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SUMÁRIO PÁGINA
1. Introdução à tributação 02
2. Tipos de impostos 09
3. Tributação do consumo: IVA e impostos cumulativos 14
4. Tributação ótima de mercadorias 17
5. Alíquotas marginal e média 23
6. Incidência tributária 25
7. Curva de Laffer 34
8. Resumão da Aula 36
Questões comentadas 40
Lista das questões comentadas na aula 85
Gabarito 101
Princípio da neutralidade
Princípio do benefício
Princípio da equidade
Princípio da capacidade ou
habilidade de pagamento
Por outro lado, imagine que a economia não esteja em níveis ótimos
de eficiência, em razão de alguma falha de mercado (algum “defeito” no
funcionamento do mercado). Diante disso, o governo, a fim de corrigir
essa falha de mercado, pode decidir impor um tributo específico a fim de
corrigir a distorção existente. Veja que esse tributo, apesar de não ser
neutro, pode melhorar a eficiência econômica, tendo em vista que ele visa
à redução de uma falha de mercado. 09558578304
1
O P
Geralmente, definimos tal situação como sendo a hipótese em que o mercado competitivo está em
equilíbrio (curva de demanda intercepta a curva de oferta). Nesta situação, os excedentes dos
consumidores e produtores são maximizados e não temos peso morto. Daí, dizemos que há
eficiência econômica (ou eficiência de Pareto).
2
Quando falamos que um imposto é eficiente do ponto de vista econômico, isto significa que
estamos falando somente da eficiência econômica e isso não guarda qualquer relação com
equidade. Assim, podemos ter um tributo eficiente, mas que seja concentrador de renda (ou seja,
é eficiente, mas não é equitativo). Por outro lado, podemos ter um imposto que melhore a
distribuição de renda (obedeça a objetivos de melhorar a equidade), mas que não seja eficiente do
ponto de vista econômico.
Pense em um bolo. O tamanho do bolo é relacionado à eficiência econômica. A repartição das suas
fatias é relacionada à equidade. Assim, se o governo prioriza a eficiência econômica, na verdade,
ele está priorizando o tamanho do bolo. Por outro lado, se ele prioriza a repartição das fatias, ele
está priorizando a equidade. Às vezes, a política de melhoria de equidade pr
do bolo. Repartir o bolo e entregar a fatia para muito mais pessoas pode provocar desperdícios, o
que seria a nossa perda de eficiência. Por isso, às vezes, é dito que há um trade-off (dilema) entre
eficiência e equidade. Ou seja, priorizar a eficiência significa abrir mão de um pouco de equidade,
ou o contrário, priorizar equidade significa abrir mão de um pouco de eficiência.
Veja que o fato de os mais pobres serem mais prejudicados (pois estarão
pagando o mesmo valor de imposto que os ricos) é indiferente na
consideração da eficiência econômica do lump-sum. Mais uma vez,
vemos que a eficiência não leva em conta aspectos distributivos, ok?!
2. TIPOS DE IMPOSTOS
3
Para o Manual Técnico do Orçamento (MTO), a receita orçamentária é fonte de recursos utilizada
pelo Estado em programas e ações cuja finalidade precípua é atender às necessidades públicas e
demandas da sociedade.
4
Receitas extra-orçamentárias são aquelas que não fazem parte do orçamento público. Como
exemplos temos as cauções, fianças, depósitos para garantia, consignações em folha de
pagamento, retenções na fonte, salários não reclamados, operações de crédito a curto prazo e
outras operações assemelhadas. Sua arrecadação não depende de autorização legislativa e sua
realização não se vincula à execução do orçamento. Tais receitas também não constituem renda
para o Estado, uma vez que este é apenas depositário de tais valores. Contudo tais receitas somam-
se às disponibilidades financeiras do Estado, porém têm em contrapartida um passivo exigível que
será resgatado quando da realização da correspondente despesa extra-orçamentária.
1. natureza;
2. indicador de resultado primário; e
3. fonte/destinação de recursos.
Veja, então, que a maior parte dos recursos (tributos) que o Estado
aufere é enquadrada como receita derivada.
09558578304
venda, onde ainda não está incluso o imposto. Exemplo: se um bem custa
R$ 100,00 (preço de venda) e o imposto por fora equivale a 10%, o preço
de nota fiscal do bem (aquele que o consumidor pagará) será R$ 110. O
IPI é um exemplo de imposto ad valorem cobrado por fora.
