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DIRETRIZES

Departamento Científico de Oncologia

Nº 02 / 2018

DIRETRIZES PARA O MANEJO INICIAL DA


NEUTROPENIA FEBRIL, APÓS QUIMIOTERAPIA,
EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM CÂNCER

Presidente: Denise Bousfield da Silva


Secretário: José Henrique Silva Barreto
Conselho Científico: Jose Carlos Martin Córdoba, Luiz Gonzaga Tone,
Mara Albonei Dudeque Pianovski, Mariana Bohns Michalowski,
Sidnei Epelman, Sima Esther Ferman

Índice
Introdução ........................................................................ 2
Diagnóstico ...................................................................... 3
• Clínico ....................................................................... 3
• Laboratorial e por imagem ......................................... 3
Manejo terapêutico inicial .................................................. 5
Referências bibliográficas .................................................. 5
DIRETRIZES PARA O MANEJO INICIAL DA NEUTROPENIA FEBRIL, APÓS QUIMIOTERAPIA, EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM CÂNCER

Introdução neutropênicos febris, pela classificação em baixo e alto


risco, pode orientar a conduta a ser utilizada pelo pedia-
As taxas de mortalidade por câncer na criança e no ado- tra. Assim, esta classificação pode auxiliar o pediatra na
lescente são indicadores sensíveis do acesso e da efeti- definição do antibiótico empírico a ser utilizado, no tipo
vidade dos cuidados médicos prestados, considerando de regime de tratamento (ambulatorial ou internação), na
que o progresso médico, em termos de diagnóstico pre- via a ser utilizada (oral ou parenteral), na duração da te-
coce e o tratamento melhoraram a expectativa de vida rapêutica e, até na necessidade de profilaxia7.
desses pacientes e, portanto, não mais traduzem sua
incidência1,2. Os pacientes considerados de baixo risco para infecção
são:8,11,12,13
Atualmente o tratamento do câncer, envolve o uso de – Aqueles com tumores sólidos;
combinações terapêuticas mais intensivas, as quais de-
terminaram aumento na sobrevida global e na sobrevida – Ausência de comorbidades;
livre de doença1,2. A terapia antineoplásica e a própria – Doença neoplásica em remissão;
doença, entretanto, podem conduzir a eventos adversos
agudos e crônicos, gerando sinais e sintomas que usu- – Condições clínicas estáveis;
almente não são de domínio dos pediatras. – Aqueles que não estão internados durante o início da
febre;
A febre pode ser a primeira manifestação de uma infec-
ção grave, particularmente durante os períodos de neu- – Aqueles com neutropenia de duração inferior a 7 dias.
tropenia induzidos pela quimioterapia3. Dos pacientes
que recebem quimioterapia, mais de 80% apresentarão Os pacientes de alto risco para infecção incluem: 8,11,12,13
pelo menos um episódio febril durante o período de neu- – Leucemias ou linfomas não Hodgkin e os pacientes
tropenia e, destes, 5% a 10% evoluirão a óbito, apesar nos primeiros 30 dias do transplante de célula hema-
da antibioticoterapia de amplo espectro4. topoiética;
A neutropenia torna-se clinicamente importante nos pa- – Contagem de neutrófilos abaixo de 100 células/mm3;
cientes com câncer quando a contagem absoluta de – Síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SRIS);
neutrófilos for inferior a 500/mm3 ou inferior a 1.000/mm3,
com previsão de queda nas próximas 48 horas5. – Disfunção orgânica aguda;
– Evidência de insuficiência hepática (níveis de amino-
O risco relativo de infecção está relacionado ao grau e
transferases maiores que 5 vezes o valor normal) ou
à duração da neutropenia3,6. É importante, no entanto,
insuficiência renal (clearance < 30 mL/min.);
o pediatra estar ciente que o paciente com doença on-
cológica possui risco aumentado de infecção, mesmo – Instabilidade hemodinâmica;
quando a contagem de neutrófilos é normal, pois es- – Infecção no cateter venoso central (CVC);
sas crianças possuem alterações hematológicas qua-
litativas, ou seja, apresentam a chamada ‘’neutropenia – Celulite extensa, bacteremia, pneumonia ou outras
funcional’’7. Fatores de risco para infecção, independen- infecções graves documentadas;
temente do número absoluto de neutrófilos, incluem os – Neutropenia de duração superior a 7 dias;
pacientes com doenças hematológicas malignas que
apresentam prejuízo da fagocitose e da morte dos pató- – História recente de internação;
genos, a quebra da barrreira cutâneo-mucosa e os que – Uso recente de antimicrobianos;
utilizam cateter venoso central8,9.
– Mucosites graus III-IV.
Em alguns pacientes ao invés de febre, pode ocorrer
hipotermia, hipotensão arterial ou confusão mental. As- A taxa documentada de infecção na neutropenia indu-
sim, a possibilidade de infecção deve ser considerada e zida pela quimioterapia varia de 10-40%, sendo a bac-
tratada empiricamente, se houver qualquer sinal de de- teremia a mais comum forma de infecção documenta-
terioração clínica na criança com neutropenia, indepen- da3,14-17. A taxa de bacteremia é variável na dependência
dentemente da temperatura aferida8. da instituição em que o paciente está sendo atendido e
da doença de base15,16,18-21. Outros sítios de infecção in-
A infecção representa a maior causa de letalidade nos cluem o trato gastrintestinal (mucosite oral ou intestinal,
pacientes com câncer, devendo ser tratada de forma diarreia causada pelo Clostridium difficile e Salmonella
eficaz e rápida4,10. Neste contexto, a avaliação do ris- spp), infecções do trato respiratório superior e inferior,
co de complicações infecciosas graves em pacientes trato urinário, pele e tecidos moles10,14,22.

