordinativas proporcionais: à medida que, à proporção que, ao passo que.
9ª. Temporais: são aquelas que indicam relação de tempo naquilo que se refere à ação
expressa pela oração principal.
Exemplos:
- Enquanto ouço música, recupero o equilíbrio emocional.
- Cada vez que eu penso, te sinto, te vejo...
São conjunções subordinadas temporais: quando, enquanto, agora que, logo que, desde que,
assim que, tanto que, apenas, antes que, até que, sempre que, depois que, cada vez que.
ORAÇÕES REDUZIDAS
São denominadas orações reduzidas aquelas que apresentam o verbo numa das formas
nominais, ou seja, infinitivo, gerúndio e particípio.
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No caso de se fazer uso de locução verbal, o auxiliar indica se se trata de oração reduzida ou
não.
Na frase:
Tendo de ausentar-se, declarou vacante seu cargo.
Temos aqui uma oração reduzida de gerúndio. Portanto, é condição para que a oração seja
reduzida que o auxiliar se encontre representado por uma forma nominal.
Substantivas objetivas diretas: são aquelas que exercem a função de objeto direto.
Exemplos:
- Ordenou saírem todos logo.
- Respondeu estarem fechadas as matrículas.
- Peça-lhes fazer silêncio.
Substantivas objetivas indiretas: são aquelas que funcionam como objeto indireto da oração
principal.
Exemplo:
- Aconselho-te a sair imediatamente.
Substantivas predicativas: são aquelas que funcionam como adjetivo da oração principal.
Exemplos:
- O importante é não se deixar corromper pela desonestidade.
- Seu desejo era adquirir um automóvel.
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Substantivas apositivas: são aquelas que funcionam como aposto da oração principal.
Exemplos:
- Fez uma proposta a sua companheira: viajarem para a praia, no fim do ano.
- Recomendou-lhe dois procedimentos: ler e refletir exaustivamente a obra de José de
Alencar.
Adverbiais: são aquelas que funcionam como adjunto adverbial da oração principal.
Exemplos:
- Chegou para poder colaborar. (final)
- Alegraram-se ao receberem os campeões. (temporal)
- Não obstante ser ainda jovem, conquistou posições invejáveis. (concessivas)
- Não poderá voltar ao trabalho sem me avisar com antecedência. (condicional)
- Não compareceu por se encontrar doente. (causal)
- É alegre de fazer inveja. (consecutiva)
Adverbiais:
- Retornando de férias, volte ao trabalho. (temporal)
- João Batista, ainda trajando à moda antiga, apresentava-lhe galhardamente. (concessiva)
- Querendo, você conseguirá obter resultados positivos nos exames. (condicional)
- Desconfiando de suas palavras, dispensei-o. (causal)
- Xavier, ilustre comerciante, enriqueceu-se vendendo carros. (modal ou conformativa)
Adverbiais:
- Terminada a aula, os alunos retiraram-se da classe. (temporal)
- Reconhecido seu direito, teriam tido outro comportamento. (condicional)
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Trata-se de duas formas distintas de, em um texto escrito, reproduzir a fala de alguém. No
discurso direto, reproduz- se literalmente a fala da personagem. É como se abríssemos um espaço no
texto para que ela pudesse falar diretamente. Já, no discurso indireto, a declaração da personagem é
informada por meio de um narrador.
OBSERVAÇÕES:
1. Se o verbo que está fora da fala da personagem estiver no presente, os pronomes
demonstrativos continuam os mesmos. Exemplo:
- Tenho muito trabalho este ano, disse. Disse que tinha muito trabalho naquele ano.
- Tenho muito trabalho este ano, diz ele. Diz que tem muito trabalho este ano.
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- A união faz a força, disse o líder. O líder disse que a união faz a força.
- A noite é boa conselheira, diz a sabedoria A sabedoria popular diz que a noite é boa
popular. conselheira.
