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Sumário
ABORDAGEM EM GRUPOS..............................................................................................................................................3
EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE....................................................................................................................................4
TRABALHO EM EQUIPE....................................................................................................................................................5
APOIO MATRICIAL...........................................................................................................................................................8
NASF................................................................................................................................................................................ 9
TELEMEDICINA..............................................................................................................................................................12
Teleconsultoria..........................................................................................................................................................14
Telediagnóstico.........................................................................................................................................................14
Telemonitoramento..................................................................................................................................................14
Telerregulação...........................................................................................................................................................15
Telerregulação...........................................................................................................................................................15
FERRAMENTAS PARA FACILITAR A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE.................................................................................15
MÉTODO CLÍNICO CENTRADO NA PESSOA....................................................................................................................15
MODELOS DE ABORDAGEM MÉDICA............................................................................................................................16
SOAP.............................................................................................................................................................................. 17
REGISTRO CLÍNICO ORIENTADO POR PROBLEMAS........................................................................................................17
ENTREVISTA MOTIVACIONAL........................................................................................................................................18
Estágios motivacionais..............................................................................................................................................18
MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS...........................................................................................................................19
Passos para a busca de evidências............................................................................................................................20
SENSIBILIDADE..............................................................................................................................................................22
ESPECIFICIDADE.............................................................................................................................................................23
VALOR PREDITIVO POSITIVO.........................................................................................................................................23
VALOR PREDITIVO NEGATIVO.......................................................................................................................................23
PREVENÇÃO PRIMÁRIA.................................................................................................................................................23
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA.............................................................................................................................................23
PREVENÇÃO TERCIÁRIA.................................................................................................................................................23
PREVENÇÃO QUARTENÁRIA..........................................................................................................................................23
DEPRESSÃO................................................................................................................................................................... 23
Manejo...................................................................................................................................................................... 25
PSICOSE......................................................................................................................................................................... 25
Manejo...................................................................................................................................................................... 25
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ABORDAGEM EM GRUPOS
Um conjunto de pessoas movidas por necessidades semelhantes que se reúnem em torno de uma tarefa
específica formando um todo, mas ainda assim cada um representando sua singularidade inerente à sua
existência
Geralmente organizadas de acordo com demandas programáticas, são cada vez mais atuais e frequentes.
Atuam na complementaridade terapêutica à medida que ampliam o entendimento do usuário sobre seus
problemas, favorecendo mudanças nos hábitos de vida que constituam risco à saúde.
Também pode servir como monitoração da situação de saúde dos usuários, sendo uma ferramenta
de racionalização do trabalho dos profissionais, pois diminui a demanda por consultas.
Participação ativa do indivíduo no processo educativo e envolvimento da equipe de profissionais com o
paciente
Há possibilidade do desenvolvimento de características:
Cooperação
Vínculos
Comunicação
Adaptação crítica e reflexiva à realidade
Troca de experiência
Confronto com a diferença
Superação dos conflitos os quais produzem aprendizagem e, com essa, um efeito terapêutico
SUPORTE
Um grupo pode ajudar pessoas durante períodos de ajustamento a mudanças, no tratamento de
crises ou ainda na manutenção ou adaptação a novas situações.
Possui potencial preventivo à medida que há o compartilhamento de experiências comuns.
REALIZAÇÃO DE TAREFAS
Das mais simples até as mais complexas, como no processo para alta de pacientes psiquiátricos,
pacientes pós-cirúrgicos, pacientes ostomizados
SOCIALIZAÇÃO
Para indivíduos que passaram por algum episódio de perda e que interromperam seus vínculos
sociais
MELHORA DO AUTOCUIDADO
Alterarem ou buscarem comportamentos mais saudáveis que podem ser aprendidos, pois permite a
troca de experiências dentro do grupo.
PSICOTERAPIA
objetivam o insight e mudança de comportamento
VANTAGENS
CONSTITUIÇÃO
Aberto ou fechado
Homogêneo ou Heterogêneo
PLANEJAMENTO DO GRUPO
EIXOS ESTRATÉGICOS
Participação, controle social e gestão participativa
Formação, comunicação e produção de conhecimento
Cuidado em saúde
Intersetorialidade e diálogos multiculturais
TRABALHO EM EQUIPE
DEFINIÇÃO
“Um conjunto de pessoas com conhecimentos diversos, mas que se unem em objetivos comuns, negociam
entre si e elaboram um plano de ação bem definido, trabalhando em consonância e com comprometimento
mútuo, complementando o trabalho com suas habilidades variadas, aumentando a chance de êxito no
resultado do trabalho empreendido”
Grupo: Um conjunto restrito de pessoas
Equipe: Um conjunto de pessoas que têm uma vinculação entre si para a realização de um objetivo comum
CHEFE
Forma de trabalho hierárquico
Organização vertical
Centralizadas em uma pessoa
1 pessoa comanda todos e toda tarefa a ser realizada.
