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1-ENEM 1° Dia 2018

"WHEN I WAS 5 EVERYONE TOLD ME TO BE A BIG BOY


WHEN I WAS 10 THEY TOLD ME I SHOULD BE MORE MATURE
NOW THEY SAY IT'S TIME TO START ACTING LIKE AN ADULT.
AT THIS RATO, I'LL BE ELIGIBLE FOR SOCIAL SECURITY
BEFORE I GRADUATE FROM HIGH SCHOOL!"
GLASBERGEN, R. Disponivel em: www.glasbergen.com. Acesso
em: 3 jul. 2015 (adaptado)

No cartum, a crítica está no fato de a sociedade exigir do


adolescente que

a)se aposente prematuramente.


b)amadureça precocemente.
c)estude aplicadamente.
d)se forme rapidamente.
e)ouça atentamente.

2-ENEM 1° Dia 2018


Lava Mae: Creating Showers on Wheels for the Homeless

San Francisco, according to recent city numbers, has 4,300


people living on the streets. Among the many problems the
homeless face is little or no access to showers. San Francisco only
has about 16 to 20 shower stalls to accommodate them.
But Doniece Sandoval has made it her mission to change that.
The 51-year-old former marketing executive started Lava Mae, a
sort of showers on wheels, a new project that aims to turn
decommissioned city buses into shower stations for the homeless.
Each bus will have two shower stations and Sandoval expects that
they'll be able to provide 2,000 showers a week.
ANDREANO, C. Disponível em: http://abcnews.go.com. Acesso em:
26 jun. 2015 (adaptado).

A relação dos vocábulos shower, bus e homeless, no texto, refere-


se a
a) empregar moradores de rua em lava a jatos para ônibus.
b) criar acesso a banhos gratuitos para moradores de rua.
c) comissionar sem-teto para dirigir os ônibus da cidade.
d) exigir das autoridades que os ônibus municipais tenham
banheiros.
e) abrigar dois mil moradores de rua em ônibus que foram
adaptados.
3-ENEM PPL 1º Dia 2020
REALIDADE INVENTADA

No texto, o trecho “Cê tá muito louco, véio” caracteriza um uso


social da linguagem mais comum a

a) jovens em situação de conversa informal.


b) pessoas conversando num cinema.
c) homens com problemas de visão.
d) idosos numa roda de bate-papo.
e) crianças brincando de viajar.

4-ENEM PPL 1º Dia 2020


Ação coloca baleia encalhada às margens do Rio Sena

As pessoas em Paris acordaram com uma notícia inusitada: uma


baleia encalhada foi encontrada nas margens do Sena, perto de
Notre Dame. Para deixar tudo ainda mais surreal, cientistas
forenses foram vistos estudando o fenômeno. O público ficou
impressionado com as cenas e bombou as redes sociais de
comentários e fotos. Horas mais tarde, a verdade por trás do
espetáculo bizarro foi revelada. Embora parecesse muito com um
animal real, tudo não passava de uma instalação artística criada
pelo coletivo belga Capitão Boomer. A escultura gigante media 17
metros e simulava o cheiro de uma baleia morta, com todos os seus
detalhes, incluindo o sangue. O projeto foi desenvolvido para
aumentar a conscientização sobre o impacto provocado pelos seres
humanos no meio ambiente, em todas as espécies, incluindo as
baleias.
Disponível em: http://exame.abril.com.br. Acesso em: 16 ago. 2017
(adaptado).
Essa notícia tem sua relevância informativa estabelecida ao
apresentar um fato inesperado relativo ao(à)

a) excesso de comentários nas redes sociais sobre valores


ecológicos e meio ambiente.
b) presença de um animal marinho encalhado e em decomposição
no centro de Paris.
c) uso de uma instalação artística realista como instrumento de
denúncia social.
d) falta de ações de preservação do meio ambiente no continente
europeu.
e) opção por uma análise sensacionalista de um evento inusitado.

5-ENEM PPL 1° Dia 2018


Deserto de sal
O silêncio ajuda a compor a trilha que se ouve na caminhada pelo
Salar de Atacama.