3. Quando uma interrogação direta, com verbo no presente do indicativo, implica dúvida
quanto a uma resposta afirmativa, no discurso indireto se usa o futuro do pretérito ou pretérito
imperfeito do indicativo. Exemplo:
O rapaz perguntou: “de que me vale este O rapaz perguntou de que lhe valeria (ou valia)
testemunho?” aquele testemunho.
QUESTÕES DE CONCURSO
Dos anais da república:
- O senhor não tem medo de nada, presidente?
-Nada.
-Nem de barata?
Pausa de segundos. Digo a verdade, ou minto para parecer mais humano?(...) Não. Melhor
ser curto e sincero.
- Nem de barata.
Qual das alternativas abaixo apresenta uma reformulação correta e equivalente, em termos de
significado, do trecho acima?
a) É como se Abdul dissesse que não era todo dali e que sua tribo não resumia inteiramente
sua humanidade.
b) É como se Abdul dissesse que não seria todo daqui e que sua tribo não resumiria
inteiramente sua humanidade.
c) É como se Abdul dissesse que não sou todo dali e minha tribo não resume inteiramente
minha humanidade.
d) É como se Abdul dissesse que não fora todo daí e que sua tribo não resume inteiramente
minha humanidade.
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e) É como se Abdul dissesse que não é todo dali e que sua tribo não resumia inteiramente sua
humanidade.
II - Há pouco tempo ouvi com bastante comoção estes versos de Gottfried Benn.
Tio Held lembrou que havia pouco tempo ouviu com grande comoção estes versos de
Gottfried Benn.
GABARITO: 1 - e; 2 - a; 3 - e
CONCORDÂNCIA VERBAL
É o processo pelo qual o verbo altera suas desinências para se adequar morfossintaticamente
ao sujeito. Em alguns casos, porém, a relação de concordância se estabelece entre verbo e
predicativo, verbo e aposto, verbo e adjunto adnominal, verbo e complemento nominal.
Regra geral: O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa, especificamente com o
núcleo.
Exemplos: O cigarro deve ser evitado.
O desperdício de água pode ser eliminado.
Vocês não conhecem seus direitos?
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LÍNGUA PORTUGUESA
b) Quando o sujeito for representado por nomes próprios de lugar ou título de obra:
O verbo ficará no plural, se o nome estiver precedido de artigo no plural.
- Os Estados Unidos estão enfrentando uma grave crise econômica.
O verbo ficará no singular, se o nome não estiver precedido de artigo ou se o arti go estiver no
singular.
- O Amazonas nasce em território peruano.
d) Quando o sujeito for representado pelo pronome relativo que, o verbo concordará com o
antecedente do pronome.
- Hoje é você que preparará a janta.
e) Quando o sujeito for representado pelo pronome relativo quem, o verbo poderá ficar na 3ª
pessoa do singular ou concordar com a pessoa do antecedente do pronome.
- Fui eu quem falou.
- Fomos nós quem falou.
f) Quando o sujeito for o pronome relativo da expressão um dos que, o verbo ficará no plural
(mais comum) ou no singular (mais raro).
- Uma das pessoas que desconfiavam (ou desconfiava) de mim era Maria.
h) Quando o sujeito for expressão partitiva ‒ parte de, uma porção de, a maioria de, grande
parte de, a maior parte de ‒ seguida de um substantivo no plural, o verbo ficará no singular ou no
plural.
- A maioria dos trabalhadores preferiu (ou preferiram) férias coletivas.
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i) Quando o sujeito contiver uma expressão que denota quantidade aproximada ‒ cerca de,
perto de, mais de, menos de ‒ o verbo concordará com o numeral que o acompanha.
- Cerca de duas mil pessoas assistiram ao show.
- Mais de uma pessoa foi atropelada pelo carro desgovernado.