% de % de
Classes
Alíquota imposto renda após
de Renda Valor do imposto
% sobre a o imposto
renda
renda
Até R$
A 10 100 10 90
1.000
Até R$
B 20 100+200 15 85
2.000
Até R$
C 30 100+200+300 20 80
3.000
Mais
D que R$ 40 100+200+300+400 25 75
3.000
Neste caso, vale a pena todas essas empresas que participam desse
processo se juntarem (isto significa “verticalizar” a produção), de tal
modo a reduzir as etapas de produção a um pequeno número, e fazer
com que a tributação seja reduzida ao menor número de vezes possível.
Assim, percebe-se que a adoção de impostos cumulativos faz com que os
agentes mudem de comportamento na tentativa de “fugir” do imposto.
Essa mudança de comportamento gerada pelo imposto em cascata
representa a sua ineficiência econômica.
6
Essa redução da concorrência também é um parâmetro que nos mostra a ineficiência econômica
deste imposto.
7
Também pode ser chamado de imposto sobre o valor adicionado .
cumulativo.
8
E
A ão quer dizer que
o peso morto foi reduzido, mas simplesmente que há peso morto. A confusão ocorre devido à
tradução literal do termo em inglês deadweight loss (perda de peso morto).
Figura 01
Preços
O´
Equilíbrio após o
imposto
O
Preço pago pelos
compradores = PC
A
Imposto t B
Equilíbrio antes
Preço recebido pelos D C do imposto
vendedores = PV
D
Quantidade
Q2 Q1
A produção foi reduzida por esse imposto (de Q2 para Q1). A perda
de excedente dos consumidores é dada pela soma das áreas A+B, e a
perda de excedente dos produtores é dada pela soma das áreas C+D.
saneamento, etc).
Qual será a fonte desse ônus? Ele acontece pelo valor perdido pelos
consumidores e produtores com a redução nas vendas do bem. Observe
que a taxação imposta pelo governo faz reduzir a demanda e a oferta, de
tal forma que a quantidade de equilíbrio se reduz de Q1 para Q2. Essa
redução nas vendas provoca o peso morto. Afinal, não se taxa o que não
é vendido! Assim, o governo não obtém nenhuma receita pela redução
nas vendas do bem. Do ponto de vista da sociedade, e também da
eficiência econômica, esta redução é o ônus do imposto (ou peso morto).
Demanda
Demanda
Quantidade
a) Mercado inelástico b) Mercado elástico
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10
O peso morto marginal de um imposto (acréscimo de peso morto decorrente do aumento de
alíquota) aumenta junto com a alíquota. Assim, aumentar a alíquota de um imposto de 20% para
21% traz mais peso morto do que aumentar a alíquota deste mesmo imposto de 10% para 11%. Isto
é, o acréscimo de peso morto tende a ser maior para níveis mais elevados de alíquota.
renda se, cada vez mais, uma fatia maior dessa renda vai para os bolsos
do governo?
6. INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Figura 3
Oferta
Demanda
PCONS Demanda
Parte do imposto
Parte do imposto que recai sobre os
que recai sobre PCONS consumidores
os consumidores Imposto 09558578304
Quantidade
a) Oferta elástica, b) Oferta inelástica,
demanda inelástica demanda elástica
Resolução:
Nota o valor que o consumidor arca será sempre igual à diferença entre
o novo preço de equilíbrio e o preço antigo de equilíbrio. Neste caso, é
(6,4 – 6,0)=0,4.
GABARITO: A
S=-400 + 400p(1–0,1)
S=-400 + 400.0,9p
S=-400 + 360p
S=-400 + 400p/(1+0,1)
S=-400 + 400p/1,1
S=-400 + 363,64p
P = 6,25.[1/(1+T)] = 6,25/(1,1)
P = 5,682 (preço recebido pelo produtor)
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transferir o seu ônus tributário para a sua cadeia de insumos. Assim, ele
pode barganhar com os fornecedores de matérias-primas para pagar mais
barato por elas, ou pode até reduzir o salário de seus trabalhadores.
