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para Gestores da
Alfabetização
Módulo
Presidente
Diogo Godinho Ramos Costa
Equipe
Andréa Pereira da Silva, (Conteudista, 2020)
Fabiany Glaura Barbosa, (Coordenadora, 2020)
Paula Alves Tavares (Planejador Educacional, 2021)
Andréia Santiago de Oliveira (Designer Instrucional, 2021)
Ludmila Bravim (Revisão de texto, 2021)
Danielle Alves de Oliveira Tabosa (Implementação Moodle, 2021)
João Paulo Albuquerque Cavalcante (Diagramação e produção gráfica, 2021)
Enap, 2021
Referências...........................................................................................................................10
Olá!
• Mediação de conflito.
• Comportamento ético na gestão de pessoas
• Absenteísmo docente
Dessa forma, pode-se dizer que há um risco de conflitos que deve ser manejado de forma ética
e profissional pela gestão da escola.
De fato, com tantas pessoas atuando juntas para um mesmo objetivo, é muito provável que,
ocasionalmente, ocorram impasses e até mesmo conflitos.
Se necessário for, o gestor pode reunir os profissionais em questão para que realizem
um diálogo respeitoso. Na prática, é importante que essa conversa ocorra quando
os ânimos estejam acalmados, e deve ser feita de forma reservada.
Por fim, cabe ao gestor articular junto às partes para a resolução do conflito,
estimulando a empatia e a reflexão.
De fato, uma pesquisa de 2018 da OCDE mostrou que 12,5% dos professores
brasileiros relataram ter sido alvos de agressões verbais ou intimidações por alunos.
https://novaescola.org.br/conteudo/17609/brasil-lidera-indice-de-violencia-
contra-professores-o-que-podemos-fazer
Por exemplo: uma situação recorrente nas creches que causa conflitos entre a família
e a escola são as mordidas entre as crianças nas creches. Para mitigar essa situação,
faça sempre uma reunião com as famílias no início do ano letivo e convide um
pedagogo ou um psicopedagogo para que fale sobre as fases do desenvolvimento
infantil de forma clara e sucinta. As reuniões do início do ano são ótimas para que
a gestão faça todas as ponderações necessárias para evitar os possíveis conflitos
(regras, cuidados, desenvolvimento da criança, como será o trabalho da escola, etc.).
Uma boa forma de promover a empatia nesses casos é reunir os alunos envolvidos e
perguntar: “O que vocês fizeram foi o correto?” Muitas vezes a resposta será sincera
e as partes poderão reconhecer o erro, facilitando o diálogo e a construção de
valores. Mas, se a situação não for resolvida, o melhor a fazer é chamar as famílias,
expor o acontecido e solicitar a ajuda para que tudo se resolva.
Esses princípios todos se articulam para o interesse público – no caso das escolas, a aprendizagem
de qualidade dos estudantes. O exercício da legalidade, da impessoalidade, da moralidade e da
publicidade se destinam a uma atuação eficiente. É isso que garantirá um futuro brilhante para
nossas crianças!
Assista o vídeo a seguir, elaborado pela Advocacia-Geral da União, para conhecer mais sobre
esses princípios:
Atuar com ética no serviço, portanto, é se comportar com base em um código de conduta que
promova esses preceitos tendo como objetivo o interesse público que, no caso do gestor escolar,
é consubstanciado na efetiva aprendizagem das crianças.
Seja porque o professor falta demais ou porque o aluno precisa acostumar-se ao professor
substituto, o absenteísmo também tende a gerar prejuízo para o aluno, comprometendo o
processo ensino-aprendizagem.
Para diminuir o absenteísmo docente é importante que se tenha um gestor articulado que motive
os professores. Para isso, é necessário um conjunto de fatores, pois estamos em um ambiente
com diferentes pessoas, diferentes opiniões e diversas práticas. O professor deve sentir-se
corresponsável pelas ações desenvolvidas na escola. Dessa forma, acontecerá maior integração
do professor com o ambiente de trabalho.
Além do fator transparência e diálogo por parte do gestor, é necessário ter sempre a visão da
saúde mental e física do docente. Nesse caso, as parcerias com órgãos e instituições de saúde
devem ser levadas em consideração. É importante que os PSFs (Postos de Saúde da Família),
comumente localizados nas comunidades onde as escolas estão inseridas, tenham disponibilidade
para atender os profissionais da escola, caso necessário.
Quanto à saúde mental dos docentes, os PSFs também podem ser acionados, uma vez que,
normalmente, contam com um psicólogo em seu quadro de pessoal. A escola também pode
fazer palestras periódicas com psicólogos (por exemplo, a cada dois meses), abordando temas
que sejam compatíveis com o dia a dia dos profissionais da escola.
Não é possível resolver todos os problemas de saúde do corpo docente, mas é possível amenizar
as situações existentes, de modo que os professores tenham mais confiança em seu trabalho e
na própria gestão. O importante é sempre manter um canal de comunicação aberto com todos,
criar um bom ambiente de trabalho e motivar os professores.
BOTTER, Alice Happ. Revista Portuguesa de Educação ISSN: 0871-9187. Universidade do Minho.
Portugual.
DEL CHIARO, Eliana, Chiavone. Gestão Escolar e absenteísmo docente: diferentes olhares e
diversas práticas. Disponível em: tede2.pucsp.br. Acesso em: 24 mar. 2021
LIMA, Oséas Felício. Conflitos de Poder entre Professor e Aluno. Disponível em: https://meuartigo.
brasilescola.uol.com.br/pedagogia/conflitos-poder-entre-professor-aluno.htm. Acesso em: 24
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NETO, Roque do Carmo Amorin; ROSITO, Margaréte Berkenbrock. Ética e Moral na Educação. Rio
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RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Temas atuais em pedagogia empresarial: aprender para ser
competitivo. Rio de Janeiro: Wak Ed., 2006.
https://novaescola.org.br/conteudo/17609/brasil-lidera-indice-de-violencia-contra-
professores-o-que-podemos-fazer