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núcleos sinônimos
b) Quando os núcleos do sujeito formam uma enumeração gradativa, o verbo pode ficar no
singular ou no plural. Por exemplo:
núcleos em gradação
c) Quando os núcleos estão seguidos por palavra de valor resumitivo no singular (tudo, nada,
ninguém ou alguém), o verbo fica, necessariamente, no singular. Veja:
palavra resumitiva
d) Quando o sujeito apresenta a expressão "um e outro", o verbo pode ficar no singular ou no
plural. Por exemplo:
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1º núcleo
Exemplos:
- A Itália ou a Holanda vencerá a próxima copa do mundo.
- A chuva ou o frio o fariam desistir da viagem.
- Nem você nem aquele pintor medíocre se casará com ela.
- Nem você nem meu amigo sabem a verdade.
CONCORDÂNCIA NOMINAL
É a concordância de nomes entre si. A que vai nos interessar particularmente é a concordância
do adjetivo com o substantivo.
PRINCIPAIS CASOS
Primeiro caso:
Preste atenção a este exemplo:
Conclusão: Quando o adjetivo modifica dois ou mais substantivos do mesmo número (abacate
e melão estão no singular), o adjetivo pode concordar com o substantivo mais próximo (melão) ou ir
para o plural, concordando com os dois substantivos.
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Ex.:
Comprei abacate e maçãs madura (ou maduros).
Comprei abacates e maçã madura (ou maduros).
Comprei uvas e maçã madura (ou maduras).
Segundo caso:
Preste atenção nestes exemplos:
Comprei abacate e maçã estragados.
Comprei maçã e abacate estragado.
Comprei abacate e maçã estragada.
Conclusão: Quando o adjetivo modifica dois ou mais substantivos do mesmo número, mas de
gêneros diferentes (abacate é masculino; maçã é feminino), o adjetivo vai para o masculino plural ou
concorda com o mais próximo.
Terceiro caso:
Preste atenção a estes exemplos:
Comprei maduro abacate e melão.
Comprei estragada maçã e abacate.
Conclusão: Quando o adjetivo aparece antes dos substantivos, faz-se a concordância sempre
com o substantivo mais próximo.
Quarto caso:
Preste atenção a estes exemplos:
Ela tem ideia e pensamento fixo.
Ela tem pensamento e ideia fixa.
Quinto caso:
Preste atenção a este exemplo:
Comprei o livro e a maçã madura.
Conclusão: Quando o adjetivo se refere apenas ao último substantivo, só com ele concorda.
(Claro! Não existe livro “maduro”.)
Sexto caso:
Preste atenção a este exemplo:
Passei dia e noite frios no Canadá.
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Sétimo caso:
Preste atenção a estes exemplos:
O rapaz e a garota eram argentinos
Eram argentinos o rapaz e a garota.
Eram argentinos a garota e o rapaz.
OUTROS CASOS
Variam normalmente:
a) Mesmo e Próprio
- Ele mesmo (ou próprio) lava suas roupas.
- Ela mesma (ou própria) lava suas roupas.
- Eles mesmos (ou próprios) lavam suas roupas.
- Elas mesmas (ou próprias) lavam suas roupas.
b) Extra e Quite
- Ele fez apenas uma hora extra.
- Ele fez muitas horas extras.
- Estou quite com o banco.
- Estamos quites com o banco.
c) Junto
Só varia quando equivale a “um com outro” (e variações).
Ex.:
- Nunca vi esses rapazes juntos. (= um com outro)
- Minhas filhas chegaram juntas na escola. (= uma com a outra)
- Do contrário, não varia:
- Nunca vi esses rapazes junto com a mãe.
- Minhas filhas chegaram junto comigo.
d) Só
Varia quando equivale a “sozinho”, mas não quando equivale a “somente”.
Ex.:
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e) Leso
Concorda com o substantivo a que se refere.
Ex.:
- Eles cometeram um crime de leso-idioma.
- Eles cometeram um crime de lesa-pátria.
f) Obrigado
Concorda com o substantivo a que se refere.
Ex.:
- Ele saiu dizendo muito obrigado.