Neste caso, estará ocorrendo transferência para trás. Ou seja, ele não
consegue transferir o ônus para o comprador final, mas o faz em direção
a quem ele (o produtor) tem que pagar (empregados, fornecedores, etc).
Neste caso, ele barganhará para pagar valores mais baratos pela mão de
obra e pelos insumos produtivos.
Nova oferta:
O´ = 200 + 25(P – 4)
O´ = 100 + 25P
Nova demanda:
D´= 1000 – 25(P + 4)
D´= 900 – 25P
7. A CURVA DE LAFFER
transacionado no mercado (preço do consumidor). Por outro lado, quando fazemos a situação
oposta, ou seja, quando calculamos o preço após o imposto ser cobrado do consumidor, o preço
encontrado após igualarmos a oferta com a nova demanda NÃO é o preço que o bem será
transacionado, mas sim o preço que o produtor receberá pelo bem. Assim, neste último caso, para
descobrirmos o valor que o bem será transacionado (preço do consumidor), devemos somar o valor
do tributo. No nosso problema, devemos somar 4 (valor do imposto específico) ao preço
encontrado. Então, o preço pago pelo consumidor será igual a 18, portanto, igual ao valor
encontrado na situação em que o governo cobrou o imposto dos vendedores.
Figura 10
.................
Bem pessoal, por hoje é só!
RESUMÃO DA AULA
Sistema Tributário Ideal
Obtenção de receitas para financiar os gastos públicos;
Os tributos seriam escolhidos de forma a minimizar sua interferência no sistema
de mercado, a fim de não torná-lo (mais) ineficiente (princípio da neutralidade);
A distribuição do ônus tributário deve ser equitativa entre os diversos indivíduos
de uma sociedade (equidade);
Cada indivíduo deveria ser taxado de acordo com sua habilidade para pagar
(equidade capacidade de pagamento);
Os tributos deveriam ser universais, cobrados sem distinção para indivíduos em
situações similares;
Princípios
Princípio da neutralidade
Princípio do benefício
Princípio da equidade
Princípio da capacidade ou
habilidade de pagamento
montante de tributos
Tipos de impostos
Preços
O´
Equilíbrio após o
imposto
O
Preço pago pelos
compradores = PC
A
Imposto t B
Equilíbrio antes
Preço recebido pelos D C 09558578304
do imposto
vendedores = PV
D
Quantidade
Q2 Q1
A ineficiência de qualquer imposto é determinada pela medida em que os
consumidores e produtores alteram seu comportamento para evitar o imposto.
As elasticidades determinam a ineficiência do imposto.
Demanda
Demanda
Quantidade
a) Mercado inelástico b) Mercado elástico
Regra de Ramsey
Regra da elasticidade invertida: bens com alta Epd devem ser tributados a
uma alíquota mais baixa; bens com baixa Epd devem ser tributados a alíquotas
mais altas.
Oferta
Demanda
PCONS Demanda
Parte do imposto
Parte do imposto que recai sobre os
que recai sobre PCONS consumidores
os consumidores Imposto
total Oferta PINICIAL
Parte do imposto
que recai sobre
os produtores E1
Imposto
PINICIAL total
Parte do imposto
PPROD PPROD que recai sobre os
produtores
Quantidade
a) Oferta elástica, b) Oferta inelástica,
demanda inelástica demanda elástica
Quem reage mais, paga menos imposto. O ônus cai sob o lado menos elástico do
mercado.
Quando a demanda é totalmente inelástica, os consumidores arcam com toda a
tributação
Se a oferta for totalmente inelástica, os produtores arcam com a tributação.
O lado do mercado sobre o qual o imposto é lançado é irrelevante para
determinar o ônus tributário, sendo que este é determinado pelas elasticidades
da demanda e da oferta.
Curva de Laffer
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Arrecadação
Ponto de arrecadação
ótima
T*
QUESTÕES COMENTADAS
Comentários:
Quando se diz equidade, nós podemos apontar duas classificações:
equidade horizontal e/ou vertical.
Quando se fala em imposto, nós podemos apontar, em uma das várias
classificações possíveis, 03 tipos de impostos: progressivo, regressivo,
proporcional.
