Você está na página 1de 12

Segunda etapa da avaliação 02 de Estradas.

Aluno: Samuel Alex Silva de Morais

Vias ferroviárias
A primeira via ferroviária no Brasil teve início em 1854, sendo inaugurada pelo então imperador
da época Dom Pedro II, a via se estendia do Rio de Janeiro até Petrópolis, com seus 14,5KM e
ficou conhecida como estrada de Ferro de Mauá. Como tudo vai evoluindo ao longo do tempo,
não foi diferente na história das ferrovias, pois sempre foram se expandindo cada vez mais,
tendo seus tamanhos sempre maiores e facilitando cada vez mais a locomoção de mercadorias
e pessoas.

A segunda ferrovia brasileira teve sua inauguração em 1858 e previa a ligação da cidade de
Recife até o rio São Francisco, porém não teve sucesso em ter seu percurso completo. A terceira
ferrovia foi inaugurada no mesmo ano e teve 47,210KM de extensão. Durantes os anos foram
aparecendo cada vez mais ferrovias, facilitando diversos processo de locomoção. Em 1960 foi o
ápce, onde a extensão total das ferrovias chegou em 38.287KM.

O transporte ferroviário teve uma fase considerada áurea , nessa fase veio a tona a função da
produção brasileira, principalmente a agrícola de exportação. O transporte ferroviário tem seu
papel de forma significante na economia brasileira, e assim como todo transporte, é necessário
que senha uma segurança bem estruturada. Para que se tenha uma boa segurança, são
priorizados três fatores: a dinâmica veicular (o comportamento dinâmico do veículo), a
geometria da via (topografia do terreno, com suas retas, curvas e irregularidades da
superfície) e a forma de condução (relações de causa e efeito ao conduzir o trem).

Pistas aeroportuárias
O dimensionamento das pistas aeroportuárias se dá com prioridade para alguns fatores, dentre
eles estão a segurança da decolagem do seu início ao fim, para que seja completada com
segurança, pavimento estrutural da pista), acostamentos, áreas finais de segurança e faixa de
pista. Para dimensionar uma pista, é necessário levar em consideração o trajeto e possíveis
imprevistos com o avião, portanto, para o dimensionamento do comprimento da pista para a
decolagem vai depender do avião, da operação (das condições do voô), da da declividade do
terreno em que será feita a pista e condições de pavimento, entre outros.

A AOCI levou em consideração que o eixo da pista é centrado em relação às cargas das rodas,
com isso, foi determinada a seguinte tabela, onde contém a numeração de códigos e letras para
cada um, para que seja usada as seguintes larguras como recomendação: ]

Levando em conta essas medidas recomendadas, é também necessário que a largura da pista
tenha uma aproximação de precisão onde não seja menor que 30 m onde o número de código
for 1 ou 2.

a mínima distância entre seus eixos de pista deverá ser de 210 m onde o maior número de código
for 3 ou 4, 150 m onde o maior número de código for 2 e 120 m onde o maior número de código
for 1.

 Comprimento da pista

Há também algumas regras relacionadas ao comprimento da pista, sendo necessário que a


mesma se estenda por mais alguns metros após o final do traçado. Sendo 60 m onde o número
de código for 2, 3 ou 4, 60 m onde o número de código for 1 e a pista permitir operação por
instrumentos e 30 m onde o número de código for 1 e a pista for não-instrumental.

 Largura da faixa de pista


Buscando a máxima segurança possível em uma pista, é necessário que suas faixas laterais
tenham uma largura que se estendam por, pelo menos 150 m onde o número de código for 3
ou 4; e 75 m onde o número de código for 1 ou 2.
CENIPA (2015) relata que no ano de 2014 dos incidentes ou acidentes nacionais que envolveram
aeronaves durante suas operações de pousos e decolagens, 15,1% ocorreram na fase de pouso,
6,7% na fase de corrida após o pouso e 18,4% na decolagem. Com esses dados, é possível
perceber que a maioria dos acidentes acontecem já na fase de decolagem, sendo, portanto,
essencial que se tenha total cuidado com o dimensionamento das pistas, clima, materiais
utilizados para evitar derrapagem das rodas, etc.

