Prefácio
Tinta é o nome normalmente dado a uma família de produtos (líquidos, viscosos ou sólidos em pó)
que, após aplicação sob a forma de uma fina camada, a um substrato se converte num filme sólido. As
tintas são usadas para proteger e dar cor a objetos ou superfícies.
A tinta é muito comum e aplica-se a praticamente qualquer tipo de objetos. Usa-se para
produzir arte; na indústria: estruturas metálicas, produção de automóveis, equipamentos, tubulações,
produtos eletroeletrônicos; como proteção anticorrosiva; na construção civil: em paredes interiores, em
superfícies exteriores, expostas às condições meteorológicas; um grande número de aplicações atuais
e futuras, como frascos utilizados para perfumes e maquiagens.
Por muito tempo as tintas liquidas foram utilizadas pelo seu aspecto estético, mais tarde, quando
introduzidas em países do norte da América e da Europa, onde as condições climáticas eram mais
severas, o aspecto proteção ganhou mais importância, enquanto as tintas em pó tiveram sua origem
da década de 50 nos Estados Unidos.
No Brasil, atualmente temos tintas, resinas e diversas formulações que possuem tecnologia a nível
internacional e de acordo com as mais modernas técnicas de proteção anticorrosiva utilizadas no
segmento de pintura industrial.
Atualmente as tintas liquidas possuem a maior fatia do mercado por ter sua tecnologia mais
conhecida, enquanto as tintas em pó estão crescendo devido as suas vantagens econômicas,
decorativas, protetivas e de segurança.
Além da decoração uma função muito importante para as tintas são as propriedades
anticorrosivas, pois aproximadamente 30% do aço produzido no mundo é utilizado para reposição de
peças e partes de equipamentos e instalações deterioradas pela corrosão, estima-se um valor de 3,5%
do Produto Interno Bruto o gasto com problemas de corrosão em países industrializados. Desse modo
as tintas têm a missão de retardar esse processo, por meio de proteção catódica, por barreira e
proteção anódica.
Como dito acima, a função anticorrosiva tem papel fundamental na economia do país, por isso é
necessário todo cuidado e inspeção para evitar falhas e defeitos na pintura, ou seja, quaisquer
alterações na pintura (falhas ou defeitos) que ocorram durante a aplicação ou após a sua exposição
que, do ponto de vista técnico e/ou estético, sejam indesejáveis independentemente de suas causas.
Desse modo, muitas falhas e defeitos podem ser evitados se alguns procedimentos forem
seguidos e se for dada devida atenção ao trabalho realizado. Entretanto, algumas complicações podem
surgir devido a imperfeiçoes em algum estágio do processo de aplicação, sejam eles no pré-tratamento
ou na utilização incorreta dos equipamentos de aplicação. Principalmente os defeitos estruturais, no
qual influenciam na proteção do material, comprometendo-o.
O ponto relevante apesar do avanço tecnológico das tintas, é que cada vez mais, precisamos
preparar mais pessoas, mais profissionais para as diversas atividades de seleção de esquemas de
pintura, aplicação, controle de qualidade da aplicação e inspeção dos esquemas de pintura, não só
durante a aplicação, mas também durante toda a vida útil à que foi projetado o esquema de pintura.
Autor:
█ SANDRO MOCHNACZ
█ Serviço ao Cliente
█ www.weg.net
SUMÁRIO
1 O QUE SÃO FALHAS E DEFEITOS ....................................................................................................... 5
1.1 Análise de falhas e defeitos .......................................................................................................... 5
1.2 Critérios de aceitação .................................................................................................................... 5
1.2.1 Critérios de defeitos ..................................................................................................................... 6
10 GLOSSÁRIO ...................................................................................................................................... 46
(c) Dano ocasionado pelo uso de (f) Transporte feito de maneira correta,
empilhadeira para virar a peça uso de EVA sobre os caibros de madeira
e entre as cintas e a estrutura na
amarração
Ambientes confinados que possam possuir condições diferentes da zona exterior. Caso
tenham proximidade de atmosferas agressivas (polos petroquímicos, indústrias de papel e
celulose, fertilizantes), esse problema é agravado.