Com 100 quilômetros de extensão, o Salar de Atacama é o


terceiro maior deserto de sal do mundo. De acordo com estudo
publicado pela Universidade do Chile, o Salar de Atacama é uma
depressão de 3 500 quilômetros quadrados entre a Cordilheira dos
Andes e a Cordilheira de Domeiko. Sua origem está no movimento
das placas tectônicas. Mais tarde, a água evaporou-se e, desta
forma, surgiram os desertos de sal do Atacama. Além da crosta de
sal que recobre a superfície, há lagoas formadas pelo degelo de
neve acumulada nas montanhas.
FORNER, V. Terra da Gente, n. 96, abr. 2012.
Os gêneros textuais são textos materializados que circulam
socialmente. O texto Deserto de sal foi veiculado em uma revista de
circulação mensal. Pelas estratégias linguísticas exploradas,
conclui-se que o fragmento apresentado pertence ao gênero

a) relato, pela apresentação de acontecimentos ocorridos durante


uma viagem ao Salar de Atacama.
b) verbete, pela apresentação de uma definição e de exemplos
sobre o termo Salar de Atacama.
c) artigo de opinião, pela apresentação de uma tese e de
argumentos sobre o Salar de Atacama.
d) reportagem, pela apresentação de informações e de dados sobre
o Salar de Atacama.
e) resenha, pela apresentação, descrição e avaliação do Salar de
Atacama.

6-ENEM PPL 1° Dia 2018


Uma língua, múltiplos falares

Desde suas origens, o Brasil tem uma língua dividida em falares


diversos. Mesmo antes da chegada dos portugueses, o território
brasileiro já era multilíngue. Havia cerca de 1,2 mil línguas faladas
pelos povos indígenas. O português trazido pelo colonizador
tampouco era uma língua homogênea, havia variações dependendo
da região de Portugal de onde ele vinha. Há de se considerar
também que a chegada de falantes de português acontece em
diferentes etapas, em momentos históricos específicos. Na cidade
de São Paulo, por exemplo, temos primeiramente o encontro
linguístico de portugueses com índios e, além dos negros da África,
vieram italianos, japoneses, alemães, árabes, todos com suas
línguas. “Todo este processo vai produzindo diversidades
linguísticas que caracterizam falares diferentes”, afirma um linguista
da Unicamp. Daí que na mesma São Paulo pode-se encontrar
modos de falar distintos como o de Adoniran Barbosa, que
eternizou em suas composições o sotaque típico de um filho de
imigrantes italianos, ou o chamado erre retroflexo, aquele erre
dobrado que, junto com a letra i, resulta naquele jeito de falar
“cairne” e “poirta” característico do interior de São Paulo.
MARIUZZO, P. Disponível em: www.labjor.unicamp.br. Acesso em:
30 jul. 2012 (adaptado).

A partir desse breve histórico da língua portuguesa no Brasil, um


dos elementos de identidade nacional, entende-se que a
diversidade linguística é resultado da

a) imposição da língua do colonizador sobre as línguas indígenas.


b) interação entre os falantes de línguas e culturas diferentes.
c) sobreposição das línguas europeias sobre as africanas e
indígenas.
d) heterogeneidade da língua trazida pelo colonizador.
e) preservação dos sotaques característicos dos imigrantes.

7-ENEM PPL 1° Dia 2018


O ponto de partida para o nascimento de uma cozinha brasileira foi
o livro de receitas Cozinheiro Imperial, de 1840. Estimulava a
nobreza e os ricos a acrescentarem ingredientes e pratos locais em
suas festas. A princesa Isabel comemorou as bodas de prata com
um banquete no qual foram servidos bolo de mandioca e canja à
brasileira.
RIBEIRO, M. Fome imperial: Dom Pedro II não era um gourmet,
mas ajudou a dar forma à gastronomia brasileira. Aventuras na
História, mar. 2014 (adaptado).

O uso da culinária popular brasileira, no contexto apresentado,


colaborou para

a)enfraquecer as elites agrárias.


b) romper os laços coloniais.
c) reforçar a religião católica.
d) construir a identidade nacional.
e) humanizar o regime escravocrata.