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A maioria das infecções nesses pacientes são de etiolo- No exame físico, o pediatra deve ter atenção especial
gia bacteriana, pelo mecanismo de translocação através à avaliação da pele, mucosas, fâneros, região genital,
do trato gastrointestinal para a corrente sanguínea. A anal, oral e locais de inserção de cateteres, visando a
percentagem de identificação de bactérias gram-positi- identificação do foco infeccioso2,5. Os sinais inflama-
vas ou gram-negativas varia em diferentes países, sen- tórios e os possíveis focos de infecção podem estar
do fundamental o conhecimento da epidemiologia local ausentes nos pacientes com neutropenia devido a res-
para escolha racional da terapia antibiótica empírica, posta diminuída à inflamação. A presença de dor, ou
como já apontado por diversos estudos5,11. Outros mi- eritema local, mesmo que discretos, podem sinalizar a
crorganismos, entretanto, podem ser responsáveis pela possibilidade de infecção. Os sinais visuais de inflama-
febre, sendo importante assim, além da investigação mi- ção podem se tornar evidentes somente quando hou-
crobiológica com pesquisa de bactérias, a inclusão de ver a recuperação da contagem de neutrófilos. Assim,
fungos, micobactérias atípicas e infecções virais, quan- a realização de exame físico seriado é essencial nesses
do pertinente5. pacientes2.

