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Disponibilização: Eva

Tradução: Equipe externa de apoio ao SCB

Revisão: L. Souza

Leitura Final: ML. Chagas

Formatação: Eva e Amy


Um homem que cometeu incontáveis erros.
Uma mulher com um passado caótico.
Ele está encarregado de ajudá -la a encontrar o seu
caminho.
Ela está perdida em tristeza e inseguranças.
Juntos, começam algo inocente ...
Até que não é mais.
Sua liberdade está em risco.
Seu coração não sobreviverá a outra ruptura.
Todo pensamento racional diz que eles devem ficar
longe um do outro.
Mas nenhum deles é bom em seguir regras.
Um desejo profundo e sombrio.
Uma necessidade esmagadora.
Um fogo muito mais intenso do que qualquer inferno
para o qual poderiam ser condenados.
Ele desistirá de tudo por ela... porque sem ela, ele
não é nada.
Dedicatória

Matt, eu te amo, querido.


A fome do amor é muito mais difícil de remover do que a
fome do pão.

Madre Teresa
Capítulo 1

“Este é o começo de uma piada muito ruim," diz Dane com


uma risada, enquanto segura a porta do bar. "Um pregador, um
juiz e um homem gay entram em um bar..."

Eu bufo para meu amigo, que conheço desde que crescemos


no mesmo

bairro. "Piada muito ruim. Tão ruim, nem sequer continue."

Max, o juiz da nossa piada estúpida ri, enquanto ele entra e


se dirige direto para nossa mesa favorita. "Oh, e olhe, nossa piada
ficou ainda mais idiota." Ele diz, apontando para nosso amigo
Rick. "Xerife. É bom vê-lo aqui.”

Dane ri enquanto se dirige ao bar para pedir nossas bebidas.


Rick aproxima-se com seu amigo Brandt e apertamos as mãos.

"Eu pensei que você ainda estava na prisão," Rick brinca.

"Ha. Ha," eu grunho.

"Sério, no entanto," Rick diz com um sorriso perverso.


"Deus não o matará ou alguma coisa assim por estar em
um bar?"

"Jesus amava um bom vinho," argumento.


Dane volta e me entrega uma garrafa de Bud. "Nosso garoto
Easton aqui está autorizado a deixar os limites daquela igreja de
vez em quando para uma noite dos caras. Xerife, você é apenas
afortunado, pois Deus não te derrubou por assediar uma
adolescente."

Brandt sorri e Rick o empurra com o cotovelo.

"E você tem sorte, Deus não te derrubou por olhar a minha
bunda," Rick responde a Dane.

"Vocês perdedores percebem que Deus não atinge as


pessoas, certo?" Eu rio, antes de tomar um gole da minha cerveja.
"Ele apenas espera sua morte para mandá-lo para o inferno onde
você arderá em intensa agonia por toda a eternidade."

Max começa a rir junto com Brandt enquanto Rick me


provoca. "Boa maneira de ser um maldito desmancha prazeres,
cara," Dane resmunga.

"Seu compromisso das dez horas já está aqui," Lucinda, a


secretária da Igreja Cristã de Brown, chia enquanto passo por ela.
A mulher é mais velha do que minha mãe, mas muito mais
tagarela. Ela é uma boa senhora e se preocupa com essa igreja
como se fosse sua. Temos isso em comum com certeza. "Ela foi ao
banheiro, mas voltará em breve. Devo enviá-la para dentro?"

Minha cabeça lateja e eu poderia comer um


cheeseburger de bacon agora mesmo. Sair com o Dane e
os caras foi uma ideia idiota, já que eu sabia do meu
compromisso nesta manhã.
"Por favor," respondo, entrando no escritório com meu
capacete no braço. "Envie-a para dentro. E você pode me trazer
um café quando tiver um minuto? Além disso, o que você quiser
Lucinda, e é seu. Eu devo a você." Atiro o capacete na minha mesa
com um baque alto e caio na minha cadeira de couro barulhenta.

A mulher volumosa, com cabelos castanhos, já ficando


grisalhos, entra no meu escritório com um sorriso largo e um copo
fumegante na mão. "Você sempre parece um pouco mais cansado
aos sábados," diz ela em um tom conspirador. "Eu sabia que você
precisaria disso. Contudo, poderia aceitar sua oferta mais tarde."

Sorrio com gratidão enquanto ela coloca o copo na mesa, ao


lado da minha Bíblia. A mesma Bíblia que me ajudou a passar por
momentos difíceis na prisão. Meu pai a trouxe para mim, não
muito tempo depois de eu ser preso. Encontrar um emprego depois
de toda a porcaria que passei era quase impossível. Se não fosse
por meu pai, um diácono nesta igreja, provavelmente ainda viveria
na casa de meus pais tentando resolver minha vida. Por sorte, a
igreja acredita em perdão e me deu uma chance. Isso foi há dez
anos, e sou feliz desde então. Se você me perguntasse aos dezoito
anos ‘o que eu queria ser quando crescer’, eu responderia ‘um
mecânico ou algo assim’. Não um maldito pregador.

Mas aqui estou eu.

E verdade seja dita, eu adoro.

No começo, era difícil para as pessoas confiarem em mim,


mas perseverei. Com encorajamento e orientação do meu pai,
supero os tempos difíceis. É realmente uma bênção e sinto como
se eu estivesse ajudando as pessoas. E esse é o meu objetivo.

Meus pensamentos derivam para o momento em que


as coisas na minha vida começaram a mudar para
melhor.
"Uma semana no buraco não é ruim, fedelho," grunhiu uma
voz grosseira nas proximidades.

Meus pelos eriçaram e fechei as mãos, pronto para atacar. Na


semana passada, três bandidos tentaram fazer o impensável
comigo. Eu estava nu e tomando banho quando eles me
encurralaram. Tudo o que eu poderia imaginar era como seria
horroroso ser estuprado por três homens feitos. Era algo que eu e
meus amigos sempre brincávamos sobre as pessoas na prisão. "Não
tenha seu rabo estuprado." Mas lá eu estava na maldita prisão
tentando não ter meu traseiro violado por um trio de filhos da puta
negros. A raiva, como nunca conheci, revelou sua cara feia. Quando
o estilete mergulhou na minha coxa e o primeiro filho da puta
pressionou seu pau duro contra mim, eu enlouqueci. Acordei com os
dois olhos fechados e inchados, hematomas por todo o fodido lugar
e uma costela quebrada. No entanto, minha bunda estava intacta.

Preto.

Esse era o meu estado mental.

Preto. Preto. Preto.

O instinto assumiu e minha mente desligou.

O diretor e os oficiais me interrogaram sobre o que aconteceu,


mas não consegui me lembrar de uma maldita coisa. Tudo o que me
lembrava era do cara atrás de mim e depois preto. Foi o que
falei para eles também. Porém, não ficaram muito
impressionados com a minha resposta. Prometeram todos
os tipos de merda que me irritou, incluindo uma estadia
prolongada. Ainda espero ouvir mais sobre isso.
"Fedelho," a voz diz novamente. "Estou falando com você."

Meu olho esquerdo ainda está inchado, então mal consigo


enxergar. Viro-me para colocar um rosto na voz e estremeço quando
vejo quase dois metros de musculatura sólida. O cara é intimidante.
Tatuagens por toda sua pele, o que faz com que pareça ainda mais
sombrio. Ele ainda tatuou o rosto. Quem diabos faz tatuagens no
rosto? Eu tenho uma nas minhas costas porque pensei que era
fodão e sabia que isso irritaria meus pais religiosos. Papai ficou
desapontado por eu ter arruinado meu "templo" com um crânio e
chamas. Mamãe jogou o seu telefone em mim. Mas esse cara as tem
por todos os lugares.

"Uma semana muito longa," resmunguei para ele.

"Fale mais alto, garoto, quando você estiver conversando com


os mais velhos." Seu tom me faz lembrar meu pai, e isso me irrita.

"Vá para o inferno, idiota," eu zombo, minha voz mais alta.


"Você ouviu isso, velho?"

Ele balança a cabeça e bate na minha. Eu fecho as mãos, me


contendo, porque o buraco era um pesadelo que não pretendia voltar
tão cedo.

"Eu não vou para o inferno. Cristo morreu na cruz para que
meus pecados pudessem ser absolvidos," ele me diz simplesmente.
"E fui salvo pelo sangue de Jesus. A pergunta é, para onde você
está indo, fedelho?" Oh foda-me.