Nas alternativas, a banca fez uma salada, misturando tudo, criando várias
classificações não encontradas na doutrina. Nunca vimos (nos livros mais
tradicionais) classificações como: imposto vertical regressivo, ou
progressivo vertical! Imposto gradual? Nem sonhando …
Gabarito: E
III. Uma família com renda de $ 117 mil teria um imposto devido
de $ 29 mil; uma família com renda de $ 84 mil teria um
imposto devido de $ 18 mil; uma família com renda de $ 24 mil
teria um imposto calculado de (−) $ 2 mil; assim, essa família
receberia do governo um cheque de $ 2 mil, pois trata-se da
política do imposto de renda positivo.
(B) I e II.
(C) II e III.
(D) III.
(E) II.
Comentários:
O imposto retratado na questão é do tipo progressivo. Se fosse uma
mesma alíquota (1/3 da renda) para todo mundo teríamos um imposto
proporcional. No entanto, temos o “-10 mil” no cálculo do valor do
imposto.
Ou seja, quanto maior é a renda da pessoa, mais ela tem sua renda
impactada pelo imposto. Quanto menor é a renda, menos a renda é
impactada. Se a renda for muito baixa, o contribuinte pode até receber
um cheque do governo (é um imposto ao contrário, ou o imposto
negativo).
Observe que, neste modelo, uma pessoa que ganha 100 mil vai pagar de
imposto o valor de 23 mil (33 mil – 10 mil). Ou seja, paga 23% da sua
renda.
Já uma pessoa que ganha 50 mil vai pagar de imposto o valor de 6,6 mil
(16,6 mil – 10 mil). Ou seja, paga 13,2% da sua renda.
Já uma pessoa que ganha 30 mil vai pagar de imposto um valor nulo (10
mil – 10 mil).
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Gabarito: A
Comentários:
A) Incorreta. Como vimos em aula, um imposto proporcional é um
imposto em que indivíduos com capacidades iguais de pagar pagam o
mesmo montante percentual de suas rendas. Isso não é o que ocorre no
caso apresentado. Para o país considerado na questão, o imposto será
progressivo. 09558578304
Uma pessoa que ganhe 15.000 será tributada à alíquota de 20% sobre o
que exceder 10.000. Assim, essa pessoa pagará 20% de (15.000-
10.000), ou seja, 0,2(5.000) = 1.000. Esses 1.000 de imposto
representam 6.66% da renda dessa pessoa (1.000/15.000)
Percebam, então, que quanto mais renda uma pessoa tiver, mais imposto
pagará. Essa característica é apresentada nos impostos do tipo
progressivo.
B) Correta. Sim, pois percebe-se que indivíduos com renda mais alta
pagam mais impostos.
Gabarito: B
imposto.
(D) o ônus do pagamento do imposto recairá, em sua maior parte, sobre
os consumidores.
(E) a arrecadação do imposto corresponderá a R$ 19.200,00.
Comentários:
Antes de iniciar o comentário das assertivas, vamos calcular os preços e
quantidades de equilíbrio antes e depois do imposto:
Antes do imposto:
Equilíbrio:
-400 + 12P = 3.600 – 8P
P = 200
Depois do imposto:
Equilíbrio:
-400 + 12(P – 10) = 3.600 – 8P
P’ = 206
.....
.......
QD=QO´= 1.952
Arrecadação = Q’ x T
Arrecadação = 1952 x 10
Gabarito: D
COMENTÁRIOS:
A alternativa errada é a letra D, pois a equidade vertical (e não
horizontal) requer que indivíduos com diferentes habilidades paguem
tributos em montantes diferenciados.
GABARITO: D
Comentários:
I. Incorreta. O lump-sum não afeta negativamente a eficiência alocativa
(pelo contrário, o lump-sum é um imposto eficiente ou neutro; assim, ele
afeta positivamente a eficiência alocativa).
princípios de equidade.
Gabarito: E
Comentários:
Questão trabalhosa!
B) Incorreta.
C) Correta.
Setor 1:
O setor 1 produz o bem no valor de R$ 100, com incidência de imposto de
20%. Assim, o valor do imposto será igual a R$ 20,00.
Setor 2:
O setor 2 compra o insumo do setor 1 e produz o bem no valor de R$
200,00, e tem R$ 20,00 de crédito a que ela tem direito (pois o imposto é
não cumulativo).
Setor 3:
A empresa 3 compra o bem da empresa 2, no valor de R$ 100,00, com
R$ 20,00 de crédito (dos R$ 200,00 produzidos pelo setor 2, apenas
metade, R$ 100, foi vendida ao setor 3).