Os pacientes que devem ser considerados de alto risco


para doença fúngica invasiva são aqueles com leucemia • Laboratorial e por imagem
mieloide aguda, leucemia linfoide aguda de alto risco,
recaída de leucemia aguda, os submetidos a transplante Hemograma completo, provas de função renal e hepá-
alogênico de medula óssea, aqueles com neutropenia tica, eletrólitos, lactato, proteína C reativa, procalcitoni-
prolongada e as crianças recebendo altas doses de cor- na (quando disponível), exame qualitativo de urina em
ticosteroides23. menores de 5 anos de idade, hemocultura e cultura de
secreções ou de feridas, quando presentes, são fun-
damentais na avaliação desses pacientes. A urocultura
pode ser útil em meninas com neutropenia febril ou em
Diagnóstico crianças pequenas que podem não se queixar de sinto-
mas urinários5,7,12,24. A aspiração ou biópsia está indica-
• Clínico da em crianças com lesões cutâneas e de tecidos mo-
les, devendo ser enviadas para microbiologia, cultura,
A anamnese e o exame físico minucioso, além da estra- histologia e citologia22. A hemocultura deve ser coletada
tificação de risco no paciente com doença oncológica imediatamente, e deve ser retirada de cada lúmen do
e neutropenia febril apresentam forte recomendação cateter, quando este acesso estiver disponível1,2.
científica23.
O raciocínio clínico para solicitar cultura do cateter cen-
O pediatra deve questionar sobre o tipo histológico da tral e, também do sangue periférico é diferenciar uma
neoplasia, a data da última quimioterapia, tipo de qui- infecção relacionada ao cateter, de uma bacteremia de
mioterapia utilizada, comorbidades associadas, causas outra fonte, e orientar a decisão sobre a retirada ou não
concomitantes não infecciosas de febre (como recebi- do cateter central. A infecção sanguínea relacionada ao
mento de produtos sanguíneos), uso de antibiótico ou cateter pode ser diagnosticada se a contagem de co-
antifúngico recente (terapêutico ou profilático), presença lônias do sangue obtido do cateter for pelo menos três
de infecção prévia e sobre o uso de cateter intravascular, vezes superior à obtida do sangue periférico, ou se a
ou a presença de outros dispositivos5,7,11-13,23. cultura obtida do cateter for positiva pelo menos duas
horas antes da coletada do sangue periférico, quando
Em uma coorte histórica multicêntrica, cateteres total- utilizado o sistema de leitura contínuo. No entanto, como
mente implantáveis foram associados a menor risco de as recomendações para o tratamento das infecções re-
infecção bacteriana grave em comparação com catete- lacionadas ao cateter central e para a bacteremia de
res externos tunelados e cateteres inseridos periferica- outras fontes são semelhantes, muitas instituições não
mente24. recomendam a cultura rotineira do sangue periférico,
mesmo que as culturas obtidas do sangue periférico se-
Os sinais vitais devem ser monitorados, pois podem ser jam necessárias para confirmar o diagnóstico de infec-
o único indicador a chamar a atenção para a possibilida- ção relacionada ao cateter23,25,26.
de de infecção grave, mesmo que a criança mantenha
aparente bom estado geral2,5. Alguns estudos publica- A obtenção de mais de uma hemocultura é útil na in-
dos identificaram que somente 45% dos pacientes neu- terpretação dos resultados. A bacteremia verdadeira é
tropênicos apresentavam outros sinais e sintomas, além mais provável, do que contaminação, se houver cres-
da febre5,7. cimento bacteriano em duas ou mais amostras27,28. Li e

