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PROJETO DE MÁQUINAS:

PONTE ROLANTE

MARCELO RENATO FAITA FILHO


RA: 59314

ARARAS/SP
2021

1
SUMÁRIO
Introdução 3
Objetivo 4
Especificações requeridas 5
3-Projeto de conjunto do carro e mecanismo e elevação 6
3.1-Verificação do eixo do redutor 19
3.2-Verificação do tambor 20
3.3-Dimensionamento do eixo do tambor 21
3.4 Dimensionamento do rolamento do tambor 22
4-Dimensionamento das soldas do tambor 28
5-Dimensionamento da estrutura do carro 31
5.1-Entre rodas e vão do carro 31
5.2-Estitmativa da estrutura do carro e mecanismo de translação 32
5.3-Nomenclatura das vidas 32
5.4-Dimensionamento das vigas 33
5.5-Solda das vigas 38
6-Dimensionamento da translação do carro 40
6.1-Reações das rodas do carro 40
6.2-Verificação das rodas do carro 41
6.3-Dimensionamento dos motoredutores de translação do carro 43
6.4-Dimensionamento do conjunto da roda do carro 45
7-Dimensionamento da estrutura da ponte 54
7.1-Vigas Principais 54
7.2-Vigas Cabeceiras 59
7.3-União da viga principal e viga cabeceira 61
8-Dimensionamento do sistema de translação da ponte 64
8.1- Dimensionamento do motor de translação 64
8.2-Dimensionamento do redutor de translação da ponte 65
8.3-Dimensionamento do freio de elevação 67
8.4-Eixo de transmissão 68
8.5-Conjunto de roda da ponte 69
8.6-Seleção dos acoplamentos 77
8.7-Chaveta entre eixo de saída da roda e acoplamento 78
8.8- Rolamento de sustentação do eixo de transmissão 80
9-Desenhos dos conjuntos 81
Bibliografia 85

2
1. INTRODUÇÃO

Pontes rolantes são máquinas utilizadas para movimentação de carga em diferentes pontos, geralmente o
segmento de indústria faz uso desse tipo de equipamento, que basicamente consiste em 2 partes, o carro e a estrutura
da ponte.

Existem equipamentos associados como guindastes e talhas, porém nesse projeto será abordada apenas a ponte
rolante.

Em uma ponte rolante, o movimento de subida e descida da carga é executado pelo sistema de levantamento, o
movimento horizontal perpendicular as laterais do prédio é executado pelo sistema de translação do carro e o
movimento longitudinal é executado pelo sistema de translação da ponte. A cada movimento estará implícito um
mecanismo:

• Movimento vertical: mecanismo de levantamento;


• Movimento de translação perpendicular às laterais do prédio: mecanismo de translação do carro (direção);
• Movimento de translação ao longo do prédio: mecanismo de translação longitudinal;
• Movimento de rotação da carga: mecanismo de giro; .
• Movimento de levantamento da carga mecanismo de elevação ou levantamento.

3
2. OBJETIVO

Este projeto como objetivo realizar o dimensionamento e parametrização para a fabricação de uma ponte rolante,
desde as especificações do projeto do carro com os mecanismos de elevação, translação e sua estrutura bem como a
estrutura da ponte, seu mecanismo de translação, memorial de cálculos e os desenhos técnicos mecânicos da
máquina.

Todo o projeto segue as normas da ABNT – NBR8400.

4
3. ESPECIFICAÇÕES REQUERIDAS

Classificação dos mecanismos de elevação, translação da ponte do carro

• Classe de funcionamento: V2
• Estado de solicitação: 2
• Grupo de mecanismos: 2M
• Velocidade média para mecanismos de translação
• Velocidade baixa para mecanismos de elevação

Classificação das estruturas

• Classe de utilização: B
• Estado de carga: 2
• Grupo de classificação 2
• Solicitação sem vento

Equipe 2

• Capacidade de carga nominal: 120 [kN]


• Vão da ponte: 12 [m]
• Altura de elevação: 18 [m]

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PROJETO DE CONJUNTO DO CARRO E MECANISMO DE ELEVAÇÃO

-Número de cabos (Nc)

Adotado sistema de 4 cabos segundo projeto preliminar pág. 3

-Rendimento do Moitão (ɳmoitão)

ɳrolamento=0,985
ɳmoitão=0,977
Gmoitão=1491,12 kN

6
-Seleção do Moitão

Adotado segundo o catálogo do fabricante Gosan:

Referência: 022.8.M - Peso 152 Kgs

-Força de tração no cabo (Tc)

Onde: Gmoitão é o peso do moitão.

Tc=3.106,47 daN

7
-Diâmetro do cabo de aço (dc)

Segundo NBR-8400 p. 32 , força de tração no cabo Tc [daN] e diâmetro do cabo dc [mm] coeficiente -
Q tabela 27 (NBR 8400).

Tc=3.106,47 daN
dc=19,72 mm

Tabela 27 (NBR 8400). Q=0,300

8
-Seleção do cabo de aço

(Adotado Cabo de aço classe 6x19 - alma de fibra)

-Coeficiente de segurança no cabo (CS)

CS=7,72 (6 a 8 segundo CIMAF)

9
-Diâmetro do tambor e polia compensadora

Coeficientes H1 e H2 segundo NBR-8400

Dtambor=18*1,25= 427,5mm
(adotado tambor de 600mm devido ao acoplamento Jaure)

dpolia=20*1,25= 475mm

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-Comprimento do Tambor

O tambor, geralmente executado em chapas calandradas, com usinagem de ranhuras à esquerda e à


direita, para acomodar em uma única camada o cabo de aço. Número de ranhuras uteis.

-Número de ranhuras úteis do tambor

4 ∗ 18
𝑵𝑵𝑵𝑵𝑵𝑵 = = 38,2 𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟ℎ𝑢𝑢𝑢𝑢𝑢𝑢𝑢𝑢
𝜋𝜋 ∗ 0,6

Número total de ranhuras - deve ser computado 2 ranhuras livres de cada lado por segurança.

𝑵𝑵𝑵𝑵𝑵𝑵 = 𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁 + 4 = 42,2 𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟ℎ𝑢𝑢𝑢𝑢𝑢𝑢𝑢𝑢

-Comprimento do Tambor
p - é o passo entre as ranhuras adotar segundo norma PB - 1407 pode se adotar os valore a1=200mm e a2=150mm

𝑳𝑳𝑳𝑳 = 𝑁𝑁𝑁𝑁𝑟𝑟 ∗ 𝑝𝑝 + 𝑎𝑎1 + 2 ∗ 𝑎𝑎2


𝑳𝑳𝑳𝑳 = 42 ∗ 0,021 + 0,150 + 2 ∗ 0,200 = 1382𝑚𝑚𝑚𝑚 = 1,382𝑚𝑚

11
- Espessura da chapa do tambor

𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆 = ℎ1 + ℎ + 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠
𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆 = 0,012 + 0,0075 + 0,002 = 0,0215𝑚𝑚 = 21,5𝑚𝑚𝑚𝑚
(Adotado chapa 22,4mm)

h1- Projeto preliminar página 04 Adotar chapa de aço estrutural A36 com espessura normalizada e a massa por m2 no
catálogo A36.

- Peso do tambor

Considerando que o corpo do tambor e reforços são feitos com a mesma espessura de chapa

-Área de chapa

𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 + 4𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴ç𝑜𝑜

𝑨𝑨𝑨𝑨𝒉𝒉𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂 = 2,60494 + 0,28273644 = 3,7358 𝑚𝑚2

𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 = (𝜋𝜋 ∗ 0,600) ∗ 1,382 = 2,60494 𝑚𝑚2

𝜋𝜋 ∗ 0.6002
𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨ç𝒐𝒐 = = 0,28273644 𝑚𝑚2
4

12
-Peso da chapa do tambor

Acrescentado 20% para levar em conta ponta de eixo soldas presilhas e outros acessório não considerados.

𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴 = 175,8 𝑘𝑘𝑘𝑘/𝑚𝑚2 (Conforme Tabela de Material A-36)


𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮 = (𝐴𝐴𝐴𝐴ℎ𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 ∗ 𝑀𝑀𝑀𝑀ℎ𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎) ∗ 𝑔𝑔 ∗ 1,2
𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮 = (3,7358 ∗ 175,8) ∗ 9,81 ∗ 1,2 = 7731,49 𝑁𝑁

-Peso do cabo de aço

𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮 = (𝑛𝑛𝑛𝑛 ∗ 𝐻𝐻) ∗ 𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔


𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮 = (4 ∗ 18) ∗ 1,298 ∗ 9,81 = 916,80 𝑁𝑁

13
-Motor de Elevação

(𝑄𝑄 + 𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺ã𝑜𝑜) ∗ 𝑣𝑣𝑣𝑣


𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃 =
η1 ∗ η2 ∗ 1000
(120 + 1491,9) ∗ 0,075
𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃 = = 13291,74 𝑘𝑘𝑘𝑘
0,9 ∗ η, 99 ∗ 1000
Q [N] é carga nominal
Gmoitão [N] é a força peso do moitão
ve [m/s] é velocidade de elevação - Projeto Preliminar p. 4 (4,5 m/s)
η1- rendimento do redutor – 0,9
η2 – rendimento do mancal do tambor - 0,99

De acordo com a potência necessária foi adotado o motor comercial: Catálogo de motores WEG
-Motor trifásico a prova de explosão 6 pólos 60Hz - Pág-31 B-10 Linha 14

Nmotor=20cv
nmotor=1170 rpm
Carcaça=180M
Massa do motor =199kg

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-Freio de elevação

O freio é colocado normalmente no eixo de entrada devido ao baixo torque. Contudo é dimensionado baseado
num valor acrescido do torque de saída do motor.

𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇 = 1.25 ∗ 𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇


𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇 = 1.25 ∗ 108,5 = 135,61 𝑁𝑁/𝑚𝑚

𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃
𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇 =
𝜔𝜔𝜔𝜔𝜔𝜔𝜔𝜔𝜔𝜔𝜔𝜔
13291,74 𝑊𝑊
𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇 = = 108,5 𝑁𝑁/𝑚𝑚
122,52 𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟/𝑠𝑠

𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻 ≤ 𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻 ≤ 𝑻𝑻𝑻𝑻á𝒙𝒙𝒙𝒙𝒙𝒙𝒙𝒙


𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 ≤ 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 ≤ 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐
Adotado freio comercial de sapatas catálogo de freio EMH, adotar freio e polia de freio com acoplamento
considerando: Freio EMH FNN-2530

Polia do freio: 30.00035 - 36kg


Massa freio - 39kg

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-Rotação do Tambor
𝑛𝑛𝑛𝑛
𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽 = ∗ 𝑣𝑣𝑣𝑣
2
4
𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽 = ∗ 0,075 = 0,3𝑚𝑚/𝑠𝑠
2
𝐷𝐷𝐷𝐷
𝝎𝝎𝝎𝝎𝝎𝝎𝝎𝝎𝝎𝝎𝝎𝝎𝝎𝝎 = = 1.5 𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟/𝑠𝑠
2
60
𝒏𝒏𝒏𝒏𝒏𝒏𝒏𝒏𝒏𝒏𝒏𝒏𝒏𝒏 = ∗ 𝜔𝜔𝜔𝜔𝜔𝜔𝜔𝜔𝜔𝜔𝜔𝜔𝜔𝜔 = 14,324 𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟/𝑠𝑠
2𝜋𝜋

-Redução Necessária
𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛 1170
𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰á𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓 = = = 81,679
𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛 14,324

- Seleção do redutor de elevação


Selecionar redutor comercial segundo catálogo de redutores Cestari:

𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷 = 𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃á𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟 ∗ 𝐹𝐹𝐹𝐹 → 𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃 = 15 𝑘𝑘𝑘𝑘 ∗ 1 (𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇 1 𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶á𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙 𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶) = 15 𝑘𝑘𝑘𝑘

-Conforme orientação do fabricante verificar potência térmica:


Onde:
PT: potência térmica admissível
PTG: potência térmica natural (p. 18)
fa: fator temperatura ambiente Tab. 1 (p. 7)
fb: fator de duração operação Tab. 1 (p. 7)
fc: fator ambiente Tab. 1 (p. 7)
16
ft: máxima temperatura do óleo Tab. 1 (p. 7)

𝑷𝑷𝑷𝑷 = 𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃 ∗ 𝑓𝑓𝑎𝑎 ∗ 𝑓𝑓𝑓𝑓 ∗ 𝑓𝑓𝑓𝑓 ∗ 𝑓𝑓𝑓𝑓 → 𝑃𝑃𝑃𝑃 = 28 ∗ 0,93 ∗ 1 ∗ 1 ∗ 1 = 26,04 𝑘𝑘𝑘𝑘

𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷 ≤ 𝑷𝑷𝑷𝑷 → 𝟏𝟏𝟏𝟏 𝒌𝒌𝒌𝒌 ≤ 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟎𝟎𝟎𝟎 𝒌𝒌𝒌𝒌


𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸: 1200 𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅
𝑆𝑆𝑆𝑆í𝑑𝑑𝑑𝑑: 15 𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅
Redutor de elevação: F-28-2-38-0-12-0-0-0-N

-Seleção do Acoplamento

A união entre tambor e eixo do redutor é eito através de um acoplamento especial que deve ser selecionado
do catálogo de acoplamentos Jaure, seguindo as recomendações do fabricante.

-Potência Instalada
Pmotor (kW) é a potencia do motor
ntambor (rpm) é a rotação do tambor
k1 = Fator de serviço Tab. 1 – catalogo Jaure

𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃 15
𝑻𝑻 = 9550 ∗ ∗ 𝑘𝑘1 → 𝑇𝑇 = 9550 ∗ ∗ 1,4 = 14000,689 𝑁𝑁. 𝑚𝑚
𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛 14

- Carga radial
Q (N) é a carga nominal
G (N) é o peso do tambor+cabo+moitão
k2 = Factor de serviço de rendimento do tambor, Tab. 2 – catalogo Jaure.

𝑄𝑄 + 𝐺𝐺 120000 + 10139,41
𝑭𝑭𝑭𝑭 = → 𝐹𝐹𝐹𝐹 = = 63117,61 𝑁𝑁
𝐼𝐼𝐼𝐼 ∗ 𝑘𝑘2 2 ∗ 0,97

17
Baseado no torque de saída e na força radial escolhe-se o acoplamento Jaure

TCB-500

VERIFICAÇÕES NECESSÁRIAS DO SISTEMA DE ELEVAÇÃO

Uma vez dimensionado o acoplamento entre o tambor e o redutor é necessário verificar se o tambor possui
diâmetro suficiente para fixar o acoplamento na sua laterale se o tambor não interfere com o motor.

𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅: 300𝑚𝑚𝑚𝑚 𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅: 179𝑚𝑚𝑚𝑚 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷â𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐: 500𝑚𝑚𝑚𝑚


𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽çã𝒐𝒐 = 300𝑚𝑚𝑚𝑚 + 179𝑚𝑚𝑚𝑚 = 479𝑚𝑚𝑚𝑚 < 500𝑚𝑚𝑚𝑚

18
3.1-VERIFICAÇÃO DO EIXO DO REDUTOR
Verificação do carregamento do eixo do redutor

A força radial é dada por:

𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺 10139,41
𝑭𝑭𝑭𝑭 = � � + 𝑇𝑇𝑇𝑇 + 𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽 → 𝑭𝑭𝑭𝑭 = � � + 3106 + 1432,26 = 9608,44 𝑁𝑁. 𝑚𝑚.
2 2

19
3.2-VERIFICAÇÃO DO TAMBOR
- Tensões admissíveis do tambo e material ASTM -A36:
𝜎𝜎𝜎𝜎 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎
𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = 𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉 = 𝝈𝝈𝝈𝝈 = 250 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 𝝈𝝈𝝈𝝈 = 400𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑞𝑞 ∗ 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 √3

400 127,55
𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = = 127,55 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉 = = 73,64 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
1,12 ∗ 2.8 √3
𝒒𝒒: 1,12 (𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁 − 8400 𝑝𝑝á𝑔𝑔. 31 𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇 24)
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭: 2,8 (𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁 − 8400 𝑝𝑝á𝑔𝑔. 31 𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇 25)

-Tensão devido ao efeito da viga


𝑛𝑛𝑛𝑛 ∗ 𝑇𝑇𝑇𝑇 ∗ 𝐿𝐿𝐿𝐿 2 ∗ 3100 ∗ 1,382
𝝈𝝈𝝈𝝈 = → 𝜎𝜎𝜎𝜎 = = 631,44𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝜋𝜋 ∗ 𝐷𝐷𝐷𝐷 2 ∗ ℎ1 𝜋𝜋 ∗ 0,62 ∗ 0,012

-Tensão de flexão local

4 1 4 1
𝝈𝝈𝝈𝝈 = 0,96 ∗ 𝑇𝑇𝑇𝑇 ∗ � → 0,96 ∗ 3106 ∗ � 2 = 5197,4 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝐷𝐷𝐷𝐷 2 ∗ ℎ1 6 0,6 ∗ 0,0126

-Tensão de compressão devido ao enrolamento do cabo


0,5 ∗ 𝑇𝑇𝑇𝑇 ∗ 𝐿𝐿𝐿𝐿 0.5 ∗ 3106 ∗ 1,382
𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = 2
→ 𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = = 7109,52 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑝𝑝 ∗ ℎ1 ∗ +0,112 ∗ 𝑝𝑝 0,021 ∗ 0,012 + 0,112 ∗ 0,0212

-Tensão resultante

𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = �(𝜎𝜎𝜎𝜎 + 𝜎𝜎𝜎𝜎)2 + 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 2 ≤ 𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 → 𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = �(631,3 + 5197,40)2 + 7109,52 = 8807 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 ≤
127𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀

20
3.3 - DIMENSIONAMENTO DO EIXO DO TAMBOR

𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳: 1,383 𝑚𝑚
-Carregamento sobre o tambo peso e carga

𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺 10139,41
𝒒𝒒𝒒𝒒 = → 𝒒𝒒𝒒𝒒 = = 7331,46 𝑁𝑁. 𝑚𝑚
𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿 1,383

21
𝑹𝑹𝑹𝑹(1.383 − 0) = +(𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏. 𝟐𝟐)(𝟎𝟎 − 𝟎𝟎) + (𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑)(𝟎𝟎. 𝟔𝟔𝟔𝟔 − 𝟎𝟎) + (𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑)(𝟎𝟎. 𝟖𝟖𝟖𝟖 − 𝟎𝟎) + (𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏. 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒)(𝟎𝟎. 𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔
− 𝟎𝟎 → 𝟏𝟏. 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 = 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓. 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐

𝑹𝑹𝑹𝑹 + 𝑹𝑹𝑹𝑹 = 𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕. 𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔


𝑹𝑹𝑹𝑹 = 33137,6 𝑁𝑁 𝑹𝑹𝑹𝑹 = 40554 𝑁𝑁

𝑴𝑴𝑴𝑴 = 20130 𝑁𝑁 𝑹𝑹𝑹𝑹 = 31650 𝑁𝑁

22
𝑻𝑻𝑻𝑻: 21500 𝑁𝑁. 𝑚𝑚 (𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 𝑎𝑎𝑎𝑎 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟)

-Pré-dimensionamento do eixo a flexo-torção Material AÇO-1045

𝜎𝜎𝜎𝜎 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎
𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 = 𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏 = 𝜎𝜎𝜎𝜎 = 400 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 𝜎𝜎𝜎𝜎 = 600 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑞𝑞 ∗ 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 √3

600 191,32
𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 = = 191,32 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏 = = 110,46 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
1,12 ∗ 2.8 √3

𝒒𝒒: 1,12 (𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁 − 8400 𝑝𝑝á𝑔𝑔. 31 𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇 24)


𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭: 2,8 (𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁 − 8400 𝑝𝑝á𝑔𝑔. 31 𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇 25)

Segundo a norma NBR-8400, a tensão combinada é dada por:

3 3
𝑴𝑴𝑴𝑴 = �𝑀𝑀𝑀𝑀 2 + ∗ 𝑇𝑇𝑇𝑇 2 → 𝑴𝑴𝑴𝑴 = 201302 + ∗ 215002 = 27240
4 4

3 𝑀𝑀𝑀𝑀 3 27240
𝒅𝒅 = 2,17 � → 𝒅𝒅 = 2,17 � = 113,3𝑚𝑚𝑚𝑚
𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 191,32 ∗ 106

Para prever a fadiga


𝒅𝒅𝒅𝒅 = 1,2 ∗ 𝑑𝑑 → 𝒅𝒅𝒅𝒅 = 1,2 ∗ 113,3 = 135,96 𝑚𝑚𝑚𝑚

Dimensões adotadas para o eixo:


𝒅𝒅𝒅𝒅 = 140𝑚𝑚𝑚𝑚
𝒅𝒅𝒅𝒅 = 140𝑚𝑚𝑚𝑚 − 20𝑚𝑚𝑚𝑚 = 120𝑚𝑚𝑚𝑚
𝒅𝒅𝒅𝒅 = 120𝑚𝑚𝑚𝑚 − 10𝑚𝑚𝑚𝑚 = 110𝑚𝑚𝑚𝑚

23
O diâmetro do eixo deve agora ser verificado quanto à resistência mecânica e quanto á fadiga para isso torna-
se necessário ter as suas dimensões principais como segue:

-Verificação quanto à resistência mecânica (d1)

Flexão

𝑀𝑀𝑀𝑀 20130 𝜋𝜋 ∗ 0,1403


𝝈𝝈𝝈𝝈 = → 𝝈𝝈𝝈𝝈 = −4
= 7,483 ∗ 106 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 𝑊𝑊𝑊𝑊 = = 2,69 ∗ 10−4
𝑊𝑊𝑊𝑊 2.69 ∗ 10 32

Torção

𝑇𝑇𝑇𝑇 21500 𝜋𝜋 ∗ 0,1403


𝝉𝝉𝝉𝝉 = → 𝝉𝝉𝝉𝝉 = = 3,996 ∗ 106 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 𝑊𝑊𝑊𝑊 = = 5,38 ∗ 10−4
𝑊𝑊𝑊𝑊 5,38 ∗ 10−4 16

Cortante

4 𝑉𝑉 4 31650 𝜋𝜋 ∗ 0,1402
𝝉𝝉𝝉𝝉 = ∗ → 𝝉𝝉𝝉𝝉 = ∗ = 2,74 ∗ 106 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 𝐴𝐴 = = 0,01539 𝑚𝑚
3 𝐴𝐴 3 0,01539 4

Tensão combinada

𝝈𝝈𝝈𝝈 = �𝜎𝜎𝜎𝜎 2 + 3(𝜏𝜏𝜏𝜏 + 𝜏𝜏𝜏𝜏)2 ≤ 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎

2
𝝈𝝈𝝈𝝈 = �(7,483 ∗ 106 )2 + 3(2,74 ∗ 106 + 4 ∗ 106 ) = 74,83𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 ≤ 191,32𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀

-Verificação quanto à resistência mecânica (d3)

Torção

𝑇𝑇𝑇𝑇 21500 𝜋𝜋 ∗ 0,1103


𝝉𝝉𝝉𝝉 = → 𝝉𝝉𝝉𝝉 = = 20,67 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 𝑊𝑊𝑊𝑊 = = 1,04 ∗ 10−3
𝑊𝑊𝑊𝑊 1,04 ∗ 10−3 16
Cortante
4 𝑉𝑉 4 31650 𝜋𝜋 ∗ 0,1102
𝝉𝝉𝝉𝝉 = ∗ → 𝝉𝝉𝝉𝝉 = ∗ = 3,33 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 𝐴𝐴 = = 9,5 ∗ 10−3 𝑚𝑚
3 𝐴𝐴 3 9,5 ∗ 10−3 4

𝜏𝜏𝜏𝜏 + 𝜏𝜏𝜏𝜏 ≤ 𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏 → 24𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 ≤ 110,46 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀

24
-Verificação quanto à fadiga

O Segundo a norma NBR 8400 o método consiste em determinar a tensão de fadiga σfa e a tensão admissível
de fadiga σaf corrigida pelo fator de entalhe.
𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 300𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = → 𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = = 119,52 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝐾𝐾𝐾𝐾 2,51
-Coeficiente de forma (Ks)
𝑑𝑑1 140
𝒒𝒒 = → = 1,27
𝑑𝑑3 110
Utilizando a tabela D/d na página 105 NBR 8400 encontramos o valor de q=0,07

𝒓𝒓 = 1,5 (𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟) 𝒅𝒅 = 110𝑚𝑚𝑚𝑚


𝑟𝑟 1,5
+ 𝑞𝑞 → + 0,07 = 0,0836
𝑑𝑑3 110
𝑟𝑟
= 0,0136
𝑑𝑑

Determinando fator Ks, onde:

𝑲𝑲𝑲𝑲 = 1,5 (𝑝𝑝á𝑔𝑔𝑔𝑔𝑛𝑛𝑛𝑛 106 𝑔𝑔𝑔𝑔á𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓 𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁 8400)

-Coeficiente de dimensão (Kd)

𝒅𝒅𝒅𝒅 = 110𝑚𝑚𝑚𝑚
𝑲𝑲𝑲𝑲 = 1,65 (𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 𝑝𝑝á𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔 105 𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁 8400 )

-Coeficiente de dimensão (Ku)

𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 = 88 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 (𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶 2 − 𝑲𝑲𝑲𝑲 = 𝟏𝟏, 𝟐𝟐)

-Coeficiente de corrosão (Kc)

𝑲𝑲𝑲𝑲 = 1 (𝑛𝑛ã𝑜𝑜 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 𝑎𝑎çã𝑜𝑜 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐)


-Fator de correção (Kf)

𝑲𝑲𝑲𝑲 = 𝐾𝐾𝐾𝐾 ∗ 𝐾𝐾𝐾𝐾 ∗ 𝐾𝐾𝐾𝐾 ∗ 𝐾𝐾𝐾𝐾 → 𝑲𝑲𝑲𝑲 = 1,27 ∗ 1,65 ∗ 1,2 = 2,51
Determinando os coeficientes de fadiga a verificação final segundo a NBR-8400 indica que:

𝜹𝜹 ∗ 𝝈𝝈𝝈𝝈 ≤ 𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 → 𝟕𝟕𝟕𝟕, 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 ≤ 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟓𝟓𝟓𝟓 𝑴𝑴𝑷𝑷𝒂𝒂

Conforme NBR-8400 não existe falha por fadiga.

25
3.4 – DIMENSIONAMENTO DO ROLAMENTO DO TAMBOR

Como o tambor está sujeito a flexões e desalinhamentos de montagem é recomendado o uso de rolamentos
autocompensadores que podem compensar esses efeitos. Como o eixo está sujeito a altas cargas torna-se necessário a
verificação do rolamento quanto à carga estática e dinâmica e o uso de rolamentos autocompensadores de rolos. Um
rolamento pode estar sujeito a cargas radiais e axiais que no caso do projeto são dados por:

𝑭𝑭𝑭𝑭 − 𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓çã𝒐𝒐 𝑹𝑹𝑹𝑹 𝒏𝒏𝒏𝒏 𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆 𝒅𝒅𝒅𝒅 𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕


𝑭𝑭𝑭𝑭 − 𝒇𝒇𝒇𝒇𝒇𝒇ç𝒂𝒂 𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂 𝑭𝑭𝑭𝑭 = 𝟎𝟎, 𝟏𝟏 ∗ 𝑭𝑭𝑭𝑭
𝑭𝑭𝑭𝑭 − 𝒇𝒇𝒇𝒇𝒇𝒇ç𝒂𝒂 𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂 𝑭𝑭𝑭𝑭 = 𝟎𝟎, 𝟏𝟏 ∗ 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒, 𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔
= 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒, 𝟑𝟑𝟑𝟑 𝑵𝑵

– Verificação quanto a carga estática

𝑪𝑪𝑪𝑪 ≥ 𝑷𝑷𝑷𝑷 ∗ 𝑪𝑪𝑪𝑪 → 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓 ≥ 𝟔𝟔𝟔𝟔, 𝟑𝟑𝟑𝟑 𝒌𝒌𝒌𝒌 𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝟏𝟏, 𝟑𝟑


O coeficiente CS=1,3 é recomendado pelo fabricante e C0 é a capacidade carga estática do rolamento adotado
e P0 é carga estática equivalente.

– Carga estática equivalente

𝑷𝑷𝑷𝑷 = 𝑭𝑭𝑭𝑭 = 𝒀𝒀𝒀𝒀 ∗ 𝑭𝑭𝑭𝑭 → 𝑷𝑷𝑷𝑷 = 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒, 𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔 ∗ 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒, 𝟑𝟑𝟑𝟑 = 𝟒𝟒𝟒𝟒, 𝟓𝟓 𝒌𝒌𝒌𝒌

- Verificação quanto a carga dinâmica


𝟏𝟏𝟏𝟏
𝟏𝟏𝟏𝟏𝟔𝟔 𝑪𝑪 𝒑𝒑 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟔𝟔 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒 𝟑𝟑
𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳 = ∗ � � → 𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳 = ∗� � = 𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑 ∗ 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 (superior a 12.500 horas)
𝟔𝟔𝟔𝟔∗𝒏𝒏 𝑷𝑷 𝟔𝟔𝟔𝟔∗𝟏𝟏𝟏𝟏,𝟑𝟑 𝟓𝟓𝟓𝟓

26
Modelo de rolamento: 23122 CCK/W33 – Caixa para mancal: FSNL 524 TURU + 22224K +H3124

-Verificação do encosto do rolamento no eixo

𝒅𝒅𝒅𝒅 ≤ 𝒅𝒅𝒅𝒅 ≤ 𝒅𝒅𝒅𝒅 → 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 ≤ 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 ≤ 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏

27
4- DIMENSIONAMENTO DAS SOLDAS DO TAMBOR

5-

– Projeto das soldas

As soldas percorrem todo o percurso circular dos diâmetros que envolvem. O lado oposto do
tambor usará as mesmas dimensões de soldas. Como o carregamento no tambor é simétrico basta
verificar um lado.

– Espessura efetiva da solda

A espessura efetiva da solda é que a NBR 8400 denomina de garganta. Corresponde à


distância do ponto mais profundo de solda até a sua superfície.
Solda S1 e S2: Tanto a solda S1 como a solda S2 são soldas de penetração com o intuito de
aumentar sua espessura efetiva, uma vez que estarão sujeitas aos maiores esforços.

