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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL – CAMPUS CARAÚBAS


DISCIPLINA: MECÂNICA DOS SOLOS2
PROFESSORA: DESIREÉ ALVES DE OLIVEIRA
Aluno:

Lista de Exercícios de Mecânica dos Solos 2- Unidade 2

Obs.: Os resultados devem ser acompanhados de todos os cálculos necessários, assim como
também das considerações utilizadas para a realização das questões. Todas as envoltórias
devem ser representadas, devem ser identificadas, com o ângulo de inclinação indicado
(usar o símbolo correto) e suas respectivas equações mostradas.

1) O ensaio de cisalhamento direto tem por objetivo determinar a resistência do solo


quando cisalhado em um plano pré-definido. O ensaio é executado em um corpo de
prova prismático, no qual são aplicadas, no plano horizontal, tensões cisalhantes e
tensões normais, conforme desenho abaixo. O resultado de um ensaio forneceu, no
instante da ruptura os seguintes valores:

Mostre através do círculo de Mohr em que direções atuam σ1 e σ3 e quais suas


magnitudes.

2) A equação de resistência ao cisalhamento de um maciço de argila é τ = 1,5 kgf/cm². Se


for realizado o ensaio de compressão simples em um corpo de prova indeformado
desta argila, pede-se:
a) as direções dos planos de ruptura;
b) as direções dos planos principais;
c) as tensões atuantes num plano que forma um ângulo de 20º com a horizontal.

3) Faça um esquema mostrando o estado de tensões (em função de γ, Ko, z e dos


parâmetros de poro-pressão A e B) para os 3 tipos ensaios de compressão triaxial, UU,
CIU e CID, para cada um das fases em que o corpo de prova é submetido, a saber:
a) Após a extração do campo.
b) Durante a fase de aplicação de pressão celular, e
c) Durante a fase de cisalhamento.

4) Um teste triaxial do tipo drenado (CD) foi realizado em uma areia. Na ruptura
obteve−se a seguinte relação: σ’1/σ’3 = 4,0. Se A tensão confinante utilizada no ensaio
foi de 100 kPa, pede−se o ângulo de atrito efetivo do solo e um esboço da sua
envoltória de resistência, em conjunto com o círculo de Mohr na ruptura. (Resp. ϕ =
36,87°)

5) Quais são as diferenças entre uma consolidação oedométrica (ensaio de adensamento


incremental) e uma consolidação hidrostática.

6) O índice de vazios crítico de uma areia é de 0,70, para uma tensão confinante de 200
kPa. Esboce o comportamento típico desta areia em amostras com um índice de vazios
de 0,70, quando ensaiadas a tensões confinantes de 50 kPa, 200 kPa e 500 kPa. (Resp.
Compacto, Compacto, Fofo)

7) Uma amostra de argila foi submetida a um ensaio CU com uma tensão de


confinamento de 200 kPa. A tensão desviatória de ruptura da amostra foi de 600 kPa.
Se a pressão neutra na ruptura da amostra foi de 30 kPa, calcule o seu ângulo de atrito
interno (adotar c = 5 kPa). (Resp. ϕ = 39,66°)

8) Faça uma correlação entre os tipos de ensaios triaxiais e as situações em campo as


quais podem ser representadas por estes ensaios. Explique o porquê da escolha do
ensaio de laboratório em função de cada situação encontrada em campo.

9) Descreva, de modo sucinto, os procedimentos de laboratório utilizados na realização


dos ensaios de cisalhamento direto e triaxial. Fale sobre as principais vantagens e
desvantagens de cada tipo de ensaio.

10) Uma areia é adensada em um teste triaxial a um valor de tensão confinante de 420
kPa e então é cisalhada mantendo−se as válvulas de drenagem abertas, a uma
velocidade de cisalhamento compatível. Na ruptura obtém−se (𝜎1 − 𝜎3 ) = 1046 kPa.
Determine o ângulo de atrito da areia. (Resp. ϕ = 33,68°)

11) O que você entende por índice de vazios crítico de uma areia? Como varia o índice de
vazios crítico com a tensão confinante? Como se comporta uma areia se o seu índice
de vazios, para a tensão confinante de ensaio, for inferior ao seu índice de vazios
crítico?

12) Porque em um ensaio UU a envoltória de resistência obtida é horizontal? Em que


situações de campo utilizamos este ensaio?

13) Num ensaio adensado rápido (CU) romperam−se dois corpos de prova com tensões
confiantes de 200 e 4000kPa. As tensões no instante da ruptura foram:
Calcular:
a) as trajetórias de tensões, a envoltória das trajetórias e de resistência das
tensões totais, s = f(s) e t= f(s); (Resp. β = 15,25°)
b) as trajetórias de tensões, a envoltória das trajetórias e de resistência de
tensões efetivas, s‘ = f(s‘) e t= f(s‘); (Resp. β = 29,05°)
c) as tensões do plano de ruptura para o corpo de prova 2.