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colaboradores demonstraram resultados similares quan- – Realizar tomografia computadorizada (TC) de pul-
do as amostras foram coletadas simultaneamente, den- mões: forte recomendação, baixa qualidade de evi-
tro de duas horas ou em 24 horas, não havendo então, dência. Os pulmões são frequentemente o sítio de
necessidade de intervalo na coleta das amostras7,29. infecção e os sinais radiológicos característicos são
frequentemente observados.
A hemocultura deve ser repetida caso a criança perma-
– Exames de imagem de abdome, em pacientes sem
neça febril após o início da antibioticoterapia empírica,
sinais ou sintomas de localização: fraca recomenda-
ou se houver mudança do quadro clínico, ou se a febre
ção, baixa qualidade de evidência. Achados consis-
retornar após a defervescência inicial em resposta à an-
tentes com doença fúngica invasiva foram observa-
tibioticoterapia empírica8,21.
dos em muitos pacientes sem sinais ou sintomas de
localização. O exame de imagem ideal é desconhe-
As recomendações e a qualidade de evidência publica-
cido. Porém, a ultrassonografia é um exame pronta-
das por Lehrnbecher e colaboradores23 para os exames
mente disponível, usualmente não requer sedação e
laboratoriais e de imagem considerados úteis na apre-
não está associado a exposição à radiação, sendo
sentação inicial da neutropenia febril, visando avaliar a
assim preferível na avaliação inicial.
causa e guiar o tratamento são:
– Considerar não realizar rotineiramente TC dos seios
– Hemocultura (HMC) de todos os lumens do CVC:
da face em pacientes sem sinais ou sintomas de lo-
forte recomendação científica e baixa qualidade de
calização: fraca recomendação e baixa qualidade de
evidência.
evidência. As imagens dos seios da face são frequen-
– Hemocultura do sangue periférico concomitante com temente anormais nos pacientes com neutropenia fe-
a do CVC: fraca recomendação e moderada qualida- bril, e as imagens não parecem distinguir entre aque-
de de evidência. A proporção estimada de episódios les com ou sem doença fúngica invasiva nos seios
de verdadeira bacteremia detectada pela cultura do da face. A recomendação é fraca, pois os estudos
sangue periférico, quando a cultura do cateter cen- avaliando a utilidade do uso rotineiro da TC dos seios
tral é negativa foi 12% (IC 95%: 8-17%)31,32. Assim, da face são limitados.
as culturas periféricas aumentam a identificação da
verdadeira bacteremia comparada com a cultura co- No que se refere aos biomarcadores, visando guiar a
letada somente do CVC, podendo estar relacionada terapia antifúngica empírica na neutropenia prolongada
ao tempo ou volume coletado. A recomendação é (≥ 96 horas) em pacientes de alto risco para doença
fraca porque o impacto deste aumento é desconhe- fúngica invasiva, as recomendações são:23
cido e deveria ser contrabalanceado com a dor e o
– Considerar não utilizar galactomanana sérica (GM):
isolamento de contaminantes23. Na hemocultura, a
fraca recomendação e moderada qualidade de evi-
observação de Candida sp não deve ser interpretada
dência. A galactomanana é um polissacarídeo da pa-
como contaminação, devendo sempre ser pesquisa-
rede celular do fungo Aspergillus spp. Esse antígeno
da a fonte da fungemia33.
é liberado na circulação sanguínea durante o cres-
– Coleta de urina pela técnica do jato médio com uro- cimento das hifas nos tecidos, podendo ser encon-
cultura: fraca recomendação e baixa qualidade de trado em diferentes tipos de amostras, como líquor,
evidência. A utilização do exame qualitativo de urina urina e lavado bronco-alveolar. A base para fraca re-
anormal, para solicitação da urocultura não é reco- comendação durante a neutropenia febril foi seu po-
mendada porque a piúria está presente em somente bre valor preditivo positivo, e a limitada utilidade do
4% das infecções do trato urinário durante episódios alto valor preditivo negativo, pois a GM não descarta
de neutropenia, enfatizando assim, que a solicitação formas não-Aspergilus.
de urocultura somente para os pacientes sintomáti-
– Não utilizar β-D-glucano sérica (antígeno da parede
cos é inadequada34.
celular dos fungos, liberado quando do seu cresci-
– Radiografia de tórax somente para os pacientes com mento): forte recomendação, baixa qualidade de evi-
sinais e sintomas respiratórios: forte recomendação e dência. Sua presença pode ser detectada em grande
moderada qualidade de evidência. As crianças assin- parte das espécies fúngicas, assim, este método aca-
tomáticas que não realizaram Rx de tórax não apre- ba falhando no estabelecimento de um diagnóstico
sentaram eventos adversos clínicos significantes35. específico, como a Aspergilose pulmonar invasiva,
servindo apenas para constatação de que há uma
Em relação aos exames de imagem para os pacientes infecção fúngica estabelecida. Estudo realizado por
com neutropenia febril com elevado risco para infecção Zhao e colaboradores revelou que valor preditivo po-
fúngica invasiva as recomendações são:23 sitivo da β-D-glucano foi de 49% (IC 95%: 32-66%) e