28
Solda S1 e S2
4 × 10 10 × 10
𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝐴𝐴1 + 𝐴𝐴2 → 𝐴𝐴𝐴𝐴 = 20 + 50 = 70 𝑚𝑚𝑚𝑚 𝑨𝑨𝑨𝑨 = = 20 𝑚𝑚𝑚𝑚 𝑨𝑨𝑨𝑨 = = 50 𝑚𝑚𝑚𝑚
2 2

(𝑥𝑥∗𝑒𝑒𝑒𝑒) (10,77∗𝑒𝑒𝑒𝑒)
𝑨𝑨𝑨𝑨 = = 70 = = 13 𝑚𝑚𝑚𝑚 𝑥𝑥 2 = 42 × 102 = 10,77 𝑚𝑚𝑚𝑚
2 2

Solda S3 e S4

√2
𝒆𝒆𝒆𝒆 = × 𝑒𝑒 = 0.707 × 𝑆𝑆 → 𝑒𝑒𝑒𝑒 = 3,535𝑚𝑚𝑚𝑚
2

Verificação das Soldas (Solda S1 e S2)

-Tensão de flexão devido ao momento fletor (Solda S1 e S2)

𝑰𝑰𝑰𝑰 = 𝜋𝜋 × 𝑅𝑅𝑅𝑅 3 → 𝜋𝜋 × 0.353 = 0,135

𝑰𝑰𝑰𝑰 = 𝑒𝑒𝑒𝑒 × 𝐼𝐼𝐼𝐼 → 0,013 × 0,135 = 1,755 × 10−3


𝑀𝑀𝑀𝑀 20130
𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = × 𝐶𝐶 = × 0.35 = 4,015 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝐼𝐼𝐼𝐼 1.755 × 10−3

𝑰𝑰𝑰𝑰 = 𝜋𝜋 × 𝑅𝑅𝑅𝑅 3 → 𝜋𝜋 × 0.1153 = 4,77 × 10−3

𝑰𝑰𝑰𝑰 = 𝑒𝑒𝑒𝑒 × 𝐼𝐼𝐼𝐼 → 0,013 × 4,77 × 10−3 = 6,201 × 10−5


𝑀𝑀𝑀𝑀 20130
𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = × 𝐶𝐶 = × 0.115 = 37,3 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝐼𝐼𝐼𝐼 6,201 × 10−5

-Tensão de cisalhamento devido ao torque de saída do redutor (Solda S1 e S2)


𝑇𝑇𝑇𝑇 21500
𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉 = →= × 0,335 = 6,12 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝐽𝐽𝐽𝐽 3,51 × 10−3
𝑱𝑱𝑱𝑱 = 𝑒𝑒𝑒𝑒 × 𝐽𝐽𝐽𝐽 → 𝐽𝐽𝐽𝐽 = 0,013 × 0,27 = 3,51 × 10−3 𝑱𝑱𝑱𝑱 = 2𝜋𝜋 × 𝑟𝑟 3 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 → 2𝜋𝜋 × 0,353 = 0,27

𝑇𝑇𝑇𝑇 21500
𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉 = →= × 0,115 = 20 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝐽𝐽𝐽𝐽 1,2415 × 10−4
𝑱𝑱𝑱𝑱 = 𝑒𝑒𝑒𝑒 × 𝐽𝐽𝐽𝐽 → 𝐽𝐽𝐽𝐽 = 0,013 × 9,55 × 10−3 = 1,2415 × 10−4 𝑱𝑱𝑱𝑱 = 2𝜋𝜋 × 𝑟𝑟 3 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 → 2𝜋𝜋 × 0,1153 = 9,55 ×
10−3

29
-Tensão de cisalhamento devido a força cortante (V) (Solda S1 e S2)
𝑉𝑉 31650
𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉 = → = 1,106 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 𝐴𝐴𝐴𝐴 = 𝑒𝑒𝑒𝑒 × 2𝜋𝜋 × 𝑅𝑅𝑅𝑅 → 𝐴𝐴𝐴𝐴 = 0,013 × 2𝜋𝜋 × 0,35 = 0,0286
𝐴𝐴𝐴𝐴 0,0286

𝑉𝑉 31650
𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉 = → = 3,36𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 𝐴𝐴𝐴𝐴 = 𝑒𝑒𝑒𝑒 × 2𝜋𝜋 × 𝑅𝑅𝑅𝑅 → 𝐴𝐴𝐴𝐴 = 0,013 × 2𝜋𝜋 × 0,115 = 0,0094
𝐴𝐴𝐴𝐴 0,0094

-Tensão combinada na soldagem (Solda S1 e S2)

𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = �𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 2 + 2(𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏 + 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎) 2 → �4,0152 + 2(6,12 + 1,106) 2 = 10,85 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 ≤ 175 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀

𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = �𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 2 + 2(𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏 + 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎) 2 → �37,32 + 2(20 + 3,36) 2 = 49,82 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 ≤ 175 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀

30
5- DIMENSIONAMENTO DA ESTRUTURA DO CARRO

Uma vez dimensionado o sistema de elevação tem-se todos os pesos que atuam sobre a estrutura do
carro. Esses pesos deverão ser distribuídos sobre o mesmo para isso torna-se necessário obter algumas
dimensões.

5.1 Entre rodas e vão do carro

A estrutura do carro é composta por três vigas: duas vigas laterais longitudinais onde acomoda as
rodas e uma viga transversal ligando as duas conforme esquema mostrado.

Onde: av é o vão do carro e aR a sua duistância entre rodas. Essas dimensões são obtidas em função
em função da dimensão do redutor e do comprimento do tambor.

𝒂𝒂 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 𝒃𝒃 = 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 𝒄𝒄 = 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓 𝒅𝒅 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏

𝒂𝒂𝒂𝒂 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 𝒂𝒂𝒂𝒂 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏

31
5.2 Estimativa do peso da estrutura do carro e mecanismo de translação

𝑭𝑭′ = 𝑷𝑷𝒆𝒆𝒔𝒔𝒔𝒔 𝒅𝒅𝒅𝒅 𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔 𝒅𝒅𝒅𝒅 𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆çã𝒐𝒐 [𝑵𝑵] → 𝑭𝑭′ = 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟎𝟎𝟎𝟎 [𝑵𝑵]
𝟏𝟏 − 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀ã𝑜𝑜 = 1491,12 𝑁𝑁
𝟐𝟐 − 𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇 = 7731,5 𝑁𝑁
𝟑𝟑 − 𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝐴𝐴ç𝑜𝑜 = 916,18 𝑁𝑁
𝟒𝟒 − 𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃 = 732,6 𝑁𝑁
𝟓𝟓 − 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 = 1432,26 𝑁𝑁
𝟔𝟔 − 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 = 441,5 𝑁𝑁
𝟕𝟕 − 𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 = 5395,5 𝑁𝑁
𝟖𝟖 − 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 = 1952,19 𝑁𝑁
𝟗𝟗 − 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 = 382,6 𝑁𝑁

𝑭𝑭′′ = 𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷 𝒅𝒅𝒅𝒅 𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆 𝒅𝒅𝒅𝒅 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄



𝑭𝑭′ = 𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑 × 𝑸𝑸𝟎𝟎,𝟐𝟐𝟐𝟐 × 𝑯𝑯−𝟎𝟎,𝟏𝟏𝟏𝟏 × 𝒂𝒂𝒂𝒂𝟏𝟏,𝟏𝟏𝟏𝟏 × 𝒂𝒂𝒂𝒂𝟎𝟎,𝟕𝟕𝟕𝟕 × 𝟏𝟏𝟏𝟏−𝟑𝟑

𝑭𝑭′′ = 𝟏𝟏, 𝟑𝟑𝟑𝟑 × 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟎𝟎,𝟐𝟐𝟐𝟐 × 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏−𝟎𝟎,𝟏𝟏𝟏𝟏 × 𝟗𝟗𝟎𝟎𝟎𝟎𝟏𝟏,𝟏𝟏𝟏𝟏 × 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟎𝟎,𝟕𝟕𝟕𝟕 × 𝟏𝟏𝟏𝟏−𝟑𝟑 = 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒


Onde:
Q -carga util [N]
H -altura de elevação [mm]
av -vão do carro [mm]
ar -entre rodas do carro [mm]

𝑭𝑭′′′ = 𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷 𝒅𝒅𝒅𝒅 𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎 𝒅𝒅𝒅𝒅 𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕çã𝒐𝒐 𝒅𝒅𝒅𝒅 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄


Nesta fase, baseando-se em equipamentos com a mesma configuração, podemos propor a seguinte adoção:

𝑭𝑭′′′ = 𝟎𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟎(𝑭𝑭′ + 𝑭𝑭′′ ) → 𝑭𝑭′′′ = 𝟎𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟎 (𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 + 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒) = 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟓𝟓 𝑵𝑵

5.3 Nomenclatura das vigas

As vigas laterais longitudinais serão denominadas de vigas V1 e V2 e a viga transversal V3, conforme esquema
mostrado.

32
-Distribuição dos pesos e carga sobre as vigas

Onde:

P1- Peso do mecanismo de translação


P1=F’’’/2 = 1000,75N
P2- Peso (motor + Freio + Polia) = 3067,4N
P3- Peso do redutor de elevação = 5395,5N
P4- Peso das polias adicionar para: 4 cabos (1 polia) = 732,6N
P5- Peso (Tambor + Cabo)/2 + Jaure = 9622,1N
P6- Peso (Tambor + Cabo)/2 + Mancal = 4765,6N
P7-2Tc (4 cabos)=62000 N
Tp/2=8680 N

5.4 Dimensionamento das vigas - Viga (V3)


Considere a viga com pesos e cargas, lembrando que trata - se de uma viga bi - engastada.

𝐹𝐹′′ 4544
𝒒𝒒 = → 𝑞𝑞 = = 947,3 𝑁𝑁/𝑚𝑚
𝑎𝑎𝑎𝑎 + 2𝑎𝑎𝑎𝑎 (1,797 + 2 ∗ 1,5)
33
𝑹𝑹𝑹𝑹 + 𝑹𝑹𝑹𝑹 = −(𝑞𝑞0 ∗ 𝑎𝑎𝑎𝑎) − 𝑃𝑃4 − 𝑃𝑃7 = 0
𝑹𝑹𝑹𝑹 + 𝑹𝑹𝑹𝑹 − (947,3 ∗ 1,797) − 732,6 − 62000 = 0
𝑹𝑹𝑹𝑹 + 𝑹𝑹𝑹𝑹 = 62672,6 𝑁𝑁

𝑹𝑹𝑹𝑹 + 𝑹𝑹𝑹𝑹
𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷 𝒔𝒔𝒔𝒔 𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕 𝒅𝒅𝒅𝒅 𝒖𝒖𝒖𝒖𝒂𝒂 𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗 𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔é𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕 = 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑, 𝟑𝟑𝟑𝟑
𝟐𝟐

𝑽𝑽 = 31336,3 𝑁𝑁
𝑴𝑴𝑴𝑴 = 28279 𝑁𝑁

Seção transversal adotada conforme projeto preliminar pág 8.

-Tensão de flexão
- Tensões admissíveis material aço estrutural A36:
𝝈𝝈𝝈𝝈 = 250 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 𝝈𝝈𝝈𝝈 = 400𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀

450 163,44
𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = = 163,44 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉 = = 81,7 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
1,53 √3

𝑀𝑀𝑀𝑀 28279
𝝈𝝈𝝈𝝈 = → 𝑾𝑾𝑾𝑾 = = 1,73 ∗ 10−4 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑊𝑊𝑊𝑊 163,4 ∗ 106
𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾 = 𝑊𝑊𝑊𝑊 ∗ 109 → 𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾 = 173.000 𝑚𝑚𝑚𝑚3

𝒃𝒃𝒃𝒃 = 132𝑚𝑚𝑚𝑚 𝒉𝒉𝒉𝒉 = 237,4𝑚𝑚𝑚𝑚

-Verificação quanto a resistência

Tensão de flexão

𝑨𝑨 = (ℎ1 + 𝑒𝑒) ∗ (𝑏𝑏1 ∗ 𝑒𝑒) → 𝑨𝑨 = (0,2374 + 0,0063) ∗ (0,1324 + 0,0063) = 0,0338 𝑚𝑚2
𝑀𝑀𝑀𝑀 28279
𝝈𝝈𝝈𝝈 = → 𝝈𝝈𝝈𝝈 = = 140 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑊𝑊𝑊𝑊 202000 ∗ 10−9

34
Momento de Inércia

𝑀𝑀𝑀𝑀 28279
𝑰𝑰𝑰𝑰 = ∗ 𝑦𝑦 → 𝑰𝑰𝑰𝑰 = ∗ 0,125 = 2,52 ∗ 10−5
𝑊𝑊𝑊𝑊 140 ∗ 106

250
𝒚𝒚 = = 0,125 𝑚𝑚
2

Cisalhamento cortante (V)

𝑸𝑸𝑸𝑸 = 𝐴𝐴1′ ∗ 𝑌𝑌1′ + 2(𝐴𝐴2′ ∗ 𝑌𝑌2′ ) → 𝑸𝑸𝑸𝑸 = 0,00102 ∗ 0,1218 + 2(0,000747 ∗ 0,0593) = 2,128 ∗ 10−4

𝑨𝑨𝟏𝟏′ = 0,00102 𝑚𝑚2 𝑨𝑨𝟐𝟐′ = 0,000747 𝑚𝑚2 𝒀𝒀𝟏𝟏′ = 0,1218 𝑚𝑚 𝒀𝒀𝟐𝟐′ = 0,0593𝑚𝑚
𝑉𝑉 ∗ 𝑄𝑄𝑄𝑄 31336,3 ∗ 2,128 ∗ 10−4
𝝉𝝉𝝉𝝉 = → = 21 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑡𝑡 ∗ 𝐼𝐼𝐼𝐼 0,0126 ∗ 2,52 ∗ 10−4

Cisalhamento ao Torque (Tp)

𝑻𝑻𝑻𝑻 = 2 ∗ 𝑇𝑇𝑇𝑇 ∗ 𝑎𝑎 → 2 ∗ 3100 ∗ 0,280 = 17360𝑁𝑁. 𝑚𝑚

𝑇𝑇𝑇𝑇 17360
� � � �
𝑻𝑻𝑻𝑻 = 2 → 2 = 10,2 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
2 ∗ 𝑡𝑡 ∗ @ 2 ∗ 0,0126 ∗ 0,0338

Tensão combinada

𝝈𝝈𝝈𝝈 = �𝜎𝜎𝜎𝜎 2 + 3(𝜏𝜏𝜏𝜏 + 𝜏𝜏𝜏𝜏) 2 → �1402 + 3(10,2 + 21) 2 = 150 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 ≤ 163,4 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀

A viga 3 atende as normas para os carregamentos solicitados de acordo com a NBR-8400.