Apresentação de Software 01 - OpenRoads Designer

Inicialmente é necessário abrir o OpenRoads, em seguida ir no canto superior esquerdo


e selecionar Modelagem de OpenRoads, conforme imagem:

Com isso, é necessário ir na guia Terreno e em seguida em Do Arquivo para importar o arquivo
MDT:

Após selecionado o arquivo e exportado para o OpenRoads, é necessário ir até a aba Geometria,
pode-se definir o traçado por PI, conforme imagem:
Com essa configuração é possível realizar a criação de retar e/ou curvas para o traçado, onde
também é possível modificá-las conforme for preciso. Segue exemplo:

Feito o traçado do projeto, em seguida é necessário carregar a vista do perfil, clicando com o
botão do mouse em cima do traçado, aparecerá o seguinte menu:

Feito isso é necessário inserir a grade, utilização a opção Por PI, conforme procedimento em
imagem:
Agora clica-se no ponto inicial e informa a declividade da rampa e faz isso até o ponto final. Em
seguida, com o botão do mouse pode-se abrir as propriedades ao clicar sobre o traçado e
selecionar a definição de recurso:

Com isso, o grade estará pronto. Assim é possível criar o corredor, que pode ser feito
selecionando o traçado com o perfil ativo, da seguinte forma:
Ao selecionar o traçado com o Perfil Ativo, será possível selecionar e criar o corredor e
selecionar o início, meio e fim (sugerido de forma automática pela ferramenta):

Obtendo o seguinte resultado:


Agora, com ao ferramente ViewControl, vamos selecionar a vista 3D (para isso é necessário
clicar com o botão esquerdo do mouse fora da curva, onde surgirá o menu):

Isso trará uma visão mais nítida e real, para que assim seja possível calcular a superelevação:

Clicando no ícone, seleciona o corredor já criado e informa o nome para a superelevação, o


comprimento mínimo da tangente e em seguida seleciona a seção e cria a faixa da
superelevação

Será obtido um resultado semelhante:


Em seguida pode-se partir para criação dos detalhes da pista, como faixa esquerda e direita,
que o próprio programa auxilia de forma simples, com um clique dentro da faixa, para a
criação do nome da mesma.

Feito isso, vai até a aba de Superelevação e clicar em calcular.

Com isso, seleciona todo o corredor, onde será necessário visualizar e editar a velocidade, pivô
e a porcentagem.
O programa também permite a criação detalhada de cada seção, caso seja necessário, para
aprimoramento do projeto. Também é possível verificar cada elemento do corredor, seguindo
o seguinte menu:

Os procedimentos apresentados são suficientes para a produção de um Projeto de Estradas


com o OpenRoads Designer, porém o programa apresenta diversas ferramentas que podem
ser exploradas para aprimorar os projetos. Um vídeo tutorial pode ser consultado no Bentley
Systems Brasil, o mesmo que foi utilizado como fonte para esse tutorial.

Uma das vantagens do programa é sua versatilidade, apresentando diversas opções das quais
podem ser utilizadas em diversos projetos de estradas. Porém, o programa é bastante
complexo e exige bastante conhecimento para que se possa usufruir bem de todas as
ferramentas que o mesmo conhece.
Apresentação de software 02 - OpenRoads Concepstation

Um outro software que pode ser apresentado é também da Bentley, o OpenRoads


Concepstation. Um software com capacidade bastante inovadora e com uma interface bastante
simples, como pode ser observar na imagem. As setas indicam o ícone onde se deve clicar para
simular uma possível estrada, e em seguida a estrada sendo simulada pelo software, tudo isso
com a escolha do usuário.

Apesar de mostrar uma interface simples e prática, o software fornece ferramentas incríveis
que quando estudadas podem gerar projetos com níveis absurdos com sua produção em 3D.

Devido seu formato 3D, o software permite a apresentação de elementos estruturais, como
pode-se observar:
Tudo isso pode ser explorado através do menu que se encontra no canto inferior esquerdo

Além dessas ferramentas, o software possui também um menu lateral que pode ser explorado
de diversas formas

São inúmeras as vantagens descritas, afinal, o projeto 3D pode ser imensamente explorado para
grande projeto. Uma outra grande vantagem é a simplicidade que se trás para projetos de
menor porte e que não necessitem de tantos detalhes técnicos.
.

Você também pode gostar