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Cromatografia Líquida
CAP. 31 e 32 do SKOOG.
• Cromatografia Gasosa (CG) (Cap. 31)
Na CG, os componentes
voláteis de uma amostra são
separados dada sua partição
entre uma FM gasosa e uma
detector
FE líquida (ou sólida) contida
dentro da coluna. injetor
coluna
forno
sinal
Reservatório de gás tempo
Quanto maior a solubilidade de um constituinte na FE,
mais lentamente ele caminha pela coluna.
As substâncias separadas saem da coluna dissolvidas
no gás de arraste e passam pelo detector gerando um sinal
elétrico proporcional à quantidade de material eluido.
• Cromatografia Gasosa (CG)
• Na FM não interage com as moléculas do
analito; sua única função é transportar o analito
através da coluna.
• cromatografia gás-líquido (CGL), princípio
partição entre a FM, gás, e FE, líquida,
imobilizada na superfície de partículas inertes
(recheio) ou nas paredes da coluna.
• cromatografia gás-sólido (CGS), princípio
adsorção, é restrita a separação de moléculas
de baixo MM, dificuldade dada a retenção
irreversível de moléculas polares na FE.
• Sistema de Gás de Arraste
A fase móvel em CG é denominada gás de
arraste (He, Ar, H2, N2) e deve ser
quimicamente inerte
vazões de 25 a
150 mL/min em
colunas
recheadas e de 1
a 25 mL/min
para as colunas
capilares
INSTRUMENTOS CG (Gás - Liq)
Sistema de Injeção da Amostra
Um divisor de amostra é
necessário com colunas capilares.
Uma pequena fração conhecida
(1:100 a 1:500) do volume injetado,
segue para coluna o restante é
descartado.
Sistema de Injeção da Amostra
• A amostra deve ter tamanho adequado
e ser introduzida rapidamente. Injeção
lenta ou amostras muito volumosas
causa o espalhamento das bandas e
perda de resolução.
• O injetor é mantido 50º C acima do
ponto de ebulição do componente
menos volátil da amostra.
• Colunas recheadas Vamostra <20μL
• Colunas capilares Vamostra <1μL
Colunas e Forno de aquecimento
• colunas recheadas, mto usadas no passado,
constituída de um filme fino de líquido retido por
adsorção na superfície de pequenas partículas.
• Colunas capilares (mais eficientes e mais rápidas),
possuem 2-50 m enroladas em bobinas, são
construídas de aço inoxidável, vidro, sílica fundida ou
Teflon. A FE é um filme de líquido de 0,05-1μm de
espessura que recobre o interior do tubo capilar (com
ou sem revestimento).
• A temperatura da coluna deve ser controlada com
precisão, pois é fundamental para a reprodutibilidade
da separação.
Fases Estacionárias (FE)
Geralmente, a polaridade da FE deve igualar-se
à dos componentes da amostra. Neste caso, a
ordem de eluição é determinada pelo ponto de
ebulição dos analitos.
Polidimetilsiloxano, estrutura geral
Menos polar
Mais polar
injetor
Forno
Isotérmico a 45º C
• Tforno ≈ ponto de
Isotérmico a 145º C ebulição (PE) médio
dos analitos
↑Temperatura = ↓tR
CO2+
etilbenzeno
Aplicações da CGL
• Pode ser aplicada às espécies relativamente voláteis e
termicamente estáveis à temperaturas de até poucas
centenas de ºC.
Testosterona
Alcaloide, codeína,
derivado do ópio.
Análise Quantitativa
• Análise quantitativa baseia-se na comparação da área
de um pico analítico com aquele de um ou mais
padrões.
• Se as condições são controladas adequadamente, os
tempos de retenção (tR) devem ser constantes e
permitir a comparação entre os valores obtidos para
padrões e amostras.
Calibração com Padrões: Concentração Vs Sinal
• O Método do Padrão Interno reduz as incertezas
introduzidas pela injeção da amostra, vazão e
variações nas condições da coluna.