35
5.4 Dimensionamento das vigas - Viga (V1 e V2)

𝐹𝐹′′ 4544
𝒒𝒒 = → 𝑞𝑞 = = 947,3 𝑁𝑁/𝑚𝑚
𝑎𝑎𝑎𝑎 + 2𝑎𝑎𝑎𝑎 (1,797 + 2 ∗ 1,5)

𝐑𝐑𝐑𝐑(1.5 − 0 = +(2001.5)(0 − 0) + (3067.4)(0.442 − 0) + (36731.7)(0.72 − 0) − (8680) + (9622.1)(0.96 − 0)


+ (1420.875)(0.75 − 0) → 1.5𝐑𝐑𝐑𝐑 = 29425.487N
𝐑𝐑𝐑𝐑 + 𝐑𝐑𝐑𝐑 = 52843,57N
RA=33226.5 N
RB=19617 N

𝑽𝑽(𝒙𝒙) = 31216 𝑁𝑁
𝑴𝑴𝑴𝑴 = 21306 𝑁𝑁

36
-Verificação quanto a resistência:

𝑀𝑀𝑀𝑀
𝝈𝝈𝝈𝝈 = → 𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈
𝑊𝑊𝑊𝑊
21306
𝑾𝑾𝑾𝑾 = = 1,303 ∗ 10−4
163,4 ∗ 106

𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾 = 𝑊𝑊𝑊𝑊 ∗ 109 → 𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾 = 130.000 𝑚𝑚𝑚𝑚3


𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾 = 202 𝑚𝑚𝑚𝑚³

Tensão de flexão

21306
𝝈𝝈𝝈𝝈 = = 105,47 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
202000 ∗ 10−9

Momento de Inércia

𝑀𝑀𝑀𝑀 28279
𝑰𝑰𝑰𝑰 = ∗ 𝑦𝑦 → 𝑰𝑰𝑰𝑰 = ∗ 0.125 = 2,52 ∗ 10−5 𝑚𝑚4
𝑊𝑊𝑊𝑊 105,47 ∗ 106

Cisalhamento cortante (V)

𝑸𝑸𝑸𝑸 = 𝐴𝐴1′ ∗ 𝑌𝑌1′ + 2(𝐴𝐴2′ ∗ 𝑌𝑌2′ ) → 𝑸𝑸𝑸𝑸 = 0,00102 ∗ 0,1218 + 2(0,000747 ∗ 0,0593) = 2,128 ∗ 10−4

𝑉𝑉 ∗ 𝑄𝑄𝑄𝑄 31336,3 ∗ 2,128 ∗ 10−4


𝝉𝝉𝝉𝝉 = → = 21 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑡𝑡 ∗ 𝐼𝐼𝐼𝐼 0,0126 ∗ 2,52 ∗ 10−4

Cisalhamento ao Torque (Tp)

𝑻𝑻𝑻𝑻 = 2 ∗ 𝑇𝑇𝑇𝑇 ∗ 𝑎𝑎 → 2 ∗ 3100 ∗ 0,280 = 17360𝑁𝑁. 𝑚𝑚

𝑇𝑇𝑇𝑇 21306
� � � �
𝑻𝑻𝑻𝑻 = 2 → 2 = 12,51 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
2 ∗ 𝑡𝑡 ∗ @ 2 ∗ 0,0126 ∗ 0,0338

Tensão combinada

𝝈𝝈𝝈𝝈 = �𝜎𝜎𝜎𝜎 2 + 3(𝜏𝜏𝜏𝜏 + 𝜏𝜏𝜏𝜏) 2 → �105,472 + 3(12,51 + 21) 2 = 119𝑀𝑀, 4 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 ≤ 163,4 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀

A viga 1 e 2 atende as normas para os carregamentos solicitados de acordo com a NBR-8400.

37
5.5 Soldas das vigas

Configuração das soldas e tensões nas soldas

Viga 1

ℎ1 237,4
𝒀𝒀𝒀𝒀 = → = 118,7𝑚𝑚𝑚𝑚 𝒀𝒀𝒀𝒀 = 0,1228𝑚𝑚
2 2
𝑀𝑀𝑀𝑀 28279
𝑰𝑰𝑰𝑰 = ∗ 𝑦𝑦 → 𝑰𝑰𝑰𝑰 = ∗ 0.125 = 2,52 ∗ 10−5 𝑚𝑚4
𝑊𝑊𝑊𝑊 105,47 ∗ 106
𝑀𝑀𝑀𝑀 21306
𝑻𝑻 = → = 10653 𝑁𝑁/𝑚𝑚
2 2
𝑸𝑸𝑸𝑸 = 𝐴𝐴1′ ∗ 𝑌𝑌1′ 𝑸𝑸𝑸𝑸 = 0,00102 ∗ 0,1218 = 1,2423 ∗ 10−4
𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆 = 0.707 ∗ 𝑒𝑒 → 0.707 ∗ 5 = 3.535𝑚𝑚𝑚𝑚 (𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒)
𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆 = 4 ∗ 𝑒𝑒𝑒𝑒1 → 4 ∗ 3.535 = 14,14𝑚𝑚𝑚𝑚 (𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡)
𝒕𝒕𝒕𝒕 = 𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆 = 𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 @ = 𝟎𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎²

Tensão devido ao Torque

𝑇𝑇 10653
𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉 = ∗ 𝑦𝑦 → = 22,3 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑡𝑡𝑡𝑡 ∗ @ 0.01414 ∗ 0.0338

Tensão de Flexão

𝑀𝑀𝑀𝑀 21306
𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = ∗ 𝑦𝑦 → 𝑰𝑰𝑰𝑰 = ∗ 0,1218 = 102,97 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝐼𝐼𝐼𝐼 2.52 ∗ 10−5

Força Cortante

𝑉𝑉 ∗ 𝑄𝑄𝑄𝑄𝑄𝑄 31216 ∗ 1,2423 ∗ 10−4


𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉 = → 𝑰𝑰𝑰𝑰 = = 10,88 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑡𝑡𝑡𝑡 ∗ 𝐼𝐼𝐼𝐼 0,01414 ∗ 2.52 ∗ 10−5

38
Tensão combinada

𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = �𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 2 + 2(𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏 + 𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏) 2 → �102,972 + 22,3 = 10,88) 2 = 113,15 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 ≤ 175 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀

As soldas atendem a norma NBR-8400

Viga 3

ℎ1 250
𝒀𝒀𝒀𝒀 = → = 125𝑚𝑚𝑚𝑚 𝒀𝒀𝒀𝒀 = 0,1218𝑚𝑚
2 2
𝑰𝑰𝑰𝑰 = 2,52 ∗ 10−5
𝑻𝑻
= 17360 𝑁𝑁/𝑚𝑚
𝟐𝟐
𝑸𝑸𝑸𝑸 = 𝐴𝐴1′ ∗ 𝑌𝑌1′ 𝑸𝑸𝑸𝑸 = 0,00102 ∗ 0,1218 = 1,2423 ∗ 10−4 𝑚𝑚³
𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆 = 0.707 ∗ 𝑒𝑒 → 0.707 ∗ 5 = 3.535𝑚𝑚𝑚𝑚 (𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒)
𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆 = 4 ∗ 𝑒𝑒𝑒𝑒1 → 4 ∗ 3.535 = 14,14𝑚𝑚𝑚𝑚 (𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡)
𝒔𝒔𝒔𝒔 = 13 𝑚𝑚𝑚𝑚
𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆 = 2 ∗ 𝑒𝑒𝑒𝑒2 = 26𝑚𝑚𝑚𝑚 𝒕𝒕𝒕𝒕 = 14,14𝑚𝑚𝑚𝑚

Tensão devido ao Torque


𝑇𝑇 17360
𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉 = ∗ 𝑦𝑦 → = 31,6 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑡𝑡𝑡𝑡 ∗ @ 0.01414 ∗ 0.0338

Tensão de Flexão

𝑀𝑀𝑀𝑀 28279
𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = ∗ 𝑦𝑦 → 𝑰𝑰𝑰𝑰 = ∗ 0,125 = 140 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝐼𝐼𝐼𝐼 2.52 ∗ 10−5

Força Cortante

𝑉𝑉 ∗ 𝑄𝑄𝑄𝑄𝑄𝑄 31336 ∗ 1,242 ∗ 10−4


𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉 = → 𝑰𝑰𝑰𝑰 = = 10,88 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑡𝑡𝑡𝑡 ∗ 𝐼𝐼𝐼𝐼 0,01414 ∗ 2.52 ∗ 10−5

Tensão combinada

𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = �𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 2 + 2(𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏 + 𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏) 2 → �1402 + 2(31,6 + 10,9)² = 152,35 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 ≤ 175 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀

As soldas atendem a norma NBR-8400

39
6- Dimensionamento do sistema de translação do carro

Segundo a NBR 8400 no dimensionamento de rodas de equipamentos de elevação deve-se considerar a máximas e
mínimas cargas na roda dimensionada para se calcular a carga média. No carro a máxima carga na roda é quando o
carro sustenta a carga nominal e mínima é quando translada em vazio.

6.1 Reações na roda do carro

- Carro sem carga


É considerado apenas os pesos dos equipamentos e da estrutura.

Onde:

P1- Peso do mecanismo de translação


P1=F’’’/2 = 2001,5N
P2- Peso (motor + Freio + Polia) = 3067,4N
P3- Peso do redutor de elevação = 5395,5N
P4- Peso das polias adicionar para: 4 cabos (1 polia) = 732,6N
P5- Peso (Tambor + Cabo)/2 + Jaure = 9622,1N
P6- Peso (Tambor + Cabo)/2 + Mancal = 8960N

Viga 3
𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 = 31336,3𝑁𝑁 𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 = 31336,3𝑁𝑁
𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 + 𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 = 62672,6𝑁𝑁

Viga 1 e 2
𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 + 𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 = 52843,57𝑁𝑁
𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 + 𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 = 52843,57𝑁𝑁
𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 = 33226,5𝑁𝑁 𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 = 19617𝑁𝑁 𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 = 33226,5𝑁𝑁 𝑹𝑹𝑹𝑹𝟐𝟐 = 19617𝑁𝑁

40
Resumo das Reações
Segundo NBR 8400, toma-se a maior e a menor reação na mesma roda para o dimensionamento.

𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 + 𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 = 66453𝑁𝑁


𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 + 𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 = 52843,5𝑁𝑁
𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 + 𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 = 66453𝑁𝑁
𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 + 𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 = 52843,5𝑁𝑁

6.2 Verificação da roda do carro

Inicialmente deve-se adotar um diâmetro de roda segundo o Projeto Preliminar página 5, uma velocidade para
o carro Projeto Peliminar página 4 e um trilho TR no arquivo Trilhos e rodas forjadas.

𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪 = 120 𝑘𝑘𝑘𝑘 → 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 = 250𝑚𝑚𝑚𝑚


𝑽𝑽𝑽𝑽 = 38𝑚𝑚/𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 → 0,633𝑚𝑚/𝑠𝑠
𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻 𝑻𝑻𝑻𝑻 − 𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶 − 𝑇𝑇𝑇𝑇 − 50

Onde: Fr é a carga média na roda mais carregada, b é a largura util do trilho e DR é o diâmetro da roda.
Segundo a NBR-8400 a largura util do trilho é dado pela relação:

41
Segundo a NBR-8400 a carga média na roda mais solicitada é dada por:

𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 + 2𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 52843,5 + 2 ∗ 66453


𝑭𝑭𝑭𝑭 = → 𝑭𝑭𝑭𝑭 = = 61916,5 → 𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔, 𝟓𝟓 𝒅𝒅𝒅𝒅𝒅𝒅
3 3

Rotação da Roda

𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟
𝑽𝑽𝑽𝑽 = 𝑊𝑊𝑊𝑊 + 𝑅𝑅𝑅𝑅 → 0,633 = 𝑊𝑊𝑊𝑊 ∗ 0,125 = 5,064
𝑠𝑠
60
𝑵𝑵𝑵𝑵 = 𝑊𝑊𝑊𝑊 + → 𝑵𝑵𝑵𝑵 = 48,3 𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟
2𝜋𝜋

A roda estará verificada se a relação for verdadeira:

𝒄𝒄𝒄𝒄 = 0.955 (𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 31 𝑝𝑝á𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔 37 𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁 − 8400)


𝒄𝒄𝒄𝒄 = 1 (𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 2𝑀𝑀)
𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷 = 0.56 (𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 30 𝑝𝑝á𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔 37 𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁 − 8400)
4
𝒃𝒃 = 68,2 − ∗ 9.5 = 55,53
3

𝑭𝑭𝑭𝑭 𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔, 𝟓𝟓
≤ 𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷 ∗ 𝒄𝒄𝒄𝒄 ∗ 𝒄𝒄𝒄𝒄 → ≤ 𝟎𝟎. 𝟓𝟓𝟓𝟓 ∗ 𝟎𝟎, 𝟗𝟗𝟗𝟗𝟗𝟗 ∗ 𝟎𝟎. 𝟓𝟓𝟓𝟓 = 𝟎𝟎, 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒 ≤ 𝟎𝟎, 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓
𝒃𝒃𝒃𝒃𝒃𝒃 𝟓𝟓𝟓𝟓, 𝟓𝟓𝟓𝟓 ∗ 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐

O lado direito da equação é dado por: plim [daN/mm² ] é apressão limite da roda que depende da tensão
resistência da roda e os coeficientes: c1 depende da rotação da roda e c2 do grupo do mecanismo. Esses valores são
dados na NBR-8400 página 37.