Ao variar a quantidade e o tipo de resina, pigmento, solvente e aditivos, podem criar uma vasta
variedade de tintas. O teor de sólidos, o conteúdo de pigmentos e a qualidade de óxido de titânio são os
três indicadores da qualidade de uma tinta. Uma matéria prima de qualidade é o suficiente para garantir
a qualidade da tinta, porém há outros fatores presentes para que a aplicação da tinta tenha êxito, a
habilidade do pintor e a preparação da superfície são fatores igualmente importantes para uma boa
pintura.
Os quadros seguintes apresentam causas e soluções para os problemas de aplicação de tintas
líquidas.
Enrugamento 1) Pode ser motivado por películas 1) Após secar, lixar as partes
muito espessas ou por solventes afetadas, preparar a superfície e
Presença de micro extremamente voláteis repintar conforme a especificação
rugas na superfície ou 2) Secagem superficial muito rápida técnica
encolhimento da 3) Formulação da tinta (uso 2) Se necessário remover tudo
película de tinta solventes muito voláteis) 3) Aplicar espessura correta
aplicada em parte ou 4) Não atendimento dos intervalos 4) Usar solvente menos volátil.
em toda a superfície. entre demãos 5) Diluir corretamente
Ondulação da
película, ocasionada
por uma secagem
irregular
Baixa resistência à 1) A tinta não está curada. 1) Deixar a tinta atingir a cura total
lavabilidade 2) A formulação não é adequada antes de lavar.
para ser lavada. 2) Usar tintas de formulação
Ao tentar remover adequada.
sujeiras por lavagem
com sabão neutro, a
tinta se desmancha ou
deixa sinais da
operação.
Falta de aderência 1) Aparelho de aplicação com baixa 1) Regular a tensão de acordo com
tensão eletrostática o tipo de aplicação:
Durante a aplicação o 2) Peças com pouco aterramento - Pintura: 80 - 100 kV
pó bate na peça não 3) Aplicação com tinta recuperada - Repintura: 40 - 50 kV
aderindo, gerando 4) Posicionamento errado da pistola Trocar a pistola para verificar se o
mais tinta para ser problema é no equipamento
recuperada 2) Verificar e limpar pontos de
contato com gancheiras. Verificar
se não foi rompido o cabo de
aterramento
3) Ajustar a proporção de mistura.
Evitar usar somente pó recuperado
4) Reposicionar as peças
A tabela abaixo mostra quais os ensaios frequentemente realizados para as tintas, assim
como as normas referentes e qual a categoria de ensaio ele se encaixa.
Imersão em xileno
8.1 N-13
Bicos e Pistolas
Sistema ‘Airless Spray”
Queda de pressão de ar
Leitura da Pressão real no revólver para mangueiras de diferentes comprimentos (lb / pol 2)
Mangueiras
pressão no
(diâmetro interno)
transformador
pol 1,5 metro 3 metros 5 metros 7 metros 8 metros 16 metros
de ar (lb/pol2)
1/4 26 24 23 22 21 9
30
5 / 16 29 28,5 28 27,5 27 23
1/4 34 32 31 29 27 16
40
5 / 16 38 37 37 37 36 32
1/4 43 40 38 36 34 22
50
5 / 16 47 47 46 45 45 40
1/4 51 48 46 43 41 29
60
5 / 16 57 56 55 55 54 49
1/4 59 56 53 51 48 36
70
5 / 16 66 65 64 63 63 57
1/4 68 64 61 58 55 43
80
5 / 16 75 74 73 72 71 66
1/4 76 71 68 65 61 51
90
5 / 16 84 83 82 81 80 74
Podemos utilizar os seguintes dados: suponhamos que a temperatura ambiente seja igual a 25ºC
e a umidade relativa do ar igual a 75%. O seu ponto de orvalho será de 19,9 ºC (valor obtido
diretamente pela tabela acima). Portanto, não se deve aplicar qualquer tinta se a temperatura do
substrato não estiver pelo menos a 22,9 ºC.