- Ela saiu dizendo muito obrigada.
- Eles saíram dizendo muito obrigados.
- Elas saíram dizendo muito obrigadas.
g) Anexo
Quando é empregado sozinho, concorda com o substantivo ao qual se refere.
Ex.:
- Anexo segue o recibo.
- Anexa segue a fotografia.
- Anexos seguem os recibos.
- Anexas seguem as fotografias.
h) Incluso
Ex.:
- Já está incluso na conta o antepasto.
- Já está inclusa na conta a sobremesa.
- Já estão inclusos na conta os refrigerantes.
- Já estão inclusas na conta as bebidas.
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i) Nenhum
Ex.:
- Eles não são nenhuns coitadinhos.
- Elas não são nenhumas coitadinhas.
j) Caro e Barato
Variam apenas quando são adjetivos.
Ex.:
- A gasolina brasileira não é barata, é cara.
- As frutas importadas estão caras, e não baratas.
k) Bastante
Varia normalmente, quando é adjetivo.
Ex.:
- Comam bastantes frutas, crianças!
- Vi bastantes novidades na feira.
- Quando advérbio, não varia:
- As crianças comem bastante.
- As crianças riram bastante no circo.
l) Meio
Varia quando é adjetivo ou numeral. Nesse caso, significa “metade”.
Ex.:
- Cheguei ao meio-dia e meia (hora).
- Comprei duas meias melancias na feira.
- Quando advérbio, é invariável:
- Ela ficou meio nervosa.
- As crianças estão meio medrosas.
CASOS FINAIS
PRIMEIRO CASO:
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SEGUNDO CASO:
Os particípios de orações reduzidas concordam normalmente com o sujeito. Só não variam
quando fazem parte de tempo composto da voz ativa; na voz passiva, o particípio varia
normalmente.
Ex.:
- Feita a denúncia, regressamos a casa.
- Dada a ordem, tratou-se de cumpri-la.
- Dados os últimos retoques, partimos.
- Elas tinham feito a denúncia, eles haviam dado a ordem.
- Foi inaugurada, na manhã de ontem, nova creche no bairro.
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Questão de prova: O uso da forma verbal “se trata” (l.3), no singular, atende às regras de
concordância com o termo “um corte epistemológico” (l.4) e seriam mantidas a coerência entre os
argumentos e a correção gramatical do texto se fosse usado o termo no plural, cortes
epistemológicos, desde que o verbo fosse flexionado no plural: se tratam.
(...)
11 Como tentativas de acompanhar essa velocidade
12 vertiginosa que marca o processo de constituição da sociedade
13 hipermoderna, surge a flexibilidade do mundo do trabalho e a
14 fluidez das relações interpessoais. (...)
Questão de prova: A forma verbal “surge” (l.13) está flexionada no singular porque estabelece
relação de concordância com o conjunto das ideias que compõem a oração anterior.
Comentário: A oração iniciada por surge está no singular porque o verbo “surge” estabelece
relação de concordância com “a flexibilidade”, que está no singular. A alternativa, portanto, está
ERRADA.
(...)
11 As razões para esse estancamento encontram-se no comportamento
12 do polo dinâmico da economia mundial, os países emergentes,
13 cujo desenvolvimento econômico começou a desacelerar —
14 ainda que a partir de taxas exuberantes de expansão.
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Comentário: A construção sintática destacada com travessão inicia pela conjunção concessiva
“ainda que”, que pode ser substituída, no trecho em análise, por “embora” ou “mesmo que”,
indicando ideia de concessão, não de causa e consequência. A alternativa, portanto, está ERRADA.
REGÊNCIA
AGRADAR
1. Agradar é transitivo direto no sentido de fazer carinhos, acariciar.
Exemplos:
- Sempre agrada o filho quando o revê. / Sempre o agrada quando o revê.
- Cláudia não perde oportunidade de agradar o gato. / Cláudia não perde oportunidade de
agradá-lo.
