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01042015 3621
artigo article
Social representations and normative beliefs of aging
Abstract This study adopted the theory of social Resumo Este estudo adotou a Teoria das Repre-
representations as a theoretical framework in or- sentações Sociais como referencial teórico, com
der to characterize similarities and differences in o objetivo de caracterizar aproximações e dis-
social representations and normative beliefs of ag- tanciamentos de representações sociais e crenças
ing for different age groups. The 638 participants normativas do envelhecimento para diferentes
responded to self-administered questionnaire and grupos etários. Os 638 participantes responderam
were equally distributed by sex and age. The re- um questionário autoaplicado e foram divididos
sults show that aging is characterized by positive paritariamente (sexo e idade). Os resultados de-
stereotypes (knowledge and experience); howev- monstram que o envelhecimento se caracteriza por
er, retirement is linked to aging, but in a nega- estereótipos positivos, além disso, a aposentadoria
tive way, particularly for men, involving illness, se vincula ao envelhecimento, mas de forma nega-
loneliness and disability. When age was consid- tiva, especialmente para homens, envolvendo ado-
ered, it was verified that the connections with the ecimento, solidão e incapacidade. Ao considerar a
representational elements became more complex idade, verificamos que as conexões de elementos
for older groups, showing social representation representacionais se tornam mais complexas para
functionality, largely for the elderly. Adulthood grupos de mais idade, mostrando funcionalidade
seems to be preferred and old age is disliked. There da representação social, sobretudo para idosos. A
1
Departamento de
Psicologia, Centro de were divergences related to the perception of the fase adulta parece ser preferida e a velhice pre-
Ciências Humanas Letras e beginning of life phases, especially that of old age. terida. Houve divergências quanto ao início das
Artes, Universidade Federal Work was characterized as the opposite of aging, fases da vida, notadamente em relação à velhice.
do Rio Grande do Norte.
Av. Senador Salgado Filho and it revealed the need for actions intended for O trabalho foi caracterizado como o oposto do
s/n, Campus Universitário. the elderly and retired workers, with post-retire- envelhecimento, revelando a necessidade de ações
59072-970 Natal RN ment projects. In addition, it suggests investment voltadas para trabalhadores mais velhos e apo-
Brasil. tltorres2@gmail.com
2
Departamento de in public policies that encourage intergenerational sentados, com projetos pós-aposentadoria, além
Psicologia, Centro de contact, with efforts to reduce intolerance and dis- do necessário investimento em políticas públicas
Filosofia e Ciências crimination based on age of people. que incentivem contato intergeracional, na inten-
Humanas, Universidade
Federal de Santa Catarina. Key words Aging, Elderly, Retirement, Life phases ção de diminuir preconceitos e discriminação com
3
Departamento de base na idade das pessoas.
Enfermagem, Centro Palavras-chave Envelhecimento; Idoso; Aposen-
de Ciências da Saúde,
Universidade Federal da tadoria; Estágios do ciclo de vida.
Paraíba.
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Torres TL et al.
< 0,01; V = 0,17]. Quanto ao contato com filhos, lhice, essa divergência foi significante entre os
as mulheres se destacam em relação aos homens três grupos [F(2/617) = 18,78; p < 0,05], com
numa nova associação significativa [χ²(1) = 7,24; um efeito moderado (d = 0,49), principalmente
p < 0,01; C = 0,10]. quando se compara a percepção dos adolescentes
A associação entre contato com os pais e es- com a percepção dos idosos. Ao correlacionar a
colaridade ocorreu entre as mulheres, principal- idade dos participantes e suas respostas sobre o
mente as que tinham ensino médio ou superior início das fases de desenvolvimento, verifica-se
completo [χ²(2) = 32,12; p < 0,001; V = 0,32], que apenas a fase da velhice possui uma corre-
em oposição aos homens, em que houve uma as- lação fraca com a idade dos participantes, prin-
sociação inversa: quanto menos escolaridade os cipalmente entre os idosos [r = 0,33, p < 0,001
mesmos apresentavam, maior era o contato com para homens; r = 0,19, p < 0,001 para mulheres,
os pais [χ²(2) = 16,47; p < 0,001; V = 0,22]. respectivamente].