Prevalecem os seus conhecimentos.
Ele também é o único a tomar as decisões.
Não há um envolvimento de todos os atores sociais que atuam na execução do trabalho
LÍDER
Sabe ouvir, é flexível, Honesto, Respeitos, Encorajador, Bom exemplo, Positivista e Entusiasta
Transmite confiança
É comprometido com a proposta e com a equipe
Colabora para que todos da equipe tenham condições de serem o melhor que puderem
Põe de lado suas vontades e necessidades em prol de um bem maior para a equipe e para o projeto
Sabe delegar funções
É um bom administrador de conflitos.
Colaborar para que as reuniões da equipe sejam verdadeiramente participativas
REUNIÕES PARTICIPATIVAS
MELHORA
Ambiência
Autoestima dos componentes da equipe
Exposição dos problemas
Resolução dos problemas
REDUZ
Conflitos
Descompromisso e desinteresse
Pendências
Conformismo e banalização dos problemas cotidianos
NORMATIVO:
MULTIDISCIPLINARIDADE:
Indica uma integração das disciplinas de um campo particular para uma premissa geral
compartilhada;
Estruturadas em sistemas de vários níveis e com objetivos diversificados, com horizontalização das
relações interdisciplinares.
INTERDISCIPLINARIDADE:
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APOIO MATRICIAL
CONCEITO
Historicamente na área da saúde, houve uma crescente divisão de trabalho entre as profissões e suas
especialidades, fragmentando as estratégias de trabalho.
Isso repercutiu na definição de objetivos de intervenção, sem compromisso com a integralidade do cuidado
às pessoas, famílias e comunidade.
Enfraquecimento do vínculo entre profissionais e usuários.
Hierarquização entre médico e paciente e médico e demais profissionais.
O termo “Apoio” surge então como forma de quebrar a relação de autoridade e estabelecer uma linha de
diálogo tanto na gestão do trabalho em equipe quanto na clínica.
Matriciar significa compartilhar, apoiar, corresponsabilizar-se por determinada demanda de saúde
apresentada por uma pessoa, uma família, ou uma comunidade. Trata-se de uma estratégia vinculada ao
modo de operar e organizar o desenvolvimento do trabalho entre duas equipes.
Suporte Assistencial:
Produz ação clínica direta com os usuários, como os atendimentos compartilhados e as atividades
coletivas compartilhadas.
Suporte técnico-pedagógico:
Produzir ação de apoio educativo com e para a equipe.
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Nesse âmbito é necessário definir o que é “nuclear”, ou seja, o que é específico para o
conhecimento de cada categoria.
O que que pode ser transmitido da especialidade para a ESF.
Identificar, coletivamente, as necessidades prioritárias para subsidiar o planejamento de ações
subsequentes;
Discutir casos considerados pela ESF como de maior complexidade e definir atribuições e responsabilidades
por meio da elaboração de PTS, que contemplassem ações multiprofissionais e desenvolvessem nos
trabalhadores a ideia de corresponsabilidade;
Identificar a necessidade de articular-se aos serviços sociais e de saúde do território e desenvolver ações e
estratégias, com vistas à intersetorialidade;
Discussão de temas: discussão de temas relacionados ao cuidado e/ou organização da Atenção Básica em
Saúde/ Atenção Primária em Saúde, em que os saberes específicos dos profissionais do NASF podem
contribuir para a ampliação da capacidade de atuação das equipes de ESF
Genograma
Ecomapa
Atendimento Domiciliar Compartilhado
Atendimento Individual Compartilhado
Atendimento Individual Específico
NASF
CONCEITO
O NASF foi criado em 2008 (Portaria GM nº 154, de 24 de janeiro de 2008) visando integrar, fortalecer e
ampliar as ações desenvolvidas na Atenção Primária em Saúde (APS).
Formado por equipes multiprofissionais, que devem atuar de maneira integrada e apoiando os profissionais
das ESFs para populações específicas.
Busca auxiliar no manejo ou resolução de problemas clínicos e sanitários das populações alvo.
O trabalho do NASF é orientado pelo referencial teórico-metodológico do apoio matricial.
O NASF não se constitui porta de entrada do sistema para os usuários, mas apoio às equipes de Saúde da
Família;
OBJETIVOS
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PRINCÍPIOS E DIRETRIZES
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Integralidade
Ela pode ser compreendida em três sentidos:
- A abordagem integral do indivíduo levando em consideração seu contexto social, familiar e cultural e
com garantia de cuidado longitudinal;
- Integração das ações de promoção, prevenção, reabilitação e cura;
- Integração dos serviços de saúde.
Territorialização e responsabilidade sanitária
São concebidas como responsabilidade de uma equipe sobre a saúde da população a ela vinculada.
