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Arbitragem ainda longe dos minoritários
Por Camila Maia, De São Paulo — Valor
11/06/2015 05h00 · Atualizado há 6 anos
Mauro Cunha, presidente da Amec: “Quando um investidor pensa em problema, ele ainda pensa na CVM e não na
Câmara de Arbitragem do Mercado” — Foto: Valor
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A Lei das S.A. prevê desde 2001 - quando foi criada a Câmara de Arbitragem do
Mercado (CAM) - que o estatuto poderia incluir uma cláusula desse tipo. Na antiga
redação da lei, no entanto, havia o questionamento sobre a vinculação de
minoritários que votaram contra ou compraram ações depois da decisão, abrindo
espaço para a discussão, por exemplo, entre a Petrobras e seus acionistas.
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Para Mauro Cunha, presidente da Amec, o uso da arbitragem nos conflitos das
empresas não atingiu a amplitude que se imaginava desde sua criação. "Quando um
investidor pensa em problema, ele ainda pensa na CVM e não na CAM [Câmara de
Arbitragem do Mercado]. É preciso entender o porquê disso e tentar resolver os
problemas", afirmou.
A arbitragem não restringe o acesso à Justiça, mas é uma forma de lidar com eficácia,
aponta Cunha, com a ressalva de que trata-se de uma opinião pessoal. Para ele, um
efeito colateral da discussão sobre a aplicabilidade das cláusulas de arbitragem é
lembrar os investidores que eles precisam ler os estatutos. "Você compra uma ação,
têm determinadas regras no estatuto e você está preso a elas", afirmou.
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