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Unidade III
7 IDIOMATICITY AND CONVENTIONALITY
Nesta seção falaremos sobre idioms. É um ponto importante a ser estudado porque, conforme afirma
Vico (2006, p. 2):
Idioms are an important part of the colloquial language. Even if people are
not aware of it, they are used very frequently in every day speech and very
often, when people have a conversation, they can be used without noticing
them. For this reason idiomatic expressions have been object of several
studies among linguists for the last decades.3
Segundo Collis (2007), as pessoas que falam inglês como língua estrangeira costumam sentir
dificuldade quando se deparam com expressões idiomáticas, pois ao ouvir um idiom pode-se tentar
compreendê-lo pensando no significado de cada uma de suas partes. No entanto, a frustração é inevitável,
já que ele encerra em si um sentido único, não detectável a partir da tradução ou compreensão de cada
um de seus componentes lexicais.
Ficou complicado?
Observe este idiom: “kick the bucket”. Se considerarmos o sentido de cada palavra teremos “chutar
o balde”. No entanto, essa expressão não tem esse significado; não como entendemos na expressão da
língua portuguesa. “Kick the bucket” significa “morrer”. Exemplo:
B: Oh! Don’t you know? Freddie kicked the bucket two months ago. He had a heart attack.
Resumindo, o perigo de se traduzir palavra por palavra é que, além de não se chegar ao significado
correto do idiom, ainda corremos o risco de atribuir à expressão um sentido que não lhe pertence.
Entretanto, Vico (2006, p. 4) nos alerta com relação ao fato de os idioms serem tradicionalmente
definidos como uma expressão formada por duas ou mais palavras cujo significado não pode ser inferido
3
Idioms são uma parte importante da linguagem coloquial. Mesmo sem as pessoas perceberem, os idoms são
utilizados com muita frequência na fala do dia a dia. Por esta razão, nas últimas décadas as expressões idiomáticas têm
sido objeto de vários estudos entre os linguistas (tradução SCG).
114
LÍNGUA INGLESA: ASPECTOS DISCURSIVOS
a partir do entendimento de cada uma de suas partes. O autor considera essa definição generalizada
demais. Vico (2006, p. 4-5), explica que para se apreender a natureza das expressões idiomáticas há de
se conhecer as seis propriedades que as caracterizam como tal, a saber:
• convencionalidade: os idioms são convencionalizados, isto é, seus sentidos ou usos não podem
ser adivinhados pela soma das partes (é o que vimos anteriormente). E mais: as palavras que
compõem um idiom não podem ser substituídas sob hipótese alguma, nem por sinônimos. Uma
vez convencionalizadas as palavras que formarão o idiom, elas não podem mais ser alteradas; são
padronizadas e funcionam como “fórmulas”;
• tom proverbial: em geral, os idioms referem-se a uma situação do mundo real: comportamento,
estado, atitudes que se manifestam nas relações sociais;
• informalidade: os idioms são muito mais frequentes em registros de fala e escrita (principalmente
de fala) informais; são parte da cultura oral e da manifestação popular;
• crença: os idioms carregam em seus sentidos e usos uma avaliação, um julgamento de valor em
relação às coisas que denotam.
Dessas seis propriedades descritas, a convencionalidade é a única que se aplica a 100% dos idioms.
Cada uma das demais características citadas pode ou não ser atribuída a um idiom.
Como de costume, recomendamos que você ouça inglês o máximo que puder, assim terá mais chance
de ter contato e assimilar os usos das expressões idiomáticas, pois vimos que não basta conhecê-las uma
vez que elas não podem ser aplicadas em qualquer situação comunicativa, indiscriminadamente.
Vamos agora a uma pequena lista de idioms (pequena mesmo). É só para você conhecer alguns e
refletir sobre a parte teórica apresentada até aqui. Se você ficar curioso, pode procurar pelo sentido
literal de cada palavra que forma o idiom e assim perceber a questão da convencionalidade.
Quadro 20
Idiom Significado
Hot under the colar Extremamente irritado.
Lose one’s shirt Perder muito dinheiro.
Wet blanket Estraga prazer (refere-se a uma pessoa).
All thumbs Desajeitado
Pul someone’s leg Enganar alguém; tirar um sarro.
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Unidade III
She is down in the dumps ever since her son left to Canada to study.
(Ela está deprimida desde que seu filho foi para o Canadá para estudar.)
We’re all very tired and I see production has decreased significantly over the last two hours. So let’s
call it a day, have a god night sleep and we all feel good tomorrow.