8-ENEM LIBRAS 1° Aplicação - 1° Dia 2017

A linguagem
corporal envolve aspectos sociais que são constitutivos de
identidade.
Essa tirinha ilustra relações de gênero presentes nas práticas
esportivas e evidenciam a

a) inferioridade física das mulheres no futebol.


b) igualdade das relações de gênero no esporte.
c) inabilidade motora dos homens no esporte.
d) cooperação entre os gêneros na prática esportiva.
e) existência de preconceito contra meninas que praticam futebol

9-ENEM LIBRAS 1° Aplicação - 1° Dia 2017

Em relação aos
impactos das Tecnologias de Informação e Comunicação na
contemporaneidade, essa tirinha faz uma crítica ao(à)

a) leitura obrigatória dos jornais on-line.


b) modo de vida anterior ao século 20.
c) realização constante de protestos na internet.
d) virtualização exagerada das relações humanas.
e) consumo desmedido no mercado virtual.

10-ENEM PPL 2° Dia 2015


– Não, mãe. Perde a graça. Este ano, a senhora ver. Compro um
barato.
– Barato? Admito que você compre uma lembracinha barata, mas
não diga isso a sua mãe. É fazer pouco-caso de mim.
– Ih, mãe, a senhora está por fora mil anos. Não sabe que barato é
o melhor que tem, é um barato!
– Deixe eu escolher, deixe...
– Mãe é ruim de escolha. Olha aquele blazer furado que a senhora
me deu no Natal!
– Seu porcaria, tem coragem de dizer que sua mãe lhe deu um
blazer furado?
– Viu? Não sabe nem o que é furado? Aquela cor já era, mãe, já
era!
ANDRADE, C. D. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar,
1998.
O modo como o filho qualifica os presentes é incompreendido pela
mãe, e essas escolhas lexicais revelam diferenças entre os
interlocutores, que estão relacionadas

a) à linguagem infantilizada.
b ) ao grau de escolaridade.
c) à dicotomia de gêneros.
d) às especificidades de cada faixa etária
e) à quebra de regras da hierarquia familiar.

11-ENEM PPL 2° Dia 2015

As redes sociais permitem que seus usuários facilmente


compartilhem entre si ideias e opiniões. Na tirinha, há um tom de
crítica àqueles que

a)fazem uso inadequado das redes sociais para criticar o mundo.


b)são usuários de redes sociais e têm seus desejos atendidos.
c)se supõem críticos, porém não apresentam ação efetiva.
d)são usuários das redes sociais e não criticam o mundo.
e)se esforçam para promover mudanças no mundo.

12-ENEM PPL 2° Dia 2015


Considerando que a internet influência os modos de comunicação
contemporânea, a charge faz uma crítica ao uso vicioso dessa
tecnologia, pois

a)gera diminuição no tempo de descanso, substituído pelo contato


com outras pessoas.
b)propicia a continuação das atividades de trabalho, ainda que em
ambiente doméstico.
c)promove o distanciamento nos relacionamentos, mesmo entre
pessoas próximas fisicamente
d)tem impacto negativo no tempo disponível para o lazer do casal.
e)implica a adoção de atitudes agressivas entre os membros de
uma mesma família.

13-ENEM 2° Dia 2013

Lusofonia

rapariga: s.f., fem. de rapaz: mulher nova; moça; menina; (Brasil),


meretriz.

Escrevo um poema sobre a rapariga que está sentada no café, em


frente da chávena de café, enquanto alisa os cabelos com a mão.
Mas não posso escrever este poema sobre essa rapariga porque,
no brasil, a palavra rapariga não quer dizer o que ela diz em
portugal. Então, terei de escrever a mulher nova do café, a jovem
do café, a menina do café, para que a reputação da pobre rapariga
que alisa os cabelos com a mão, num café de lisboa, não fique
estragada para sempre quando este poema atravessar o atlântico
para desembarcar no rio de janeiro. E isto tudo sem pensar em
áfrica, porque aí lá terei de escrever sobre a moça do café, para
evitar o tom demasiado continental da rapariga, que é uma palavra
que já me está a pôr com dores de cabeça até porque, no fundo, a
única coisa que eu queria era escrever um poema sobre a rapariga
do café. A solução, então, é mudar de café, e limitar-me a escrever
um poema sobre aquele café onde nenhuma rapariga se pode
sentar à mesa porque só servem café ao balcão.
JÚDICE, N. Matéria do Poema. Lisboa: D. Quixote, 2008.
O texto traz em relevo as funções metalinguística e poética. Seu
caráter metalinguístico justifica-se pela

a) discussão da dificuldade de se fazer arte inovadora no mundo


contemporâneo.