É necessário raciocínio clínico, epidemiológico e sociopolítico, além de um olhar que avalie as
potencialidades e vulnerabilidades coletivas.
Trabalho em equipe
No âmbito do NASF, encontram-se diferentes profissionais com formações que complementam as
equipes mínimas de Atenção Básica e podem também ser complementares entre si.
Humanização
Interdisciplinaridade
É o trabalho em que as diversas ações, saberes e práticas se complementam. Disciplinas implicam
condutas, valores, crenças, modos de relacionamento.
Promoção da saúde
Participação Social
Processo de fomentação da conquista de cidadania e fortalecimento da sociedade civil.
Intersetorialidade
Reconhecimento de uma complexa rede de condicionantes e determinantes sociais da saúde e da
qualidade de vida exigem dos profissionais e equipes trabalho articulado com redes/instituições que
estão fora do seu próprio setor.
Educação Permanente em Saúde
Aprendizagem no trabalho, onde o “aprender” e o “ensinar” incorporam ao cotidiano das organizações.
FLUXO DE DEMANDA
TELEMEDICINA
Telemedicina e telessaúde têm sido utilizados, muitas vezes, como sinônimos, mas essas palavras têm
significados distintos
TELESSAÚDE
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Conceito mais amplo, englobando diferentes serviços remotos de assistência, diagnóstico, educação e
pesquisa em saúde
Exemplos:
Cursos de ensino a distância (EAD)
Troca de conhecimentos
Orientação profissional
Estudos de doenças epidemiológicas locais a distância
TELEMEDICINA
É o braço da telessaúde amplamente utilizado para representar o uso de tecnologias da comunicação e
da informação na saúde onde a distância é um fator crítico.
Exemplos:
Laudos médicos a distância
Segunda opinião qualificada.
Potencial de solucionar grandes desafios contemporâneos da saúde e o Brasil reúne características para a
sua plena utilização.
Do ponto de vista da saúde e social, potencial de promover uma maior integração do sistema de saúde,
superando a fragmentação ainda presente e deletéria para a efetivação do direito integral à saúde.
Do ponto de vista econômico, é uma área estratégica inovadora que incorpora e demanda avanços
tecnológicos oriundos de outras áreas e que o Brasil enfrenta desafios que restringem seu pleno
desenvolvimento.
Natureza interdisciplinar–o que reforça a necessidade de uma perspectiva sistêmica e de ações conjuntas e
coordenadas entre diferentes instâncias decisórias
CARACTERÍSTICAS:
Assistência do paciente à distância;
Telemonitoramento;
O Telediagnóstico;
Consultorias e supervisões de profissionais da saúde;
Discussões de casos clínicos;
Educação continuada e treinamentos;
Evita gastos com locomoção de profissionais para treinamento/ supervisão;
Segunda opinião formativa;
Prontuários eletrônicos e unificação de banco de dados;
Usa a tecnologia para realizar a assistência;
Disponibilidade de equipe médica e de outros profissionais da saúde para prestar serviço;
Necessário ter profissionais das áreas de tecnologia responsáveis pelo desenvolvimento e manutenção da
infraestrutura de telemedicina;
DESAFIOS DA TELEMEDICINA
Política:
Uma ação interministerial (Ministério da saúde e Ministério da tecnologia) ineficaz para a ampliação
e melhoria da atenção à saúde
As diversas iniciativas governamentais em telemedicina nos últimos anos têm sido lideradas
basicamente pelo Ministério da Saúde
Cultural:
Tanto do ponto de vista institucional quanto dos profissionais, que têm de ajustar seus processos de
trabalho em função da adoção das novas tecnologias.
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A substituição do contato presencial pelo virtual é um desafio adicional no que tange à visão
tradicional da prática da medicina e das expectativas sobre os serviços de saúde, tanto para os
profissionais como para os usuários
Ética:
Os princípios éticos que cercam a telemedicina abrangem privacidade, confidencialidade, segurança,
consentimento informado, responsabilidade, jurisdição, competência, remuneração por serviços e
padrões tecnológicos.
Técnico:
Ressaltam-se a interoperabilidade e a padronização como requisitos para a plena difusão da
telemedicina. (Todas as tecnologias têm que ser compatíveis e sigam as mesmas normas, para
assegurar o intercâmbio de informações digitais)
Fatores que colaboram a favor da telemedicina no brasil:
Extensão territorial
Milhares de locais isolados e de difícil acesso com absoluta escassez de serviços de saúde
Distribuição extremamente desigual de recursos médicos
Melhor rede de telecomunicações da América Latina
REGULAMENTAÇÃO
A telemedicina é uma atividade médica regulamentada mundialmente pelo órgão norte
americano American Telemedicine Association – ATA e, no Brasil, pelo Conselho Federal de Medicina – CFM.
