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Adma

Introdução 
O presente trabalho aborda um tema bastante importante e interessante para todos, tema este
que diz respeito à Literatura e Oratura, visto que a literatura é um aspecto muito importante
no aprendizado na actualidade. Pois ela é uma grande técnica na composição e exposição de
textos escritos, no seio do mesmo falaremos de muito mais aspecto inerentes ao tema. 

Literatura e Oratura (Literatura oral)


Literatura 
A Literatura é a técnica de compor e expor textos escritos, em prosa ou em verso, de acordo
com princípios teóricos e práticos; o exercício dessa técnica ou da eloquência e poesia. 
A palavra Literatura vem do latim "litteris" que significa "Letras", e possivelmente uma
tradução do grego "grammatikee". Em latim, literatura significa uma instrução ou um
conjunto de saberes ou habilidades de escrever e ler bem, e se relaciona com as técnicas da
gramática, da retórica e da poética. Por extensão, se refere especificamente à arte ou ofício
de escrever. O termo Literatura também é usado como referência a um conjunto escolhido
de textos como, por exemplo a literatura portuguesa, a literatura espanhola, a literatura
inglesa, a literatura brasileira, a literatura japonesa, etc.

História da Literatura
No estudo da literatura, enfatizamos a relação entre o contexto histórico e cultural e os
movimentos literários. A literatura portuguesa é estudada aqui sobre¬tudo em função de sua
importância como raiz da literatura brasileira, procuran¬do-se mostrar como, aos poucos, a
nossa produção literária foi adquirindo características próprias.
Em oito séculos de evolução, a Literatura atravessou as três eras históricas vividas:

 a Era Medieval, marcada pelo feudalismo, pelo teocentrismo, do século XII


ao XV;
 a Era Clássica, que abrange o Renascimento, o período da Contra-Reforma e
a restaura-ção dos valores clássicos, via Iluminismo, e se estende pe¬los séculos
XVI a XVIII;
 a Era Moderna (ou Romântica), que assistiu às revoluções burguesas, depois
à Revolução Industrial, para desaguar no século XX, das duas grandes guerras
mundiais, a “era dos extremos”, da máquina, da eletricidade e de todas as
inquietações de um universo sob o signo da velocidade.

As escolas, correntes e movimentos literários em que didaticamente se divide a história


literária reflectem a evolução dos estilos através dos tempos. O contexto histórico-cultural
certamente influencia os escritores e lhes fornece substância para suas obras, mas é por
meio da linguagem que eles expressam essa substância.
Literatura é um tipo de trabalho cuja matéria é a linguagem e cuja finalidade é provocar no
leitor um determinado prazer de leitura, o prazer literário, semelhante ao que se tem
ouvindo uma can-ção, assistindo a uma peça de teatro ou vendo um quadro ou uma
escultura.

Origem da Literatura
A narrativa não começa com a escrita. No sentido restrito da escrita (literatura vem do latim
"littera", que quer dizer "letras"), a literatura só se torna possível com a escrita, embora não
tenha surgido com ela.
A literatura e a escrita, embora tenham conexões entre si, não são sinônimos. Os primeiros
registros escritos da história da humanidade não são literatura.
Há controvérsias dos estudiosos que discordam sobre o quando os registros antigos se
convertem em algo próximo à uma literatura narrativa.
Um problema ao tratarmos da história da literatura é que muitos textos vão desaparecendo
ao longo do tempo, por acidente pela total extinção da cultura que os originou, com as
novas narrativas e interpretações das historias ou até traduções errôneas.
Certos tempos primários podem ser considerados como os primeiros passos da literatura.
Exemplos muitos antigos são Epopeia de Gilgamexe, datada de aproximadamente 2 000
a.C., e oLivro dos mortos, escrito em Papiro de Ani aproximadamente 250 a.C., mais
provavelmente na data do século XVII a.C.
Muitos histórias, contos se expandiram de maneira oral durante vários séculos antes que
fossem escritos. Por essa razão narrativas com essas natureza mais complicadas de se
determinar uma periodização. O núcleo do Rig Veda parece datar de meados do século II
a.C.
O Pentateuco normalmente se fecha ao redor do século XV a.C.. Outras tradições orais
foram passadas em forma de escrita muito tarde, como a Edda em verso, escrita no século
XIII. 