b) defesa do movimento artístico da pós-modernidade, típico do


século XX.

c) abordagem de temas do cotidiano, em que a arte se volta para


assuntos rotineiros.

d) tematização do fazer artístico, pela discussão do ato de


construção da própria obra.

e) valorização do efeito de estranhamento causado no público, o


que faz a obra ser reconhecida

14-ENEM 2° Dia 2011

Pequeno concerto que virou canção

Não, não há por que mentir ou esconder


A dor que foi maior do que é capaz meu coração
Não, nem há por que seguir cantando só para explicar
Não vai nunca entender de amor quem nunca soube amar
Ah, eu vou voltar pra mim
Seguir sozinho assim
Até me consumir ou consumir toda essa dor
Até sentir de novo o coração capaz de amor

VANDRÉ, G. Disponível em: http://www.letras.terra.com.br. Acesso


em: 29 jun. 2011.
Na canção de Geraldo Vandré, tem-se a manifestação da função
poética da linguagem, que é percebida na elaboração artística e
criativa da mensagem, por meio de combinações sonoras e
rítmicas. Pela análise do texto, entretanto, percebe-se, também, a
presença marcante da função emotiva ou expressiva, por meio
da qual o emissor

a) imprime à canção as marcas de sua atitude pessoal, seus


sentimentos.

b) transmite informações objetivas sobre o tema de que trata a


canção.

c) busca persuadir o receptor da canção a adotar um certo


comportamento.

d) procura explicar a própria linguagem que utiliza para construir a


canção.

e) objetiva verificar ou fortalecer a eficiência da mensagem


veiculada

15-ENEM 2° Dia 2012

Desabafo

Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma cronicazinha divertida


hoje. Simplesmente não dá. Não tem como disfarçar: esta é uma
típica manhã de segundafeira. A começar pela luz acesa da sala
que esqueci ontem à noite. Seis recados para serem respondidos
na secretária eletrônica. Recados chatos. Contas para pagar que
venceram ontem. Estou nervoso. Estou zangado.
CARNEIRO, J. E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento).
Nos textos em geral, é comum a manifestação simultânea de várias
funções da linguagem, com o predomínio, entretanto, de uma sobre
as outras. No fragmento da crônica Desabafo, a função da
linguagem predominante é a emotiva ou expressiva, pois

a)o discurso do enunciador tem como foco o próprio código.

b)a atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito.


c)o interlocutor é o foco do enunciador na construção da
mensagem.

d)o referente é o elemento que se sobressai em detrimento dos


demais.

e)o enunciador tem como objetivo principal a manutenção da


comunicação.

16-ENEM LIBRAS 1° Aplicação - 1° Dia 2017

Os filósofos concebem as emoções que se combatem entre si,


em nós, como vícios em que os homens caem por erro próprio; é
por isso que se habituaram a ridicularizá-los, deplorá-los, reprová-
los ou, quando querem parecer mais morais, detestá-los.
Concebem os homens, efetivamente, não tais como são, mas como
eles próprios gostariam que fossem.
ESPINOSA, B. Tratado político. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

No trecho, Espinosa critica a herança filosófica no que diz respeito à


idealização de uma

a) estrutura da interpretação fenomenológica.

b) natureza do comportamento humano.

c) dicotomia do conhecimento prático.

d) manifestação do caráter religioso.

e) reprodução do saber tradicional.

17-ENEM 1ª Aplicação - 1° Dia 2016

Nunca nos tornaremos matemáticos, por exemplo, embora nossa


memória possua todas as demonstrações feitas por outros, se
nosso espírito não for capaz de resolver toda espécie de problemas;
não nos tornaríamos filósofos, por ter lido todos os raciocínios de
Platão e Aristóteles, sem poder formular um juízo sólido sobre o que
nos é proposto. Assim, de fato, pareceríamos ter aprendido, não
ciências, mas histórias.