D) Incorreta.
E) Incorreta.
Gabarito: C
Comentários:
I. Correta. No trecho negativamente inclinado da curva de Laffer, uma
redução de alíquota faz a arrecadação aumentar, assim como um
aumento na alíquota faz a arrecadação diminuir.
Gabarito: D
Comentários:
O peso morto corresponde à área do triângulo que tem como altura o
valor da redução de produção (considere que o triângulo está deitado) e
como base o valor do imposto. Veja: 09558578304
Preços
D
Quantidade
Q2 Q1
Antes do imposto:
Equilíbrio:
-1000 + 5P = 8000 – 10P
P = 600
Depois do imposto:
Equilíbrio:
-1000 + 5(P – 6) = 8000 – 10P
P’ = 602
Gabarito: E
Comentários:
Se a alíquota não muda conforme o rendimento tributável, então, o
tributo é proporcional.
Gabarito: C
setor privado.
(D) a existência do chamado “peso morto da tributação” na incidência de
impostos sobre vendas decorre do fato de que o preço pago pelo
consumidor não é igual ao preço recebido pelo produtor, do qual está
deduzido o valor do imposto.
(E) um imposto progressivo sobre a renda com baixas alíquotas médias e
altas alíquotas marginais interfere menos nas decisões de trabalho versus
lazer dos contribuintes que uma alternativa com alíquotas marginais mais
baixas.
Comentários:
(A) Incorreta. Impostos lump-sum são neutros (ou eficientes). Assim, não
alteram a quantidade de bens ofertados.
Gabarito: D
Comentários:
Um imposto sobre vendas (imposto indireto) com alíquota fixa será
regressivo, pois consumidores mais pobres pagarão impostos que
representarão percentuais maiores de suas rendas em relação aos mais
ricos.
Por exemplo, imagine uma pessoa com renda de R$ 1.000 que decida
comprar 10 kg de carne, com o valor de R$ 200,00. O ICMS da carne
somados vale, digamos, R$ 15,00. Ao comprar a carne, este indivíduo
Gabarito: A
COMENTÁRIOS:
A) Incorreta. Não faz parte do nosso edital.
GABARITO: B
COMENTÁRIOS:
A imposição de um tributo gera uma perda de excedentes do consumidor
e produtor. Ao mesmo tempo, gera uma arrecadação tributária.
GABARITO: A
COMENTÁRIOS:
A) Incorreta. Segundo o princípio geral da equidade (sem especificar qual
é a abordagem: princípio da capacidade contributiva ou princípio do
benefício), a carga tributária deve ser cobrada de forma equitativa, de
uma forma “justa”. A assertiva estaria correta se falasse de forma
expressa no princípio do benefício (que é espécie do gênero “princípio da
equidade”).
PS: Este assunto não está previsto no edital do TCE-CE, de forma que não
nos aprofundaremos na questão.
GABARITO: E
COMENTÁRIOS:
Só haverá um aumento do preço de mercado exatamente igual ao valor
do imposto se todo o ônus tributário for suportado pelos consumidores.
Ou seja, isto acontecerá somente no caso de os consumidores serem
totalmente inelásticos ao preço do bem.
COMENTÁRIOS:
Está perfeita a assertiva. Os tributos são considerados um tipo de receita
derivada, pois “derivam” do patrimônio do contribuinte. Se derivassem do
próprio patrimônio do estado seriam considerados receitas originárias, o
que não é o caso.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Quando a questão fala em “respeitar o princípio da capacidade
contributiva”, ela quer dizer que o Prefeito deve cobrar alíquotas maiores
de quem tem maior patrimônio. Desta forma, ele deverá adotar alíquotas
progressivas sobre o valor venal do imóvel.