A
Abrasão - Desgaste de uma superfície decorrente do atrito de um sólido;
Acetinado - aspecto intermediário entre uma superfície pintada brilhante e outra fosca. O
mesmo que semi-brilhante ou semi-fosco;
Aderência - propriedade de película que, ao ser aplicada uma superfície, a ela se adere
resistindo ao descolamento. O mesmo que adesividade ou adesão;
Absorção - fixação das moléculas de uma substância sobre a superfície de outra substância,
sob a ação das forças intermoleculares;
Agente de Cura - substância que, reagindo quimicamente com outra, promove sua
polimerização e consequentemente sua cura. Ver tinta bi componente;
Alastramento - característica da tinta cuja película úmida é autonivelante e lisa, sem texturas
das marcas de trincha ou rolo;
Anti-incrustante - tinta que contém produtos venenosos (biocidas), usada nas zonas
submersas de equipamentos para impedir a incrustação de organismos marinhos;
B
Baixa fluidização - Pó pesado com pouca movimentação no tanque gerando aplicação com
camada irregular;
Barreira - mecanismo anticorrosivo físico no qual o substrato é isolado do meio corrosivo pelo
revestimento;
C
Calcinação - Envelhecimento superficial da pintura resultando no seu engizamento
(branqueamento, "chalcking");
Carga - constituinte pigmentário adicionado a veículo, com finalidade, dentre outras, de baratear
o produto, controlar o brilho, conferir propriedades específicas à película;
Casca de Laranja - defeito estético e superficial de uma película, onde o aspecto é rugoso
similar à casca de laranja;
Coesão - força que mantém unidos entre si os constituintes de uma película, promovendo sua
integridade e propriedades mecânicas;
Compatibilidade - propriedade que duas ou mais diferentes resinas possuem de poderem ser
misturadas entre si, ou aplicadas uma sobre a outra, dando origem a uma película de tinta sem
defeito;
Cor - sensação ótica provocada pela propriedade dos raios iluminados de uma determinada
frequência, capazes de impressionar a retina humana;
Corrosão Alveolar - corrosão metálica que ocorre na superfície sob a forma de cavidade de
fundo arredondado, com profundidade geralmente menor que o seu diâmetro;
Corrosão Branca - produto de corrosão de metais não ferrosos tais como zinco e alumínio;
Corrosão Generalizada - corrosão que se apresenta sobre toda extensão de uma superfície;
Corrosão Localizada - é aquela que se concentra sobre uma região específica da superfície;
Corrosão por Pite - corrosão metálica que se apresenta na superfície sob a forma de cavidade
de fundo em forma angular, com profundidade geralmente maior que o diâmetro;
Cura - condição em que uma película apresenta propriedades que lhe permita ser submetida a
testes de desempenho e serviço;
D
Decapagem - consiste na remoção por processo químico ou eletroquímico de qualquer tipo de
óxido e outros contaminantes da superfície metálica, inclusive da carepa de laminação;
Defeitos - Quaisquer alterações na pintura que ocorram durante a aplicação ou após a sua
exposição que, do ponto de vista técnico e/ou estético, sejam indesejáveis independentemente
de suas causas;
Demão - refere-se a uma película de tinta aplicada em um ou mais passes. Ver passe;
Diluentes - líquido usado para diminuir a viscosidade de uma tinta. O mesmo que solvente,
dissolvente e thinner;
Dispersão - mistura heterogênea de uma fase sólida, finamente dividida e dispersa em uma
matriz líquida;
E
Efeito corona – partículas com carga negativa são atraídas pela peça a ser pintada numa
velocidade e eficiência que dependem da intensidade do campo elétrico;
Efeito tribo – as partículas adquirem carga elétrica através de fricção numa superfície
adequada;
DT 16 – Análise de Falhas e Defeitos | 48
Empoamento - formação de pó solto na superfície em que a tinta está aplicada, causada pela
degradação do ligante exposto ao intemperismo natural;
Empolamento (bolhas) - Formação de bolhas contendo sólido, líquido ou gás após determinado