Como se eu não tivesse passado dezoito anos da minha vida


na sombra da Bíblia dos meus pais. "Aparentemente, não vou a
lugar nenhum pelos próximos dez anos," ressalto. "E sua merda
da Bíblia não funciona comigo. Sei tudo sobre Jesus. O Sr.
Perfeito. Assim como meu fodido pai.”

O homem negro bufa e me bate na cabeça


novamente. "Você é um merdinha irritado, não é?"
"Você não pode falar merda, homem da Bíblia. Jesus o
condenará ao inferno," eu zombo com um sorriso malicioso.

Ele me estudou com olhos estreitos. "Você leu isso na Bíblia?"

"Não usarás o nome de teu Senhor em vão," digo, na minha


melhor voz de pregador.

"Você realmente é estúpido, fedelho. Eu tenho muito para te


ensinar. O que vai te manter fora de problemas por aqui. Ninguém
mexe com um amigo de Tom Cat. A pergunta é, você quer ser um
amigo do velho Tom Cat?"

Aperto meu maxilar. "Normalmente, as amizades por aqui


vêm com condições. Eu não vou ser cadela de ninguém, velho. E que
tipo de nome é Tom Cat de qualquer maneira?"

"Meu nome," ele murmura. "Thomas Catalina. E não acho que


minha mãe gostaria que eu tivesse um pequeno namorado.” Eu não
sou pequeno.

Estou bem acima de um metro e oitenta, e sou grande por


jogar futebol no Ensino Médio. Ele que é um maldito gigante.

"O que você quer em troca?" Todo mundo quer algo em troca.

"Quero que ouça o que eu tenho a dizer."

Eu começo a rir e encolho os ombros. "Então me diga."

"Não agora. Todos os dias. Vou ajudá-lo a trabalhar com a


escuridão com a qual você luta," Tom diz simplesmente.

"Eu não luto com..."

Ele me bate na testa novamente. Porra vai me deixar


um hematoma.

"Pare de me bater," eu grunho, fazendo com que


alguns espectadores lancem olhares divertidos na nossa
direção. O idiota me bate novamente. "Você não fará merda
nenhuma sobre isto, fracote. Agora pegue a Bíblia e traga sua
bunda de volta aqui. A aula começará agora."

Quem precisa do inferno quando se está na prisão com um


lunático religioso de dois metros, decidido a ajudá-lo a tirar um
gigantesco chip de seu ombro?

"Como quiser, cara," resmungo, enquanto me afasto dele.

Desta vez, Tom me bate na parte de trás da cabeça. "Não era


um pedido, menino. Junte suas coisas. Você tem dois minutos."

Dez minutos depois, estamos sentados um em frente ao outro


no meio da sala de recreação com nossas Bíblias abertas. É tão
estranho e irritante como nos dois últimos anos, quando meu pai
tentou me ajudar. Por dois anos, me afastei da minha família e da
realidade.

"Quem você perdeu?" Tom pergunta enquanto coloca óculos


de leitura com uma armação negra. Ele abre sua Bíblia e passa os
polegares através dela. Quando não respondo, seus olhos
castanhos escuros se fixam nos meus. "Homens de verdade falam
quando são questionados. Você é um homem de verdade?"

Eu aperto meus dentes. "Tudo o que está fazendo não vai


funcionar. Meu pai já tentou.”

Tom deu de ombros. "Não estou fazendo nada. Simplesmente


vou ler alguns versículos e bater papo com meu amigo. Amigos falam
um com o outro, fedelho."

Por mais que me doa admitir, me sinto sozinho pra caralho. A


própria ideia de ter um amigo aqui - embora um insistente -
certamente supera a alternativa. Com um suspiro, eu digo a
Tom o que ele está tão claramente morrendo de vontade de
ouvir.

"Meu irmão mais velho morreu há dois anos quando


eu tinha apenas dezesseis anos. Ele tinha dezoito anos e
um futuro pela frente. Quando encontrei seu corpo azul no chão do
banheiro, sua bochecha em uma poça de vômito, isso me destruiu.
Meu irmão teve uma overdose de comprimidos para dor, que nem
sequer prescreveram para ele. Não foram capazes de revivê-lo, e ele
morreu naquele dia." Minha voz é rouca de emoção, mas engulo em
seco. Recuso-me a chorar diante de Tom, ou de qualquer outro preso
por aqui. "Eu era feliz antes disso. Normal, como qualquer outro
adolescente. Mas então, fiquei com raiva."

Ele me deu um aceno de cabeça para prosseguir.

"Foi culpa do papai, que era muito duro com ele. Nada era
bom o suficiente. Eu era o filho dourado e Elias o problemático. Eu
acho... acho que eu..."

"Você deu ao seu pai um inferno para puni-lo?” Ele zomba.

Eu encolho os ombros. "Algo assim. Afastei-me deles –


principalmente do meu pai – e depois fiquei mais fora de controle.
Pessoas erradas. Essa coisa toda.”

"Você já tentou falar com seu pai sobre isso? Eu tenho três
meninos. Antes de ser preso há catorze anos, eu não era bom em
falar com meus filhos. Jamal, meu garoto do meio, se envolveu com
os Crips1. Não foi até que recebi uma ligação da polícia no trabalho
um dia que me disseram quão envolvido o meu filho estava. Eles
cortaram a garganta do meu garoto." Seu olhar endureceu por um
momento, mas depois ele gentilmente abre uma página marcada em
sua Bíblia.

"Eu gostaria de ter sido mais presente e falado sobre o porquê


dele estar perdido. Sua mãe nos deixou pouco tempo depois que o
mais novo nasceu. Era apenas minha mãe e eu criando
aqueles meninos."

1
Uma gangue de rua fundada em Los Angeles, Califórnia, em 1969, por dois jovens afro-
americanos de quinze anos.
"Como você acabou aqui?" Provavelmente é grosseiro
perguntar, mas ele também é um bastardo curioso.

"Assassinato."

Olho para ele. "Por quanto tempo você estará aqui?"

Suas narinas dilatam. "Vida, fedelho. Estarei aqui por toda a


vida."

Meu sangue gela nas minhas veias. "Quem você matou?"

"Descobri o gângster que matou Jamal e devolvi o favor.


Quando seu amigo tentou me parar, eu o apunhalei. Havia um
terceiro membro da gangue que tentou atirar em mim. O garoto não
devia ter mais do que quinze anos..." Seus olhos suavizam e ele
engole. "Eu também o matei."

Já ouvi pessoas falando sobre os momentos em suas vidas


que provocam uma mudança. E pensei que fosse besteira. Mas aqui,
agora mesmo, falando com este filho da puta fodão, que matou três
pessoas envolvidas na morte do seu filho, percebi que talvez as
pessoas tenham problemas maiores do que os meus. Isso também
faz-me desejar falar com meu pai. Será que ele também se vingaria
se alguém tivesse assassinado um de seus meninos?

Penso sobre as carrancas duras que meu pai sempre usa.


Quando eu era criança, costumava pensar que ele era feroz. Tenho
certeza de que se outra pessoa machucasse meu irmão e não ele
próprio, papai teria enlouquecido.

E isso coloca um sorriso no meu rosto.

"Easton," Lucinda cantarola, agitando a mão na


minha frente de forma nervosa.

Eu pisco, saindo das minhas lembranças. "O que


foi?"
"Você não tem mais compromissos após este," Lucinda diz,
seu sorriso brilhante sumindo. Seus olhos castanhos caem em
suas mãos agora unidas. "Eu estava me perguntando. Você vê,
eu... "

Levanto uma sobrancelha. "Você precisa sair mais cedo?"

Os olhos dela fixam-se nos meus, e suas bochechas


enrugadas coram. "Eu sei que é meu trabalho e é uma espécie de
pesadelo encerrar tudo, mas..."

"Lucinda", a interrompo com um aceno e um sorriso. "Está


tudo bem. Eu cuidarei disso. Além do mais, devo-lhe pelo café," eu
digo com uma piscadela, enquanto tomo um gole. "Bobby ainda
estará aqui para limpar?"

"Oh," ela respira. "Obrigada. Meu neto terá um jogo de T-


ball2 e não quero perder. Bobby saiu cerca de dez minutos antes
de você chegar aqui. É só você e a senhorita Greenwood.”

"Posso lidar com o fechamento. Só tenho agendado essa


sessão de aconselhamento por uma hora. Não causarei muito
dano à igreja nesse tempo," eu provoco e depois bebo minha
calorosa graça salvadora.

Ela empalidece, "Oh, Easton, nem brinque com isso."

Rindo, eu aceno para ela. "Está tudo bem. Palavra de


escoteiro. Agora pare de se preocupar e vá. Ordens do chefe."

"Obrigada. Vou mandá-la entrar e depois irei embora."