No Código de Ética Médica contém alguns artigos relacionados ao exercício da telemedicina, os principais
são:
Artigo 37: É vedado ao médico prescrever tratamento ou outros procedimentos sem exame direto
do paciente, salvo em casos de urgência e impossibilidade comprovada de realizá-lo, devendo, nesse
caso, fazê-lo imediatamente cessado o impedimento.
- Parágrafo único - O atendimento médico a distância, nos moldes da telemedicina ou de outro
método, dar-se-á sob regulamentação do Conselho Federal de Medicina.
Artigo 73: É vedado ao médico revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de
sua profissão, salvo por motivo justo, dever legal ou consentimento, por escrito, do paciente.
Art. 85 – É vedado ao médico permitir o manuseio e o conhecimento dos prontuários por pessoas
não obrigadas ao sigilo profissional quando sob sua responsabilidade.
Art. 114 – É vedado ao médico consultar, diagnosticar ou prescrever por qualquer meio de
comunicação de massa.
ATUALIZAÇÃO:
Artigo 1: “Definir a telemedicina como o exercício da Medicina mediado por tecnologias para fins de
assistência, educação, pesquisa, prevenção de doenças e lesões e promoção de saúde.”
Artigo 2: “A telemedicina e a teleassistencia médica, em tempo real on-line (síncrona) ou off-line
(assíncrona), por multimeios em tecnologia, é permitida dentro do território nacional, nos termos desta
resolução.”
Em fevereiro de 2019 a comunidade médica pressionou o CFM e revogou a resolução CFM n° 2.227/2018
Teleconsultoria
Consultoria registrada e realizada entre trabalhadores, profissionais e gestores da área de saúde
Finalidade de esclarecer dúvidas sobre procedimentos clínicos, ações de saúde e questões relativas ao
processo de trabalho em saúde
Podendo ser em tempo real (SÍNCRONA) ou por meio de mensagens offline (ASSÍNCRONA).
A linha de atendimento, 0800 644 6543, oferece consultorias gratuitas por telefone para profissionais da
Atenção Primária.
Telediagnóstico
Consiste em serviço autônomo que utiliza as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) para a
realização de serviços de Apoio ao Diagnóstico
Facilita o acesso a serviços especializados.
EXEMPLO:
Avaliação de exames à distância,
Busca reduzir o tempo de diagnóstico possibilitando tratamento para complicações previsíveis por meio do
diagnóstico precoce.
Telemonitoramento
Monitoramento a distância de parâmetros de saúde e/ou doença de pacientes por meio das TICs.
O monitoramento pode incluir a coleta de dados clínicos, a transmissão, o processamento e o manejo por
um profissional de saúde utilizando sistema eletrônico.
EXEMPLO:
Um médico acompanhar o Lipidograma de um paciente dislipidêmico
Telerregulação
Intuito de equacionar respostas adequadas às demandas existentes, promovendo acesso e equidade aos
serviços, possibilitando a assistência à saúde.
Inclui também a avaliação e o planejamento das ações, fornecendo à gestão uma inteligência reguladora
operacional.
A telerregulação visa fortalecer o atendimento na Atenção Primária em Saúde, permitindo qualificar e
reduzir as filas de espera no atendimento especializado.
Telerregulação
Disponibilização de objetos de aprendizagem interativos sobre temas relacionados à saúde, ministrados a
distância por meio de TICs
Foco na aprendizagem no trabalho
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RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE
COMUNICAÇÃO
VANTAGENS
DESAFIOS
POSSUI 6 PASSOS
PASSO 1
PASSO 2
Contexto próximo: A família, seu suporte social, interação com sua comunidade, emprego;
Contexto distante: Seu ecossistema, organização da comunidade, cultura
PASSO 3
PASSO 4
PASSO 5
PASSO 6
Ser realista
Considerar os recursos disponíveis e utiliza-los de forma adequada
Trabalhar em equipe
Planejamento de tempo e timing adequados para o manejo
INFORMATIVO
COMPARTILHADA
SOAP
ENTREVISTA MOTIVACIONAL
Resistir a dar soluções ao paciente, pois é ele quem deve encontrá-las
Escuta reflexiva, empatia
Estimula os pacientes a refletirem sobre sua própria saúde a fim de despertar interesse na mudança de seus
comportamentos
Quando a escolha for feita pela dupla, médico e paciente determinam juntos metas realistas e executáveis
para o tratamento
Não confrontação reduz resistência e a argumentação
Estágios motivacionais
Pré contemplação
A pessoa ainda não está considerando a mudança.