(Estamos todos muito cansados e percebi que a produção caiu consideravelmente nas duas últimas
horas. Então, vamos encerrar o expediente, ter uma boa noite de sono e amanhã todos estaremos bem.)
He has recently gotten divorced and now all he wants to do is to hang out with his friends and paint
the city red.
(Ele se divorciou faz pouco tempo e agora tudo o que ele quer é sair com os amigos e bagunçar4
muito.).
4
Bagunçar ou causar, como se diz hoje em dia.
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LÍNGUA INGLESA: ASPECTOS DISCURSIVOS
He begged me to bury the hatchet but I did not give in. He hurt me badly, you know.
(Ele implorou para fazermos as pazes, mas eu não cedi. Você sabe, ele me magoou muito.).
Mary shouldn’t have gotten so nervous with her classmates. They were serious. They were only
pulling her leg.
(Mary não deveria ter ficado tão nervosa com seus colegas de classe. Eles não estavam falando sério.
Estavam apenas tirando um sarro).
Saiba mais
Há diversos livros sobre idioms. 101 American English Idioms, de Harry
Collis é um deles. Está na bibliografia ao final da Unidade. Há diversos
outros. É só pesquisar, escolher e aproveitar a leitura.
Lembrete
Procure conversar em inglês e escutar o idioma em contextos de fala
coloquial o máximo que puder. É a maneira mais eficiente de apreender o
uso e significado dos idioms.
Bem, agora que já estudamos os idioms, estamos prontos para o próximo tópico que é sobre
collocations. Qual será a diferença entre os dois?
7.2 Collocations
Assim como foi feito no item anterior, optamos por iniciar este item com a definição de Vico (2006)
sobre collocation:
5
O termo collocation refere-se às sequências de itens lexicais (palavras) que habitualmente co-ocorrem mas que,
mesmo assim, mantêm a transparência no sentido de que cada constituinte lexical é também um constituinte semântico.
Expressões como fine weather (tempo bom), torrencial rain (chuva torrencial), high winds (ventos fortes) são exemplos de
collocations (tradução: SCG).
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Unidade III
Retomando o idiom “kick the bucket”, que significa “morrer”, já sabemos que as palavras, isoladamente,
não carregam valor semântico, isto é, morrer não tem nada a ver com chutar (kick) e nem com balde
(bucket). Em uma collocation, cada constituinte tem um valor semântico, ainda que não corresponda à
tradução literal que fazemos da palavra. Por exemplo, se quisermos dizer em inglês que um casal teve
uma discussão feia, a frase é:
Ou seja, “discussão feia” não equivale a “ugly argument”, mas sim a “hot argument”. As palavras “hot”
e “argument” são colocadas lado a lado.
É assim que se diz. É assim que soa natural aos falantes nativos da língua inglesa e, consequentemente,
mais fluente e adequado em termos comunicativos.
• No final dos anos de 1990 – in the late nineties (e não in the end of the nineties).
Diante desses poucos exemplos, podemos perceber o quanto é importante mantermos contato com
a língua inglesa (escrita e falada). É somente por meio do contato direto que podemos internalizar as
collocations, bem como os demais itens estudados até aqui. O conhecimento teórico é bom para nos
darmos conta do que acontece na língua, mas a prática em situações comunicativas reais é o que
verdadeiramente nos levará à apreensão do conteúdo.
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LÍNGUA INGLESA: ASPECTOS DISCURSIVOS
Podemos sistematizar as informações sobre as collocations acrescentando que elas podem ser
formadas por:
• adverb + adjective:
• noun + noun:
• adjective + noun:
• verb + adjective:
I hadn’t seen him for a long time so I got very surprised to realize he’s gone grey. (4)
• verb + noun:
She burst into tears when her husband told her he would work abroad for over 60 days. (6)
• adverb + verb:
(4) Fazia tempo que eu não o via, então fiquei bastante surpresa quando notei que ele estava grisalho.
(6) Ela se debulhou em lágrimas quando seu marido disse que ia trabalhar no exterior por mais de
60 dias.
Mas não pense que são somente essas combinações. Há outras igualmente possíveis. Por isso
insistimos em dizer que praticar é a ferramenta mais eficaz de aprendizagem de uma língua.
Todavia, a consulta constante também tem o seu papel no processo de aprendizagem. Há dicionários
impressos e on-line que são rica fonte de pesquisa das collocations.
Veja, por exemplo, parte do que oferece o site do English Club. As collocations estão organizadas por
tema:
Quadro 21
O mesmo site oferece também uma relação de collocations cujo primeiro constituinte é um verbo. A
relação está organizada por verbos (os mais comuns) e as possíveis combinações:
Quadro 22
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LÍNGUA INGLESA: ASPECTOS DISCURSIVOS
Saiba mais
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Unidade III
1) Após acessar o site, clique na palavra desejada na barra superior. Por exemplo, “music” (a intenção
é descobrir as collocations possíveis com a palavra music).