Lucinda sai do meu escritório e fecha a porta.

Inclino-me para trás na minha cadeira e esfrego meu


rosto cansado. Preciso me barbear para o sermão de
amanhã, mas não tive energia esta manhã. Embebedar-
me com meus amigos quando tenho trabalho no dia

2
Esporte em equipe baseado no beisebol e softball.
seguinte não só deixa um sentimento enjoado no meu intestino,
mas também a culpa que me corrói. É difícil percorrer o caminho
certo para Cristo, mas até mesmo os pregadores são pecadores.
Queria ter força em certas situações para lembrar minha vocação.
Mas às vezes, é fácil escorregar para o pecado e esquecer quem
sou. Sempre me arrependo na manhã seguinte, e demoro mais do
que o habitual na oração, pedindo perdão e força. Um homem
fisicamente forte como eu é muitas vezes fraco no coração, não
importa quão difícil eu tente fazer o contrário.

Enquanto espero pela senhorita Greenwood, pego o arquivo


sobre ela. Parte do meu dever como pastor da igreja é fornecer
aconselhamento cristão gratuito para os necessitados. Depois que
saí da prisão, fui levado pela igreja para obter minha licença e me
tornar um pregador. Ensinava aulas bíblicas enquanto estava
preso, devido à orientação de Tom, e obtive meu diploma
universitário em aconselhamento. A igreja do papai perdeu o
pastor e a congregação diminuiu para quase nenhuma pessoa.
Então, pensaram que ter alguém mais jovem e com algumas
experiências de vida, poderia erguer a igreja novamente. Tenho
orgulho de dizer que temos duzentos e oitenta e seis membros, e
continuamos crescendo.

Amo o que fui chamado a fazer.

Estou satisfeito de uma forma que drogas, sexo, ou


caminhos pecaminosos nunca poderiam fazer.

Quando faço o trabalho de Deus, sei que estou fazendo a


diferença. Orientando as pessoas para Ele e tornando o mundo um
lugar melhor.

Falei com a mãe da senhorita Greenwood, Stephanie,


há várias semanas por telefone. Aparentemente, sua filha
se envolveu com o conselheiro de orientação em sua
escola no início do ano letivo. Ele foi para a prisão por
dormir com várias de suas alunas menores de idade ―
muitas das quais não eram consensuais. Infelizmente,
para a senhorita Greenwood, ele a engravidou. Sua gestação durou
um mês ou dois, antes de perder o bebê. A pobre garota parecia
ter enlouquecido, se envolvendo até com um traficante de drogas
abusivo na escola. Uma vez que ela atingiu o fundo do poço,
Stephanie quer ajudá-la a recuperar sua vida.

E é onde eu entro.

Apesar de ser pastor de uma igreja, não era exatamente isso


o que eu queria fazer nesta vida, mas é o que me satisfaz por agora.
Gosto de ajudar as pessoas que precisam. Amo guiá-las de volta
ao caminho certo. Uma vez, eu também estive fora de controle e
quase arruinei minha vida. Se não tivesse a lei, a família e os
amigos tentando me direcionar, quem sabe, eu poderia ter
acabado morto como o meu irmão.

Deus tem um plano.

E seu plano para mim é esse.

Uma batida suave na porta me tira dos meus pensamentos


internos e fecho a pasta. Coloco a Bíblia em cima dela antes de
limpar a garganta. "Entre."

A porta se abre e lindas pernas loiras entram no meu


escritório. Por um momento, meus olhos fixam-se em suas pernas
cor de mel, que se estendem por baixo de um minúsculo short
branco de algodão. Ela usa tênis branco e uma tornozeleira
brilhante, que reflete o sol que brilha atrás de mim. Quando paro
de observar suas pernas, subo meu olhar através de seus estreitos
quadris e cintura, mas permaneço na ondulação de seus seios que
mal estão cobertos por um corpete amarelo brilhante. Posso ver
seus mamilos debaixo do tecido implorando pelo amor de
Deus. Longas ondas loiras pendem na frente de seus
ombros nus. Meu olhar faz uma pausa em seus brilhantes
lábios cor de rosa que esboçam um pequeno sorriso.

Droga.
Limpo a garganta novamente e encontro seus olhos azuis.
Uma sobrancelha dourada está arqueada questionando. "Ei,
pastor."

Afasto minha letargia e cerro o maxilar. Na minha frente está


Lacy Greenwood, de dezessete anos de idade. Sua mãe disse que
estava preocupada. Ela está certa. Mas o que me deixa perturbado
é como facilmente, simplesmente esqueci quem eu era por um
momento. Um pastor. Em vez disso, percorri seu corpo como um
homem faz com uma mulher quando está interessado nela.

E isso é simplesmente estúpido.

Sou apenas um cara, e às vezes não sou imune a uma


mulher atraente.

Agora que sei que ela é realmente bonita, posso pôr isso de
lado e seguir em frente.

"Pastor Easton McAvoy," respondo com um sorriso gentil.


"Por favor, senhorita Greenwood, sente-se." Minha voz é rouca e
não levanto para cumprimentá-la, pois minha ereção inapropriada
seria visível completamente. Irrito-me por não ter mais
autocontrole.

Faço uma rápida oração pedindo força. Deus me ajudou nos


momentos difíceis da vida, e certamente me ajudará através deste.
E devo a Ele o meu melhor comportamento também. Quando eu
estava no fundo do poço e sozinho, foi o amor e o perdão de Cristo
que me trouxe de volta.

Ela se dirige para a cadeira e se senta graciosamente. Seus


olhos analisam a minha boa aparência enquanto os vejo
brilharem com calor.

Droga. Droga. Droga.

Dane e Rick me chamariam a atenção agora:


Deus vai te castigar aqui porque seu pau está com fome por
essa garota.

Esfrego a parte de trás do meu pescoço e limpo a


garganta. Novamente. "Sua mãe me disse que você teve um ano e
tanto."

O sorriso presunçoso some de seu rosto. O sofrimento pisca


em seus lindos olhos azuis e ela olha para seu colo. "Sim."

Endireito-me na cadeira e afasto a luxúria que tenta me


impedir de fazer meu trabalho. Minha mente ainda está presa no
passado. Esse é o meu raciocínio sobre o porquê de estar falhando
em concentrar-me. Preciso voltar ao presente. Onde sou um
homem divino. Um líder da igreja. Alguém que prometeu a Deus e
à igreja que trilharia um caminho mais difícil do que a maioria para
levar as pessoas a Jesus. "É para isso que estou aqui. Para falar
sobre isso."

Ela engole e encolhe os ombros sem encontrar meu olhar.


"Eu não quero falar sobre isso, mas minha mãe está me obrigando
a vir aqui."

Inclinando-me para frente, coloco meus cotovelos na minha


mesa e tento encontrar seu olhar. "Lacy," eu digo, meu tom
comandando. "Olhe para mim."

Seus olhos azuis se levantam e por um momento, eu tenho


uma janela para sua alma. Ela realmente está quebrada. A garota
é forte do lado de fora, mas está morrendo por dentro.

"Tudo vai melhorar. Eu prometo." Dou-lhe um sorriso de


apoio. "Agora, diga-me onde tudo começou. Foi com o Sr.
Polk?"

Suas sobrancelhas douradas se erguem e a ponta


do nariz fica rosa. "Eu pensei que ele me amava."
Sinto simpatia por ela. Lacy é apenas uma criança, e um
velho filho da puta se aproveitou dela. Ele deveria orientar e
aconselhá-la. Em vez disso, ele a atacou. "Continue."

Lacy engole e solta um suspiro pesado. "Mas não.


Aparentemente ele dormiu com muitas garotas. Eu me apaixonei
por ele. Apaixonei-me por todas as suas palavras estúpidas e beijos
macios. Nós fizemos sexo." Ela me observa para avaliar minha
reação. É claro que ela não encontrará uma. Depois de estar na
prisão por oito anos da minha vida, começando quando eu tinha
apenas dezoito anos, é preciso muito mais do que um pouco de
conversa sobre sexo para me balançar. Quando ela percebe que
não estou abalado, ela continua. “Fiz sexo com ele e então fiquei
grávida." Um som estrangulado lhe escapa. "Ele... Eu..." As
lágrimas escorrem por suas bochechas rosadas e deslizam até o
queixo. Quero secá-las da sua pele de porcelana (o que me alerta),
mas, ao invés disso, empurro a caixa de lenços em sua direção.

"Ouvi dizer que ele foi para a prisão," digo a ela. "E onde isso
te deixou?"

