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PSMEDWAY

QUÃO URGENTE SÃO AS EMERGÊNCIAS? (Um paciente não morre


do nada)
CONDUTAS EM SEGUNDOS:
 Parada
 Iminência de parada
DO QUE MORRE UM PACIENTE?
 10 causas/ 11(ped)
 H:
o Hipoxemia,
o Hipovolemia,
o Hipotermia,
o Hipo/Hiper K,
o Hipoglicemia*
 T:
o Tamponamento
o Tensão (pneumotórax)
o Trombo (coronariana)
o TEP
o Tóxicos
 Pense sempre no pior
 Aborde sempre as piores causas
 Não se afobe

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA


MOVE (Monitor, O2, Veia, Exames) + Anamnese + Conduta
Parâmetros:
1. Estado geral
2. Nível de consciência
3. Frequência cardíaca
4. Pressão arterial
5. Padrão respiratório
6. Oximetria de pulso
7. Tempo de enchimento capilar
8. Temperatura
9. Traçado eletrocardiográfico
10. Glicemia* (Pode causar RNC e até Déficit motor localizado)
Trauma ou Rebaixamento do Nível de Consciência
ABCDE
Airway
Breathing
Circulation
Disability (Déficit neurológico)
Exposure

COMO RECONHECER O PACIENTE GRAVE NA


EMERGÊNCIA

DANDO UMA ALTA COM SEGURANÇA


5 Passos para a alta segura
1. Diagnóstico correto
2. Medicações corretas
3. Reavaliações
a. Clínicas
b. Laboratoriais s/n
4. Prontuário decente
5. Plano de alta
Perguntas de Segurança
Ele precisa estar na sala vermelha?
Ele precisa de alguma coisa que não vai ter em casa?
 Medicações IV ou IM, vigilância por profissional de
saúde, exames laboratoriais seriados, internação social

RECONHECENDO A SEPSE
Não reconhecer pode causar: Aumento da mortalidade, atraso no
tratamento, internação prolongada na UTI, sequelas
Infecção associada a disfunção orgânica:
 O doente dificilmente tem colapso súbito
 Os órgãos vão falhando aos poucos
 Afetar um dos seis sistemas cardinais já é sinal de alarme
SISTEMAS CARDINAIS
Neurológico
Respiratório
Hemodinâmico
Hepático
Renal
Hematológico:

COMO DISCRIMINAR ISSO EM UM P.S. CHEIO?


SEPSIS-2: Muito sensível, pouco específico
Quatro critérios avaliados em paciente com um foco infeccioso
 FC
 FR
 Leucócitos
 Temperatura
SEPSIS 2:
 Sespse x Sepse grave (Sepse + disfunção orgânica)
SEPSIS-3
Infecção + aumento de SOFA >=2 => SEPSE
Termo SEPSE grave abolido, todas são graves!
Triagem feita por escore simples: q-SOFA (Se 2 + = triagem+)
Serve para discriminar os que tinham de fato disfunção orgânica
q-SOFA
Alteração do NC
Fr
PAs <= 100
SOFA

CHOQUE SÉPTICO
Hipotensão refratária a volume (30ml/kg de Cristaloide) + lactato
elevado (> 18mg/dl ou > 2mmol)
Necessidade de droga vasoativa
Alta mortalidade
Definição limitada
ANDROMEDA trial (Lactato x TEC: boa correlação com lactato
arterial)
EPIDEMIOLOGIA
Foco pulmonar mais comum
Lembrar-se de foco urinário ,abdominal e partes moles
Foco sanguíneo torna-se importante se CVC, internados e
pacientes que fazem uso do sistema de saúde, como dialíticos
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
Lavar as mãos
Vacinas (meningococo, pneumococo)
SVA intermitente x SVD
Cuidados com pé diabético
CONCLUSÃO
Limiar baixo para suspeição em Idosos, pacientes com déficits
neurológicos e com demência
OUTROS TIPOS DE CHOQUE
Sepse na forma de choque séptico é um choque distributivo
Em geral, choque “quente” devido queda da RVS e aumento
compensatório do DC
Queda RVS
Aumento do DC compensatório!
CHOQUE DISTRIBUTIVO
Grandes cirurgias
Grandes traumas (grande queimado)
Grandes inflamações (pancreatite grave)
Choque anafilático
Choque neurogênico
 Diagnóstico fácil
o Anafilaxia
 Alérgeno + instalação súbita
o Neurogênico
 TRM + déficit neurológico + bradicardia
 Diagnóstico difícil
o Trauma
Choque hipovolêmico
 Perda do intravascular, ↓do DC e ↑da RVS
 Tecidos recebem menos O2 e nutrientes
 Pode ocorrer por:
o Perda plasmática
o Perda de sangue total
Dicas
 Pacientes desidratado, com má perfusão e história de vômitos
 Cuidado em idosos!
 No choque hemorrágico, atenção das fases iniciais

Choque cardiogênico (Ou pós iam, ou ICA)
 Falência de bomba ou FC muito baixa (DC = VS x FC)
 ↓DC,↑RVS = extremidades mal perfundidas
 Não se guie pela PA, especialmente nos com IC
descompensada
 ↑da RVS pode ser brutal = hipertenso!
 Dicas: (Ver história)
o Ao exame: Estase jugular, Congestão pulmonar, Baixa
perfusão tecidual...
Choque obstrutivo
 Forma de choque cardiogênico
 Obstrução da via de saída do VE - ↓do DC
 Ocorre por ↑ nas pressões do VD, com desvio do septo
 Forma extrínseca (PNMTX hipertensivo) x intrínseco (TEP)
 Geralmente, há sinais de má perfusão periférica
Causas
 Pneumotórax hipertensivo
 Tamponamento cardíaco
 TEP maciço
MANEJANDO UM CHOQUE SÉPTICO

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