período da pintura;
Estrias - marcas deixadas por trincha ou pincel na aplicação, ou danos na película úmida, sob
a forma de sulcos;
Exposição às Intempéries - processo que consiste em deixar uma película exposta ao ar livre,
para que sejam verificadas suas propriedades. Também usado para facilitar a remoção de
carepa de laminação;
Forneio – tempo necessário para cura de tinta em pó após a aplicação dentro da estufa;
G
Galvanização - é o revestimento metálico obtido pela deposição de camada de zinco sobre uma
superfície metálica, geralmente aço-carbono, através de imersão à quente ou eletrodeposição;
Gancheira – suporte para aplicação das tintas em pó, deve ser aterrado de maneira correta para
melhorar e eficiência;
I
Imersão - método de aplicação de tinta que consiste no mergulho da peça na tinta;
Impregnação de Abrasivo - defeito estrutural na película devido à exposição da tinta ainda não
seca ao toque, em ambientes contaminados com abrasivo em suspensão, contaminação das
tintas ou dos equipamentos de aplicação;
L
Lamelar - que tem o formato de pequenas lâminas ou escamas, característica de certos
pigmentos metálicos e do óxido de ferro micáceo;
M
Marcas de lixa - Aspecto de riscos no filme após a cura;
Mancha - defeito superficial da película cuja cor, tonalidade ou brilho, apresenta-se diferente do
restante da superfície;
Massa - tipo de revestimento de alta consistência, próprio para aplicação manual ou à espátula
e que nivela a superfície;
Meio Corrosivo - qualquer ambiente que possa reagir ou favorecer reações químicas ou
eletroquímicas entre si e o metal;
Microfervura - Também conhecida por ponta de agulha, é a presença de várias microcrateras
que aparecem em parte ou em toda a superfície pintada;
Molhamento - propriedade de uma tinta, quando aplicada sobre uma superfície, a ela aderir
quando ainda líquida;
N
Nata - ver pele;
Névoa - Perda visual de brilho mesmo que a medição por aparelhos apresente valores dentro
do padrão;
O
Opacidade - é a capacidade de uma película obliterar o substrato;
P
Passe - número de aplicações necessárias para se atingir a espessura de película por demão.
Passe Cruzado: aplicação em forma de cruz;
Pistola eletrostática – aparelho de pintura que gera uma tensão na tinta em pó, assim ocorre a
deposição na peça aterrada;
Plastificante - substância incluída na composição de tintas e vernizes, para aumentar a
flexibilidade da película seca;
Pó não aderido - Durante a aplicação o pó bate na peça não aderindo, gerando mais tinta para
ser recuperada;
Pó recuperado - Tinta que não se fixou à peça durante a aplicação e é coletada do filtro e do
piso/ paredes da cabina para re-uso;
Poder de Cobertura - é a espessura mínima de uma película que oblitera os quadrados pretos
e brancos do substrato sobre o qual se aplicou a tinta;
Q
Quebra de Brilho - ver lixamento;
R
Redutor - ver diluente;
DT 16 – Análise de Falhas e Defeitos | 52
Removedor - substância usada para remover uma película de tinta;
Rendimento - relação entre a área pintada e o volume de tinta utilizada, numa determinada
espessura;
Resina - é o componente de uma tinta que confere a esta propriedade de coesão e adesão. O
mesmo que ligante, veículo não volátil ou "binder";
Resina Termoplástica - resina orgânica solúvel em solventes que, por aquecimento, amolece,
voltando a endurecer pela cessação da fonte de calor;
Resina Termorrígida - resina orgânica solúvel em solvente que se transforma numa película
rígida, por meio de aquecimento ou polimerização. A película obtida não mais amolece se
exposta ao calor;
Resistência à Abrasão - resistência de uma película aos agentes abrasivos (ver abrasão);
Retenção de Cor - propriedade de uma película de manter a cor original, após exposição;
S
Sangramento - é a difusão, para as películas superiores da camada, de uma substância solúvel,
oriunda da película anterior ou do substrato, dando origem a manchas;
