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Retirada da Laguna
Em 1867, tropas brasileiras tentaram libertar parte do Mato Grosso, que estava
em mãos paraguaias.
Uma coluna partiu de Minas Gerais e se dirigiu até o Mato Grosso. Sofrendo
doenças e falta de mantimentos, os brasileiros foram derrotados pelas tropas
de López, no episódio conhecido como a Retirada da Laguna (MS).
Batalha de Humaitá
Caxias era considerado um dos militares mais experientes do Exército
brasileiro. Foi chamado pelo governo imperial a fim de organizar e traçar uma
estratégia para alcançar a vitória.
Desta maneira foi o responsável por uma série de triunfos militares que tinha
como objetivo conquistar o forte de Humaitá, capturado em 19 de fevereiro de
1868. Assim, as tropas aliadas puderam avançar no território paraguaio.
Dezembrada
A dezembrada consiste em três batalhas travadas em em Itororó, Avaí,
Angostura e Lomas Valentinas, em dezembro de 1868.
Duque de Caxias
No Exército brasileiro, internamente, surgiam as discórdias. Em
outubro de 1866, o Partido Conservador, na oposição,
responsabilizava o Partido Liberal, no poder, pelos rumos incertos
tomados pelo conflito. É nesse contexto que o general Luís Alves de
Lima e Silva, que também era senador pelo Partido Conservador,
assume, muito prestigiado, o comando das tropas do Império. Na
frente de batalha, no Paraguai, a situação do Exército era complexa. A
tropa estava desanimada, contando com um efetivo insuficiente e
despreparado. Rareava a apresentação de voluntários, o que fez com
que se intensificasse o recrutamento obrigatório.
Lima e Silva, futuro Duque de Caxias, depois de um longo período de
preparação e reorganização do Exército, reiniciou as manobras
militares. Entre as inúmeras batalhas destacou-se a ofensiva à
Fortaleza de Humaitá, no Paraguai, que capitulou em agosto de 1868.
No início de 1869, as tropas do Império entraram em Assunção sem
encontrar resistência. Caxias deu a guerra por encerrada, embora não
tivesse conseguido capturar ou matar López. Apesar de não ser o
desejo do imperador, retirou-se do comando.
Batalha de Acosta Ñu
Calcula-se que, em 5 anos, tenham morrido entre 200 mil e 300 mil paraguaios,
que correspondiam na época à metade da população do país. Do total de
mortos, 80% eram homens.
De qualquer forma, existia uma assimetria grande entre os dois exércitos, que
não só era númerica e etária, mas também tecnológica.
"Ou seja, para que o paraguaio pudesse confrontar um brasileiro, tinha que
encarar dez descargas de bala. Era impossível", completa.