14) Os resultados mostrados na Tabela abaixo foram obtidos para ruptura máxima em
uma série de ensaios triaxiais adensados - não - drenados, com medida da
poropressão, em corpos de prova de uma argila saturada. Determine os valores dos
parâmetros de resistência da tensão total e da tensão efetiva e os parâmetros da
envoltória das trajetórias. (Esboce os resultados na envoltória e nos círculos de Mohr
correspondentes). (Resp. ϕ = 21,75° e ϕ’ = 33,20°)

Pressão Confinante Diferença das Tensões Pressão Neutra (kN/m²)


Total (kN/m²) Principais Totais (kN/m²)
150 192 80
300 341 154
450 504 222

15) Uma areia é adensada em um teste triaxial a um valor de tensão confinante de 420 kPa e
então é cisalhada mantendo−se as válvulas de drenagem abertas, a uma velocidade de
cisalhamento compatível. Na ruptura obtém−se (𝜎1 − 𝜎3 ) = 1046 kPa. Com que tensão de
cisalhamento deve ocorrer a ruptura em um ensaio de cisalhamento direto nessa areia,
com a mesma compacidade, e com uma tensão normal aplicada de 670 kPa. (Resp. ϕ =
33,68° e 𝜏 = 446,56 kPa)

16) A seguir encontram-se os resultados de quatro ensaios de cisalhamento direto


drenado em uma argila sobreadensada. Determine as relações para resistência ao
cisalhamento de pico (𝜏𝑓 ) e a resistência ao cisalhamento residual (𝜏𝑟 ):

Tensão Normal Tensão cisalhante de pico Tensão cisalhante residual


( kN/m²) (kN/m²) (kN/m²)
76,4 80,2 22,5
127,3 101,8 28,8
178,3 131,2 52,4
280,1 185,1 73,6

17) Um ensaio triaxial realizado sobre uma amostra de areia pura acusou o seguinte
resultado na ruptura: 𝜎3 = 100kPa e 𝜎1 = 400kPa. Pede-se,

a) A envoltória de resistência do solo; Resp. 𝜏 = 𝜎 𝑡𝑔 37° (𝑘𝑃𝑎);


b) As coordenadas do pólo; Resp. P(100, 0);
c) A direção do plano de ruptura; Resp. 63° com o plano principal maior

18) Dois ensaios de cisalhamento direto (drenado) foram realizados com corpos de prova
de areia:

CP σ (kPa) τ (kPa)
1 100 60
2 300 150
Em um ensaio CD com tensão confinante de 100 kPa. Qual seria o acréscimo de tensão axial na
ruptura? (Resp. 𝜎1 − 𝜎3 (kPa) = 195 kPa )

19) Uma amostra indeformada de areia fina a argilosa foi utilizada para a realização de
ensaios triaxiais rápidos, cujos resultados estão mostrados abaixo.

CP 𝜎3 (kPa) 𝜎1 − 𝜎3 (kPa)
1 50 200
2 150 400
3 300 700

Calcular para o CP2:


a) as tensões atuantes em um plano formando 30° com o plano principal maior;
(Resp. Sentido horário (σ = 450 kPa e τ= 170 kPa), Sentido anti-horário (σ = 450kPa e τ
= 170 kPa))
b) direção dos planos onde ocorre a tensão cisalhante de 100 kPa.
(Resp. 15° e 75° com o plano principal maior)
c) direção do plano de ruptura

20) Dados os resultados de ensaios de cisalhamento direto, obter o valor do ângulo de


atrito. Qual seria a tensão cisalhante máxima se fosse realizado um ensaio com a
tensão normal de 200 kPa.

21) (a) Dado o resultado de um ensaio triaxial CU em uma argila saturada normalmente
adensada (Figura 3), obter as trajetórias de tensões total e efetiva e o ângulo de
atrito. (b) Qual o valor do parâmetro A na ruptura?
22) Uma amostra de uma argila normalmente adensada foi consolidada com σ3 = 350 kPa
e levada à ruptura por cisalhamento em condições drenadas (ensaio triaxial CID) a qual
rompeu com σ1 = 1050 kPa. Pergunta-se:

a) Qual é o ângulo de atrito efetivo desta argila?


b) Quais são as tensões finais (totais e efetivas) de uma amostra da mesma argila
que foi ensaiada em condições não drenadas (ensaio CIU), adensada com σ3 =
500 kPa e que apresentou o parâmetro de poro-pressão A na ruptura igual
0,40?
c) Qual é o plano de ruptura da amostra não drenada?
d) Quais são as tensões no plano de ruptura da amostra não drenada?
e) Qual é o ângulo de atrito em termos das tensões totais para o ensaio CIU?

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