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o valor preditivo negativo de 96% (IC 95%: 89-99%), b) Considerar coletar HMC periférica ao mesmo tempo
prejudicando sua utilidade clínica36. Outro estudo pu- que culturas de cateter venoso central;
blicado por Koltze e e colaboradores, avaliando pa-
c) Considerar exame qualitativo de urina (EQU) e urocul-
cientes pediátricos submetidos ao transplante alogê-
tura em paciente que consegue realizar a coleta de
nico de medula óssea mostrou baixo valor preditivo
jato médio de forma limpa imediatamente;
positivo, tornando sua utilidade limitada37.
d) Radiografia de tórax somente em pacientes com si-
– Não utilizar Reação de Polimerase em Cadeia (PCR)
nais ou sintomas respiratórios.
para fungos no sangue: forte recomendação, mode-
rada qualidade de evidência. Com a PCR é possível
As análises laboratoriais devem também abranger a ava-
detectar o DNA do agente causador da doença por
liação de sintomas presentes no paciente.
meio da replicação in vitro de uma sequência alvo
característica do microrganismo pesquisado. A base • Antibioticoterapia empírica
para forte recomendação contra seu uso são os po-
bres valores preditivo positivo e preditivo negativo, os 1) Neutropenia febril de alto risco:
quais não são suficientemente altos para serem cli-
a) Monoterapia com um β−lactâmico antipseudomo-
nicamente úteis. Outro problema a ser considerado
nas, cefalosporina de quarta geração ou carbape-
neste exame é a falta de padronização da técnica,
nêmico como terapêutica empírica;
atribuída principalmente à grande quantidade de al-
vos moleculares e amostras biológicas que podem b) Reservar o acréscimo de um segundo agente anti-
ser utilizadas. Além disso, o tipo de plataforma mo- -gram negativos ou glicopeptídeo para pacientes
lecular escolhida e as variações quanto aos métodos que estão clinicamente instáveis, quando se sus-
de extração e purificação das amostras também afe- peita de uma infecção resistente ou em centros
tam diretamente a análise dos resultados obtidos. com alta taxa de germes patogênicos resistentes.

Considerando o exposto, existem diversas limitações na 2) Neutropenia febril de baixo risco:


recomendação do uso de biomarcadores para o diagnós- a) Considerar manejo inicial ou progressivamente am-
tico das infecções fúngicas. Estudos multicêntricos e ran- bulatorial, somente se a infraestrutura local permitir a
domizados comparativos que possam validar o uso desses supervisão cuidadosa e acompanhamento contínuo;
biomarcadores são de difícil realização devido ao pequeno
b) Considerar administração de antibiótico por via oral
número de pacientes e ao risco da não realização de trata-
se a criança consegue ingeri-los de forma confiável.
mento em pacientes vulneráveis. Assim, a recomendação
atual é assumir que a febre prolongada é um bom preditor
Nos pacientes com neutropenia febril, após quimiotera-
de infecção fúngica, devendo ser indicado o uso empírico
pia, é fundamental que o antibiótico empírico seja ime-
da terapia antifúngica em pacientes de alto risco23.
diatamente iniciado até que se aguarde o resultado dos
exames complementares, pois as infecções no hospe-
deiro imunocomprometido progridem rapidamente. Nos
Manejo terapêutico inicial casos em que a infecção é documentada, direciona-se
o tratamento para etiologia. É essencial ainda, nesses
O manejo inicial da neutropenia febril deve seguir uma pacientes, não se indicar o uso de supositório ou clister,
rotina baseada em três pontos conforme previsto nos pelo risco de translocação bacteriana entérica e choque
mais recentes Guidelines23,38: séptico1,2.

• Estratificação de Risco:
Adotar uma estratégia de estratificação de risco validada
Referências bibliográficas
e incorporá-la à prática clínica. As escalas de risco de- 1. Silva DB, Andrea MLM de, Lins AGN. Emergências
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pediatric patients with cancer and a central venous
line. Pediatr Blood Cancer. 2015;62:99-102.