GABARITO: B
QD = 700 - 4P
QO = - 200 + 2P
COMENTÁRIOS:
Antes de iniciar o comentário das assertivas, vamos calcular os preços e
quantidades de equilíbrio antes e depois do imposto:
Antes do imposto:
Equilíbrio:
-200 + 2P = 700 – 4P
P = 150
QO=QD=100
Depois do imposto:
Equilíbrio:
-200 + 2(P – 3)= 700 – 4P
P = 151
QD=QO´= 96
Arrecadação=QxT
Arrecadação=96x3
Arrecadação=288
GABARITO: B
COMENTÁRIOS:
Antes de iniciar o comentário das assertivas, vamos calcular os preços e
quantidades de equilíbrio antes e depois do imposto:
Antes do imposto:
Equilíbrio:
-200 + 20P = 1600 – 40P
P = 30
Qox=Qdx=400
Depois do imposto:
Equilíbrio:
GABARITO: D
COMENTÁRIOS:
O princípio da capacidade de pagamento nos diz que o indivíduo deve
pagar de acordo com o seu nível de renda. Se a utilidade marginal da
renda é decrescente (isto é, quanto mais renda, menor a satisfação
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adicional), então, os cidadãos com mais renda devem ser tributados mais
intensamente que os cidadãos com menos renda.
GABARITO: A
COMENTÁRIOS:
Se a demanda é totalmente inelástica, isto significa que os consumidores
não reagem a aumentos de preços. Neste caso, os consumidores
suportarão integralmente o imposto.
GABARITO: E
COMENTÁRIOS: 09558578304
Antes do imposto:
Depois do imposto:
GABARITO: B
COMENTÁRIOS:
Quando a curva de demanda é perfeitamente inelástica, a incidência de
um imposto sobre vendas é integralmente suportada pelo CONSUMIDOR.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Dentre as alternativas, a única que apresenta um tributo que cobra
alíquotas diferentes de acordo com a capacidade de pagamento da pessoa
é o imposto de renda das pessoas físicas.
GABARITO: B 09558578304
COMENTÁRIOS:
Antes do imposto:
Equilíbrio:
-200 + 6P = 1000 – 4P
P = 120
Depois do imposto:
Equilíbrio:
-200 + 6(P – 2)= 1000 – 4P
P = 121,20
GABARITO: ERRADO
Pz = preço do bem Z
Y = renda dos consumidores
COMENTÁRIOS:
Antes do imposto:
Depois do imposto:
Equilíbrio:
-6000 + 50(Px – 8)= 12000 – 30Px
Px = 230
GABARITO: A
Comentários:
A imposição de um tributo sobre vendas altera a quantidade e o preço de
equilíbrio do mercado. Sendo assim, está errada a assertiva.
Gabarito: E
Comentários:
Antes do imposto:
-200 + 3P = 1.600 – 2P
P = 360
Depois do imposto:
Equilíbrio:
-200 + 3(P – 20) = 1.600 – 2P
P’ = 372
Gabarito: B
Comentários:
Esta questão leva em conta os mesmos dados numéricos (mesmas
equações de demanda, oferta e valor de imposto) da questão 18.
Preços
D
Quantidade
Q2 Q1
Gabarito: Anulada
COMENTÁRIOS:
Analisando as alternativas, vemos que, com certeza, um sistema
tributário ideal não busca maximizar os custos de fiscalização.
GABARITO: D
COMENTÁRIOS:
Os tributos específicos e ad valorem são exemplos de impostos indiretos,
pois incidem sobre a produção e não sobre as pessoas.
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GABARITO: A
Comentários:
a) Incorreta.
e) Correta.
Gabarito: E
a) 160
b) 180
c) 220
d) 250
e) 300
Comentários:
Nesta (difícil) questão, devemos ficar atentos ao fato de que é necessário
levarmos em conta os créditos existentes, quando uma empresa adquire
um insumo que já foi tributado. Façamos aqui a sequência de
acontecimentos, nas quatro etapas produtivas narradas no enunciado:
Etapa 1:
Etapa 2:
A empresa 2 compra o bem da empresa 1, no valor de R$ 120,00, dos
quais R$ 20,00 representam o crédito a que ela tem direito.
Etapa 3:
A empresa 3 compra o bem da empresa 2, no valor de R$ 240,00, dos
quais R$ 40,00 representam o crédito a que ela tem direito.
Etapa 4:
A empresa 4 compra o bem da empresa 3, no valor de R$ 480,00, dos
quais R$ 80,00 representam o crédito a que ela tem direito.
...