Lacy arranca um lenço da caixa e passa na pele. Seus olhos


azuis e chorosos encontram os meus, implorando-me para
entender o que se passa dentro de sua cabeça. "Eu estava sozinha
e grávida. Mas estava feliz."

"Não há vergonha nisso. Os bebês são uma benção de Deus."

As narinas dela se contraem enquanto ela me olha. "Eu devo


ter sido realmente ruim porque ele tomou sua bênção de volta. Ele
roubou Mikey de mim."

Ler alguma passagem da Bíblia para ajudá-la a


superar seu sofrimento não é o que ela precisa agora.
Tenho certeza disso. Depois de ajudar muitos outros
criminosos condenados enquanto lutavam contra seus
demônios, eu sei que as pessoas precisam ser ouvidas, e
não de sermões. Tom me ensinou isso. Quando eu
chafurdava na autopiedade, ele escutava e então me aconselhava.
Eventualmente, ele se tornou uma pessoa vital na minha vida. Um
segundo pai. Um melhor amigo e mentor. No devido tempo, posso
mostrar a Lacy versículos que ajudarão a consertar seu coração,
assim como Tom fez comigo.

"Deus não funciona dessa maneira," eu falo calmamente.


"Depois de sua perda, o que aconteceu?"

Ela resmunga e encolhe os ombros. "Eu estava quebrada e


devastada. Minha felicidade havia sido destruída. Queria
esquecer. Conheci um cara chamado Nolan Jenkins. Aprendi
rapidamente quais pílulas ajudavam a esquecer. No entanto, ele
trouxe novos problemas. Nolan era abusivo." A vergonha cintila em
seus olhos. "Não sabia o que fazer. Eu saí de uma situação ruim
para outra. Sou terrível em escolher os caras certos. Todas as
minhas amigas próximas parecem se conectar com esses homens
maravilhosos e adoráveis. E eu fico com o que sobra."

Encaro-a com a testa franzida. "Talvez você deva se


concentrar em sua própria felicidade por um tempo. Felicidade
esta que não gira em torno de encontrar um cara. O que você gosta
de fazer para se divertir, Lacy?"

Seus olhos azuis passaram por mim e vão até a janela. Ela
está perdida. Tão perdida. "Eu não sei."

Pegando um post-it, rabisco meu número de telefone e uma


escritura: Ele dá força ao cansado e multiplica as forças ao que
não tem nenhum vigor.. (Isaías 40:29).

"Pense no que te faz feliz. Diga-os para mim, não importa


quão pequeno, ou aparentemente insignificante. Vou
elaborar uma lista para a nossa próxima sessão. Você vai
se fortalecer e superar esses tempos difíceis, eu prometo.
A lista vai ajudá-la a encontrar alguma direção. Você
entrará no santuário e rezará comigo?"
Lacy assente e se levanta. Sigo o exemplo e dou a volta na
minha mesa. Seus olhos deslizam sobre minha camisa antes que
ela afaste o olhar para longe. Lidero o caminho, passando pela
mesa vazia de Lucinda e desço o corredor do vestíbulo. Dentro do
santuário, a madeira foi recentemente polida por Bobby e o cheiro
de pinheiro limão é forte. Atravessando o corredor, nos levo
diretamente para o púlpito. Eu faço um gesto para Lacy sentar-se
nos degraus e me sento ao seu lado.

"Fique um momento com a cabeça baixa para reconhecer


sua perda e depois vamos orar." Minha voz é suave e reconfortante.

Ela curva a cabeça e o cabelo loiro cria uma cortina ao redor


do seu rosto. Eu roubo esse momento para observá-la. Fios
dourados brilham em seu cabelo sedoso. O desejo de passar os
dedos através dos fios deslumbrantes é esmagador, mas eu cerro
os dentes e me contenho.

"Vamos juntar as mãos e fazer uma oração," eu murmuro


com uma voz baixa e grave.

Lacy me oferece suas pequenas mãos. As minhas engolem


as dela. Pego-as suavemente e começo a orar. Enquanto oro por
paz, força e amor para essa pobre garota, também me oro
silenciosamente por mim.

Autocontrole.

Paciência.

Força.

Minha mente viaja por caminhos que não têm nenhum


papel dentro de uma igreja. Tenho que lidar com meus
desejos masculinos porque essa garota precisa de ajuda
real. Ela já foi abusada anteriormente - por alguém que
deveria fazer exatamente o que eu preciso fazer.

Mas sou mais forte do que ele.


Não serei seduzido pelos lábios carnudos.

Eu vou ajudá-la, venha o inferno ou a água alta3.

3
Significa que está determinado a fazer algo, apesar de todas as dificuldades
que podem haver.
Capítulo 2

“Amém,” repito enquanto reabro meus olhos.

Seus olhos azuis esverdeados estão entrecerrados. Nossas


mãos ainda estão unidas e nenhum de nós faz um movimento para
se afastar. Ainda estou atordoada que o conselheiro da igreja que
minha mãe marcou para me encontrar fosse tão quente. Depois de
me apaixonar por Sean Polk, estou surpresa por ela permitir isso.
Você teria que ser cega para não achar Easton McAvoy atraente.

Um maxilar forte e esculpido com um vestígio de barba


castanha com toques de vermelho misturado. Lábios cheios que
imploram para serem beijados. O nariz forte com algumas sardas
polvilhadas sobre ele como coberturas em um delicioso sundae.
Mas a melhor parte dele é o cabelo. É curto nos lados e cheio no
topo. É um castanho escuro, mas quando o sol o atinge, vejo uma
pitada de castanho-avermelhado brilhando.

Depois de apertar minhas mãos, ele as libera e levanta.


Levanto-me ao lado desse pregador gigante. Ouvi rumores sobre
ele. Que ele cumpriu pena por quase uma década na
penitenciária. Não tenho certeza pelo quê. Seus olhos
parecem gentis, mas o homem tem um corpo animal.
Minha garganta aquece enquanto o acompanho pelo
corredor. Seu jeans escuro abraça sua bunda firme e seus
ombros são largos. Ele é mais musculoso do que magro,
mas não de um tipo estranho, e sim do tipo que sugere que ele
pode jogá-la sobre seu ombro e espancar sua bunda se você se
comportasse mal.

Uma vez que chegamos ao vestíbulo, seus olhos vêm em


minha direção. Não deixo de perceber como seu olhar se esgueira
sobre meu corpo. Inferno, a maioria dos homens não pode evitar
me olhar. E eu mentiria se dissesse que não gosto disso. Com
Sean, eu adorava a atenção. Ele era mais velho e falava coisas
sujas. Eu gostava muito dele. Então, pensei que o amava. No meu
cérebro adolescente, tinha certeza que ele chutaria sua namorada
e se casaria comigo. Que criaríamos nosso bebê juntos. Mas tudo
explodiu e eu estava sozinha. Quando perdi Mikey, eu estava mais
do que sozinha.

"Ei," murmura Easton, sua voz um grunhido baixo. "Você


está bem?"

Afasto as lágrimas e aceno com a cabeça. "Eu ficarei bem."

Ele me olha um pouco mais, como se não acreditasse em


mim, mas depois continua até seu escritório, onde deixei minha
bolsa. Pego o post-it com seu número e coloco na minha bolsa. Ele
está guardando suas coisas quando meu telefone vibra.

Mãe: Ei, docinho. Sua tia Kimmie apareceu com os


meninos. Eles trouxeram os balões de água e estão fazendo
uma enorme bagunça. Você pode pedir ao Pastor McAvoy para
trazê-la para casa?

Irritação borbulha no meu peito. Tia Kimmie e seus


meninos são desagradáveis. E sempre aparecem quando a tia
Kimmie precisa de dinheiro. Depois de comer tudo que tem
em casa e deixar que seus gêmeos de seis anos destruam
tudo o que eles encontram pela frente, eles saem pelo
menos mil dólares mais ricos. Mamãe simplesmente não
pode negar nada a sua irmã, nunca. E nove em dez vezes,
mamãe me abandona para lidar com eles. Assim como agora.

"Uh," eu começo, mas meus olhos se dirigem para Easton


enquanto ele pega seu capacete. "Não importa."

Suas sobrancelhas se juntam quando ele me estuda.


"Mentir na casa de Deus é pecado."

Meu pescoço e bochechas coram. "O q-quê?"

Ele abre um sorriso de derreter calcinhas. "Estou


brincando, Lacy. O que houve?"

"Não é nada. Mesmo horário na próxima semana?"

Seu olhar é suave quando ele me analisa, mas finalmente


acena com a

cabeça. "Não se esqueça de iniciar sua lista."