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utility of peripheral blood cultures in febrile pediatric
oncology patients. Pediatr Blood Cancer. 2014;61:
S56.

Sociedade Brasileira de Pediatria 7


Diretoria
Triênio 2016/2018

PRESIDENTE: Adriana Seber (SP) Paulo Cesar Pinho Pinheiro (MG)


Luciana Rodrigues Silva (BA) Paulo Cesar Koch Nogueira (SP) Flávio Diniz Capanema (MG)
1º VICE-PRESIDENTE: Fabianne Altruda de M. Costa Carlesse (SP) EDITOR DO JORNAL DE PEDIATRIA
Clóvis Francisco Constantino (SP) Renato Procianoy (RS)
2º VICE-PRESIDENTE: DIRETORIA E COORDENAÇÕES:
EDITOR REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA
Edson Ferreira Liberal (RJ) DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL Clémax Couto Sant’Anna (RJ)
SECRETÁRIO GERAL: Maria Marluce dos Santos Vilela (SP)
EDITOR ADJUNTO REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA
Sidnei Ferreira (RJ) COORDENAÇÃO DO CEXTEP: Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ)
1º SECRETÁRIO: Hélcio Villaça Simões (RJ) Márcia Garcia Alves Galvão (RJ)
Cláudio Hoineff (RJ) COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVO
2º SECRETÁRIO: Mauro Batista de Morais (SP) Gil Simões Batista (RJ)
Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) COORDENAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL Sidnei Ferreira (RJ)
3º SECRETÁRIO: José Hugo de Lins Pessoa (SP) Isabel Rey Madeira (RJ)
Virgínia Resende Silva Weffort (MG) DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Sandra Mara Amaral (RJ)
Nelson Augusto Rosário Filho (PR) Bianca Carareto Alves Verardino (RJ)
DIRETORIA FINANCEIRA: Maria de Fátima B. Pombo March (RJ)
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) REPRESENTANTE NO GPEC (Global Pediatric Education
Consortium) Sílvio Rocha Carvalho (RJ)
2ª DIRETORIA FINANCEIRA: Rafaela Baroni Aurilio (RJ)
Ricardo do Rego Barros (RJ)
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) COORDENAÇÃO DO PRONAP
REPRESENTANTE NA ACADEMIA AMERICANA DE PEDIATRIA (AAP)
3ª DIRETORIA FINANCEIRA: Sérgio Augusto Cabral (RJ) Carlos Alberto Nogueira-de-Almeida (SP)
Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO) Fernanda Luísa Ceragioli Oliveira (SP)
REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA
DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL: Francisco José Penna (MG) COORDENAÇÃO DO TRATADO DE PEDIATRIA
Fernando Antônio Castro Barreiro (BA) Luciana Rodrigues Silva (BA)
DIRETORIA DE DEFESA PROFISSIONAL, BENEFÍCIOS E PREVIDÊNCIA Fábio Ancona Lopez (SP)
Membros: Marun David Cury (SP)
Hans Walter Ferreira Greve (BA) DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA
Eveline Campos Monteiro de Castro (CE) DIRETORIA-ADJUNTA DE DEFESA PROFISSIONAL Joel Alves Lamounier (MG)
Alberto Jorge Félix Costa (MS) Sidnei Ferreira (RJ)
Cláudio Barsanti (SP) COORDENAÇÃO DE PESQUISA
Analíria Moraes Pimentel (PE) Cláudio Leone (SP)
Corina Maria Nina Viana Batista (AM) Paulo Tadeu Falanghe (SP)
Cláudio Orestes Britto Filho (PB) COORDENAÇÃO DE PESQUISA-ADJUNTA
Adelma Alves de Figueiredo (RR) Gisélia Alves Pontes da Silva (PE)
Mário Roberto Hirschheimer (SP)