3) A palavra que você digitou na barra superior aparecerá um pouco abaixo dessa barra, desta
maneira: Music Oxford Collocations Dictionary.
5) Uma nova tela abrirá com todas as informações e collocations existentes com a palavra “music”.
A seguir, dê um print screen (apenas parte da tela toda) para você ter uma ideia das informações
disponibilizadas:
Figura 23
122
LÍNGUA INGLESA: ASPECTOS DISCURSIVOS
Lembrete
E agora que você já sabe o que é e como pesquisar/consultar as collocations, selecionamos mais
quatro dicas, além das que já demos ao longo desta seção, para você praticar:
1) Esteja atento e preparado para registrar as combinações que você encontrará a partir
de hoje. Elas estão em todo lugar: nas aulas, nos textos, nas músicas, nos filmes.
2) Ao entrar em contato com uma nova palavra, não pense nela como uma estrutura
isolada – procure conhecer quais são suas “melhores amigas” (as collocations ou
collocates) e registre essas novas combinações (veja como você pode organizar seu
caderno de vocabulário). Procure revisar seu vocabulário.
3) Use seu novo vocabulário: escreva um e-mail para seu amigo ou professor, entre
em chat, pratique conversação com outros alunos ou amigos. E, é claro, use as
collocations que você quer aprender. A prática é fundamental!
4) Mergulhe de cabeça no assunto: uma dica é o livro Por Que Assim e Não Assado?
Fonte: O que... (2006–2011).
Vamos praticar?
Leia a matéria a seguir, da revista National Geographic On-line, disponível no site <http://
ngm.nationalgeographic.com>, da edição de setembro de 2011, que discute a atual baixa
taxa de fertilidade no Brasil. Perceba como as collocations (estão em negrito) aparecem em
grande número:
How a mix of female empowerment and steamy soap operas helped bring down Brazil’s
fertility rate and stoke its vibrant economy.
by Cynthia Gorney
José Alberto, Murilo, Geraldo, Angela, Paulo, Edwiges, Vicente, Rita, Lucia,
Marcelino, Teresinha. That makes 11, right? Not including the stillbirth, the three
miscarriages, and the baby who lived not quite one full day. Dona Maria Ribeiro de
Carvalho, a gravelly-voiced Brazilian lady in her 88th year, completed the accounting of
her 16 pregnancies and regarded José Alberto, her oldest son, who had come for a Sunday
visit and was smoking a cigarette on her couch. “With the number of children I had,” Dona
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Unidade III
Maria said mildly, her voice conveying only the faintest reproach, “I should have more
than a hundred grandchildren right now.”
José Alberto, who had been fishing all morning at the pond on his ranch, was still in
his sweatpants. His mother’s front room in the mid-Brazil town of São Vicente de Minas
was just big enough to contain three crowded-in armchairs, a television, numerous family
photos, framed drawings of Jesus and the Blessed Virgin, and the black vinyl couch upon
which he, Professor Carvalho, retiring head of his university’s School of Economics and
one of the most eminent Brazilian demographers of the past half century, now reclined.
He put his feet up and smiled. He knew the total number of grandchildren, of course: 26.
For much of his working life, he had been charting and probing and writing about the
remarkable Brazilian demographic phenomenon that was replicated in miniature amid his
own family, who within two generations had crashed their fertility rate to 2.36 children per
family, heading right down toward the national average of 1.9.
That new Brazilian fertility rate is below the level at which a population replaces
itself. It is lower than the two-children-per-woman fertility rate in the United States.
In the largest nation in Latin America—a 191-million-person country where the Roman
Catholic Church dominates, abortion is illegal (except in rare cases), and no official
government policy has ever promoted birth control—family size has dropped so
sharply and so insistently over the past five decades that the fertility rate graph looks
like a playground slide.
And it’s not simply wealthy and professional women who have stopped bearing
multiple children in Brazil. There’s a common perception that the countryside and
favelas, as Brazilians call urban slums, are still crowded with women having one baby
after another—but it isn’t true. At the demographic center Carvalho helped found,
located four hours away in the city of Belo Horizonte, researchers have tracked the
decline across every class and region of Brazil. Over some weeks of talking to Brazilian
women recently, I met schoolteachers, trash sorters, architects, newspaper reporters,
shop clerks, cleaning ladies, professional athletes, high school girls, and women who had
spent their adolescence homeless; almost every one of them said a modern Brazilian
family should include two children, ideally a casal, or couple, one boy and one girl. Three
was barely plausible. One might well be enough. In a working-class neighborhood
on the outskirts of Belo Horizonte, an unmarried 18-year-old affectionately watched
her toddler son one evening as he roared his toy truck toward us; she loved him very
much, the young woman said, but she was finished with childbearing. The expression
she used was one I’d heard from Brazilian women before: “A fábrica está fechada.” The
factory is closed.