Dou-lhe um sorriso forçado e me apresso a sair de seu


escritório. Assim que eu saio, gostaria de estar usando um pouco
mais de roupas. Velhos hábitos. Uma vez a vadia da escola, sempre
vadia. Levanto a cabeça e começo a longa jornada a pé para casa.
Os céus estão escurecendo na direção em que estou indo, o que só
me deixa mais frustrada com a mamãe e a tia Kimmie. Ando uns
oitocentos metros quando ouço o ronco de um motor. O som é
seguido pelo estrondo do trovão bem à minha frente. Quando a
primeira gota de chuva atinge minha cabeça, eu gemo.

Agradeço estar de tênis e começo a correr. A chuva agora


me ensopa cada vez mais rápido. Não chego muito longe quando o
som de um motor ruge atrás de mim. Uma olhada sobre meu
ombro me diz que Easton McAvoy vem para salvar o dia em
uma moto barulhenta. Eu vi o capacete em sua mesa, mas
vê-lo em sua cabeça enquanto ele pilota através da chuva
com a moto entre suas coxas é uma visão. Uma visão que
faz meu coração saltar no meu peito.
"Suba," ele rosna, quando tira o capacete. A chuva molha
seu rosto bonito e sua camisa agora molda seu corpo esculpido.
Seus olhos azuis esverdeados me imploram para pegar o capacete.
Tão ruim como essa ideia parece, não posso evitar a pequena
emoção que sinto enquanto empurro o seu capacete sobre minha
cabeça. Cheira a ele. Uma mistura masculina de colônia e hortelã-
pimenta. A água pinga do capacete, mas agradeço pela trégua.

"Cuidado com o cano de escape. Ele pode queimar sua


perna," Easton avisa enquanto subo na moto atrás dele. Envolvo
meus braços ao redor de seu abdômen sólido e tenho que engolir
a excitação que sinto. O meu núcleo que está pressionado contra
a sua bunda, pulsa. Ele dá um pequeno aperto no meu joelho.
"Segure firme."

Eu o aperto e solto um grito quando ele acelera a moto.


Easton não vai muito rápido por causa da chuva, mas as gotas
pingam dolorosamente contra minha carne de qualquer maneira.
Estou tremendo e miserável, tanto assim, que não lhe digo onde
moro. Easton desce por uma rua de um bairro modesto e dirige
até o fim. Paramos em frente a uma casa solitária. Ele leva a moto
para uma garagem coberta e desliga o motor.

"Não é seguro andar na chuva. Você pode ficar aqui até que
passe e então vou levá-la para casa,” ele diz, sua voz rouca. Um
relâmpago corta o céu e eu grito. "Vamos, querida, vamos entrar."

Easton desce e depois me oferece a mão. Estou aquecida


pelo fato dele me ajudar a descer da moto antes de remover o
capacete. Seu olhar percorre minha parte da frente antes que ele
siga até a porta de entrada da casa. Easton murmura uma prece
em voz baixa, mas a ouço. Senhor me dê força. Eu o
acompanho para dentro e estou imediatamente
impressionada com sua pequena casa. Para começar,
cheira bem. Eu pensei que caras tivessem casas nojentas.
A casa de Sean cheirava a meias suadas. A casa de Easton
cheira a laranjas e canela.
"Você está cozinhando alguma coisa?" Pergunto enquanto
eu tremo. Meus dentes batendo.

Ele olha fixamente para mim. A angústia cintila em seu


olhar e eu imediatamente me sinto responsável por isso. É como
se Easton estivesse lutando. A culpa é minha, porque tanto quanto
quero que ele goste de mim, não quero que sofra. "Minha mãe me
traz essa coisa de cera que você derrete e faz sua casa cheirar bem.
Não me pergunte como funciona. A cada duas semanas ela vem e
muda para mim."

Eu rio, mas então meus dentes começam a bater


novamente.

"Venha," ele diz, a dor em seus olhos desaparece quando a


compaixão inunda. "Eu tenho algo para você usar." Desta vez, sou
eu quem encara por um tempo. Seus olhos são lindos. Ao contrário
de Sean, que tinha más intenções em seu olhar, os olhos de Easton
são gentis e bons. Ele transmite segurança. Como aquela pessoa
que sabe exatamente as coisas corretas para dizer e, quando você
precisa de um abraço, ele é o primeiro a fazer isso. Apesar de seu
exterior áspero, o amor por sua igreja e Deus estão postos
orgulhosamente sobre seus ombros e em seu olhar amável. É
evidente que ele se orgulha do que faz. "Por aqui."

Segui-lo através de sua casa em direção ao seu quarto


parece inapropriado. Mil imagens sujas passam pela minha
mente. Imagens onde o pregador se aproveita da menina com a
boca. Mordo o meu lábio para suprimir o gemido que ressoa no
meu peito. Easton vai até uma cômoda, pega uma camiseta
branca, um par de meias brancas e um suéter cinza.

"Há um banheiro no corredor onde você pode se


trocar. Deixe suas roupas lá e as colocarei na secadora."
Ele abre um caloroso sorriso. "Você gosta de café? Tenho
medo de não ter mais nada para lhe oferecer.”
Eu não digo que odeio café. Quando eu tinha quatorze anos,
meti na minha cabeça que beberia um pouco de café preto da
mamãe. Foi desagradável e prometi nunca mais beber novamente.
Simplesmente aceno com a cabeça e saio toda atrapalhada até
chegar ao banheiro. Um olhar no espelho e estou mortificada. Meu
cabelo é uma bagunça encharcada. O rímel que coloquei está
manchado sob meus olhos, e meus lábios estão um pouco roxos
do frio. Pareço terrível. Claro que ele parece bom o suficiente para
comer, com sua camisa molhada da chuva que molda o seu corpo
esculpido em pedra.

Depois de tirar minhas roupas encharcadas, coloco as secas


que cheiram exatamente como Easton. Elas são enormes e
pendem do meu corpo. Mesmo depois de amarrar o moletom o
mais apertado que consigo, ele ainda desliza pelo meu quadril.
Pelo menos as meias são quentes. Não posso fazer nada com o meu
cabelo, mas consigo limpar o rímel manchado. Quando finalmente
saio do banheiro, encontro Easton na cozinha fazendo café.

Ele me entrega uma caneca da Harley e eu franzo o cenho


quando vejo que o café é mais marrom do que preto. Seu olhar
está sobre mim, quase com expectativa, então coloco o copo
fumegante em meus lábios. Cada vez que Easton me olha, o calor
inunda meu corpo. Um calor nervoso e excitado. Lacy, não se
apaixone pelo seu pregador. Só porque você gosta de estragar sua
vida, não mexa com a dele.

Tomo um pequeno gole. "Oh," murmuro com surpresa. "Isso


é realmente saboroso."

Um sorriso juvenil aparece no canto de seus lábios. Isso me


derrete de dentro para fora. Tanto para não ter uma paixão
pelo pregador. "Eu pensei, a julgar pelo olhar em seu rosto
quando mencionei o café, que você não é uma menina do
tipo preto. Então este tem muito creme e açúcar. É bom
o suficiente para você?"
Ele fala sobre café e aqui estou eu imaginando coisas sujas.
Novamente. Tudo o que posso fazer é assentir, antes de roubar
mais um gole saboroso.

Não se apaixone por ele. Não faça isso.

"Aguarde apenas um segundo," digo a ele, largando a


caneca. Corro de volta ao banheiro onde abandonei minhas coisas
e pego meu telefone da minha bolsa. Envio uma mensagem para o
número que ele me deu.

Eu: O café de Easton me faz feliz.

Estou voltando para a cozinha quando ouço seu riso alto.


Quando eu chego, ele olha para o telefone com um sorriso nos
lábios.

"Esse é um ótimo começo, Lacy." Seus olhos cintilam com


calor. Eu me pergunto como transformar esse calor em fogo ―
como o fogo que começou a incendiar meu estômago.

Lacy, ele é bom e é seu pregador. Pare com as paixões de


menina.

Sentamo-nos no bar da cozinha e estremeço quando o seu


joelho escova contra o meu.

"Ouvi que você esteve na prisão uma vez," eu murmuro.


Quando lanço um olhar para ele, seus olhos escurecem. "Cometi
alguns erros. Todos nós fazemos."

Porque sou curiosa por natureza, insisto, atrás de uma


resposta. "Que tipo de erros?" A vergonha faz com que suas
bochechas fiquem coradas. "Jovens e estúpidos. Me envolvi
com pessoas erradas. Pessoas que não deveria ter confiado.
Quando me pediram para levar algumas drogas para um
amigo fora do estado, eu fiz porque era um bom dinheiro."
Easton passa os dedos através de seus cabelos
encharcados e uma mecha cai na frente de seus olhos.
Isso lhe dá um aspecto perigoso. "Eu fui parado. Apesar de ser
minha primeira infração, a quantidade de cocaína no porta-malas,
me fez pegar oito anos."