Literatura oral
Literatura oral é uma expressão utilizada para designar um conjunto de textos em prosa e
verso transmitidos oralmente (contos, lendas, mitos, adivinhações, provérbios, parlendas,
cantos) e que se apresentam de modo diferente do falar cotidiano. Esse termo foi empregado
pela primeira vez no século XIX, pelo francês Paul Sébillot, no livro Littérature Orale de la
Haute-Bretagne, publicado em 1881.
Cabe destacar que a presença da palavra literatura nessa expressão acaba por suscitar
discussões.Literatura tem sua origem em littera, palavra do latim cujo significado é “letra”.
Desse modo, literaturarefere-se a um conjunto de saberes, ou habilidades, que se relacionam
com a leitura e a escrita. Coloca-se, assim, a questão: não seria uma incoerência utilizar
uma palavra que se refere à cultura da letra para designar expressões que são transmitidas
oralmente?
Como observa Jack Goody, o termo literatura aplicado ao oral configura-se como um uso
feito em uma sociedade letrada na busca por equivalentes em culturas orais. Historicamente,
as preocupações com o registro de textos de tradição oral têm início no século XVIII, na
Europa, quando foram feitos os primeiros registros de narrativas orais. Esses registros
foram realizados no âmbito de pesquisas que buscavam uma “literatura primitiva”,
vinculada às origens da história ocidental. Nessa perspectiva, aliteratura oral seria
identificada com as origens da literatura escrita. Convencionou-se, assim, a aplicação do
termo literatura a expressões identificadas com a arte verbal, ainda que estas não se
transmitam pela escrita.

A evolução da literatura oral


As primeiras formas de narrativa eram orais, combinadas com gestos e expressões: palavras
eram faladas de uma pessoa para outra num esforço de comunicar uma mensagem ou
sentimento. Histórias também eram vistas em desenhos em rochas e paredes de cavernas.
Com a invenção da escrita, histórias foram gravadas, transcritas e compartilhadas através de
grandes regiões do mundo. A medida que as actividades humanas se tornaram mais
refinadas e complexas, histórias visuais foram sendo apresentadas em imagens gravadas em
madeira,bambu, marfim e pedra, pintadas sobre tela, seda e papel, gravadas em filme e
armazenadas eletronicamente como imagens digitais.
Tradicionalmente, histórias orais eram passadas de geração em geração e sobreviviam
unicamente na memória. Com a invenção da mídia escrita, isto tornou-se menos importante.
Particularmente, em tempos modernos, uma vasta indústria de entretenimento foi construída
sobre uma base sofisticada de narrativa multimídia. 

Literatura de Moçambique

A Literatura de Moçambique é, geralmente, a literatura escrita em língua


portuguesa - vulgarmente misturada com expressões moçambicanas -, por autores
moçambicanos. É ainda muito jovem, mas já conta com exímios representantes
como José Craveirinha, Paulina Chiziane e Mia Couto, sendo vital na
exigente Literatura Lusófona.
A literatura produzida em Moçambique, como as demais literaturas africanas
nos países colonizados por Portugal, era uma extensão da literatura portuguesa.
Sob a forma escrita, a produção literária sedimenta-se, a partir da década de
1940, por meio de periódicos publicados por intelectuais e escritores, em geral
de contestação ao colonialismo português, a exemplo do "Brado literário" que
circulou no país entre 1918 e 1974 com textos de Rui Nogar, Marcelino dos
Santos, José Craveirinha, Orlando Mendes e Virgílio Lemos, entre outros. No século
XIX, a imprensa e a literatura estiveram próximas, sendo a primeira uma
alternativa profissional para os escritores que não podiam sobreviver da
produção literária. Em 1975, quando alcançou sua independência política,
Moçambique ainda era distante de um "sistema literário", conceito criado pelo
teórico Antonio Cândido, segundo o qual um sistema literário passa a existir
quando um grupo de escritores escreve para um público que reage
influenciando-os a produzir novas obras, e assim sucessivamente. [1]
Embora tênue, a linha divisória entre a literatura portuguesa e as literaturas
africanas em nossa língua era bastante bem definida por sua busca de uma
identidade nacional no contexto das lutas contra o colonialismo: pensar a
identidade cultural do país não como colônia, mas como nação independente,
com autonomia política, econômica, cultural e religiosa. Entre 1964, quando
teve início a luta armada de libertação nacional, até 1975, quando Moçambique
conquistou sua independência política, a literatura voltou-se para a própria
história e seus fatos, a luta armada e a revolução, a exemplo
do Chigubopublicado em 1964 por Craveirinha, cujo significado em dialeto local
é "grito de guerra".[2]