DESCARTES, R. Regras para a orientação do espírito. São Paulo:


Martins Fontes, 1999.
Em sua busca pelo saber verdadeiro, o autor considera o
conhecimento, de modo crítico, como resultado da

a) investigação de natureza empírica.

b) retomada da tradição intelectual.

c) imposição de valores ortodoxos.

d) autonomia do sujeito pensante.

e) liberdade do agente moral.

18-ENEM 1° Dia 2015

A natureza fez os homens tão iguais, quanto às faculdades do


corpo e do espírito, que, embora por vezes se encontre um homem
manifestamente mais forte de corpo, ou de espírito mais vivo do que
outro, mesmo assim, quando se considera tudo isto em conjunto, a
diferença entre um e outro homem não é suficientemente
considerável para que um deles possa com base nela reclamar
algum benefício a que outro não possa igualmente aspirar.

HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2003


Para Hobbes, antes da constituição da sociedade civil, quando dois
homens desejavam o mesmo objeto, eles

a) entravam em conflito.

b) recorriam aos clérigos.

c) consultavam os anciãos.
d) apelavam aos governantes.

e) exerciam a solidariedade.

19-ENEM 1° Dia 2020

A arte pré-histórica africana foi incontestavelmente um veículo de


mensagens pedagógicas e sociais. Os San, que constituem hoje o
povo mais próximo da realidade das representações rupestres,
afirmam que seus antepassados lhes explicaram sua visão do
mundo a partir desse gigantesco livro de imagens que são as
galerias. A educação dos povos que desconhecem a escrita está
baseada sobretudo na imagem e no som, no audiovisual.
KI-ZERBO, J A arte pré-histórica africana. In: KI-ZERBO, J.
(Org) História geral da África, |: metodologia e pré-história da África.
Brasília: Unesco, 2010.

De acordo com o texto, a arte mencionada é importante para os


povos que a cultivam por colaborar para o(a)

a)transmissão dos saberes acumulados.

b)expansão da propriedade individual.

c)ruptura da disciplina hierárquica.

d)surgimento dos laços familiares.

e)rejeição de práticas exógenas.

20-ENEM 1° Dia 2019

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada e


proclamada pela Assembleia Geral da ONU na Resolução 217-A,
de 10 de dezembro de 1948, foi um acontecimento histórico de
grande relevância. Ao afirmar, pela primeira vez em escala
planetária, o papel dos direitos humanos na convivência coletiva,
pode ser considerada um evento inaugural de uma nova concepção
de vida internacional.
LAFER, C. Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948). In:
MAGNOLI, D. (Org.) História da paz. São Paulo: Contexto, 2008.
A declaração citada no texto introduziu uma nova concepção nas
relações internacionais ao possibilitar a

a) superação da soberania estatal.

b) defesa dos grupos vulneráveis.

c) redução da truculência belicista.

d) impunidade dos atos criminosos.

e) inibição dos choques civilizacionais.

21-ENEM 1° Dia 2019


A soberania dos cidadãos dotados de plenos direitos era
imprescindível para a existência da cidade-estado. Segundo os
regimes políticos, a proporção desses cidadãos em relação à
população total dos homens livres podia variar muito, sendo
bastante pequena nas aristocracias e oligarquias e maior nas
democracias.
CARDOSO, C. F. Acidade-estado clássica. São Paulo: Ática, 1985.

Nas cidades-estado da Antiguidade Clássica, a proporção de


cidadãos descrita no texto é explicada pela adoção do seguinte
critério para a participação política:

a)Controle da terra.
b)Liberdade de culto.
c)Igualdade de gênero.
d)Exclusão dos militares.
e)Exigência da alfabetização.

22-ENEM 1° Dia 2018


Outra importante manifestação das crenças e tradições africanas
na Colônia eram os objetos conhecidos como “bolsas de
mandinga”. A insegurança tanto física como espiritual gerava uma
necessidade generalizada de proteção: das catástrofes da natureza,
das doenças, da má sorte, da violência dos núcleos urbanos, dos
roubos, das brigas, dos malefícios de feiticeiros etc. Também para
trazer sorte, dinheiro e até atrair mulheres, o costume era corrente
nas primeiras décadas do século XVIII, envolvendo não apenas
escravos, mas também homens brancos.
CALAINHO, D. B. Feitiços e feiticeiros. In: FIGUEIREDO, L. História
do Brasil para ocupados. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013
(adaptado).