Franzo o cenho e meu coração aperta. Easton é um bom


cara que cometeu um erro estúpido. Isso mudou o curso de sua
vida para sempre.

Tipo como eu.

Antes que eu possa me parar, levanto a mão e afasto o


cabelo de seus olhos. Seus olhos azuis esverdeados escurecem,
ficando mais azuis do que verdes enquanto ele me observa. No
entanto, o brilho não é de irritação. É como se ele estivesse atraído
por mim e esteja se segurando para não me agarrar.

E ele não pode me agarrar.

Pelo menos, tenho quase certeza de que Easton não vai me


agarrar.

O fato de estar em seu espaço, uma pequena tentação loira,


faz a culpa mais uma vez se arrastar pela minha pele. Por que não
posso flertar com um cara da minha idade e com alguém que não
esteja ligado à igreja? Isso me faz tão má quanto Sean por querer
algo que não devo. Estremeço, e Easton franze a testa como se ele
se preocupasse com o frio. Sorrio rapidamente e tomo mais café.

"Você cumpriu todos os oito anos?"

Ele olha para frente, quebrando nosso olhar, e toma um gole


de seu café. Sinto que espero para sempre, antes que ele responda:
"Eu cumpri dez, Vixen4."

Vixen?

4
Uma criatura que encarna tudo o que é sexy e todas as coisas que são
consideradas desejáveis, prazerosas e sexuais.
Deixando esse comentário passar por agora, fico
boquiaberta. "Dez? Por quê?"

"No começo, fiquei com raiva. Abandonei Deus depois de


crescer na igreja e não sabia como lidar com minhas emoções. Eu
era apenas uma criança de dezoito anos olhando para oito anos de
prisão. Quando alguns caras maiores pensaram que me
ensinariam uma lição nos chuveiros da prisão, perdi minha
cabeça. Tudo o que tentaram fazer não aconteceu. Mas coloquei
três deles no hospital. Eu meio que apaguei com a raiva. Até hoje,
ainda não lembro."

"Oh..." Eu tomo um gole do meu café para formular meus


pensamentos. "Então eles adicionaram algum tempo?"

"Mais cinco anos. Por sorte, com pouco tempo da minha


sentença, me endireitei e fiz as pazes com Deus. Fiquei no caminho
certo, graças a um amigo que fiz, ele se chamava Tom." Seus olhos
cintilam de carinho para tristeza. Isso quebra meu coração por ele.

"Aconteceu alguma coisa com ele?" Sussurro, com minha


voz trêmula. Não quero que Easton fique triste, mas quero saber
mais sobre ele, que aprendeu tanto sobre mim até agora, então
sinto que é justo.

"Ele morreu de um ataque cardíaco. Durante seis anos, Tom


estudou a Bíblia comigo todos os dias e rezou comigo. Meu coração
endurecido já não era algo sujo e feio. Com sua ajuda, o
transformei em algo digno e brilhante. Sua abordagem era mais
difícil do que a do meu próprio pai, mas era o que eu precisava. E
quando eu saía da linha, Tom batia na minha cabeça. Acho que
ainda tenho hematomas," diz Easton, rindo.

Eu sorrio também. "Sinto muito pelo seu amigo.


Então, te deixaram sair antes?"

"Minhas avaliações após esse surto foram todas


estelares. Fui autorizado a estudar pelo meu diploma
universitário e ensinar alguns dos outros presos graças ao ensino
e orientação de Tom. E me deixaram sair três anos antes." Dez
anos na penitenciária. Uau.

"Há quanto tempo você saiu?"

"Dez anos. Estou em paz agora. A raiva de meus amigos e


de mim se foi há muito tempo."

Faço a matemática na minha cabeça. Easton tem trinta e


oito. A mesma idade que meu pai teria se estivesse vivo. O calor
sobe pelo meu pescoço. "Sinto muito pelo que aconteceu com
você."

Ele sorri e é reconfortante. "Isso me fez quem sou hoje. Eu


sou mais forte por causa disso." Easton levanta do banquinho do
bar e aperta meu ombro. Seu polegar fica perigosamente próximo
ao meu peito. "Eu planejei assistir a uma maratona de The Walking
Dead hoje. Se você não estiver com pressa, você pode ficar e
assistir."

Eu rio e parece estranho. Ultimamente, não tenho rido


muito. "The Walking

Dead? Pregadores podem gostar de zumbis?"

Ele sorri e eu juro que meu interior incendeia. "Quem disse


que não podemos gostar de zumbis?"
Capítulo 3

Não tenho ideia do que estou fazendo. Nada disso. Mas


convidá-la para vir a minha casa e dar-lhe minhas roupas parece
ser a pior ideia possível.

Culpa.

É um sentimento familiar. Um que eu não tive que lidar por


algum tempo. Enquanto estava na prisão, sentia culpa por
descontar no meu pai. Tom me ajudou a entender que Elias estava
perturbado. Não tivemos culpa de nada. Nós o amamos e isso era
tudo o que poderíamos fazer. Uma vez que me livrei um pouco da
raiva, tudo que eu queria era me acertar com meu pai. A primeira
carta foi a mais difícil de escrever. Mas as outras ficaram mais
fáceis. Tornou-se mais fácil porque meu pai me escrevia de volta.
Suas cartas eram cheias de amor, compaixão e orientação. Ele
mesmo expressou suas próprias dores e culpa. Era como se,
através do papel, ele realmente conseguisse se abrir para mim.
Senti-me mais próximo de meu pai do que jamais estive enquanto
trilhávamos lentamente nosso caminho um para o outro.

E agora, depois de todos esses anos, a culpa


novamente me incomoda. Eu não deveria ter trazido Lacy
comigo. Mas algo sobre ela implora para ser consolada e
cuidada. Ela precisa de um amigo. Alguém em quem
possa contar. Estar lá para alguém é o caminho de Cristo.
Mas os pensamentos mais escuros que passam pela minha cabeça
são pecaminosos. E estão longe de ser semelhantes aos de Cristo.
Continuo repetindo preces na minha cabeça, mas elas se
embaralham toda vez que Lacy fala. Minha mente não está pura
agora. Há um sentimento no meu coração com o qual não estou
familiarizado. Isso, juntamente com a culpa, faz minha mente girar
com todas as razões pelas quais tê-la aqui é errado.

Para começar, a camiseta branca não esconde seus mamilos


muito bem, e eles cutucam o tecido, implorando para serem vistos
e saboreados. Deus me dê forças. A última coisa que preciso é olhar
para os peitos desta adolescente toda à tarde. E, no entanto, aqui
estou eu. Roubando olhares sempre que Lacy não está olhando. É
sujo e errado. Pecaminoso. Vergonhoso como o inferno. É
apropriado que o esboço do meu sermão de amanhã seja sobre a
tentação.

Deus está me tentando para ver como vou lidar com a


situação?

Eu sou forte.

Se eu pude sobreviver uma década atrás das grades, tenho


certeza que sobrevivo a isso.

Lacy me segue para a sala de estar. Coloco no canal e apago


as luzes. Com a tempestade lá fora, é um bom dia para assistir
zumbis na TV. Sento no sofá, oferecendo-lhe a poltrona reclinada,
mas ela corre para o meu lado, puxa a manta de crochê feita
quando eu estava preso em seu colo, e se inclina para o meu
ombro.

"Está frio."

Sorrio e me inclino contra o sofá. "Essa manta é a


mais quente que tenho. Você se aquecerá em poucos
minutos."
Os olhos dela alargam-se com a minha escolha de palavras.
Eu me amaldiçoo silenciosamente por como elas podem ser mal
interpretadas. "Apenas assista ao seriado," murmuro, com minha
voz rouca.

Assistimos três episódios consecutivos. Lacy nunca viu a


série antes e faz muitas perguntas. Respondo pacientemente a
todas. E quando ela não questiona, minha mente repete as
escrituras sobre a força. Pensando em como realizarei o sermão
amanhã. Com paixão e vigor. No entanto, a culpa ainda me corrói.

Quando sentamos no sofá, ambos estávamos rígidos e sem


jeito. Agora, Lacy está deitada de lado com a bochecha apoiada no
braço do sofá e as pernas no meu colo. Não sei como chegamos a
essa posição perigosa, mas nenhum de nós faz qualquer
movimento para mudar isso. E agora, não consigo lembrar uma
única passagem da Bíblia na minha cabeça. Tudo o que sinto é
sobre quão quente seus pés estão na minha coxa.