De um modo geral, a pessoa neste estágio sequer encara o seu comportamento como um problema,
podendo ser chamado 'resistente' ou 'em negação'
Contemplação
Quando alguma consciência sobre o problema aparece
O contemplador considera a mudança. mas ao mesmo tempo a rejeita
A ambivalência, estando no seu ápice, deve ser trabalhada para possibilitar um movimento rumo à
decisão de mudar
Reparação
Uma vez trabalhada a ambivalência, a pessoa pode passar para este estágio
A pessoa está pronta para mudar e compromissada com a mudança.
Faz parte deste estágio, aumentar a responsabilidade pela mudança e elaborar um plano específico
de ação.
Ação
Ocliente já muda e usa a terapia como um meio de assegurar-se do seu plano, para ganhar auto-
eficácia e finalmente para criar condições externas para a mudança.
O processo todo nos pacientes com comportamentos dependentes pode durar de 3 a 6 meses, já
que, nestes casos, o novo comportamento (o de abstinência geralmente) demora um tempo para se
estabelecer.
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Manutenção
Estabilidade neste novo estado por anos
O grande teste para comprovar-se a efetividade da mudança
Recaída
É um aspecto essencial a ser entendido quando se fala em mudança de hábito.
A recaída seria a 'recorrência dos sintomas da doença, após um período de melhora'.
Deve ser encarada como um estado de transição, que pode ou não ser seguido de uma melhora.
Abordagem médica que integra a melhor evidência atual, a experiência clínica e os valores das pessoas para
otimizar os desfechos clínicos e a qualidade de vida
EVIDÊNCIA:
Qualquer observação a partir da pesquisa sobre a relação entre o evento e o desfecho clínico
OBJETIVO
Tomada de decisões médicas identificando, de forma criteriosa, a aplicação das informações mais relevantes
de uma forma sistemática
Melhorar as habilidades médicas
PRESSUPOSTO
MBE levará uma melhora do desfecho e possibilitará uma maior efetividade no ensino, assim como uma
atenção à saúde mais custo-efetiva
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IMPORTÂNCIA
VANTAGENS
Menos erros/processos
Menos exames e TTO desnecessário
Mais cura
DESVANTAGENS
PASSO 1
A questão deve ser enunciada da forma mais clara possível, para facilitar a pesquisa da informação
necessária e a identificação da melhor alternativa para a resolução do problema
PASSO 2
A busca pela resposta pode ser realizaa em base de dados e repositórios que disponibilizam os trabalhos
científicos originais.
PASSO 3
Para cada pergunta clínica, há um tipo de estudo com menor possibilidade de viés
NÍVEL DE EVIDÊNCIA
NÍVEL DEFINIÇÃO IMPLICAÇÃO FONTE DE INFORMAÇÃO
Alto Forte confiança de que o Improvável que trabalhos -Ensaios clínicos bem delineados,
verdadeiro efeito esteja próximo adicionais irão modificar a com amostra representativa
daquele estimado confiança na estimmativa do efeito - Em alguns casos, estudos
observacionais bem delineados,
com achados consistentes
Moderado Há confiança moderada no efeito Trabalhos futuros poderão - Ensaios clínicos com limitações
estimado modificar a confiança na estimativa leves
de efeito. Podendo, inclusive, - Estudos observacionais bem
modificar a estimativa. delineados, com achados
consistentes
Baixo A confiança no efeito é limitada Trabalhos futuros provavelmente - Ensaios clínicos com limitações
terão um impacto importante em moderadas
nossa confiança na estimativa de - Estudos observacionais
efeito comparativos: coorte e caso-
controle
Muito baixo A confiança na estimativa de Qualquer estimativa de efeito é - Ensaios clínicos com graves
efeito é muito limitada incerta limitações
Há importante grau de incerteza - Estudos observacionais não
nos achados comparados
- Opinião de especialistas
PASSO 4
Aplicar a evidência
Realização de análise crítica da evidência em relação à validade (proximidade da verdade), ao impacto
(tamanho do efeito) e à aplicabilidade (utilidade na prática clínica)
SENSIBILIDADE
É a proporção de indivíduos que têm teste positivo entre todos os doentes, ou seja, é a capacidade
do teste de identificar os indivíduos doentes em uma população.
TRIAGEM
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ESPECIFICIDADE
É a probabilidade de um indivíduo avaliado e normal ter seu teste normal (negativo).
FTA-ABS
ESPECIFICIDADE = número de indivíduos normais e com teste negativo/número total de indivíduos normais;
e = VN/(VN + FP)
PREVENÇÃO PRIMÁRIA
É a ação tomada para remover causas e fatores de risco de um problema de saúde individual ou
populacional antes do desenvolvimento de uma condição clínica.
Inclui promoção da saúde e proteção específica
Ex.: imunização, orientação de atividade física para diminuir chance de desenvolvimento de obesidade.