Gabarito: A
com impostos.
c) Para um consumidor que, na hipótese de adotada a alternativa II, opte
por consumir 30 unidades mensais do bem tributado, a alternativa I é
preferível à alternativa II.
d) Para um consumidor que, na hipótese de adotada a alternativa II, opte
por consumir 30 unidades mensais do bem tributado, a alternativa I é
superior à alternativa II caso a sua demanda por esse bem seja inelástica
e inferior à alternativa II caso sua demanda por esse bem seja elástica.
e) Para um consumidor que, na hipótese de adotada a alternativa II, opte
por consumir 30 unidades mensais do bem tributado, a alternativa I é
superior à alternativa II caso a sua demanda por esse bem seja elástica e
inferior à alternativa II caso sua demanda por esse bem seja inelástica.
GABARITO: C
COMENTÁRIOS:
Antes de iniciar o comentário das assertivas, vamos calcular os preços e
quantidades de equilíbrio antes e depois do imposto:
Antes do imposto:
Depois do imposto:
Equilíbrio:
(1000p – 3000)/3 = 8000 – 1000p/3
p = 13,5
qs=qd=3.500
Preços
D
Quantidade
Q2 Q1
09558578304
Preço
s
EXCEDENTE DO
CONSUMIDOR
Preço depois do
imposto C O
13,5
A B
12
Preço de equilíbrio
antes do imposto
D
Quantidade
QE=4.000
Qt=3.500
As áreas A+B, juntas, formam um trapézio, cuja base maior é 4000, base
menor é 3500, e altura é (13,5 – 12)=1,5. Com esses dados, basta
calcular a área do trapézio:
13A área de qualquer trapézio é dada pela metade da multiplicação da soma das bases
maior e menor pela altura. Assim, área do trapézio = [(b + B)*h]/2.
GABARITO: A
COMENTÁRIOS:
a) Incorreta. Se a demanda pelo bem for completamente inelástica em
relação ao preço, a totalidade do gravame do imposto recairá sobre o
CONSUMIDOR.
P´ O´
T
P O P=P´
D
D
Qtde Q*
Se a oferta é completamente elástica, e Se a oferta é completamente inelástica,
é cobrado um imposto T, a curva de isto significa que os produtores
oferta será deslocada para cima. O ofertarão sempre a mesma quantidade
novo preço de equilíbrio do mercado de produto (Q*). Depois de um aumento
(preço que o consumidor paga) será de imposto, a nova curva de oferta (O´)
exatamente o preço antigo (P) mais o será igual à antiga, já que os
valor do imposto (P´=P+T). Ou seja, o produtores são totalmente inelásticos.
Por conseguinte, o novo preço de
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Qtde Q*
Se a demanda é completamente Se a demanda é completamente
elástica, e é cobrado um imposto T, a inelástica, isto significa que os
curva de oferta será deslocada para a consumidores demandarão sempre a
esquerda e para cima. O novo preço de mesma quantidade de produto (Q*).
equilíbrio do mercado (preço que o Depois de um aumento de imposto, a
consumidor paga) será exatamente nova curva de oferta (O´) será
igual ao preço antigo (P). Ou seja, deslocada para a esquerda e para
apesar de ter havido a imposição do cima. O novo preço de equilíbrio, P´
imposto, o consumidor não arca com (preço pago pelo consumidor), será
qualquer parte deste tributo, indicando exatamente igual ao preço antes do
que a totalidade da tributação é paga imposto mais o imposto (P´=P+T). Ou
pelo produtor. seja, como o novo preço pago pelo
consumidor é o preço antigo mais o
imposto, isto significa que o
consumidor totalmente inelástico arca
com a totalidade da tributação.
GABARITO: B
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COMENTÁRIOS:
a) Correta. Neste caso, os consumidores arcarão com a maior parte do
imposto.
GABARITO: A
COMENTÁRIOS: 09558578304
GABARITO: A
COMENTÁRIOS:
Essa questão é bastante interessante, e foi retirada quase que
literalmente do livro do Mankiw (estudo de caso do capítulo 6, do livro
“Introdução à Economia”).
se o seu preço aumentasse muito, ele poderia fazer outras coisas para se
divertir: alugar um iate, em vez de comprá-lo; viajar para o lugar que
quisesse; comprar uma casa maior; etc. Por outro lado, a oferta de iates
era relativamente inelástica, pelo menos no curto prazo. As fábricas de
iates não podiam ser convertidas facilmente para outro uso, e os
trabalhadores que constroem iates não mudam de carreira muito
rapidamente em resposta a uma mudança nas condições de mercado.
