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FACULDADE ITPAC- INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTONIO

CARLOS

CURSO: MEDICINA
DISCIPLINA: SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II

LUCAS JOAQUIM FRANÇA FERREIRA

Dispositivo Intra-uterino

CRUZEIRO do SUL- ACRE


2021
LUCAS JOAQUIM FRANÇA FERREIRA

Dispositivo Intra-uterino

Atividade avaliativa referente a disciplina de SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS


II, do curso de graduação em Medicina da Faculdade ITAPC- CRUZEIRO do SUL

CRUZEIRO do SUL- ACRE

2021
Como funciona este método contraceptivo (DIU)?

O dispositivo intrauterino ou “DIU” como é conhecido popularmente, é um método


anticonceptivo de alta eficácia chegando até 99% de eficiência. O DIU é uma estrutura em
formato de “T ou Y”, de pouco extensão que é colocado na cavidade uterina, por um
especialista da área de ginecologia podendo ser realizada uma anestesia local no colo
uterino, o que diminui muito o desconforto, e dura entre 15 e 20 minutos, este
procedimento é integralmente reversível, ou seja, pode ser retirado a qualquer momento.

O DIU é colocado dentro do útero com o uso de um equipamento, ele contém uma
haste de plástico, e possui dimensões de 5 cm comprimento e 3cm de largura, este
dispositivo intrauterino pode ser colocado no consultório médico, no ambulatório, ou
raramente no hospital. O, mas recomendo é coloca- ló durante a o fluxo menstruação (no
último dia), pois assim, garante que não haja o risco de colocar o DIU em mulheres que
estejam no início gestacional. Se por acaso, não seja possível colocado durante a
menstruação é necessário fazer um teste de gravidez antes para comprovação.

Atualmente existe três tipos de dispositivos intrauterinos, e sua implantação no


útero depende de alguns critérios como: a necessidade, especificidade, finalidade e
principalmente a acessibilidade financeira da mulher ao DIU de sua preferência. Os três
tipos são: de Cobre, de Mirena (ou hormonal) e de Prata.

O de Cobre é o mais comum no Brasil, pois é de fácil acesso pelo seu preço
comparados aos demais e de eficiência em tempo mais longo, podendo chegar até os 10
anos de durabilidade. Este possui uma haste recoberta com cobre, sua funcionabilidade
vem deste metal, que vai sendo liberado quantidade pequenas no útero com o objetivo de
promover uma reação inflamatória, tornando essa região inadequada para a sobrevivência
dos espermatozoides e é isso que evitando a gravidez.

O de MIRENA ou hormonal, é um método anticonceptivo comum no Brasil, porém


seu preço altíssimo o torna inacessível para boa parte da população e sua durabilidade é de
cerca de 5 anos. Este contém na sua haste uma progesterona denominada de
Levonorgestrel, hormônio feminino, que provoca uma série de alterações na camada
interna do útero, e principalmente nas glândulas internas do útero tornando a mobilidade
do espermatozoide e do óvulo complexa, consequentemente dificultando o encontro do
óvulo com o espermatozoide, além disso essa progesterona causa um estreitamento do
endométrio uterino.

O de Prata é raramente encontrado no Brasil, porém já existe há algum tempo, ele é


mais comum na Europa e sua duração é de cerca de 5 anos. Este é constituído tanto de
prata nas suas hastes como de cobre, seu funcionamento é semelhante ao DIU de cobre,
onde graça a esses metais que vão se “degenerando”, ou seja, liberando pequenas
quantidades destes metais, causando reações inflamatórias, tornando impossível a
sobrevida do espermatozoide.

Quais as pacientes que possuem riscos ou contra-indicações a este método


contraceptivo?

O contraindicado geralmente é o mesmo para os três tipos de dispositivos


intrauterinos, tendo pouquíssimas peculiaridade. Essas contraindicações são:

 Mulheres gravidas;
 doença inflamatória pélvica; infecções vaginais e corrimentos intensos ou ectopia
extensa, todas estas geralmente causadas por IST (Infecções Sexualmente
Transmissíveis);
 Mulheres com malformação uterina;
 Mulheres com anemia, doenças com alteração na coagulação (que percam as
proteínas anticoagulantes) causando hemorragias severas;
 Mulheres com alergia a matais (como o cobre e a prata)
 Pacientes com hirsutismo, muitas espinhas, queda acentuada dos cabelos
(principalmente o DIU hormonal);
 Doenças hepáticas, pois as mulheres não podem sofrer com doses a mais de
hormônios;
 Mulheres com miomas ou pólipos endometriais,
 Mulheres Virgens
Referencias:

GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 13.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2017.

SILVERTHORN, D.U. Fisiologia Humana. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

BEREK, J.S.; Tratado de Ginecologia Berek & Novak. 14. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.

HALBI, H.W.; Tratado de ginecologia. 2. ed. São Paulo: Ed. Roca, 1993.

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