A prática histórico-cultural de matriz africana descrita no texto


representava um(a)
a)expressão do valor das festividades da população pobre.
b)ferramenta para submeter os cativos ao trabalho forçado.
c)estratégia de subversão do poder da monarquia portuguesa.
d)elemento de conversão dos escravos ao catolicismo romano.
e)instrumento para minimizar o sentimento de desamparo social.

23-ENEM 2ª Aplicação - 1° Dia 2017


Nos primeiros anos do governo Vargas, as organizações operárias
sob controle das correntes de esquerda tentaram se opor ao seu
enquadramento pelo Estado. Mas a tentativa fracassou. Além do
governo, a própria base dessas organizações pressionou pela
legalização. Vários benefícios, como as férias e a possibilidade de
postular direitos perante as Juntas de Conciliação e Julgamento,
dependiam da condição de ser membro de sindicato reconhecido
pelo governo.
FAUSTO, B. História concisa do Brasil. São Paulo: Edusp; Imprensa
Oficial do Estado, 2002 (adaptado).

No contexto histórico retratado pelo texto, a relação entre governo e


movimento sindical foi caracterizada

a)peIas benesses sociais do getulismo.


b)por um diálogo democraticamente constituído.
c)por uma legislação construída consensualmente.
d) pelo reconhecimento de diferentes ideologias políticas.
e)pela vinculação de direitos trabalhistas à tutela do Estado.

24-ENEM 2ª Aplicação - 1° Dia 2017


Mas a Primeira Guerra Mundial foi seguida por um tipo de colapso
verdadeiramente mundial, sentido pelo menos em todos os lugares
em que homens e mulheres se envolviam ou faziam uso de
transações impessoais de mercado. Na verdade, mesmo os
orgulhosos EUA, longe de serem um porto seguro das convulsões
de continentes menos afortunados, se tornaram o epicentro deste
que foi o maior terremoto global medido na escala Richter dos
historiadores econômicos - a Grande Depressão do entre guerras.
HOBSBAWM, E. J. Era dos extremos: o breve século XX (1914-
1991 São Paulo: Cia. das Letras, 1995.

A Grande Depressão econômica que se abateu nos EUA e se


alastrou pelo mundo capitalista deveu-se ao(à)

a)produção industrial norte-americana, ocasionada por uma falsa


perspectiva de crescimento econômico pós-Primeira Guerra
Mundial.
b)vitória alemã na Primeira Grande Guerra e, consequentemente,
sua capacidade de competição econômica com os empresários
norte-americanos.
c)desencadeamento da Revolução Russa de 1917 e a formação de
um novo bloco econômico, capaz de competir com a economia
capitalista.
d)Guerra Fria, que caracterizou o período de entre guerras,
provocando insegurança e crises econômicas no mundo.
e)tomada de medidas econômicas pelo presidente norte-americano
Roosevelt, conhecidas como New Deal, que levaram à crise
econômica no mundo.

25-ENEM LIBRAS 1° Aplicação - 1° Dia 2017


Pedaços grandes e pequenos do Muro de Berlim encontram-se
hoje em todos os continentes. A Fundação Federal para Superação
da Ditadura encontrou frações do Muro em cento e quarenta e seis
lugares em todo o mundo. Deve existir mais metros do Muro nos
EUA que em Berlim.
SIBUM, H. O Muro de Berlim. DE Magazin Deutschland, n. 3, 2014.

O interesse em adquirir partes dessa edificação histórica foi


resultado da
a)valorização artística da obra.
b)dimensão política do símbolo.
c)supressão violenta da memória coletiva.
d)capacidade turística do monumento histórico.
e)fragilidade política da reunificação alemã.

Questão 76 1253861
26-ENEM 1° Dia 2019
O bônus demográfico é caracterizado pelo período em que, por
causa da redução do número de filhos por mulher, a estrutura
populacional fica favorável ao crescimento econômico. Isso
acontece porque há proporcionalmente menos crianças na
população, e o percentual de idosos ainda não é alto.
GOIS,A. O Globo, 5 abr. 2015 (adaptado).