Portanto, está correta a assertiva C, uma vez que o tributo, em sua maior
parte, incidirá sobre os produtores, que poderão repassá-los parcialmente
aos trabalhadores.
GABARITO: C
COMENTÁRIOS:
Para respondermos a essa questão, devemos entender que:
GABARITO: D
(A) a taxa marginal de imposto sobre a renda mais alta que a taxa média
para todo o nível de renda dos contribuintes, sem efeitos perversos sobre
o incentivo de aumentar a renda.
(B) o efeito perverso direto sobre a capacidade de arrecadação do Estado.
(C) a taxa marginal de imposto sobre a renda menor que a taxa média
para todo o nível de renda dos contribuintes.
(D) o efeito perverso sobre os incentivos marginais dos agentes
econômicos cuja renda ultrapassa certo nível.
(E) a redução do seu montante com o nível de renda do agente tributado.
COMENTÁRIOS:
No sistema progressivo de impostos, a taxa (alíquota) marginal cresce
com a renda, fazendo com que os agentes não tenham incentivos a
aumentar a renda a partir de determinado nível. Portanto, correta a
assertiva D.
(A) a taxa marginal de imposto sobre a renda mais alta que a taxa média
para todo o nível de renda dos contribuintes, sem COM efeitos perversos
sobre o incentivo de aumentar a renda.
(C) a taxa marginal de imposto sobre a renda menor MAIOR que a taxa
média para todo o nível de renda dos contribuintes.
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GABARITO: D
COMENTÁRIOS:
A alternativa incorreta é a letra C, pois a introdução de impostos sobre o
valor agregado (IVA), em detrimento de impostos com efeito cascata,
eleva os níveis de eficiência econômica.
GABARITO: C
COMENTÁRIOS:
Situação antes do imposto:
Equilíbrio:
100 – 4p = 10 + p
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p = 18
q = 28
Equilíbrio:
100 – 4p = 10 + (p – 5)
Esclarecimento:
qd´=100 - 4(p+5)
qd´=80 - 4p
80 - 4p = 10 + p
p = 14 (no entanto, veja bem, este preço é o preço de oferta, ao
contrário do que acontece quando mudamos a equação da oferta. Quando
isto é feito, o novo preço encontrado é o preço de demanda. No entanto,
repetindo: se alteramos a curva de demanda, o novo preço encontrado é
o preço de oferta).
GABARITO: E
COMENTÁRIOS:
Questão bem simples! 09558578304
A questão trata da curva de Laffer. Nem tem muito o que comentar, não
é mesmo ;-)
GABARITO: E
III. Uma família com renda de $ 117 mil teria um imposto devido
de $ 29 mil; uma família com renda de $ 84 mil teria um
imposto devido de $ 18 mil; uma família com renda de $ 24 mil
teria um imposto calculado de (−) $ 2 mil; assim, essa família
receberia do governo um cheque de $ 2 mil, pois trata-se da
política do imposto de renda positivo.
(B) I e II.
(C) II e III.
(D) III.
(E) II.
QD = 700 - 4P
QO = - 200 + 2P 09558578304
de equilíbrio do mercado.
(A) a taxa marginal de imposto sobre a renda mais alta que a taxa média
para todo o nível de renda dos contribuintes, sem efeitos perversos sobre
o incentivo de aumentar a renda.
(B) o efeito perverso direto sobre a capacidade de arrecadação do Estado.
(C) a taxa marginal de imposto sobre a renda menor que a taxa média
para todo o nível de renda dos contribuintes.
(D) o efeito perverso sobre os incentivos marginais dos agentes
econômicos cuja renda ultrapassa certo nível.
(E) a redução do seu montante com o nível de renda do agente tributado.
GABARITO
01 E 02 A 03 B 04 D 05 D 06 E 07 C
08 D 09 E 10 C 11 D 12 A 13 B 14 A
15 E 16 E 17 C 18 B 19 B 20 D 21 A
22 E 23 B 24 E 25 B 26 E 27 A 28 E
29 B 30 An 31 D 32 A 33 E 34 A 35 C
36 A 37 B 38 A 39 A 40 C 41 D 42 D
43 C 44 E 45 E
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