Quando questionados sobre o início das fases Quando os participantes foram questionados
de desenvolvimento (adolescência, adulta e ve- sobre a melhor fase da vida, 25,4% indicam a in-
lhice), os adolescentes afirmaram em média que fância, 31% a adolescência, 36,8% a fase adulta e
a adolescência se iniciava em torno dos 13 anos, 6,7% a velhice. Verifica-se que há uma associação
de forma muito semelhante com a percepção dos significativa entre as variáveis, sexo e percepção
idosos e um pouco maior que a percepção dos da melhor fase da vida [χ²(3) = 9,66; p < 0,05],
adultos. Em média, a fase adulta inicia-se para mas esta associação é fraca (V = 0,13), isto por-
os participantes desse estudo após os 21 anos de que a maioria dos homens prefere a adolescência
idade. Enquanto que a fase da velhice, para os e a fase adulta enquanto as mulheres preferem de
adolescentes, inicia-se em média dois anos antes forma majoritária a fase adulta. Quando se consi-
dos 60 anos; para os adultos, pouco depois dos 61 dera o grupo etário, identifica-se que também há
e, para os idosos, a velhice começa praticamente uma associação entre as variáveis [χ²(6) = 177,53;
aos 64 anos. p < 0,001], mas desta vez com força moderada (V
No geral, ao comparar a idade dos partici- = 0,48), à medida que enquanto os adolescentes
pantes com a idade que os mesmos indicaram preferem a fase da adolescência e os adultos a fase
como início das fases da vida, verifica-se que en- adulta, os idosos, diferentemente, preferem a fase
tre os idosos houve uma tendência para elevar adulta e a infância.
em aproximadamente dois anos o início da velhi-
ce (M = 2,14; DP = 10,96). Centralidade e conexão dos elementos da
Ao considerar o sexo e o grupo etário dos representação social do envelhecimento
participantes, verifica-se que as mulheres de to-
dos os grupos etários, tendem a atribuir menos Na intenção de avaliar a estrutura das repre-
idade para o início das fases da adolescência e da sentações sociais do envelhecimento, buscou-se
fase adulta, em relação a percepção masculina, confirmar as palavras relacionadas com o núcleo
mas o oposto acontece na fase da velhice, quando central das representações sociais do envelheci-
os homens atribuem uma idade menor do que mento utilizando, para tanto, uma questão de
as mulheres. É possível verificar que entre ho- agrupamento de palavras, com base nos estudos
mens e mulheres há diferenças de percepções do brasileiros sobre a temática, como descrito no
início das fases da vida. A percepção da fase da método.
adolescência foi diferente de forma significativa Ao analisar todos os grupos juntos, verifica-
entre homens e mulheres em todos os grupos se que há uma organização em torno da palavra
[t(202) = 3,03; p < 0,005; d = 0,43 para os ado- sabedoria, que tem forte conexão com “aposen-
lescentes; t(220) = 4,89; p < 0,001; d = 0,68 para tadoria” e “experiência”, e de forma menos evi-
os adultos e t(199) = 2,94; p < 0,005; d = 0,42 dente com o elemento “solidão”. Como evidencia
para os idosos]. No que diz respeito à percepção a Figura 1, que apresenta a árvore máxima com
do início da fase adulta, a diferença só ocorreu as conexões obtidas pela aplicação do primeiro
de forma significativa entre homens e mulheres filtro, cujo critério foi de 40 coocorrências.
adultos [t(221) = 2,35; p < 0,05; d = 0,32]. E so- Os elementos “sabedoria”, “experiência” e
bre o início da fase da velhice houve diferença na “aposentadoria” permanecem como centrais
percepção entre homens e mulheres adolescentes mesmo quando se realiza uma análise compa-
[t(202) = 3,10; p < 0,005; d = 0,44]. rativa considerando o grupo etário ou sexo. A
Os grupos etários divergiram quanto ao iní- especificidade ocorre com relação aos homens
cio das fases da vida, mas apenas na fase da ve- que adicionam elementos (doença, solidão e in-
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utilidade
114
saúde 156 trabalho 240 sexo
85 209
aposentadoria 128
amigos atividade
112
sabedoria capacidade
93
82
experiência 41 solidão
declínio 102
solidão 81
tristeza 104 incapacidade
48 40 62
dependência 69
incapacidade doença morte
Figura 1. Gráfico dos elementos mais relacionados Figura 2. Gráfico da árvore máxima para os elementos
com envelhecimento – Filtro 40. não centrais para o envelhecimento - Filtro 60.
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Torres TL et al.
bedoria”, que nem sequer aparece na árvore geral entendem que a melhor forma de enfrentar as
como é possível visualizar através da Figura 2. dificuldades seria fazendo viagens e procurando
A estrutura da representação social do enve- realizar atividades. Além disso, os idosos, como
lhecimento envolve a perda da atividade laboral esperado, não possuem contato com os pais, mas
(trabalho), caracterizada por meio da aposen- possuem contato com os netos, como grupos de
tadoria, tanto para os homens quanto para as diferentes idades, e acreditam que a fase adulta é
mulheres. Aspecto interessante, uma vez que é a melhor fase da vida.