42
6.3 Dimensionamento dos motoredutores de translação do carro

-Peso do carro

∑ 𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟çõ𝑒𝑒𝑒𝑒 + 𝑄𝑄 29778,5 + 120000


𝑴𝑴𝑴𝑴 = → = 15267,9 𝑘𝑘𝑘𝑘
𝑔𝑔 9,81
𝑽𝑽𝑽𝑽 = 0,633𝑚𝑚/𝑠𝑠
𝜷𝜷 = 1,2
𝒕𝒕𝒕𝒕 = 5,2𝑠𝑠 (𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁 − 8400 𝑝𝑝á𝑔𝑔. 11)
𝜼𝜼𝑚𝑚𝑚𝑚 = 0,9
𝑾𝑾𝑾𝑾 = 150000
𝑾𝑾𝑾𝑾 = 9,5 (𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃 𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃 𝑝𝑝á𝑔𝑔. 6)

Potência de aceleração

15267,9 ∗ 0,6332 ∗ 1,2


𝑷𝑷𝑷𝑷 = = 1,57 𝑘𝑘𝑘𝑘
5,2 ∗ 0,9 ∗ 1000

Potência de regime

150000 ∗ 9,5 ∗ 0,633


𝑷𝑷𝑷𝑷 = = 1, 𝑘𝑘𝑘𝑘
0,9 ∗ 1000

- Potência necessária
𝑃𝑃𝑃𝑃 + 𝑃𝑃𝑃𝑃 1,57 + 1
𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷 = → 𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷 = = 1,51 𝑘𝑘𝑘𝑘
𝑘𝑘𝑘𝑘 1,7

43
- Porcentagem de Potência solicitada em cada roda

33226,5 33226,5
𝜹𝜹𝜹𝜹 = = 0,5 → 𝜹𝜹𝜹𝜹 = = 0,5
66453 66453

- Seleção do motoredutor SEW

𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷 = 𝛿𝛿𝛿𝛿 ∗ 𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃 = 0,5 ∗ 1,51 = 0,755 𝑘𝑘𝑘𝑘

𝒇𝒇𝒇𝒇 = 1,3 (𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓3 𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆 𝑝𝑝á𝑔𝑔. 5)


𝑷𝑷𝑷𝑷 = 𝑓𝑓𝑓𝑓 ∗ 𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃 → 1,3 ∗ 0,755 = 0,98𝑘𝑘𝑘𝑘
𝑵𝑵𝑵𝑵(𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓) = 48,3𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟

Será utilizado um motoredutor (Página 38 catálogo SEW)

PM=1,5 kW Modelo:FF57 Potência:1,5kW Rotação:48rpm M=48kg

44
6.4 Dimensionamento do conjunto da roda do carro
𝑎𝑎𝑎𝑎 1,797
𝑭𝑭𝑭𝑭 = 𝜉𝜉 ∗ 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 = 0,05 ∗ 62672,5 = 3133,62 𝑁𝑁 → 𝜉𝜉 = = = 1,198
𝑎𝑎𝑎𝑎 1,5

De acordo com a NBR-8400 página 11 - 𝜉𝜉 = 0,05

Torque atuante

𝑃𝑃𝑃𝑃 0,98
𝑻𝑻𝑻𝑻 = → 𝑇𝑇𝑇𝑇 = = 193,5 𝑁𝑁. 𝑚𝑚
𝜔𝜔𝜔𝜔 5,064

Momento Fletor TH

𝐷𝐷𝐷𝐷 0,250
𝑻𝑻𝑻𝑻 = 𝐹𝐹𝐹𝐹 ∗ → 𝑇𝑇𝑇𝑇 = 3133,62 ∗ = 391,7 𝑁𝑁. 𝑚𝑚
2 2

Distância entre o centro dos apoios e o centro da roda

𝑃𝑃 110
𝑳𝑳 = + 30𝑚𝑚𝑚𝑚 = = 85𝑚𝑚𝑚𝑚
2 2

Pré-dimensionamento do eixo da roda:

600 191,32
𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = = 191,32 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉 = = 110,4 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
1,12 ∗ 2,8 √3

𝑹𝑹𝑹𝑹 ∗ 𝟎𝟎, 𝟔𝟔 = 62672,5 ∗ 0,3 − 391,7


𝑹𝑹𝑹𝑹 = 31989,08𝑁𝑁
𝑹𝑹𝑹𝑹 = 30683,41𝑁𝑁
𝑴𝑴𝑴𝑴 = 31989,08 ∗ 0,3 = 9596,7 𝑁𝑁. 𝑚𝑚

Pré-dimensionado à flexo-torção tem-se:

45
3 9598,1
𝑴𝑴𝑴𝑴 = �9596,7² + 3�4 ∗ 193,52 = 9598,1 𝑁𝑁. 𝑚𝑚 𝒅𝒅𝒅𝒅𝒅𝒅𝒅𝒅 = 2,17 � = 80𝑚𝑚𝑚𝑚
191,32 ∗ 106

𝒅𝒅𝒅𝒅𝒅𝒅𝒅𝒅𝒅𝒅 = 1,2 ∗ 𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑 → 1,2 ∗ 80 = 96𝑚𝑚𝑚𝑚


𝒅𝒅𝒅𝒅 = 96𝑚𝑚𝑚𝑚
𝒅𝒅𝒅𝒅 = 96 − 10 = 86𝑚𝑚𝑚𝑚
𝒅𝒅𝒅𝒅 = 86 − 10 = 76𝑚𝑚𝑚𝑚
𝒓𝒓 = 2𝑚𝑚𝑚𝑚

-Verificação do eixo quanto a resistência

SEÇÃO AA

𝜋𝜋 ∗ 𝑑𝑑1³ 𝜋𝜋 ∗ 𝑑𝑑12 𝜋𝜋 ∗ 𝑑𝑑13


𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾 = → 𝑊𝑊𝑊𝑊𝑊𝑊 = 8,68 ∗ 10−5 𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝐴𝐴𝐴𝐴 = 7,23 ∗ 10−3 𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾 = = 1,73 ∗ 10−4
32 324 16

𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 𝐹𝐹𝐹𝐹 4 𝑉𝑉𝑉𝑉


𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = → 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 = 1,03 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = = 0,43 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉 = ∗ = 5,9 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑊𝑊𝑊𝑊𝑊𝑊 𝐴𝐴 3 𝐴𝐴𝐴𝐴

𝑇𝑇𝑇𝑇
𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉 = = 1,12 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑊𝑊𝑊𝑊𝑊𝑊

Tensão combinada seção AA

𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = �(1.25 ∗ 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 ∗ 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎)2 + (𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏 + 𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏)² = 7,19 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 ≤ 171,43 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀

SEÇÃO BB
𝜋𝜋 ∗ 𝑑𝑑2³ −5
𝜋𝜋 ∗ 𝑑𝑑22 −3
𝜋𝜋 ∗ 𝑑𝑑23
𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾 = → 𝑊𝑊𝑊𝑊𝑊𝑊 = 4,3 ∗ 10 𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝐴𝐴𝐴𝐴 = 4,5 ∗ 10 𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾 = = 8,6 ∗ 10−5
32 324 16

𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 𝐹𝐹𝐹𝐹 4 𝑉𝑉𝑉𝑉


𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = → 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 = 9,10 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = = 0,70 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉 = ∗ = 9,48 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑊𝑊𝑊𝑊𝑊𝑊 𝐴𝐴𝐴𝐴 3 𝐴𝐴𝐴𝐴

46
𝑇𝑇𝑇𝑇
𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉 = = 2,25 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑊𝑊𝑊𝑊𝑊𝑊

Tensão combinada seção BB

𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = �(1.25 ∗ 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 ∗ 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎)2 + (𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏 + 𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏)² = 15,4 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 ≤ 110,4𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀

SEÇÃO CC

𝜋𝜋 ∗ 𝑑𝑑4³ 𝑇𝑇𝑇𝑇
𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾 = = 8,41 ∗ 10−6 𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉 = = 22,96 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 ≤ 110,4 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
16 𝑊𝑊𝑊𝑊𝑊𝑊

-Verificação do eixo da roda quanto à fadiga

O eixo apresenta duas seções criticas a seção AA onde há um ajuste por interferencia e a seção BB onde há um
rebaixo com pequeno raio para ajuste de do rolamento, conforme figura baixo.

Segundo a NBR – 8400 a tensão admissivel à fadiga é dada pela tensão de resistencia à fadiga corrigida pelo
coeficiente de concentração de tensões.

𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎
𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 =
𝑘𝑘𝑘𝑘
SEÇÃO AA
O valor de kf é determinado pelos fatores:
𝐾𝐾𝐾𝐾 = 𝑘𝑘𝑘𝑘 ∗ 𝑘𝑘𝑘𝑘 ∗ 𝑘𝑘𝑘𝑘 ∗ 𝑘𝑘𝑘𝑘

𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 300
𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = → 𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = = 79,57 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 → 𝐾𝐾𝐾𝐾 = 2,3 ∗ 1,642 ∗ 1 ∗ 1 = 3,77
𝑘𝑘𝑘𝑘 3,77

𝐾𝐾𝐾𝐾 = 2,3 (𝑐𝑐ℎ𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎)


𝐾𝐾𝐾𝐾 = 1,642
𝐾𝐾𝐾𝐾 = 1
𝐾𝐾𝐾𝐾 = 1

47
Verificação ( O coeficiente δ depenede do grupo do mecanismo dado pela NBR – 8400 p.32 – Tabela 26.)
𝛿𝛿 ∗ 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 ≤ 79,57 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 → 1,06 ∗ 7,19 = 7,62 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 ≤ 79,57 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀

SEÇÃO BB

𝑲𝑲𝑲𝑲 = 1,5
𝑲𝑲𝑲𝑲 = 1,554
𝑲𝑲𝑲𝑲 = 1
𝑲𝑲𝑲𝑲 = 1

𝑑𝑑3 86 𝑟𝑟 2
= = 1,13 + 𝑞𝑞 → + 0,07 = 0,10 𝐾𝐾𝐾𝐾 = 1,5 ∗ 1,554 ∗ 1 ∗ 1 = 2,325
𝑑𝑑2 76 𝑑𝑑 76

𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 300
𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = → 𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = = 129,03 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑘𝑘𝑘𝑘 2,325

Verificação
𝛿𝛿 ∗ 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 ≤ 129,03 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 → 1,06 ∗ 15,40 = 16,32 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 ≤ 129,03 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀

-Dimensionamento da interferência entre roda e eixo

48
0,5 ∗ 0,000029
𝑷𝑷 = = 16,02 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
0,048 0,072
+ 0,0482 0,048 0,048² + 0
∗� + 0,25� + ∗� − 0,25�
200 ∗ 109 0,072 − 0,0482 200 ∗ 109 0,048² − 0

-Verificação quanto aos esforços

Torque admissível

𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻 = 2𝜋𝜋 ∗ 𝑟𝑟 2 ∗ 𝜇𝜇 ∗ 𝑝𝑝 ∗ 𝑙𝑙 ≥ 𝑇𝑇𝑇𝑇 → 2𝜋𝜋 ∗ 0,0482 ∗ 0,15 ∗ 16 ∗ 106 ∗ 0,17 = 5906𝑁𝑁. 𝑚𝑚 ≥ 193,5𝑁𝑁. 𝑚𝑚

Força axial admissível

𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭 = 2𝜋𝜋 ∗ 𝑟𝑟 ∗ 𝜇𝜇 ∗ 𝑝𝑝 ∗ 𝑙𝑙 ≥ 𝑇𝑇𝑇𝑇 → 2𝜋𝜋 ∗ 0,048 ∗ 0,15 ∗ 16 ∗ 106 ∗ 0,17 = 123050 𝑁𝑁 ≥ 3133,62𝑁𝑁

49
-Verificação quanto aos esforços eixo e roda:

Tanto o eixo quanto a roda não pode escoar na montagem logo é necessário verificar a resistência do eixo e do cubo.

𝑟𝑟 2 + 𝑟𝑟𝑖𝑖 2 6
0,0482
𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = −𝑝𝑝 2 = −16,02 ∗ 10 = −16,02 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑟𝑟 − 𝑟𝑟𝑖𝑖 2 0,0482

𝑟𝑟 2 + 𝑟𝑟𝑖𝑖 2 6
0,07² + 0,0482
𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = −𝑝𝑝 = −16,02 ∗ 10 = −16,02 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑟𝑟 2 − 𝑟𝑟𝑖𝑖 2 0,07² − 0,0482

-Rolamentos da Roda

Como o eixo é curto será utilizado rolamentos rigidos de esferas. Caso um rolamento individual não seja suficiente
poderá se utilizar rolamentos duplos segundo disposição sugerida pelo fabricante contudo deverá ser obedecido os
critérios exigidos quato à força axial.

50
– Verificação quanto a carga estática

𝑪𝑪𝑪𝑪 ≥ 𝑷𝑷𝑷𝑷 ∗ 𝑪𝑪𝑪𝑪 → 𝟖𝟖𝟖𝟖, 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓 ≥ 𝟓𝟓𝟓𝟓, 𝟑𝟑𝟑𝟑 𝒌𝒌𝒌𝒌 𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝟏𝟏, 𝟑𝟑

O coeficiente CS=1,3 é recomendado pelo fabricante e C0 é a capacidade carga estática do rolamento adotado
e P0 é carga estática equivalente.

– Carga estática equivalente

𝑷𝑷𝑷𝑷 = 𝑭𝑭𝑭𝑭 = 𝒀𝒀𝒀𝒀 ∗ 𝑭𝑭𝑭𝑭 → 𝑷𝑷𝑷𝑷 = 𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔, 𝟓𝟓 ∗ +𝟎𝟎, 𝟓𝟓 ∗ 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑, 𝟔𝟔𝟔𝟔 = 𝟑𝟑𝟑𝟑, 𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕 𝒌𝒌𝒌𝒌

- Verificação quanto a carga dinâmica

𝟏𝟏𝟏𝟏𝟔𝟔 𝑪𝑪 𝒑𝒑 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟔𝟔 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 𝟑𝟑


𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳 = ∗ � � → 𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳 = ∗� � = 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 horas(superior a 12.500 horas)
𝟔𝟔𝟔𝟔∗𝒏𝒏 𝑷𝑷 𝟔𝟔𝟔𝟔∗𝟒𝟒𝟒𝟒,𝟑𝟑 𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔𝟔,𝟓𝟓

51
- Verificação das chavetas

O material da chaveta deve ser de um material cuja resistência seja menor que a do eixo como estamos
trabalhando com um eixo de aço SAE 1045, propõe-se o uso de uma chaveta de aço SAE 1020 ou SAE 1040 como
proposto.

As dimensões das chavetas são norma DIN 6885/1 mostrada abaixo:

52
700 223,21
𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = = 223,21 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉 = = 128,8 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
1,12 ∗ 2,8 √3

𝑏𝑏 16
𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳 = 𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿 + = 96 + = 104𝑚𝑚𝑚𝑚
2 2

𝑏𝑏 16
𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳 = 𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿 + = 96 + = 104𝑚𝑚𝑚𝑚
2 2

Cisalhamento
𝐹𝐹𝐹𝐹 11057
𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉 = ≤ 𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏 → = 72 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 ≤ 128,8 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 → 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 = 0,016 ∗ 0,096 = 1,536 ∗ 10−3
𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 1,536 ∗ 10−3

Esmagamento
𝐹𝐹𝐹𝐹 11057
𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = ≤ 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 → = 191 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 ≤ 223,21 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 5,76 ∗ 10−4

𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 = (0,016 ∗ 0,010) ∗ 0,096 = 5,76 ∗ 10−4

53
7-DIMENSIONAMENTO DA ESTRUTURA DA PONTE

7.1-Vigas Principais

Admite-se uma ponte rolante com um carro apoiado em 2 vigas. As vigas, denominadas principais, devem
satisfazer a condição de tensões atuantes menores ou iguais às tensões admissíveis, e também a flecha atuante deve
ser menor que a flecha admissível (caso mais critico).

Onde:
amax – é a aproximação máxiama do carro (adotar amax=0,5 m)
ac – é a distância do centro da cabine de comando até roda A (adotar ac=1,2 m)
a1 – distância estimada do centro das vigas principais até as rodas (adotar a1=0,4 m)
av – vão do carro =1.797m
ar – entre rodas do carro = 1,5m
L – vão da ponte = 12m
R – entre rodas da ponte = 2,597m

Para vigas de grandes vãos a flecha é mais critico que a resistência logo iremos adotara seção tranversal da
viga principal pela flecha máxima no centro da viga. A norma NBR – 8400 não faz nehuma referência quanto a flecha
máxima, logo adotaremos o critério da norma americana CMAA#70 que determina uma flecha máxima no valor de
L/800, onde L é o vão da ponte em milímetros.