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
É a ação realizada para detectar um problema de saúde em estágio inicial, muitas vezes em estágio
subclínico, no indivíduo ou na população, facilitando o diagnostico definitivo, o tratamento e reduzindo ou
prevenindo sua disseminação e os efeitos de longoprazo
Ex.: rastreamento, diagnóstico precoce.
PREVENÇÃO TERCIÁRIA
É a ação implementada para reduzir em um indivíduo ou população os prejuízos funcionais consequentes de
um problema agudo ou crônico, incluindo reabilitação
Ex.: prevenir complicações do diabetes, reabilitar paciente pós-infarto – IAM ou acidente vascular cerebral.
PREVENÇÃO QUARTENÁRIA
É a detecção de indivíduos em risco de intervenções, diagnósticas e/ou terapêuticas, excessivas para
protegê-los de novas intervenções médicas inapropriadas e sugerir-lhes alternativas eticamente aceitáveis
Evitar: Iatrogenia clínica, iatrogenia cultural, Iatrogenia social.
Ex: PICs (Acumpuntura, osteopatia, yoga musicoterapia...)
SAÚDE DO IDOSO
“Um processo sequencial, individual, acumulativo, irreversível, universal, não-patológico, de deterioração de
um organismo maduro, próprio a todos os membros de uma espécie, de maneira que o tempo o torne
menos capaz de fazer frente ao estresse do meio ambiente e, portanto, aumente sua possibilidade de
morte".
Envelhecimmento da população do Brasil- Inversão da pirâmide etária
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Sistema Nervoso:
Atrofia (Diminuição do peso e volume)
Redução do número de neurônios
Diminuição de acetilcolina
Diminuição de receptores colinérgicos
Diminuição da serotonina e catecoaminas
Visão:
Redução na acuidade visual
Redução na sensibilidade ao contraste
Percepção de profundidade reduzida
Menor Adaptação ao escuro
Audição
Perda rápida das células ciliares (40% após os 70%)
Perda de fibras nervosas e células ganglionares vestibulares
Aos 80 anos cerca de 50% tem diminuição da audição (presbiacusia)
Tórax:
Perda da elasticidade
Calcificação das cartilagens
Aumento do diâmetro antero-posterior
Pulmão
Aumento do esforço morto
Redução do clearence muco ciliar
Aumento da rigidez, diminuição da elasticidade pulmonar
Acumulo de secreções (diminuição da eficácia da tosse)
Cariovascular
Redução do débito cardíaco
Diminuição da reserva funcional
Aumento da rigidez dos vasos
Calcificações dos vasos
Fígado
Diminuição do peso 30 a 40% da 2° a 9° década
Diminuição do fluxo sanguíneo em 35%
Diminuição da secreção de albumina e metabolização do colesterol
Diminuição da primeira passagem
Intestino
Diminuição da superfície mucosa das vilosidades
Diminuição do fluxo esplâncnico (40 a 50%)
Diminuição Absorção de vit D, ac. Fólico, B12, Ca
Aumento da Absorção de vit. A, glicose
Esôfago
Diminui a inervação
Aumenta as contrações terciárias
Relaxamento incompleto do esfincter inferior
Estômago
Aumento do tempo de envelhecimento
Diminuição da absorção de certos medicamentos
Diminuição da secreção de HCL
Diminuição pepsina e fator intrinseco (Diminuição da absorção B12)
Alteração do muco protetor (Diminui PG e bic)
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PRINCIPAIS PATOLOGIAS
HAS
DM
Tabagismo
Depressão
Dislipdemia
Osteoporose
Osteoartrose
Neoplasias
Tireoidopatias
5 Is
POLIFARMÁCIA
DEMÊNCIA
QUEDA
DEPRESSÃO
As pessoas com depressão apresentam diversos sintomas, inclusive a depressão persistente do humor ou a
perda de interesse e prazer durante pelo menos duas semanas.
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As pessoas com depressão têm considerável dificuldade com o funcionamento diário nas áreas pessoal,
familiar, social, educacional e ocupacional ou em outras áreas.
Muitas pessoas com depressão também apresentam sintomas de ansiedade e sintomas somáticos
clinicamente inexplicados.
TEVE PELO MENOS UM DESSES SINTOMAS BÁSICOS DE DEPRESSÃO DURANTE NO MÍNIMO DUAS SEMANAS?
A PESSOA APRESENTOU VÁRIOS DESTES OUTROS SINTOMAS DURANTE NO MÍNIMO DUAS SEMANAS?
CONDIÇÕES QUE PODEM ASSEMELHAR AO QUADRO DEPRESSIVO? Se sim, trate a condição base
Anemia
Desnutrição
Hipotireoidismo
Alterações do humor por uso de substâncias e efeitos colaterais de medicamentos
HOUVE UMA GRANDE PERDA (POR EXEMPLO, LUTO) NOS ÚLTIMOS 6 MESES? Se não, é provável que seja depressão
Ideação suicida.