Conclusão 
Com tantas mudanças e tantos usos do termo, chegamos à conclusão  de que discutir sobre o
que é literatura não é uma tarefa tão simples. Ao longo da história, aliás, na quase totalidade
do tempo em que se fala em literatura, o sentido é diferente do que conhecemos hoje. E não
se pode falar numa dinâmica da arte literária, pois a palavra não designava, na maioria das
vezes, o campo artístico.
Vimos ainda que as modificações surgidas decorriam de fatores sociais, religiosos,
filosóficos e linguísticos também. Não há uma tomada de consciência sobre o ser da
literatura. Pelo contrário, diante de tão variadas significações, constatamos que a palavra se
presta a muitos empregos. Vários deles estão em uso na língua de todo dia, mas nenhum diz
o que é específico da literatura ou pelo menos nenhum fala do que ocorre na natureza
intrínseca dos textos literários e permite identificá-los como tais. Como essa questão do que
define a literatura também é controversa, deixamos para tratar dela na aula sobre a
autonomia do texto literário. Ali discutiremos um pouco sobre o assunto.

Bibliografia 

 ALMEIDA, M. I.; QUEIROZ, S. Na captura da voz: as edições da narrativa


oral no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica; FALE/UFMG, 2004.
 CASCUDO, L. C. Dicionário do folclore brasileiro. Belo Horizonte: Itatiaia,
1984.
 GOODY, J. O mito, o ritual e o oral. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
 SZUMTHOR, P. Introdupção à poesia oral. Belo Horizonte: Editora UFMG,
2010.
  «Fonseca, Maria Nazaré Soares, e Moreira, Terezinha Taborda em "PANORAMA
DAS LITERATURAS AFRICANAS DE LÍNGUA PORTUGUESA"»  (PDF). Consultado
em 7 de janeiro de 2013. Arquivado do original  (PDF)em 23 de novembro de 2015
 ↑ TRIGO, Salvato. “Literatura Colonial - Literaturas Africanas”. Literaturas Africanas
de Língua Portuguesa – Colóquio sobre Literaturas dos Países Africanos de Língua
Portuguesa, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian (1987).
 ↑ Oliveira, Ildenes Maria de (2013). O universo poético de Armando Artur, Tese de
mestrado, Estudos Românicos (Estudos Brasileiros e Africanos), Universidade de
Lisboa, Faculdade de Letras.
 ABOOBAKAR, Chakil (2010) Uma Vida Qualquer. 2ª ed. Maputo: Associação
dos Escritores Moçambicanos.
 ABREU, António Pinto de (2000) Murmúrio da Acácia. Maputo: Ndjira.

CONCLUSÃO
Escritor que não lê é como instrutor de academia que não faz exercício: não inspira
credibilidade no que faz.

Tendo concluso o trabalho que nos foi atribuído na disciplina de Português com um
tema muito interessado, chegamos a conclusão de que José Craveirinha é o Escritor
Cheio de Meritos por suas obras e ele tem quase todo tipo de obra, falando de Crónicas,
Poesias, Romances e demasiados.

É possível dizer que um escritor é alguém capaz de se deslumbrar. Alguém capaz de


conseguir encontrar um fio condutor e daí compor um significado. Um escritor é aquele
para quem uma conversa nunca tem um conteúdo singelo.

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