54
12000
𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽 = 15
800

𝑹𝑹𝑹𝑹 + 𝑹𝑹𝑹𝑹 = 8000 + 33226,5 + 19617,7 = 60844,2


−(8000 ∗ 1,2) − (3226,5 ∗ 5,25) − (19617,7 ∗ 6,75) + (𝑅𝑅𝑅𝑅 ∗ 12) − 316458,52 + 12𝑅𝑅𝑅𝑅 = 0
𝑹𝑹𝑹𝑹 = 26731,5 𝑁𝑁
𝑹𝑹𝑹𝑹 = 34472,7 𝑁𝑁

Integrando 2x

𝑅𝑅𝑅𝑅 𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺 𝑅𝑅𝑅𝑅 3 𝑅𝑅𝑅𝑅 3


𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬 = (𝑥𝑥 − 0)3 − (𝑥𝑥 − 𝑎𝑎𝑎𝑎)3 − �𝑥𝑥 − �𝐿𝐿�2 − 𝑎𝑎𝑎𝑎�2� � − �𝑥𝑥 − �𝐿𝐿�2 − 𝑎𝑎𝑎𝑎�2� � + 𝐶𝐶1𝑋𝑋 + 𝐶𝐶2
6 6 6 6

Condições de contorno

Para x=0, V(0)=0 e C2=0;


Para x=15,V(11)=0 C1 (abaixo)

𝑅𝑅𝑅𝑅 𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺 𝑅𝑅𝑅𝑅 3 𝑅𝑅𝑅𝑅 3


𝑪𝑪𝑪𝑪 = − (𝑥𝑥 − 0)3 − (𝑥𝑥 − 𝑎𝑎𝑎𝑎)3 − �𝑥𝑥 − �𝐿𝐿�2 − 𝑎𝑎𝑎𝑎�2� � − �𝑥𝑥 − �𝐿𝐿�2 − 𝑎𝑎𝑎𝑎�2� �
6 6 6 6
34472 8000 33226,5 19617,7
𝑪𝑪𝑪𝑪 = − (11 − 0)3 − (11 − 1,2)3 − (11 − 5.25)3 + (11 − 6.75)³
6 6 6 6
𝑪𝑪𝑪𝑪 = −5088243,573

12
𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽 = 6𝑚𝑚
2

34472 8000 33226,5 19617


𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬 = − (6 − 0)3 − (6 − 1,2)3 − (6 − 5,25)3 − (6 − 6,75)3 + (−5088343,573) ∗ 6 + 0 = −30386181,3𝑁𝑁. 𝑚𝑚
6 6 6 6

55
(−30386181,3)
𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰 = − = 7,59 ∗ 10−3 𝑚𝑚4
200 ∗ 109 ∗ 0,020

1800
𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰 = 18398 ∗ 103 ∗ = 1,65 ∗ 1010 𝑚𝑚𝑚𝑚4
2

1,65 ∗ 1010
𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾 = = 18333,3 ∗ 10³ 𝑚𝑚𝑚𝑚3
1800

Peso da Viga

𝒃𝒃𝒃𝒃 = 548𝑚𝑚𝑚𝑚
𝒉𝒉𝒉𝒉 = 1768𝑚𝑚𝑚𝑚
𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷 𝒅𝒅𝒅𝒅 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 = 125,6 𝑘𝑘𝑘𝑘/𝑚𝑚²
𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 = 2(ℎ1 + 𝑏𝑏) ∗ 𝐿𝐿 → 2 ∗ (1768 ∗ 600) ∗ 12 = 25,45𝑚𝑚²
𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴 = 25,45 ∗ 125,6 = 3197,67 𝑘𝑘𝑘𝑘
𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮 = 3197 ∗ 9,81 ∗ 1,2 = 37643,03 𝑁𝑁

Verificação da flecha no centro da Viga

37643,03 𝑁𝑁
𝒒𝒒𝒒𝒒 = = 3136,91
12 𝑚𝑚

𝑅𝑅𝑅𝑅 − 𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺 − 𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 − 𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 − (𝑞𝑞0 ∗ 𝐿𝐿) + 𝑅𝑅𝑅𝑅 = 0


𝑅𝑅𝑅𝑅 − 8000 − 3226,5 − 19617,7 − (37642,92) + 𝑅𝑅𝑅𝑅 = 0
𝑹𝑹𝑹𝑹 + 𝑹𝑹𝑹𝑹 = 98487,12𝑁𝑁
−(8000 ∗ 1,2) − (33226,5 ∗ 5,25) − (19617,7 ∗ 6,75) − (37643,03 ∗ 6) + (12 ∗ 𝑅𝑅𝑅𝑅) = 0
𝑹𝑹𝑹𝑹 = 45493,05 𝑁𝑁 𝑹𝑹𝑹𝑹 = 52994,07 𝑁𝑁
𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴 = 29,194 𝑘𝑘𝑘𝑘 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽 = 52,99 𝑘𝑘𝑘𝑘

56
𝑅𝑅𝑅𝑅 𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺 𝑅𝑅𝑅𝑅 𝑅𝑅𝑅𝑅 𝑞𝑞0
𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬 = (𝑥𝑥 − 0)3 − (𝑥𝑥 − 𝑎𝑎𝑎𝑎)3 − (𝑥𝑥 − 𝑎𝑎1)3 − (𝑥𝑥 − 𝑎𝑎2)3 − (𝑥𝑥 − 0)4 + 𝐶𝐶1𝑋𝑋 + 𝐶𝐶2
6 6 6 6 24
Condições de contorno

Para x=0, V(0)=0 e C2=0;


Para x=12,V(11)=0 C1

52994,07 8000 33226,5 19617,7 3136,91


− (11 − 0)3 + (11 − 1,2)3 − (11 − 5.25)3 + (12 − 6.75)3 + (12 − 0)4
𝑪𝑪𝑪𝑪 = 6 6 6 6 24
16

𝑪𝑪𝑪𝑪 = −3,998 ∗ 106

X=6

52994,07 8000 3226,5 19617,7


𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬 = − (6 − 0)3 − (6 − 1,2)3 − (6 − 5,25)3 − (6 − 6,75)3 + (−3,998 ∗ 106 ) ∗ 6 + 0
6 6 6 6
𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬 = −4,29 ∗ 107 𝑁𝑁. 𝑚𝑚

𝒌𝒌 4,29 ∗ 107
𝑰𝑰 = = = 1430 ∗ 106 𝑚𝑚𝑚𝑚4
𝑬𝑬 ∗ 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽 200 ∗ 109 ∗ 0,015

2 ∗ 1430 ∗ 106
𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾 = = 1588 ∗ 103 𝑚𝑚𝑚𝑚3 < 18398 ∗ 10³
1800
𝑰𝑰𝑰𝑰 = 1,65 ∗ 1010 𝑚𝑚4

Peso da Viga

𝒃𝒃𝒃𝒃 = 548𝑚𝑚𝑚𝑚
𝒉𝒉𝒉𝒉 = 1768𝑚𝑚𝑚𝑚
𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷 𝒅𝒅𝒅𝒅 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 = 125,6 𝑘𝑘𝑘𝑘/𝑚𝑚²
𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 = 2(ℎ1 + 𝑏𝑏) ∗ 𝐿𝐿 → 2 ∗ (1768 ∗ 600) ∗ 12 = 25,45𝑚𝑚²
𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴 = 25,45 ∗ 125,6 = 3197,67 𝑘𝑘𝑘𝑘
𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮 = 3197 ∗ 9,81 ∗ 1,2 = 37643,03 𝑁𝑁

Verificação quanto a resistência

250 166,66
𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = = 166,66 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉 = = 96,22𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
1,5 √3

𝑏𝑏 600 ℎ 1800
𝒁𝒁 = = = 300 𝑚𝑚𝑚𝑚 𝒚𝒚 = = = 900 𝑚𝑚𝑚𝑚
2 2 2 2

- Tensão de flexão Segundo a NBR – 8400 para a tensão de flexão considera-se a solicitações estáticas devido ao
peso próprio SG, as ssolicitações devidas as cargas em serviço SL multiplicada s pelo coeficiente de efeito dinâmico ψ
acrescidos do efeito horizontal SH multiplicados pelo coeficiente de majoração Mx.

57
𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽 𝑫𝑫𝑫𝑫 𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻ÇÃ𝑶𝑶 = 90 𝑚𝑚/𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 − 𝑎𝑎 = 0,183𝑚𝑚/𝑠𝑠²
𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇 𝑆𝑆 𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁 − 8400 𝝍𝝍 = 1,15
𝑴𝑴𝑴𝑴 = 1
𝐴𝐴 0,183
𝑴𝑴𝑴𝑴 = 𝑀𝑀𝑀𝑀 ∗ = 291949 ∗ = 5445,5 𝑁𝑁/𝑚𝑚
𝑔𝑔 9,81

ℎ ∗ 𝑏𝑏³ ℎ1 ∗ 𝑏𝑏13 1800 ∗ 6003 1768 ∗ 5483


𝑰𝑰𝑰𝑰 = − = − = 8,2 ∗ 10−3 𝑚𝑚4
12 12 12 12
𝒚𝒚 = 0,9 𝒛𝒛 = 0,3

Tensão de Flexão
𝜓𝜓 ∗ 𝑀𝑀𝑀𝑀 + 𝑀𝑀𝑀𝑀 𝑀𝑀𝑀𝑀
𝝈𝝈𝝈𝝈 = 𝑀𝑀𝑀𝑀 � ∗ 𝑦𝑦 + ∗ 𝑧𝑧� = 20,01 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 ≤ 166,66 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝐼𝐼𝐼𝐼 𝐼𝐼𝐼𝐼

Tensão de cisalhamento devido ao Torque


ℎ 1,8
𝑻𝑻𝑻𝑻 = 𝐹𝐹𝐹𝐹 � + 𝑎𝑎� → 3133,62 � + 0,1521� = 3296,8 𝑁𝑁. 𝑚𝑚
2 2
𝑇𝑇0 3296,8
𝝉𝝉𝝉𝝉 = = = 10,06 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
2 ∗ 𝑒𝑒 ∗ @ 2 ∗ 0,016 ∗ 1,024
@ = (ℎ1 + 𝑒𝑒) ∗ (𝑏𝑏1 + 𝑒𝑒) = 1,024𝑚𝑚

Tensão de cisalhamento devido a força cortante


(𝑉𝑉𝑉𝑉 + 𝑉𝑉𝑉𝑉) ∗ 𝑄𝑄𝑄𝑄 52990 ∗ 0,02106
𝝉𝝉𝝉𝝉 = = = 2,11 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
2 ∗ 𝑒𝑒 ∗ 𝐼𝐼𝐼𝐼 2 ∗ 0,016 ∗ 1,65 ∗ 1010
𝒚𝒚′ 𝟐𝟐 = 0,442𝑚𝑚2 𝒚𝒚′ 𝟏𝟏 = 0,892𝑚𝑚² 𝑨𝑨′ 𝟏𝟏 = 0,0096 𝑨𝑨′ 𝟐𝟐 = 0,01414
𝑸𝑸𝑸𝑸 = (0,0096 ∗ 0,892) + 2(0,01414 ∗ 0,442) = 0,02106

Tensão Combinada

𝝈𝝈𝝈𝝈 = �𝜎𝜎𝜎𝜎² + 3(𝜏𝜏𝜏𝜏 + 𝜏𝜏𝜏𝜏)² = 28,92 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 ≤ 166,66 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀

58
7.2 Vigas cabeceiras
Para o cálculo da viga cabeceira o carro deverá estar na máxima aproximação (lado da cabine de comando) com
carga. Segundo a NBR 8400, para o cálculo das rodas da ponte será necessário as reações na roda da ponte com o
carro sem carga na máxima aproximação oposta que será adiantado nesse tópico.

𝑹𝑹𝑬𝑬′ + 𝑹𝑹𝑭𝑭′ = 8000 + 62672,3 + 52844,2 + 947,3 = 124464,8 𝑁𝑁


𝑹𝑹𝑬𝑬′ + 𝑹𝑹𝑭𝑭′ = −(8000 ∗ 1,2) − (62672,3 ∗ 0,5) − (52844,2 ∗ 2) − (947,3 ∗ 12) ∗ 6 + 15𝑅𝑅𝑅𝑅 = 0
𝑹𝑹𝑭𝑭′ = 14322𝑁𝑁 𝑹𝑹𝑬𝑬′ = 𝟏𝟏10142,8𝑁𝑁 𝑽𝑽 = 110,14 𝑘𝑘𝑘𝑘 𝑴𝑴𝑴𝑴 = 112,91 𝑘𝑘𝑘𝑘

Peso da Viga

𝒃𝒃𝒃𝒃 = 548𝑚𝑚𝑚𝑚
𝒉𝒉𝒉𝒉 = 1768𝑚𝑚𝑚𝑚
𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷 𝒅𝒅𝒅𝒅 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 = 125,6 𝑘𝑘𝑘𝑘/𝑚𝑚²
𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 = 2(ℎ1 + 𝑏𝑏) ∗ 𝐿𝐿 → 2 ∗ (1768 ∗ 600) ∗ 2,597 = 13,98𝑚𝑚²
𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴 = 13,98 ∗ 125,6 = 1756,114𝑘𝑘𝑘𝑘
𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮 = 1756,114 ∗ 9,81 ∗ 1,2 = 20673 𝑁𝑁

Tensão de Flexão

𝑀𝑀𝑀𝑀 112910
𝝈𝝈𝝈𝝈 = = = 71 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑊𝑊𝑊𝑊𝑊𝑊 1,588 ∗ 10−3

Tensão Cortante

𝑉𝑉 ∗ 𝑄𝑄 110142,8 ∗ 0,02106
𝝉𝝉𝝉𝝉 = = = 4,40 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑇𝑇 ∗ 𝐼𝐼𝐼𝐼 2 ∗ 0,016 ∗ 1,65 ∗ 1010

59
Tensão Combinada

𝝈𝝈𝝈𝝈 = �𝜎𝜎𝜎𝜎² + 3𝜏𝜏𝜏𝜏² = 71,4𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 ≤ 166,66 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀

Pré-dimensionamento da Viga Cabeceira


Toma-se as maiores reações na viga cabeceira oriundas da viga principal e os torques que se tornam
momentos fletores concentrados.

𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺 20673
𝒒𝒒𝒒𝒒 = → = 7960,3 𝑁𝑁
(2𝑎𝑎1 + 𝑎𝑎𝑎𝑎) 2,597

𝑹𝑹𝑬𝑬′ + 𝑹𝑹𝑭𝑭′ = 8000 + 62672,3 + 52844,2 + (7960 ∗ 12) = 219036,5 𝑁𝑁


−(8000 ∗ 1,2) − (62672,3 ∗ 0,5) − (52844,2 ∗ 2) − (7960 ∗ 12) + 15𝑅𝑅𝑅𝑅 = 0

𝑹𝑹𝑭𝑭′ = 16142,9𝑁𝑁 𝑹𝑹𝑬𝑬′ = 143645,5𝑁𝑁 𝑽𝑽 = 202,89 𝑘𝑘𝑘𝑘 𝑴𝑴𝑴𝑴 = 243,9 𝑘𝑘𝑘𝑘

Tensão de Flexão

𝑀𝑀𝑀𝑀 243,9 ∗ 103


𝝈𝝈𝝈𝝈 = ∗ 𝑦𝑦 = ∗ 0,9 = 13,3 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝐼𝐼𝐼𝐼 1.65 ∗ 1010

Tensão Cortante

𝑉𝑉 ∗ 𝑄𝑄𝑄𝑄 202,8 ∗ 10³ ∗ 0,02106


𝝉𝝉𝝉𝝉 = = = 16,17 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑇𝑇 ∗ 𝐼𝐼𝐼𝐼 0,016 ∗ 1,65 ∗ 1010

Tensão Combinada

𝝈𝝈𝝈𝝈 = �𝜎𝜎𝜎𝜎² + 3𝜏𝜏𝜏𝜏² = 31 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 ≤ 166,66 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀

60
7.3 União da Viga Principal e Viga cabeceira
Como a ponte é uma estrutura grande a ponte é levada desmontada até o local a ser instalada e as vigas serão
montadas na obra. Utiliza-se nesse tipo de junção parafusos de alta resistência os parafusos não são cisalhados, a
sustentação do cisalhamento é feito pelo atrito entres as chapas.