Meu telefone vibra e eu sorrio.

Lacy: The Walking Dead me faz feliz.

Nossos olhos se encontram e os dela vibram de felicidade,


como ela mencionou. É bom ver a tristeza desaparecer de seus
lindos olhos azuis.

Eu: Café e TWD. A garota certa para o meu coração.

É para ser uma piada, mas, assim que envio, me sinto


estúpido. Suas bochechas ruborizam em vermelho vivo. Estou lhe
passando a mensagem errada.

Lacy: Eu prefiro Daryl5.

5
Daryl Dixon é um personagem da série de The
Walking Dead.
Sorrio, e o momento tenso se evapora. Do aplicativo no meu
telefone, peço uma pizza, mas depois me vejo sonolento. Depois do
bar da noite passada, estou exausto.

Eu acordo assustado. Estou de lado com a minha bochecha


pressionada contra as costelas de Lacy. Seus dedos descansam no
meu cabelo. Não seria tão ruim ― mesmo com suas pernas
estendidas sobre as minhas coxas ― exceto que eu tenho minha
mão sobre sua pele nua.

Um olhar rápido e congelo. A calça de moletom que lhe


emprestei, baixou em seus quadris. O seu quadril está à mostra,
e a área do seu umbigo até o cós da calça parece um enorme
espaço nu. Minha palma posiciona-se sobre essa parte, como se
eu fosse o dono. O pensamento de tocá-la ali com meus lábios, faz
meu pau agitar-se em minha calça. Sua pele é quente sob meu
toque e me assusto quando meu polegar a acaricia. Por um
momento, sou apenas Easton e Lacy é uma garota doce ― uma
garota pela qual estou rapidamente perdendo a cabeça.

Ainda estou tentando descobrir o que fazer quando a


campainha toca. Meu olhar se fecha em Lacy e acho que ela me
olha com sonolência. Os olhos dela são suaves e não cheios de
terror como os meus.

Eu sou um pregador.

Cristo me chamou para fazer algo bom e impactante. Não


decepcionarei nem Ele, minha família ou minha congregação. E
não corromperei esta menina inocente, cedendo aos desejos
libidinosos, que não têm lugar no meu coração.

"Você deveria atender," ela murmura, sua voz rouca


pelo sono.

Eu cerro meus dentes. Apesar de todas as minhas


conversas internas, meu corpo ainda responde à sua
proximidade. Droga. Agora tenho que atender a porta com
uma ereção de vinte e cinco centímetros em completa exibição.
Sufoco meu desconforto e me afasto dela. Enquanto respondo à
porta e pago pela pizza, meu pau se acalma.

Estamos quietos enquanto comemos, mas Lacy começa a


mexer em seu telefone. Já espero que seja um texto para mim.
Quando meu telefone vibra, eu o pego com um sorriso.

Lacy: Aconchego e pizza me fazem feliz.

Doce, adorável e maldita garota. E nem acho que Lacy


perceba quão tentadora

é. Uma pequena Vixen com uma boca macia e seios de uma


mulher adulta. Ela mexe com a minha cabeça. E minha cabeça
grita comigo para lembrar quem sou. Pastor Easton McAvoy.

No entanto, meu coração... Está me confundindo.

Depois de uma batida selvagem do meu coração, acho muito


mais difícil me agarrar aos votos que fiz para Deus. É como se o
seu cheiro preenchesse minhas narinas e me intoxicasse. Tenta-
me e lentamente me destrói. Terei de me comprometer seriamente.
Talvez precise rezar com meu pai para encontrar meu caminho de
novo.

E isto?

Ela. Minha casa. Aconchego.

Isso nunca pode acontecer novamente.

"Coma," digo a ela, minha voz crua com a necessidade de


algo que eu nunca me permitirei ter. "A chuva parou. É hora de
ir para casa."
Lacy: O piano me faz feliz. Não percebi o quanto senti
falta de tocar.

Lacy: A risada da mamãe me faz feliz. Ela é tão linda


quando sorri.

Lacy: OMG. Assistir muito tempo a aula de cálculo me


faz feliz... quando acaba.

Lacy: As noites silenciosas de sexta-feira me fazem feliz.

Lacy: Ouvir você aos domingos durante o sermão me faz


feliz.

Lacy: Nossos encontros para assistir TWD aos sábados


me deixam feliz.

Passaram-se quase dois meses desde que comecei a ajudar


Lacy. E meus honrosos esforços para não me colocar em uma
situação tentadora foram frustrados. Todos os sábados, eu a
convido. Uma conversa com meu pai e orações extras, porém, me
ajudaram a recuperar o foco. Sou capaz de ignorar as ânsias
do meu corpo pelo dela e, em vez disso, chegar ao seu
coração. Lacy foi quebrada e através do amor de Cristo,
quero ser o único a ajudar a consertar. Na primeira vez,
ela não falou muito. Mas desde então, conversamos sobre
a sua infância. Todos os seus relacionamentos
quebrados. Seu sentimento de abandono por sua melhor amiga
Olivia. Preocupação sobre seu futuro. A culpa que ela sente,
mesmo que não devesse, sobre Sean Polk estar na prisão. A única
coisa que não falamos muito é sobre a perda de Mikey.

"De quanto tempo você estava?"

Minhas palavras pegam-na de surpresa e Lacy para de


mastigar. Os comerciais durante o episódio são altos, então aperto
o mute. Ela engole e pega sua bolsa no chão. Eu a vejo procurar
até encontrar sua carteira. Dentro tem uma foto dobrada. Quando
ela me entrega, descubro que é uma imagem de ultrassonografia.

"Treze semanas". Sua voz racha. "Eu não sei qual era o sexo,
mas meu coração me diz que era um menino. Então o nomeei
Mikey."

Estudo a imagem granulada e me pergunto como ela deve


ter se sentido sobre isso. Lacy carrega o sofrimento e a tristeza
sempre abaixo da sua superfície. Isso faz meu peito doer por ela.
Quando devolvo a foto, nossos dedos se tocam. Nunca falei para
ninguém sobre nossos encontros de sábado, nem mesmo para o
meu pai. Depois de sua sessão comigo toda semana e uma oração,
sempre viemos à minha casa. Como amigos, claro. Mas é cada vez
mais difícil ignorar a forma como minha pele formiga sempre que
Lacy está perto. Ou a forma como meu coração salta no meu peito
quando ela ri. Nenhuma quantidade de oração pode contrariar a
maneira física que meu corpo reage a ela.

Arrasto meu olhar para a televisão enquanto tento organizar


meus pensamentos. Não tenho certeza do que estou fazendo com
essa garota trazendo-a para minha casa todos os sábados, mas
é estúpido. Além do fato de desobedecer voluntariamente à
vontade de Deus e tudo o que defendo, há algo mais do
que isso. Lacy é menor de idade e eu sou um criminoso
condenado. É uma receita para o desastre. E, no entanto,
não posso deixar de querer passar um tempo com ela.
Pela primeira vez desde que saí, sinto uma conexão com
alguém. Eu tinha uma conexão com o Tom. Uma do tipo pai e filho.
Nós fomos inseparáveis até que o Senhor o chamou para casa. Mas
agora, a dor solitária que sentia, diminuiu. Há uma pessoa que
quer passar um tempo comigo, tanto quanto eu quero passar com
ela.

Meu telefone vibra ao meu lado e eu o pego ansiosamente.


Eu adoro saber o que a faz feliz.

Lacy: Isso me faz feliz.

Eu franzo o cenho e olho para ela. Lacy está deitada de


costas contra o braço do sofá e suas pernas estão espalhadas
sobre mim. Como hoje está quente, ela não usa a manta. O vestido
de verão verde claro abraça seu corpo de uma forma deliciosa. A
parte de baixo é curta e olhando suas coxas, tenho um vislumbre
de suas calcinhas brancas abaixo. Meu pau endurece
instantaneamente. Eu cerro meus dentes e tento afastar o olhar,
mas não consigo. Hoje, ela está muito bonita.

Fecho os olhos por um momento e faço uma rápida oração.

Você é mais forte do que isso, Easton.

E eu sou. Mas no momento em que abro os olhos, eles se


fixam com intensidade sobre ela.

Suas pestanas estão pintadas com rímel e caem


inocentemente contra a parte superior de suas bochechas. Ela usa
um brilhante brilho labial rosa, que faz com que seus lábios
pareçam mais cheios e suculentos do que o habitual. E seu cabelo
― Deus esse cabelo ― hoje está solto em ondas suaves e sedosas.
Sem pensar, pego e brinco com uma mecha dourada que fica
logo acima do peito.