2. Agradar é transitivo indireto no sentido de causar agrado a, satisfazer, ser agradável a. Rege
complemento introduzido pela preposição "a".
Exemplo:
- O cantor não agradou aos presentes. O cantor não lhes agradou.
ASPIRAR
1. Aspirar é transitivo direto no sentido de sorver, inspirar (o ar), inalar.
Exemplo:
- Aspirava o suave aroma. (Aspirava-o.)
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Obs.: como o objeto indireto do verbo "aspirar" não é pessoa, mas coisa, não se
usam as formas pronominais átonas "lhe" e "lhes" e sim as formas tônicas "a ele (s)",
"a ela (s)".
Exemplo: Aspiravam a uma existência melhor. (= Aspiravam a ela.)
ASSISTIR
1. Assistir é transitivo direto no sentido de ajudar, prestar assistência a, auxiliar.
Exemplo:
- As empresas de saúde negam-se a assistir os idosos. As empresas de saúde negam-se a
assisti-los.
2. Assistir é transitivo indireto no sentido de ver, presenciar, estar presente, caber, pertencer.
Exemplos:
- Assistimos ao documentário.
- Não assisti às últimas sessões.
- Essa lei assiste ao inquilino.
CHAMAR
1. Chamar é transitivo direto no sentido de convocar, solicitar a atenção ou a presença de.
Exemplos:
- Por gentileza, vá chamar sua prima. / Por favor, vá chamá-la. Chamei você várias vezes. /
Chamei-o várias vezes.
2. Chamar no sentido de denominar, apelidar pode apresentar objeto direto e indireto, ao qual
se refere predicativo preposicionado ou não.
Exemplos:
- A torcida chamou o jogador mercenário. A torcida chamou ao jogador mercenário.
- A torcida chamou o jogador de mercenário. A torcida chamou ao jogador de mercenário.
CUSTAR
1. Custar é intransitivo no sentido de ter determinado valor ou preço, sendo acompanhado de
adjunto adverbial.
Exemplo:
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IMPLICAR
1. Como transitivo direto, esse verbo tem dois sentidos:
a) Dar a entender, fazer supor, pressupor
Exemplo:
- Suas atitudes implicavam um firme propósito.
PROCEDER
1. Proceder é intransitivo no sentido de ter fundamento ou agir. Nessa segunda acepção, vem
sempre acompanhado de adjunto adverbial de modo.
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Exemplos:
- As afirmações da testemunha procediam, não havia como refutá-las.
- Você procede muito mal.
QUERER
1. Querer é transitivo direto no sentido de desejar, ter vontade de, cobiçar.
Exemplos:
- Querem melhor atendimento.
- Queremos um país melhor.
VISAR
1. Como transitivo direto, apresenta os sentidos de mirar, fazer pontaria e de pôr visto,
rubricar.
Exemplos:
- O homem visou o alvo.
- O gerente não quis visar o cheque.
2. No sentido de ter em vista, ter como meta, ter como objetivo, é transitivo indireto e rege a
preposição "a".
Exemplos:
- O ensino deve sempre visar ao progresso social.
- Prometeram tomar medidas que visassem ao bem-estar público.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABREU, Antônio Suarez. Curso de redação. 12. ed. São Paulo: Ática, 2006.
BECHARA, Evanildo. Gramática escolar da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
2010.
FÁVERO, Leonor Lopes; KOCH, Ingedore Villaça. Linguística textual: introdução. São Paulo: Cortez,
2002.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo:
Ática, 2007.
INFANTE, Ulisses. Do texto ao texto: curso prático de leitura e redação. 6. ed. São Paulo: Scipione,
2007.
MELO, Iran Ferreira de. Você sabe o que é dêixis?: Um panorama dos elementos dêiticos,
verdadeiros coringas da linguagem e objetos de estudo da Pragmática. Disponível em:
<http://linguaportuguesa.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/22/artigo179006-
1.asp>. Acesso em: 2 abr. 2017.
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