COORDENADORES REGIONAIS: João Cândido de Souza Borges (CE) COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO
Norte: COORDENAÇÃO VIGILASUS Rosana Fiorini Puccini (SP)
Bruno Acatauassu Paes Barreto (PA) Anamaria Cavalcante e Silva (CE) COORDENAÇÃO ADJUNTA DE GRADUAÇÃO
Nordeste: Fábio Elíseo Fernandes Álvares Leite (SP) Rosana Alves (ES)
Anamaria Cavalcante e Silva (CE) Jussara Melo de Cerqueira Maia (RN) Suzy Santana Cavalcante (BA)
Sudeste: Edson Ferreira Liberal (RJ) Angélica Maria Bicudo-Zeferino (SP)
Luciano Amedée Péret Filho (MG) Célia Maria Stolze Silvany ((BA) Silvia Wanick Sarinho (PE)
Sul: Kátia Galeão Brandt (PE) COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO
Darci Vieira Silva Bonetto (PR) Elizete Aparecida Lomazi (SP) Victor Horácio da Costa Junior (PR)
Centro-oeste: Maria Albertina Santiago Rego (MG) Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE)
Regina Maria Santos Marques (GO) Isabel Rey Madeira (RJ) Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO)
Jocileide Sales Campos (CE) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA: COORDENAÇÃO DE SAÚDE SUPLEMENTAR Jefferson Pedro Piva (RS)
Assessoria para Assuntos Parlamentares: Maria Nazareth Ramos Silva (RJ) COORDENAÇÃO DE RESIDÊNCIA E ESTÁGIOS EM PEDIATRIA
Marun David Cury (SP) Corina Maria Nina Viana Batista (AM) Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS)
Assessoria de Relações Institucionais: Álvaro Machado Neto (AL) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
Clóvis Francisco Constantino (SP) Joana Angélica Paiva Maciel (CE) Victor Horácio da Costa Junior (PR)
Cecim El Achkar (SC) Clóvis Francisco Constantino (SP)
Assessoria de Políticas Públicas: Maria Helena Simões Freitas e Silva (MA)
Mário Roberto Hirschheimer (SP) Silvio da Rocha Carvalho (RJ)
Rubens Feferbaum (SP) COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE GESTÃO DE CONSULTÓRIO Tânia Denise Resener (RS)
Maria Albertina Santiago Rego (MG) Normeide Pedreira dos Santos (BA) Delia Maria de Moura Lima Herrmann (AL)
Sérgio Tadeu Martins Marba (SP) DIRETORIA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS E COORDENAÇÃO Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA)
DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Jefferson Pedro Piva (RS)
Assessoria de Políticas Públicas – Crianças e Sérgio Luís Amantéa (RS)
Adolescentes com Deficiência: Dirceu Solé (SP)
Gil Simões Batista (RJ)
Alda Elizabeth Boehler Iglesias Azevedo (MT) DIRETORIA-ADJUNTA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS Susana Maciel Wuillaume (RJ)
Eduardo Jorge Custódio da Silva (RJ) Lícia Maria Oliveira Moreira (BA) Aurimery Gomes Chermont (PA)
Assessoria de Acompanhamento da Licença DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES COORDENAÇÃO DE DOUTRINA PEDIÁTRICA
Maternidade e Paternidade: Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP) Luciana Rodrigues Silva (BA)
João Coriolano Rego Barros (SP) COORDENAÇÃO DE CONGRESSOS E SIMPÓSIOS Hélcio Maranhão (RN)
Alexandre Lopes Miralha (AM) Ricardo Queiroz Gurgel (SE) COORDENAÇÃO DAS LIGAS DOS ESTUDANTES
Ana Luiza Velloso da Paz Matos (BA) Paulo César Guimarães (RJ) Edson Ferreira Liberal (RJ)