Crenças de inutilidade.
Sintomas psicóticos.
Lentidão maior que o normal ao falar ou se movimentar.
Se sim, é provável que seja depressão
Manejo
Providencie psicoeducação para a pessoa e os cuidadores.
Reduza o estresse e fortaleça o apoio social.
Promova o funcionamento nas atividades diárias e na vida comunitária.
Considere o uso de antidepressivos.
Caso disponíveis, considere o encaminhamento a um dos seguintes tratamentos psicológicos breves:
Terapia interpessoal (TIP)
Terapia cognitivo-comportamental (TCC)
Ativação comportamental
Aconselhamento para solução de problemas.
INTERVENÇÕES PSICOSSOCIAIS
INTERVENÇÃO FARMACOLÓGICA
ANTIDEPRESSIVOS
Amitriptilina
Antidepressivo Tricíclico (ATC)
Comece com 25 mg ao deitar.
Aumente de 25-50 mg por semana até alcançar 100-150 mg por dia (máximo de 300 mg).
Nota: a dose efetiva mínima em adultos é de 75 mg.
Pode ocorrer sedação com doses menores.
Crianças/adolescentes: não use.
Efeitos colaterais:
Comuns: sedação, hipotensão ortostática (risco de queda), visão borrada, dificuldade para
urinar, náuseas, aumento de peso, disfunção sexual.
Graves: alterações no eletrocardiograma (por exemplo, prolongamento do intervalo QTc),
arritmia cardíaca, aumento do risco de convulsão.
Contraindicação:
Evite em pessoas com doença cardíaca, história de convulsões, hipertireoidismo, retenção
urinária ou glaucoma de ângulo fechado e transtorno bipolar (pode desencadear mania em
pessoas com transtorno bipolar sem tratamento).
A overdose pode causar crises epilépticas, arritmias cardíacas, hipotensão, coma ou morte.
Os níveis de amitriptilina podem ser aumentados por antimaláricos, inclusive quinina.
Fluoxetina
Inibidor seletivo da recaptação de serotonina (ISRS)
Comece com 10 mg/dia durante uma semana, depois aumente para 20 mg/dia.
Se não houver resposta em 6 semanas, aumente para 40 mg (máximo de 80 mg).
Idosos/pessoas com doença médica: opção preferida. Comece com 10 mg/dia, depois aumente para
20 mg (máximo de 40 mg).
Adolescentes Comece com 10 mg/dia. Aumente para 20 mg/dia se não houver resposta em 6
semanas (máximo de 40 mg).
Efeitos colaterais:
Comuns: sedação, insônia, cefaleia, tontura, distúrbios gastrointestinais, alterações do
apetite e disfunção sexual.
Graves: anormalidades hemorrágicas nos usuários de ácido acetilsalicílico ou outros anti-
inflamatórios não esteroides, baixos níveis de sódio.
Contraindicação:
Cuidado em pessoas com histórico de convulsões.
Interações medicamentosas: evite a combinação com varfarina (pode aumentar o risco de
sangramento).
Pode aumentar os níveis de ATCs, antipsicóticos e betabloqueadores.
Cuidado ao combinar com tamoxifeno, codeína e tramadol (reduz o efeito desses
medicamentos).
Seguimento
SEGUIMENTO COM A PESSOA QUE NÃO ESTÁ MELHORANDO DOS SINTOMAS
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Se ainda não estiver recebendo tratamento psicológico, considere a possibilidade desse tratamento.
Se estiver em tratamento psicológico, avalie a participação da pessoa e sua experiência com o tratamento
psicológico atual.
Se ainda não estiver em tratamento com antidepressivos, considere a prescrição de antidepressivos.
Se estiver em tratamento com antidepressivos, avalie:
A pessoa toma o medicamento conforme a prescrição? Se não, procure saber o motivo e incentive a
adesão.
Há efeitos colaterais? Se sim, avalie e pondere os benefícios do tratamento.
Em caso negativo, aumente a dose e faça avaliação de seguimento em 1 a 2 semanas.
Incentive a pessoa a seguir o plano de manejo atual até que permaneça assintomática durante 9 a 12 meses.
Após esse período:
Analise com a pessoa os riscos e benefícios da interrupção do medicamento.
Diminua a dose do medicamento gradualmente, durante um período mínimo de 4 semanas.
Monitore a pessoa para detectar uma possível recorrência dos sintomas.
Marque outra consulta de seguimento em 1 a 2 semanas.
Diminua a quantidade de consultas à medida que os sintomas da pessoa melhorarem
O seguimento deve continuar até que a pessoa não tenha mais sintomas de depressão.