𝑒𝑒 ≥ 2 ∗ 𝑑𝑑𝑑𝑑 → 2 ∗ 27𝑚𝑚𝑚𝑚 𝑒𝑒 ≤ 54𝑚𝑚𝑚𝑚


𝑇𝑇0
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝟏𝟏 = ∗ 𝑦𝑦𝑦𝑦𝑦𝑦𝑦𝑦 → 𝑦𝑦𝑦𝑦𝑦𝑦𝑦𝑦 = 3 ∗ 𝑒𝑒 = 162𝑚𝑚𝑚𝑚
∑(𝑦𝑦 2 + 𝑧𝑧 2 )
𝑅𝑅𝑅𝑅′
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭 = → 𝑛𝑛𝑛𝑛 = 8
𝑛𝑛𝑛𝑛

�(𝑦𝑦 2 + 𝑧𝑧 2 ) = [4(54² + 27²) + 4(162² + 27²)] = 0,122472 𝑚𝑚²

3296,8
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭 = ∗ 0,027 = 726 𝑁𝑁
0,122472
3296,8
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭 = ∗ 0,162 = 4360,8𝑁𝑁
0,122472
143645,5
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭 = = 17955,68 𝑁𝑁
8
61
Força de cisalhamento total

𝑭𝑭𝒓𝒓 = �𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓1 + (𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓2 + 𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓1)² = 19183,9 𝑁𝑁

A força radial deverá ser transformada numa força normal que atribuirá à junção um força de atrito para
sustentar o cisalhamento, segundo NBR-8400 página 18 e 54

Onde:

FN1 – força normal necessária


FR – força radial aplicada
FSp – coeficiente de segurança ( NBR 8400 p. 18 ) =1,33
µ - coeficiente de atrito (NBR 8400 p. 54) =0,30
número de superfícies em contato (NBR 8400 p. 55) = 0,30

Força normal necessária


𝐹𝐹𝐹𝐹 ∗ 𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓 19183 ∗ 1,3
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭 = = = 85044 𝑁𝑁
𝜇𝜇 ∗ 𝑚𝑚 0,3 ∗ 1

Forças normais aplicadas


𝑀𝑀𝑀𝑀� 5445,5�
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭 = 2 = 2 = 6302,66 𝑁𝑁
2 ∗ 𝑑𝑑𝑑𝑑 ∗ 𝑛𝑛𝑛𝑛 2 ∗ 0,027 ∗ 8

𝑀𝑀𝑀𝑀 + 𝑀𝑀𝑀𝑀� 29194�


𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭 = 2= 2 = 5631,55 𝑁𝑁
6 ∗ 𝑒𝑒 ∗ 𝑛𝑛𝑛𝑛 6 ∗ 0,054 ∗ 8

Força normal atuante


𝑭𝑭𝑭𝑭 = 𝐹𝐹𝐹𝐹1 + 𝐹𝐹𝐹𝐹2 + 𝐹𝐹𝐹𝐹3 = 96978,8 𝑁𝑁

Verificação quanto a resistência no parafuso


𝐹𝐹𝐹𝐹 96978,8
𝝈𝝈𝝈𝝈 = ≤ 𝜎𝜎𝜎𝜎 = 0.7 ∗ 𝜎𝜎𝜎𝜎 = 630 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 → 𝝈𝝈𝝈𝝈 = = 211,2 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 ≤ 630 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝐴𝐴 4,59 ∗ 10−4
𝑨𝑨 = 459𝑚𝑚𝑚𝑚² (𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 40 𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁 − 8400)

Onde:

A – seção resistente (NBR 8400 p. 55)


σa é a tensão admissivel no parafuso segundo NBR 8400 p.55

62
Torque de aperto do parafuso

𝑴𝑴𝑴𝑴 = 1,1 ∗ 𝑐𝑐 ∗ 𝑑𝑑𝑑𝑑 ∗∗ 𝐹𝐹𝐹𝐹1[𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑 ∗ 𝑚𝑚] ≤ 50 𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑. 𝑚𝑚

Para parafusos de rosca métrica e arruelas no estado de entrega(ligeiramente oleados e sem poeira)
C=0,18

𝑴𝑴𝑴𝑴 = 1,1 ∗ 0,18 ∗ 0,027 ∗ 8504 = 45,46[𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑 ∗ 𝑚𝑚] ≤ 50 𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑. 𝑚𝑚

45𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑. 𝑚𝑚 ≤ 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 ≤ 50 𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑. 𝑚𝑚


𝟒𝟒𝟒𝟒𝒅𝒅𝒅𝒅𝒅𝒅. 𝒎𝒎 ≤ 𝟒𝟒𝟒𝟒, 𝟒𝟒𝟒𝟒 ≤ 𝟓𝟓𝟓𝟓 𝒅𝒅𝒅𝒅𝒅𝒅. 𝒎𝒎

63
8. SISTEMA DE TRANSLAÇÃO DA PONTE

-8.1 Motor de translação

O motor é dimensionado considerando uma potência de aceleração que acelera a ponte até a velocidade de
translação nominal e uma potência de regime que mantém o equipamento em translação.

Potência de aceleração

37405,4 ∗ 1,52 ∗ 1,2


𝑷𝑷𝑷𝑷 = = 21,58 𝑘𝑘𝑘𝑘
5,2 ∗ 0,9 ∗ 1000

Potência de regime

120 ∗ 9,5 ∗ 1,5


𝑷𝑷𝑷𝑷 = = 2 𝑘𝑘𝑘𝑘
0,9 ∗ 1000

- Potência necessária
𝑃𝑃𝑃𝑃 + 𝑃𝑃𝑃𝑃 21,58 + 2
𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷 = → 𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷 = = 13,87 𝑘𝑘𝑘𝑘
𝑘𝑘𝑘𝑘 1,7

De acordo com a potência necessária adotar o motor comercial: Catálogo de motores WEG (p. 11) adotar
motor comercial de 6 polos recomendado e guardar os seguintes dados:

64
De acordo com a potência necessária foi adotado o motor comercial: Catálogo de motores WEG
-Motor trifásico a prova de explosão 6 pólos 60Hz - Pág-31 B-10 Linha 14

Nmotor=20cv
nmotor=1170 rpm
Carcaça=180M
Massa do motor =199kg

-8.2 Redutor de translação

Redução Necessária
𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛 1170
𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰á𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓𝒓 = = = 20,41
𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛 57,3
Adote um diâmetro de roda é dado em função da carga nominal e do vão da ponte segundo, Projeto Preliminar p.5

65
𝜈𝜈𝜈𝜈 1,5 𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟
𝝎𝝎𝝎𝝎𝝎𝝎𝝎𝝎𝝎𝝎 = = =6 → 57,3𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟
𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 0,250 𝑠𝑠
A rotação da roda [rpm] é dada por:
60 60
𝒏𝒏𝒏𝒏𝒏𝒏𝒏𝒏𝒏𝒏 = ∗ 𝜔𝜔𝜔𝜔𝜔𝜔𝜔𝜔𝜔𝜔 = ∗ 6 = 57,3 𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟
2𝜋𝜋 2𝜋𝜋

- Seleção do redutor de elevação Selecionar redutor comercial segundo catálogo de redutores Cestari:

𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷 = 𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃á𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟 ∗ 𝐹𝐹𝐹𝐹 → 𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃 = 15 𝑘𝑘𝑘𝑘 ∗ 1 (𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇 1 𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶á𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙 𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶) = 15 𝑘𝑘𝑘𝑘

-Conforme orientação do fabricante verificar potência térmica:


Onde:
PT: potência térmica admissível
PTG: potência térmica natural (p. 18)
fa: fator temperatura ambiente Tab. 1 (p. 7)
fb: fator de duração operação Tab. 1 (p. 7)
fc: fator ambiente Tab. 1 (p. 7)
ft: máxima temperatura do óleo Tab. 1 (p. 7)

𝑷𝑷𝑷𝑷 = 𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃 ∗ 𝑓𝑓𝑓𝑓 ∗ 𝑓𝑓𝑓𝑓 ∗ 𝑓𝑓𝑓𝑓 ∗ 𝑓𝑓𝑓𝑓 → 𝑃𝑃𝑃𝑃 = 28 ∗ 0,93 ∗ 1 ∗ 1 ∗ 1 = 26,04 𝑘𝑘𝑘𝑘

𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷 ≤ 𝑷𝑷𝑷𝑷 → 𝟏𝟏𝟏𝟏 𝒌𝒌𝒌𝒌 ≤ 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟎𝟎𝟎𝟎 𝒌𝒌𝒌𝒌


𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸: 1200 𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅
𝑆𝑆𝑆𝑆í𝑑𝑑𝑑𝑑: 54 𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅
Redutor de elevação: F-12-3-27-P-12-0-0-0-N

66
8.3 Freio de elevação

O freio é colocado normalmente no eixo de entrada devido ao baixo torque. Contudo é dimensionado baseado
num valor acrescido do torque de saída do motor.

𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇 = 1.25 ∗ 𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇


𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇 = 1.25 ∗ 122,42 = 153 𝑁𝑁/𝑚𝑚

𝑃𝑃𝑚𝑚𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜
𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇 =
𝜔𝜔𝜔𝜔𝜔𝜔𝜔𝜔𝜔𝜔𝜔𝜔
15000 𝑊𝑊
𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇 = = 122,42 𝑁𝑁/𝑚𝑚
122,52 𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟/𝑠𝑠

𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻 ≤ 𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻 ≤ 𝑻𝑻𝑻𝑻á𝒙𝒙𝒙𝒙𝒙𝒙𝒙𝒙


𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 ≤ 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 ≤ 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐
Adotado freio comercial de sapatas catálogo de freio EMH, adotar freio e polia de freio com acoplamento
considerando: Freio EMH FNN-2530

Polia do freio: 30.00035 - 36kg


Massa freio - 39kg

67
8.4 Eixo de transmissão

O eixo de transmissão está sujeito somente à ação do torque de saída do redutor, como temos duas saídas o
torque se distribui proporcionalmente com as reações nas rodas.

33226,5 33226,5
𝜹𝜹𝜹𝜹 = = 0,5 → 𝜹𝜹𝜹𝜹 = = 0,5
66453 66453

δ é a porcentagem de torque solicitada em cada roda.

15000
𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻í𝒅𝒅𝒅𝒅 = ∗ 0,9 = 235,60 𝑁𝑁. 𝑚𝑚
57,3
𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻 = 𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇í𝑑𝑑𝑑𝑑 ∗ 𝛿𝛿𝛿𝛿 = 235,60 𝑁𝑁. 𝑚𝑚 ∗ 0,5 = 117,8 𝑁𝑁. 𝑚𝑚

-Pré-dimensionamento do eixo segundo ângulo de torção


Para eixos longos o ângulo de torção é mais critico que a tensão de cisalhamento:

𝜎𝜎𝜎𝜎 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎
𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 = 𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏 = 𝜎𝜎𝜎𝜎 = 400 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 𝜎𝜎𝜎𝜎 = 600 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑞𝑞 ∗ 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 √3
600 191,32
𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 = = 191,32 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏 = = 110,46 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑎𝑎
1,12 ∗ 2.8 √3
𝒒𝒒: 1,12 (𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁 − 8400 𝑝𝑝á𝑔𝑔. 31 𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇 24)
𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭: 2,8 (𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁 − 8400 𝑝𝑝á𝑔𝑔. 31 𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇 25)
Como o eixo está sujeito somente ao torque está sujeito a tensões de cisalhamento e ângulo de torção mais
critico devido ao seu comprimento:
O ângulo de torção é dado por:

Onde:
L – comprimento do eixo [m]
G – Módulo de eslasticidade transversal do aço [Pa]
JT – Momento polar de inércia [m4 ]
ϕ - ângulo de torção [rad]

68
𝜋𝜋 ∗ 0,0904
𝑱𝑱𝑱𝑱: = 6,44 ∗ 10−6 𝑚𝑚4
32
117,8 ∗ 22
𝝋𝝋 = = 0,005 ≤ 1°/𝑚𝑚
80 ∗ 109
-Verificação quanto a resistência e ângulo de torção
𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇 117,8
𝝉𝝉𝝉𝝉 = = = 12,4 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 ≤ 110,46 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑊𝑊𝑊𝑊 9,5

8.5 Conjunto da roda da ponte

Agora é necessário o dimensionamento do eixo das rodas, rolamentos de sustentação e chavetas do


acoplamento entre o eixo da roda e eixo de entrada, eixo de transmissão e eixo de entrada do redutor

- Configuração do conjunto da roda, dimensões e cargas atuantes:

A roda está sujeito a carga máxima vertical atuante FRmax e sujeita à carga horizontal FH devido ao contato da
borda da roda ao boleto do trilho que depende do coeficiente de reações transversais ξ, onde:

𝑭𝑭𝑭𝑭 = 𝜉𝜉 ∗ 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 = 0,5 ∗ 52994,07 = 26497,035 𝑁𝑁

O coeficiente de reações transversais ξ é dado pela NBR – 8400 p.11 e depende da relação entre o vão e o
entre rodas do carro:

𝑎𝑎𝑎𝑎 12
𝜉𝜉 = = = 4,62
𝑎𝑎𝑎𝑎 2,597

Onde:
av – vão da ponte (L) – 12m
aR – entre rodas da ponte (R) – 2,597m

69
Torque atuante é o torquena saída do motoredutor dado por:

𝑃𝑃𝑃𝑃 27
𝑻𝑻𝑻𝑻 = → 𝑇𝑇𝑇𝑇 = = 4,5 𝑘𝑘𝑘𝑘. 𝑚𝑚
𝜔𝜔𝜔𝜔 6
Onde:
Pm[W] é a potência do motoredutor e ωR [rad/s] é a velocidade angular da roda. O momento fletor concentrado
atuante no centro do eixo da roda, depende da força transversal FH e do diâmetro da roda DR, dado por:

Momento Fletor TH

𝐷𝐷𝐷𝐷 0,500
𝑻𝑻𝑻𝑻 = 𝐹𝐹𝐹𝐹 ∗ → 𝑇𝑇𝑇𝑇 = 26497 ∗ = 6624 𝑁𝑁. 𝑚𝑚
2 2

Distância entre o centro dos apoios e o centro da roda

𝑃𝑃 130
𝑳𝑳 = + 30𝑚𝑚𝑚𝑚 = = 95𝑚𝑚𝑚𝑚
2 2

Pré-dimensionamento do eixo da roda:

600 191,32
𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = = 191,32 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉 = = 110,4 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
1,12 ∗ 2,8 √3

𝑹𝑹𝑩𝑩 ∗ 𝟎𝟎, 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 = 26497 ∗ 0,095 + 6624


𝑹𝑹𝑹𝑹 = 24055,8𝑁𝑁
𝑹𝑹𝑹𝑹 = 24055,8𝑁𝑁
𝑴𝑴𝑴𝑴 = 24055,8 ∗ 0,095 = 2285,22 𝑁𝑁. 𝑚𝑚

Pré-dimensionado à flexo-torção tem-se:

3 9149,42
𝑴𝑴𝑴𝑴 = �2285,22² + 3�4 ∗ 10230² = 9149,42 𝑁𝑁. 𝑚𝑚 𝒅𝒅𝒅𝒅𝒅𝒅𝒅𝒅 = 2,17 � = 80𝑚𝑚𝑚𝑚
191,32 ∗ 106

𝒅𝒅𝒅𝒅𝒅𝒅𝒅𝒅𝒅𝒅 = 1,2 ∗ 𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑 → 1,2 ∗ 80 = 100𝑚𝑚𝑚𝑚


70
𝒅𝒅𝒅𝒅 = 100𝑚𝑚𝑚𝑚
𝒅𝒅𝒅𝒅 = 100 − 10 = 90𝑚𝑚𝑚𝑚
𝒅𝒅𝒅𝒅 = 90 − 10 = 80𝑚𝑚𝑚𝑚
𝒅𝒅𝒅𝒅 = 50 𝑚𝑚𝑚𝑚
𝒓𝒓 = 2𝑚𝑚𝑚𝑚

-Verificação do eixo quanto a resistência

SEÇÃO AA
𝜋𝜋 ∗ 𝑑𝑑1³ 𝜋𝜋 ∗ 𝑑𝑑12 𝜋𝜋 ∗ 𝑑𝑑13
𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾 = → 𝑊𝑊𝑊𝑊𝑊𝑊 = 9,81 ∗ 10−5 𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝐴𝐴𝐴𝐴 = 7,85 ∗ 10−3 𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾 = = 1,96 ∗ 10−3
32 4 16

𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 𝐹𝐹𝐹𝐹 4 𝑉𝑉𝑉𝑉


𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = → 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 = 2,32 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = = 3,37 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉 = ∗ = 6,5 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑊𝑊𝑊𝑊𝑊𝑊 𝐴𝐴 3 𝐴𝐴𝐴𝐴

𝑇𝑇𝑇𝑇
𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉 = = 5,22 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑊𝑊𝑊𝑊𝑊𝑊

Tensão combinada seção AA

𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = �(1.25 ∗ 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 ∗ 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎)2 + (𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏 + 𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏)² = 15,25 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 ≤ 171,43 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀

SEÇÃO BB
𝜋𝜋 ∗ 𝑑𝑑2³ 𝜋𝜋 ∗ 𝑑𝑑22 𝜋𝜋 ∗ 𝑑𝑑23
𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾 = → 𝑊𝑊𝑊𝑊𝑊𝑊 = 5,02 ∗ 10−5 𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝐴𝐴𝐴𝐴 = 5,02 ∗ 10−3 𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾 = = 1,0 ∗ 10−4
32 4 16

𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 𝐹𝐹𝐹𝐹 4 𝑉𝑉𝑉𝑉


𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = → 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 = 4,55 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = = 5,27 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉 = ∗ = 12,22 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑊𝑊𝑊𝑊𝑊𝑊 𝐴𝐴𝐴𝐴 3 𝐴𝐴𝐴𝐴

𝑇𝑇𝑇𝑇
𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉 = = 1,023 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑊𝑊𝑊𝑊𝑊𝑊

Tensão combinada seção BB

71
𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = �(1.25 ∗ 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 ∗ 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎)2 + (𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏 + 𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏)² = 32,76 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 ≤ 110,4𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀

SEÇÃO CC

𝜋𝜋 ∗ 𝑑𝑑4³ 𝑇𝑇𝑇𝑇
𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾𝑾 = = 2,45 ∗ 10−5 𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉 = = 18,36 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 ≤ 110,4 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
16 𝑊𝑊𝑊𝑊𝑊𝑊

-Verificação do eixo da roda quanto à fadiga

O eixo apresenta duas seções criticas a seção AA onde há um ajuste por interferencia e a seção BB onde há um
rebaixo com pequeno raio para ajuste de do rolamento, conforme figura baixo.

Segundo a NBR – 8400 a tensão admissivel à fadiga é dada pela tensão de resistencia à fadiga corrigida pelo
coeficiente de concentração de tensões.

𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎
𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 =
𝑘𝑘𝑘𝑘
SEÇÃO AA

O valor de kf é determinado pelos fatores:


𝐾𝐾𝐾𝐾 = 𝑘𝑘𝑘𝑘 ∗ 𝑘𝑘𝑘𝑘 ∗ 𝑘𝑘𝑘𝑘 ∗ 𝑘𝑘𝑘𝑘

𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 300
𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = → 𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = = 79,15 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 → 𝐾𝐾𝐾𝐾 = 2,3 ∗ 1,65 ∗ 1 ∗ 1 = 3,79
𝑘𝑘𝑘𝑘 3,79

A tensão de fadiga σfa é determinada a partir da tensão de resistência do material empregado para o caso de
flexão alternada em aço carbono SAE 1045, é dada por:

𝜎𝜎𝜎𝜎 600
𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = → 𝜎𝜎𝜎𝜎 = 600 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 = 60𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑. 𝑚𝑚 → 𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = = 300 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
2 2

𝐾𝐾𝐾𝐾 = 2,3 (𝑐𝑐ℎ𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎)


𝐾𝐾𝐾𝐾 = 1,65
𝐾𝐾𝐾𝐾 = 1
𝐾𝐾𝐾𝐾 = 1

72
Verificação ( O coeficiente δ depenede do grupo do mecanismo dado pela NBR – 8400 p.32 – Tabela 26.)

𝛿𝛿 ∗ 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 ≤ 79,15 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 → 1,06 ∗ 15,25 = 16,16 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 ≤ 79,57 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀

SEÇÃO BB

𝑲𝑲𝑲𝑲 = 1,48
𝑲𝑲𝑲𝑲 = 1,57
𝑲𝑲𝑲𝑲 = 1
𝑲𝑲𝑲𝑲 = 1

𝑑𝑑3 90 𝑟𝑟 2
= = 1,12 + 𝑞𝑞 → + 0,1 = 0,125 𝐾𝐾𝐾𝐾 = 1,48 ∗ 1,57 ∗ 1 ∗ 1 = 2,323
𝑑𝑑2 80 𝑑𝑑 80

𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 300
𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = → 𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = = 129,14𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑘𝑘𝑘𝑘 2,323

Verificação
𝛿𝛿 ∗ 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 ≤ 129,03 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 → 1,06 ∗ 32,76 = 34,72 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 ≤ 129,14 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀

-Dimensionamento da interferência entre roda e eixo

73
0,5 ∗ 0,000029
𝑷𝑷 = = 20,96 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
0,050 0,0952
+ 0,0502 0,050 0,050² + 0
∗� + 0,25� + ∗� − 0,25�
200 ∗ 109 0,0952 − 0,0502 200 ∗ 109 0,050² − 0

-Verificação quanto aos esforços

Torque admissível

𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻 = 2𝜋𝜋 ∗ 𝑟𝑟 2 ∗ 𝜇𝜇 ∗ 𝑝𝑝 ∗ 𝑙𝑙 ≥ 𝑇𝑇𝑇𝑇 → 2𝜋𝜋 ∗ 0,0502 ∗ 0,15 ∗ 16 ∗ 106 ∗ 0,17 = 6,41 𝑘𝑘𝑘𝑘. 𝑚𝑚 ≥ 4,5 𝑘𝑘𝑘𝑘. 𝑚𝑚

Força axial admissível

𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭𝑭 = 2𝜋𝜋 ∗ 𝑟𝑟 ∗ 𝜇𝜇 ∗ 𝑝𝑝 ∗ 𝑙𝑙 ≥ 𝑇𝑇𝑇𝑇 → 2𝜋𝜋 ∗ 0,050 ∗ 0,15 ∗ 16 ∗ 106 ∗ 0,17 = 2563539 𝑁𝑁 ≥ 6624 𝑁𝑁

74
-Verificação quanto aos esforços eixo e roda:

Tanto o eixo quanto a roda não pode escoar na montagem logo é necessário verificar a resistência do eixo e do cubo.

𝑟𝑟 2 + 𝑟𝑟𝑖𝑖 2 6
0,0502
𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = −𝑝𝑝 2 = −16,02 ∗ 10 = −16,02 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑟𝑟 − 𝑟𝑟𝑖𝑖 2 0,0502

𝑟𝑟 2 + 𝑟𝑟𝑖𝑖 2 6
0,07² + 0,0482
𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = −𝑝𝑝 = −16,02 ∗ 10 = −16,02 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝑟𝑟 2 − 𝑟𝑟𝑖𝑖 2 0,07² − 0,0482

-Rolamentos da Roda

Como o eixo é curto será utilizado rolamentos rigidos de esferas. Caso um rolamento individual não seja suficiente
poderá se utilizar rolamentos duplos segundo disposição sugerida pelo fabricante contudo deverá ser obedecido os
critérios exigidos quato à força axial.

Utilizado rolamento: 22316 E

– Verificação quanto a carga estática

𝑪𝑪𝑪𝑪 ≥ 𝑷𝑷𝑷𝑷 ∗ 𝑪𝑪𝑪𝑪 → 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓 𝒌𝒌𝒌𝒌 ≥ 𝟗𝟗𝟗𝟗, 𝟐𝟐𝟐𝟐 𝒌𝒌𝒌𝒌 𝑪𝑪𝑪𝑪 = 𝟏𝟏, 𝟑𝟑

O coeficiente CS=1,3 é recomendado pelo fabricante e C0 é a capacidade carga estática do rolamento adotado
e P0 é carga estática equivalente.

– Carga estática equivalente

𝑷𝑷𝑷𝑷 = 𝑭𝑭𝑭𝑭 = 𝒀𝒀𝒀𝒀 ∗ 𝑭𝑭𝑭𝑭 → 𝑷𝑷𝑷𝑷 = 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 + 𝟏𝟏, 𝟖𝟖 ∗ 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 = 𝟕𝟕𝟕𝟕, 𝟕𝟕𝟕𝟕 𝒌𝒌𝒌𝒌

- Verificação quanto a carga dinâmica


𝟏𝟏𝟏𝟏
𝟏𝟏𝟏𝟏𝟔𝟔 𝑪𝑪 𝒑𝒑 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟔𝟔 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟎𝟎𝟎𝟎 𝟑𝟑
𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳 = ∗ � � → 𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳 = ∗� � = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟒𝟒 𝒉𝒉𝒉𝒉𝒉𝒉(𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔 𝒂𝒂 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 𝒉𝒉𝒉𝒉𝒉𝒉𝒉𝒉𝒉𝒉)
𝟔𝟔𝟔𝟔 ∗ 𝒏𝒏 𝑷𝑷 𝟔𝟔𝟔𝟔 ∗ 𝟓𝟓𝟓𝟓, 𝟑𝟑 𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕𝟕, 𝟑𝟑

75
76
8.6 Seleção dos acoplamentos
Na seleção de um acoplamento, é imprescindível considerar o torque da máquina acionadora e a
irregularidade da transmissão, como também a magnitude das massas a serem aceleradas. Para a seleção inicial do
acoplamento é necessário considerar os fatores de serviço descritos abaixo, os quais multiplicados pelo torque
nominal da máquina acionadora, determinarão o torque equivalente (Meq). O torque nominal (Tkn) do acoplamento
escolhido deverá ser maior ou igual ao torque equivalente.

𝟗𝟗𝟗𝟗𝟗𝟗𝟗𝟗 ∗ 𝟏𝟏𝟏𝟏 ∗ 𝟏𝟏, 𝟓𝟓


𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻𝑻 ≥ 𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴 = = 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑 ≤ 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒
𝟓𝟓𝟓𝟓

77
8.6 Chaveta entre eixo de saída da roda e acoplamento
O material da chaveta deve ser de um material cuja resistência seja menor que a do eixo como estamos
trabalhando com um eixo de aço SAE 1045, propõe-se o uso de uma chaveta de aço SAE 1020 ou SAE 1040 como
proposto.

As dimensões das chavetas são norma DIN 6885/1 mostrada abaixo:

78
700 223,21
𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = = 223,21 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉 = = 128,8 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
1,12 ∗ 2,8 √3

𝑏𝑏 16
𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳 = 𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿 + = 100 + = 108𝑚𝑚𝑚𝑚
2 2

2𝑡𝑡𝑡𝑡 2 ∗ 4,5
𝑭𝑭𝑭𝑭 = = = 2250 𝑁𝑁
4 4

Cisalhamento
𝐹𝐹𝐹𝐹 2250
𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉𝝉 = ≤ 𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏𝜏 → = 14,06 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 ≤ 128,8 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 → 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 = 0,016 ∗ 0,100 = 1,6 ∗ 10−3 𝑚𝑚
𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 1,6 ∗ 10−3

Esmagamento
𝐹𝐹𝐹𝐹 2250
𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈𝝈 = ≤ 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 → = 37,5 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 ≤ 223,21 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀
𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 6 ∗ 10−4

𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 = (0,016 − 0,010) ∗ 0,100 = 6 ∗ 10−4 𝑚𝑚

79
8.7 Rolamentos de sustentação do eixo de transmissão
Devem ser rolamento autocompensadores com furo cônico e bucha de montagem montados em caixas de
mancal que serão fixados na viga principal.

125 𝑐𝑐𝑐𝑐 ∗ √10 = 395,28 𝑐𝑐𝑐𝑐


200 ≤ 395,28 𝑐𝑐𝑐𝑐

80
9- Desenhos dos conjuntos

81
8 7 6 5 4 3 2 1

F F
100 300,00 Passo:29

75
B-B ( 1:10 )
B

0
27 D

22,4
110

700
22,4
E E

140
400 150 100 B
1383

D D

RANHURA ESQUERDA 45
45
RANHURA DIREITA

90
C C

Di m
etro
do C
19 abo

B B

A
D(1:4) Projetado por Verificado por Aprovado por Data Data
A
Marcelo R. Faita

Ponte Rolante
Edi o Folha
Tambor Marcelo 1/1
8 7 6 5 4 3 2 1
6 5 4 3 2 1

D D
A

C C
12000

B B
A-A ( 1 : 25 )

C
1800

C ( 1:10 )

Data Data
A Projetado por Verificado por Aprovado por
A
Marcelo R. Faita

600 16 Ponte Rolante


Edi o Folha
viga ponte Marcelo 1/1
6 5 4 3 2 1
8 7 6 5 4 3 2 1

F F

E E
1500

A-A ( 1 : 10 )
8
D D
237

V O DO CARRO
1797
132

C C
DIST NCIA ENTRE EIXOS

A A
1500

B B

Projetado por Verificado por Aprovado por Data Data


A Marcelo R. Faita
A

Ponte Rolante
Edi o Folha
Carro Marcelo 1/1
8 7 6 5 4 3 2 1
BIBLIOGRAFIA

• Norma ABNT NBR8400 Cálculo de equipamento para levantamento e movimentação de cargas


• Catálogo de cabos da aço da CIMAF
• Catálogo de freios da EMH
• Catálogo de acoplamentos da JAURE
• Catálogo de moitões da GOSAN
• Catálogo de redutores da CESTARI
• Catálogo de motores da WEG
• Catálogo de rolamentos da SKF
• Livro Projeto de máquinas. NORTON 4º Edição
• Apêndice de propriedades de materiais

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