Calcule a concentração na amostra?
Área (P.I.)
Analito Área (Pico) normalizadora Área (Pico) normalizada
X = 0,17 %
60
40
20
0
0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30
Concentração
Bomba
Coluna
Reservatório de FM
Processamento e Detector
armazenamento de dados
• Cromatografia Líquida de Alta Eficiência
(CAPÍTULO 32)
A cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) é
o tipo mais versátil e mais amplamente
empregado de cromatografia.
ml/min....mto lentas.
Reprodução do experimento
de Tswett, separação de um
extrato de folhas de
espinafre por cromatografia
em coluna aberta.
VEJA ANIMAÇÃO:
http://cromatografialiquida.com.br/
• INSTRUMENTAÇÃO
Pressões de bombeamento de dezenas de atm são
requeridas para obter vazões razoáveis com
recheios de 3 a 10 μm.
• Reservatórios de Fase Móvel
Deve-se remover os gases dissolvidos e partículas presentes na
FM.
• Eluição com um único solvente (ou com uma mistura constante
de solventes) é dita isocrática. Na eluição por gradiente dois
ou mais solventes são misturados durante a análise (melhora a
eficiência da separação, assim como a programação de
temperatura o faz na CG).
• Sistemas de Bombeamento
Requisitos:
(1) gerar altas pressões (dezenas de atm);
(2) saída livre de pulsação;
(3) vazões na faixa de 0,1 a 10 mL/min;
(4) reprodutibilidade da vazão de <0,5%;
(5) resistência à corrosão a vários solventes;
INJETOR
• Colunas para CLAE
Geralmente construídas de tubos de aço inoxidável;
Comprimento na faixa de 10-30 cm e possuem
diâmetros internos entre 2-5 mm, recheadas com
partículas (geralmente sílica) de diâmetros 3-10 μm,
recobertas com filme orgânico produzindo com
40.000-60.000 pratos/m.
• Recobrimento da partícula de Sílica p/ CLAE
Cromatografia por partição, a FE é um líquido imiscível na FM líquida.
Sílica
organoclorosilano
Fases quimicamente ligadas
R é geralmente um grupo octil (C8)
ou octadecil (C18) ou outros grupos
funcionais orgânicos para fornecer
polaridades diferentes.
FE apolar
Cromat em fase reversa
• Cromatografia de fase normal
A FE é altamente polar e um solvente não-polar
como FM.
O componente menos polar é eluído primeiro
O aumento da polaridade da FM diminui o tempo de eluição
Na cromatografia de fase
reversa, a FE é não-polar
(hidrocarboneto), e a FM um solvente
relativamente polar (como água,
metanol, acetonitrila, sol. aquosa)
• As substâncias que têm a maior interação
com a FE são retidas por mais tempo e,
por tanto, separadas daquelas de menor
interação.
Ácido málico
coluna
supressora
CROMATOGRAFIA POR TROCA IÔNICA
coluna
supressora
• Detectores
Devem apresentar um volume morto pequeno de
forma a minimizar o alargamento de banda.
• O detector a ser empregado vai depender da
natureza da amostra.
é de uso geral
Detector de Arranjo de Diôdos
Detectores espectrofotométricos
Caminho óptico
• Cromatografia Líquida (CL)-Espectrometria de
Massas (MS) e CL-MS.
• A combinação da CL com a MS pode ser vista como
a fusão ideal entre a separação e detecção.
• DIFICULADES: amostra deve ser vaporizada e o
grande volume gerado com a vaporização do solvente.
• A abordagem mais popular é a ionização à pressão
atmosférica de baixa vazão (ionização por eletrospray).
Detector
O analito é oxidado ou reduzido
no eletrodo, gerando uma
corrente elétrica
Aplicações
• Exercícios marcados em amarelo nos
CAP 31 e 32.
• Também recomendo ler o livro (tem na
Biblioteca do CEUNES)