Fonte: Gorney (2011).
Como dissemos, há diversas collocations nesse pequeno trecho da matéria, indicadas em negrito e
agora relacionadas a seguir:
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LÍNGUA INGLESA: ASPECTOS DISCURSIVOS
• vibrant economy;
• birth control;
• barely plausible;
• full day;
• gravelly-voiced;
• faintest reproach;
• front room;
• working life;
• remarkable phenomenon;
• fertility rate;
• national average;
• rare cases;
• government policy;
• common perception;
• urban slums.
Para encerrar, mostraremos parte de um texto de George Carlin, repleto de collocations. Nossa
proposta é que você as encontre.
George Denis Patrick Carlin nasceu em Manhattan, em 1928. Além de escritor e ator, ficou
conhecido como um grande nome da comédia stand-up dos EUA. Seus principais assuntos eram
a política, o comportamento, a psicologia e os temas tabus, como sexo e morte. Faleceu em 2008.
Advertising
Segue o texto novamente, com as collocations destacadas em negrito para você conferir com as que
conseguiu encontrar.
Advertising
Agora que você já está ciente de todas as collocations do texto, pesquise sobre seus significados.
Diversos significados podem, em contrapartida, serem inferidos. Adote as dicas que apresentamos
anteriormente (do site Inglês Online) e em pouco tempo você verá como o seu inglês estará mais fluente.
8 FUNCTIONS
Functions ou funções comunicativas são formas de aplicar as estruturas da língua para a comunicação
em contextos sociais específicos.
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LÍNGUA INGLESA: ASPECTOS DISCURSIVOS
Observação
Uma única estrutura gramatical pode ser usada para expressar funções
comunicativas diferentes: If you do that, I shall kill you! (Ameaça), If you do
that, I´ll get you some coffee (oferta).
8.1 Convite
Aceitando um convite:
Recusando um convite:
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Unidade III
• No! (Não!).
• Wow! (Uau!).
• Sorry but I´m not ok. (Desculpa, mas não estou bem).
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LÍNGUA INGLESA: ASPECTOS DISCURSIVOS
• In my opinion…
• As I see it…
• I believe…
• It seems to me…
Exemplo de aplicação
Leia o diálogo a seguir e identifique, grifando, as expressões usadas para pedir e dar opinião:
Susan: Well Peter, if you ask me… well I think it’s great! We can talk to people all over the world,
make friends and the most important: I believe that globalization helps us learn about other countries
and about different cultures!
Sandra: Maria, tell me what you think about the government new economic policies.
Maria: You know what I think? Well, from my point of view, I think the government is doing the
right thing.
Student: You know what teacher? I think it is great! I love surfing on the net and discovering new
things everyday.
Susan: Well Peter, if you ask me… well I think it’s great! We can talk to people all over the world,
make friends and the most important: I believe that globalization helps us learn about other countries
and about different cultures!
Sandra: Maria, tell me what you think about the government new economic policies.
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Unidade III
Maria: You know what I think? Well, from my point of view, I think the government is doing
the right thing.
Student: You know what teacher? I think it is great! I love surfing on the net and discovering new
things everyday.
Can you…?
Certamente esta é a forma mais comum de perguntar e/ou falar sobre habilidades. O modal can
(cannot/can’t, na negativa) é geralmente usado para descrever todos os tipos de habilidades. Observe o
emprego de can nas perguntas seguintes:
Exemplo de aplicação
Agora leia o diálogo entre Stephen, um rapaz de 25 anos, candidato a uma vaga de emprego e o
gerente da agência de turismo que oferece a vaga.
B: Well, I am 25 years old. I have already graduated in Tourism and Catering at Oxford University. I
am an outgoing person.
A: What about languages, how many foreign languages can you speak?
B: I can speak French and Spanish fluently and I can understand a little German.
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LÍNGUA INGLESA: ASPECTOS DISCURSIVOS
B: I can use any word processor. I’m quite familiar with most softwares nowadays.
B: Yes, I can.
B: Oh, I just love dealing with customers, clients and tourists. I also enjoy getting to know about
other people’s cultures.