justamente o trabalho que organiza os demais O segundo fator explica 12,5% da variância,
elementos excluídos da estrutura da represen- com autovalor de 0,011. No referido fator há a
tação social do envelhecimento. Mas também o contraposição entre os participantes consideran-
envelhecimento é representado de forma mais do o sexo. Além disso, também ocorre uma con-
subjetiva, numa perspectiva de ganhos (experi- traposição entre adultos e idosos, e a fase adulta
ência e sabedoria) e perdas (doença, limitação, como melhor fase da vida em oposição à velhi-
solidão), em que as perdas assumem maior rele- ce. As mulheres caracterizam o envelhecimento
vância para os idosos, enquanto que para os ado- como um processo. As mudanças ocorridas no
lescentes a relação é inversa, os ganhos assumem corpo, ocasionadas pelo envelhecimento, soma-
maior importância. Para os adultos, numa rela- das a dependência dos idosos, a distância que se
ção triangular; “experiência, sabedoria e limita- percebe entre a fase atual e o futuro, envolve o
ção” se conectam, envolvendo o que se infere que medo que se tem de envelhecer e de como isto
seja o alicerce da representação social do enve- para as mulheres é difícil, mesmo para as adultas
lhecimento para este grupo. No entanto, todos os que percebem o envelhecimento como algo ainda
grupos apresentaram conexão entre os elementos distante de si mesmas. No entanto, os participan-
“sabedoria, experiência e aposentadoria”. tes indicam os avós como um modelo que po-
deria representar o envelhecimento, e nesse caso
Crenças normativas sobre envelhecimento um estereótipo positivo (experiência) aparece
como um indicativo do grupo participante. De
A partir da análise da questão: O que as outro lado, fica evidente a perspectiva de finitude
pessoas da sua idade pensam sobre o envelheci- da vida, o envelhecimento caracterizado como o
mento? Realizou-se uma análise fatorial de cor- fim. A chegada da velhice vem acompanhada de
respondência (AFC), considerando as seguintes tristeza e solidão, quando se fica velho e não se
modalidades: grupo etário, sexo, pessoas de di- tem mais a idade da juventude, não se consegue
ferentes idades, as quais têm contato frequente e mais realizar as mesmas atividades.
percepção da melhor fase da vida. O Phi2 total da O terceiro fator explica 10,6% da variância,
análise foi de 0,0851 e 11 fatores foram extraídos, com autovalor de 0,009. No referido fator no-
sendo que os cinco primeiros fatores explicam vamente há uma contraposição entre homens e
78,28% da variância. mulheres. Envolve de um lado, o envelhecimento
O primeiro fator foi o mais representativo na masculino, no qual há uma característica funcio-
AFC, pois explica sozinho 41,58% da variância, nal, uma preocupação ocasionada pela aposen-
com autovalor de 0,035. Observa-se que o grupo tadoria, vinculando-a com o declínio da saúde
de adolescentes se contrapõe aos idosos. No fator e à necessidade de maiores cuidados. Nesta di-
1, o envelhecimento enquanto crença normativa mensão, o envelhecimento é caracterizado como
aparece para os adolescentes como vinculado a parte natural do ciclo de vida, que diante dos
pessoa do idoso e suas características de persona- cuidados citados, é possível alcançar o bem-estar.
lidade, à exemplo dos idosos chatos e dos idosos De outro lado, no envelhecimento feminino, os
experientes. Além disso, esses participantes afir- participantes consideram que a velhice pode ser
mam que o envelhecimento é um assunto que uma época difícil, pior do que as outras, na qual
não se pensa nada. Nesta dimensão o conteúdo o idoso se torna incapaz, chato e procura convi-
se relaciona com estereótipos etários. Ainda no ver cada vez menos com as outras pessoas. Em
fator 1, o envelhecimento é indicado pelos ido- contrapartida, evidencia-se nesta dimensão a im-
sos como algo que é preciso encarar, procurando portância dos grupos de terceira idade, uma vez
mais qualidade de vida, mas compreendendo que que a convivência entre os idosos parece auxiliar
há aspectos negativos como as dores, doenças, na adaptação às mudanças ocorridas no decorrer
declínio, que causam sentimentos de tristeza que do tempo, às alterações entre o ontem e o hoje.
dificultam a adaptação ao processo do envelheci- Nos grupos, os idosos aprendem, melhoram suas
mento e à fase da velhice. No entanto, os mesmos capacidades, realizam novas atividades. Ainda
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Fator 2
avós
processo hoje distante
curtir
qualidade
saudável aposentadoria
0.2 viagens corpo dependência
procurar Adultos
atividade medo futuro
experiência
sexo
Fase adulta Feminino etapas acontecer
problemas poder
Contato c/ filhos Contato c/ avós
0 todos Sem contato c/ filhos
dores declínio doenças pensar
encarar chatos
achar nada
ficar Adolescentes descansar
atualidade chegar idoso
sentimento idade
Idosos
tristeza jovemsó Masculino
- 0.2
sinto Contato c/ netos
fim conseguir
perguntar
adultos
- 0.4
Fase da velhice
-0.8 -0.4 0 0.4 Fator 1
Colaboradores
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