Assessoria para Campanhas: Cléa Rodrigues Leone (SP) Luciano Abreu de Miranda Pinto (RJ)
Conceição Aparecida de Mattos Segre (SP) COORDENAÇÃO GERAL DOS PROGRAMAS DE ATUALIZAÇÃO COORDENAÇÃO DE INTERCÂMBIO EM RESIDÊNCIA NACIONAL
GRUPOS DE TRABALHO: Ricardo Queiroz Gurgel (SE) Susana Maciel Wuillaume (RJ)
Drogas e Violência na Adolescência: COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO NEONATAL: COORDENAÇÃO DE INTERCÂMBIO EM RESIDÊNCIA INTERNACIONAL
Evelyn Eisenstein (RJ) Maria Fernanda Branco de Almeida (SP) Herberto José Chong Neto (PR)
Doenças Raras: Ruth Guinsburg (SP)
DIRETOR DE PATRIMÔNIO
Magda Maria Sales Carneiro Sampaio (SP) COORDENAÇÃO PALS – REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA Cláudio Barsanti (SP)
Atividade Física Alexandre Rodrigues Ferreira (MG)
Kátia Laureano dos Santos (PB) COMISSÃO DE SINDICÂNCIA
Coordenadores: Gilberto Pascolat (PR)
Ricardo do Rêgo Barros (RJ) COORDENAÇÃO BLS – SUPORTE BÁSICO DE VIDA Aníbal Augusto Gaudêncio de Melo (PE)
Luciana Rodrigues Silva (BA) Valéria Maria Bezerra Silva (PE) Isabel Rey Madeira (RJ)
Membros: COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO EM NUTROLOGIA Joaquim João Caetano Menezes (SP)
Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA) PEDIÁTRICA (CANP) Valmin Ramos da Silva (ES)
Patrícia Guedes de Souza (BA) Virgínia Resende S. Weffort (MG) Paulo Tadeu Falanghe (SP)
Profissionais de Educação Física: PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS Tânia Denise Resener (RS)
Teresa Maria Bianchini de Quadros (BA) Victor Horácio da Costa Júnior (PR) João Coriolano Rego Barros (SP)
Alex Pinheiro Gordia (BA) PORTAL SBP Maria Sidneuma de Melo Ventura (CE)
Isabel Guimarães (BA) Flávio Diniz Capanema (MG) Marisa Lopes Miranda (SP)
Jorge Mota (Portugal) COORDENAÇÃO DO CENTRO DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA CONSELHO FISCAL
Mauro Virgílio Gomes de Barros (PE) José Maria Lopes (RJ) Titulares:
Colaborador: Núbia Mendonça (SE)
PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO CONTINUADA À DISTÂNCIA Nélson Grisard (SC)
Dirceu Solé (SP) Altacílio Aparecido Nunes (SP)
Metodologia Científica: Antônio Márcio Junqueira Lisboa (DF)
João Joaquim Freitas do Amaral (CE) Suplentes:
Gisélia Alves Pontes da Silva (PE) DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Adelma Alves de Figueiredo (RR)
Cláudio Leone (SP) Luciana Rodrigues Silva (BA) João de Melo Régis Filho (PE)
Pediatria e Humanidade: Dirceu Solé (SP) Darci Vieira da Silva Bonetto (PR)
Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE) Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho (PE) ACADEMIA BRASILEIRA DE PEDIATRIA
Luciana Rodrigues Silva (BA) Joel Alves Lamounier (MG) Presidente:
João de Melo Régis Filho (PE) DIRETORIA DE PUBLICAÇÕES Mario Santoro Júnior (SP)
Transplante em Pediatria: Fábio Ancona Lopez (SP) Vice-presidente:
Themis Reverbel da Silveira (RS) EDITORES DA REVISTA SBP CIÊNCIA Luiz Eduardo Vaz Miranda (RJ)
Irene Kazue Miura (SP) Joel Alves Lamounier (MG) Secretário Geral:
Carmen Lúcia Bonnet (PR) Altacílio Aparecido Nunes (SP) Jefferson Pedro Piva (RS)

8 Sociedade Brasileira de Pediatria

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