Secagem - é o endurecimento resultante da evaporação de solventes e/ou da polimerização do
veículo;
Secagem à Pressão - fase da secagem em que uma pressão pré-determinada, exercida sobre
a superfície pintada, não deixa marcas visíveis a olho nu;
Secagem Livre de Pegajosidade - fase da secagem em que não há mais aderência de poeira
na superfície pintada;
Secagem ao Toque - fase da secagem que permite o leve toque manual na superfície pintada,
sem que nenhuma tinta seja removida;
Secagem Completa - ver cura;
Secagem Forçada - método para reduzir o tempo de secagem de uma tinta, geralmente com o
emprego de calor;
Secagem para Repintura - fase da secagem que permite aplicação da demão subsequente;
Sedimentação - deposição de pigmentos ou cargas no fundo do recipiente por decantação;
T
Teia de Aranha - fenômeno originado pela inadequação do atomizador ou dos solventes
utilizados durante a aplicação a pistola, o que faz com que a tinta, ao invés de ser atomizada
saia em filamentos. O mesmo que fiapo;
Tempo de Armazenagem - período de tempo em que a tinta pode ser armazenada, sem perder
nenhuma de suas características;
Tempo de Indução - tempo necessário, após a mistura e antes da aplicação, para que haja uma
pré-reação de polimerização entre os componentes de uma tinta;
Tempo de Secagem - período de tempo necessário a alcançar os respectivos estágios de
solidificação de película conhecidos como "seco ao toque", "seco livre de pegajosidade", "seco
à pressão", "seco completo" e "seco à repintura";
Tempo de Vida Útil - ver vida útil;
Termografia - Processo de medição contínua da temperatura das peças aplicadas durante o
período que permanecem na estufa;
TGIC – agente de cura amplamente utilizado nas tintas em pó, devido a toxicidade outros
agentes estão em estudo; ver Primid;
Tinta - produto líquido ou pastoso com propriedade de formar película após secagem ou cura;
Tinta de Aderência - tinta com o finalidade de permitir a aderência de pintura sobre superfícies
galvanizadas, alumínio, inox e superfície de aço;
Tinta de Fundo ("primer") - tinta com propriedades anticorrosivas, seja por mecanismo de
proteção por barreira, pigmento inibidor ou proteção catódica;
Tinta Fluorescente - tipo de tinta que emita luz ao incidir sobre ela um feixe luminoso, cessando
quando a fonte ativadora cessa;
Tinta Retro refletiva - tinta utilizada principalmente em demarcação de pisos, cuja característica
básica é apresentar maior poder de reflexão de luz;
Tinta pó – são tintas em que 100% da matéria prima são sólidos, constituídas de pigmentos,
resinas, agentes de cura e aditivos;
Tixotropia - fenômeno que implica na redução temporária de viscosidade de uma tinta, durante
a agitação;
U
Umidade Relativa do Ar - (% U.R.A) - é a relação percentual entre a quantidade de vapor d’água
existente num ambiente e a quantidade necessária de vapor d’água para saturá-lo, numa
determinada temperatura;
V
Variação de brilho - Variação de brilho em relação ao padrão no caso de tintas ultra- foscas a
semi-foscas;
Velamento - defeito superficial da película, em que parte ou toda a película aparece como um
véu esbranquiçado;
Verniz - composição desprovida de pigmentos, que fornece película transparente, usada quando
se quer preservar o aspecto intrínseco da superfície a pintar;
Vida Útil da Mistura ("pot life") - período decorrido entre a mistura dos componentes de uma
tinta que forma a película por reação de polimerização, até que esta reação esteja tão adiantada,
que sua aplicação se torne não recomendável, devido a sua alta viscosidade;
W
Wash-Primer - ver tinta de aderência
ABRACO, Associação Brasileira de Corrosão, Inspetor de Pintura Nível I, Rio de Janeiro, Fev
de 1988.
GENTIL, VICENTE - CORROSÃO, LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A.- Rio de
Janeiro.
WELDON, Dwight G. Failure Analysis of Paints and Coating. Rev. ed. p. 24 a 35. PA, USA.
2009.