A ação estatal que contribui para o aproveitamento do bônus


demográfico é o estímulo à

a)atração de imigrantes.

b)elevação da carga tributária.

c)qualificação da mão de obra.

d)admissão de exilados políticos.

e)concessão de aposentadorias.

27-ENEM 1° Dia 2019

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais


Renováveis (Ibama) está investigando o extermínio de abelhas por
intoxicação por agrotóxicos em colmeias de São Paulo e Minas
Gerias. Os estudos com inseticidas do tipo neonicotinoides devem
estar concluídos no primeiro semestre de 2015. Trata-se de um
problema de escala mundial, presente, inclusive, em países do
chamado primeiro mundo, e que traz, como consequência, grave
ameaça aos seres vivos do planeta, inclusive ao homem.
IBAMA. Polinizadores em risco de extinção são ameaça à vida do
ser humano. Disponível em: ww w.mma.gov. br. Acesso em: 10
mar. 2014.

Qual solução para o problema apresentado garante a produtividade


da agricultura modema?
a)

Preservação da área de mata ciliar.


b)

Adoção da prática de adubação química.


c)

Utilização da técnica de controle biológico.


d)

Ampliação do modelo de monocultura tropical.


e)

Intensificação da drenagem do solo de várzea.

28-ENEM 1° Dia 2018

TEXTO I
Há mais de duas décadas, os cientistas e ambientalistas têm
alertado para o fato de a água doce ser um recurso escasso em
nosso planeta. Desde o começo de 2014, o Sudeste do Brasil
adquiriu uma clara percepção dessa realidade em função da seca.
TEXTO II
Dinâmicas atmosféricas no Brasil Elementos relevantes ao
transporte de umidade na América do Sul a leste dos Andes pelos
Jatos de Baixos Níveis (JBN), Frentes Frias (FF) e transporte de
umidade do Atlântico Sul, assim como a presença da Zona de
Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), para um verão normal e
para o verão seco de 2014. “A” repre - senta o centro da anomalia
de alta pressão atmosférica.

De acordo com as informações apresentadas, a seca de 2014, no


Sudeste, teve como causa natural o(a)
a)constituição de frentes quentes barrando as chuvas convectivas.

b)formação de anticiclone impedindo a entrada de umidade.

c)presença de nebulosidade na região de cordilheira.

d)avanço de massas polares para o continente.


e)baixa pressão atmosférica no litoral.

29-ENEM PPL 1° Dia 2018

Anualmente, são usadas no mundo, aproximadamente, 2,5


milhões de toneladas de agrotóxicos. O consumo anual de
agrotóxicos no Brasil tem sido superior a 300 mil toneladas de
produtos comerciais, representando um aumento no consumo de
agrotóxicos de 700% nos últimos quarenta anos, enquanto a área
agrícola aumentou 78% nesse período.
SPADOTTO, C. A. Disponível em: www.fmr.edu.br. Acesso em: 7
nov. 2014.

No contexto da produção agrícola, a utilização do insumo citado


implica o(a)

a)redução nos lucros da atividade.

b)aumento do desequilíbrio ecológico.

c)manutenção da fertilidade dos solos.

d)priorização de cultivos de subsistência.

e)autonomia no uso de tecnologia nacional.

30-ENEM 1ª Aplicação - 1° Dia 2017

Trata-se da perda progressiva da produtividade de biomas inteiros,


afetando parcelas muito expressivas dos domínios subúmidos e
semiáridos em todas as regiões quentes do mundo. É nessas
áreas, ecologicamente transicionais, que pressão sobre a biomassa
se faz sentir com muita força, devido à retirada da cobertura
florestal, ao superpastoreio e às atividades mineradoras não
controladas, desencadeando um quadro agudo de degradação
ambiental, refletido pela incapacidade de suporte para o
desenvolvimento de espécies vegetais, seja uma floresta natural ou
plantações agrícolas.
CONTI, J. B. A geografia física e as relações sociedade-natureza no
mundo tropical, In: CARLOS, A. F. A. (Org.). Novos caminhos da
geografia. São Paulo:

O texto enfatiza uma consequência da relação conflituosa entre a


sociedade humana e o ambiente, que diz respeito

a)inversão térmica.

b)poluição atmosférica.

c)eutrofização da água.

d)contaminação dos solos.

e)desertificação de ecossistemas.

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