A: That’s good Stephen…We really need somebody like you in our department! Now if you please
follow me. I’ll take you to the office so that you can meet our staff!
Você acha que Stephen possui muitas habilidades? Quais são elas? Em sua opinião, ele será admitido?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Resposta:
Sim, Stephen tem diversas habilidades. Ele sabe falar francês e espanhol, entende um pouco de
alemão, sabe usar o computador e sabe dirigir. Pelo diálogo, podemos inferir que Stephen será, sim,
admitido.
Em inglês, você pode expressar de formas diferentes suas preferências. A mais comum é com verbo
perfer.
Outra forma é empregando a expressão would rather. Nesse caso, would vem contraído. Essa
maneira de expressar preferência é muito usada no dia a dia para expressar vontades, sentimentos e
desejos.
131
Unidade III
8.6 Pedidos
Fazer um pedido (to request) é uma das funções mais importantes em uma segunda língua. É
importante, ao se fazer um pedido, levar em conta:
• qual a situação.
Para se fazer pedidos em inglês, a estrutura mais comum é com o uso de modais (can/could/may/
would). Também é importante usar sempre o termo “please”.
Alguns exemplos:
Também é possível fazer pedidos usando o modo imperativo. Com certeza, essa é uma forma mais
direta de perguntar algo a alguém e bastante empregada na linguagem coloquial. Apenas evite elevar
o tom de voz quando usar o imperativo, caso contrário irá parecer mais uma ordem do que um pedido!
Exemplos:
Stop it.
Observação
8.7 Previsões
Em inglês, para fazermos previsões, em geral usamos o verbo no futuro. Podemos falar de temas
como o tempo, a economia, a ciência e a política:
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Unidade III
8.8 Planos
Para falarmos sobre palnos, a forma mais comum é: be + going to + verb (infinitivo).
Quando me formar, vou trabalhar como professor de português numa escola próxima de casa.
8.9 Promessas
Leia o diálogo seguinte e observe o uso do futuro (com o auxiliar will) para se prometer algo:
A: Oh, no! My button has come off and I’m late to work!
A: Thanks mum!
B: By the way, can you do me a favour? It’s your sister’s birthday tomorrow. Can you buy her a
present on your way back home?
A: Certainly I will!
A: Thanks, mum!
No exemplo anterior, que ilustra o diálogo entre mãe e filho, encontramos exemplos em negrito do
emprego do futuro com a função de se fazer uma promessa. Veja outros exemplos:
Conta comigo!
É claro que há muitas outras funções comunicativas que ao longo do curso e da sua própria trajetória
de aprendizagem serão apresentadas a você e até mesmo você as irá notar, pouco a pouco.
Com as functions encerramos a Unidade III desta disciplina e cobrimos todos os tópicos do conteúdo
programático de LIAD.
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Unidade III
Sinceramente esperamos que este material tenha contribuído com o seu processo de ensino-
aprendizagem da língua inglesa; esperamos também que você tenha gostado dos textos, atividades,
teorias e explicações aqui contidas e que este livro-texto possa servir-lhe para consultas futuras.
Bons estudos!
Resumo
Nesta Unidade, abordamos os idioms e as collocations, elementos
peculiares da língua inglesa e que, uma vez estudados, atribuem ao
falante maior compreensão oral, bem como melhor expressividade no
idioma.
Finalmente, voltamos nossa atenção para as funções comunicativas –
functions. Nesse item, abordamos diversas “fórmulas” de expressão: fazer
um convite ou uma oferta, expressar opiniões, preferências, irritação e
descontentamento, entre outras.
Exercícios
Choose the alternative with the sentence used to invite someone for something:
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LÍNGUA INGLESA: ASPECTOS DISCURSIVOS
D) We were wondering if you would like to come to Mary’s birthday party next Saturday.
A) Alternativa incorreta.
Justificativa: a pergunta não é um convite. Robert quer apenas saber se deve levar algum prato de
comida à festa.
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: a sentença não é um convite. Robert pergunta como deve ir vestido à festa.
C) Alternativa incorreta.
D) Alternativa correta.
E) Alternativa incorreta.
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Unidade III
A: Yeah, that might happen. But right now I am feeling really down. Sorry.
A) Surprise.
B) Hope.
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LÍNGUA INGLESA: ASPECTOS DISCURSIVOS
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
Figura 4
Figura 6
Figura 7
Figura 9
Figura 10
Figura 11
Figura 13
Figura 14
Figura 16
Figura 17
Figura 18
Figura 19
Figura 20
Figura 22
Figura 24
140
REFERÊNCIAS
Textuais
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