PSICOSE
MANIFESTAÇÕES COMUNS DAS PSICOSES
Delirium causado por condição física aguda, como infecção, malária cerebral, desidratação, anormalidades
metabólicas (como hipoglicemia ou hiponatremia);
Efeitos colaterais de medicamentos, por exemplo, causados por algum antimalárico ou esteroides
Manejo
INTERVENÇÕES PSICOSSOCIAIS
Psicoeducação
Redução do estresse e fortalecimento do apoio social
Promoção do funcionamento em atividades da vida diária
Orientação geral para os cuidadores
HALOPERIDOL
RISPERIDONA
CLORPROMAZINA
Atenção em pacientes com: doenças respiratórias, doenças renais, doenças hepáticas, glaucoma,
retenção urinária, doenças cardíacas, síndrome do QT longo ou uso de medicamentos que
prolongam o intervalo QT.
Monitore o ECG se possível.
Interações medicamentosas: – Aumenta os efeitos de medicamentos redutores da pressão arterial.
Diminui a pressão arterial se combinada à epinefrina.
Os níveis podem ser aumentados por antimaláricos, inclusive a quinina.
FLUFENAZINA
De depósito/ação prolongada
Inicie com 12,5 mg.
Use 12,5-50 mg a cada 2-4 semanas.
Via de administração: IM na região glútea.
Evite o uso nas mulheres grávidas e lactantes.
Não use em crianças e adolescentes.
Efeitos colaterais
Comuns: sedação, tontura, visão borrada, boca seca, retenção urinária, constipação intestinal,
taquicardia.
Graves: hipotensão ortostática, síncope, ECE, fotossensibilidade, ganho de peso, galactorreia,
amenorreia, disfunção sexual, priapismo, SNM, agranulocitose, icterícia.
Contraindicação/Precaução:
Comprometimento da consciência, parkinsonismo.
Atenção em pacientes com: doenças cardíacas, doenças renais, doenças hepáticas.
Use com cuidado em idosos.
Aumenta os efeitos de medicamentos redutores da pressão arterial.
Pode reduzir a pressão arterial se associado à epinefrina.
BIPERIDENO
TRIEXIFENIDIL
LÍTIO
32
VALPROATO DE SÓDIO
CARBAMAZEPINA
Seguimento
O seguimento inicial deve ser o mais frequente possível, até mesmo diário, até que os sintomas agudos
respondam ao tratamento.
É necessário seguimento periódico.
Depois que os sintomas responderem, é recomendável o seguimento mensal a trimestral (de acordo com a
necessidade clínica e fatores de viabilidade, como a disponibilidade de pessoal, a distância do ambulatório,
etc.)
RESPOSTA INSATISFATÓRIA
Confirme se a pessoa está recebendo uma dose efetiva do medicamento. Se a dose for baixa, aumente
gradualmente até a dose efetiva mínima para reduzir o risco de efeitos colaterais.
Pergunte sobre uso de álcool ou substâncias e adote as medidas para reduzi-lo.
Pergunte sobre acontecimentos estressantes recentes que possam ter agravado a condição médica e adote
as medidas para reduzir o estresse.
Avalie os sintomas para descartar condições físicas ou outras condições MNS prioritárias.
Considere a risperidona como opção ao haloperidol ou à clorpromazina, se o custo e a disponibilidade não
constituírem limitações.
Se não houver resposta a mais de um medicamento antipsicótico administrado em dose adequada e por
tempo suficiente, usando somente um medicamento por vez, pode-se considerar a combinação de
antipsicóticos, de preferência sob a supervisão de um especialista, com monitoramento clínico rigoroso.
Considere a consulta a um especialista para a prescrição de clozapina nos casos de ausência de resposta a
outros medicamentos antipsicóticos administrados em doses adequadas e por tempo suficiente.
Só use clozapina sob a supervisão de um especialista e se for possível o monitoramento laboratorial de
rotina, pois há risco de agranulocitose potencialmente fatal.
Confirme se pessoa está em tratamento com uma dose efetiva típica há no mínimo 4 a 6 semanas.
Mantenha alta frequência de contato até que os sintomas comecem a responder ao tratamento.
Inclua a pessoa e os cuidadores nas mudanças do plano de tratamento e nas decisões.
Se não estiver usando medicações, comece a administração
EPILEPSIA
TRANSTORNOS MENTAIS E COMPORTAMENTAIS EM CRIANÇAS E
ADOLESCENTES
DEMÊNCIAS
TRANSTORNOS POR USO DE SUBSTÂNCIAS
AUTOAGRESSÃO/SUICÍDIO
TRANSTORNO BIPOLAR
TRANSTORNOS DO DESENVOLVIMENTO
TRANSTORNOS COMPORTAMENTAIS
OUTRAS QUEIXAS EMOCIONAIS SIGNI CATIVAS
OU SEM EXPLICAÇÃO MÉDICA
INTERVENÇÕES PSICOSSOCIAIS AVANÇADAS
HAS
DM