"Isso também me faz feliz," digo a ela. Eu falho por


ser honesto às vezes. Deveria dizer que ela está com ideias
erradas e que isso não pode acontecer, seja o que for. E,
no entanto, tudo o que faço é me deleitar secretamente com o fato
de que Lacy é feliz comigo.

Sua respiração falha quando solto a mecha e corro o meu


polegar pelo seu lábio inferior. Uma vez que minha mente se dá
conta da minha ação, retiro minha mão e inclino minha cabeça
para trás contra o sofá. Meu coração bate em descompasso no meu
peito. Já faz muito tempo desde que estive com uma mulher. Tanto
que nem lembro. Posso ser um pastor, mas não sou perfeito.
Escorreguei uma ou duas vezes, e dormi com uma mulher ao longo
dos anos fora do casamento. Deus quer que você resista e espere
até o matrimônio, mas às vezes o pecador dentro não se importa.
Esse pecador só quer que alguém o abrace.

Tenho sorte por meu Deus ser indulgente. Eu tenho muito


para ser perdoado.

"Sean não era bom para mim," ela murmura, me afastando


da minha turbulência interior. Meu olhar desliza entre suas coxas
mais uma vez e fico exaltado e perturbado por ver sua calcinha
novamente. Seu vestido não esconde mais nada. Em vez de
repreendê-la, me concentro no ponto úmido sob o tecido. Lambo
meus lábios e levanto meus olhos para os dela.

"Ele era um homem ruim," concordo.

Ela franze a testa. "Quero dizer, ele falava todas as coisas


certas no calor do momento, mas..." Sua garganta sobe enquanto
ela engole. “Nós nunca tivemos nada parecido com isso.”

Quero repreendê-la e dizer-lhe que não temos nada. Mas,


novamente, não sou mentiroso. Esta conexão que queima entre
nós desde o momento em que Lacy entrou no meu escritório
é tudo o que posso pensar. E me leva a ficar até tarde da
noite, acariciando meu pau, enquanto imagino todo tipo
de cenas pecaminosas com a jovem loira adolescente no
meu sofá, e então fervorosamente imploro a Deus por
perdão.
"Lacy..." Minhas palavras morrem na minha garganta
quando ela pega minha mão e enfia os dedos com os meus.

"Sim, pregador?"

Eu rio, e isso alivia a tensão de meus músculos. "Você sabe


que o que fazemos não está certo. Algo tão inocente quanto sair
como amigos..." Eu me afasto e passo os dedos pelo meu cabelo
com a mão livre. "É muito tentador. Não sou melhor do que Sean.
Trazê-la aqui é antiético e errado." E as coisas que eu imagino fazer
com você não são sagradas.

Ela aperta nossas mãos unidas. "Por que isso é errado,


Easton?"

"Primeiro, sua mãe me mataria. Em segundo lugar, odeio a


ideia de quem se aproveita de você. Incluindo eu. E em terceiro..."
eu gemo. "Poderia me mandar de volta para a prisão. E não quero
ir pra lá novamente em um futuro próximo. Embora, me dê a
oportunidade de chutar a bunda de Sean Polk por ter feito mal a
você."

Suas risadas também me fazem sorrir. "Os pregadores não


podem dizer bunda." "Quem disse?" Exijo com um sorriso.

"Eu não sei? Deus?"

"Deus está menos preocupado com meu xingamento e mais


preocupado com..." A maneira que eu continuo olhando o ponto
úmido em sua calcinha e me perguntando que gosto tem. "Ele está
mais preocupado com isto."

"Isto,” ela repete. "Deus não quer que você seja feliz?"

Trago nossas mãos unidas até minha boca e beijo as


costas da dela. "Honestamente, Lacy, eu não sei. Não há
nada na Escritura que me guie por isto."

"Duvido seriamente que na Bíblia diz que você não


pode namorar," ela murmura. "Que você não pode se
apaixonar. Não é isso que está em noventa por cento da Bíblia?
Amar seu próximo e outras coisas?" Lacy ergue o joelho para
descansar o pé na minha coxa. Isso levanta seu vestido e revela
mais de sua calcinha. A pequena Vixen sabe o que está fazendo,
me empurrando cada vez mais para a borda. Até mesmo Jesus foi
tentado. Mas seu coração era muito mais forte do que o meu. O
pecador enraizado em mim exige satisfação.

"Querida," eu começo, minha voz rouca. "Não posso. Tanto


quanto eu quero, não posso."

"Não pode o quê? Gostar de mim? Você já não faz isso?"

Aperto a sua mão e beijo os nódulos novamente.


"Definitivamente gosto de você. Mais do que deveria.”

"Então, qual é o problema?" Ela sussurra, seus olhos azuis


cintilando com insegurança. Quero arrancar esse olhar de seu
rosto. Lacy nunca deve duvidar de quão perfeita é. Apenas não é
perfeita para mim.

"O problema," eu rosno enquanto faço o impensável e passo


a ponta do meu dedo ao longo do ponto molhado em sua calcinha.
"Este é o problema."

Seu corpo estremece ao meu toque. "Não me parece um


problema." Essas palavras saem como um suave murmúrio.

Oh Deus.

O que estou fazendo?

Eu repito versículos dentro da minha cabeça, mas nada faz


sentido. Somente ela. Minha mente está quieta como se
quisesse cantar uma música que tenho vontade de ouvir.

Inclino o meu dedo e começo a passar o nó ao longo


do tecido molhado. "O problema é que quando eu
começar, não vou parar. Eu sei disso com todas as partes
do meu ser."
Ela solta um gemido de prazer. "Ninguém está pedindo que
você pare."

Estou no meu limite. Meu pau está duro e doendo. É quase


insuportável contra meu jeans em sua tentativa de escapar. Como
se estivesse sintonizada com meus pensamentos, Lacy esfrega o
pé ao longo do meu eixo, que pulsa em resposta e eu solto um
grunhido engasgado.

"Droga, Vixen," eu grunho.

O autocontrole está rachando.

Snap. Snap.Snap.

O pecador em mim está ganhando. E está desesperado por


ela.

"Easton," ela geme. "Isso é bom."

Maldita seja, é bom. Eu poderia fazer tantas coisas que


abalariam seu mundo. Coisas com as quais Sean Polk nunca
poderia ter sonhado.

Pare esse pensamento, Easton.

Você é um homem de Deus. Seu mentor. Um amigo.

Murmuro uma oração silenciosa por força, mas é difícil


manter-me focado quando cada vez que o nó do meu dedo esfrega
contra seu clitóris, ela geme de uma forma tão deliciosa que eu
quero pressionar minha boca contra a dela e sugar o som
diretamente na minha garganta.

Seu pé continua provocando meu pau. Nossas mãos


ligadas se apertam firmemente. Meus lábios beijam cada
um dos seus dedos uma e outra vez.

"Por favor," ela implora, sua voz vibrante. Seus


olhos se fecham e seus dentes mordem o lábio inferior
volumoso, enquanto ela se contorce contra meu toque. "Easton,
por favor."

"Nós não podemos fazer isso," eu gemo.

Não podemos.

Não podemos.

Não podemos.

"Por favor."

Querido Deus, esses apelos me farão perder a cabeça.

"Lacy."

"Easton..."

Sua calcinha fica ainda mais molhada. Imagens minhas


empurrando o meu pau dentro de seu corpo apertado quase me
enlouquecem com a necessidade. Estou perdido. Tantas vezes eu
preguei sermões sobre aqueles que estavam perdidos e encontram
seu caminho para Deus. Sinto como se estivesse girando fora de
controle e não consigo me concentrar Nele. Será que encontrarei o
meu caminho de volta?

Bastaria eu empurrar sua calcinha para o lado e deslizar


meu dedo dentro de seu canal apertado. Esse seria o estímulo da
destruição. Satisfaria os dois. Eu abandonaria tudo pelo que
trabalhei arduamente e rezei. Meu destino e vocação seriam
destruídos com um simples ato. A única coisa que impede que
tudo isso aconteça é o tecido muito úmido e fino, entre nós. E, no
entanto... Nem beijei seus lábios macios. Estou a dedilhando por
três segundos e nem cheguei àquela boca carnuda.

Não sou melhor do que Sean Polk.

E sou uma decepção para Deus.


Tirando a mão do meio de suas coxas, solto um grunhido
doloroso. Sua excitação, um cheiro tão doce, permeia o ar. Eu
lambo meus lábios porque estou tão faminto por ela.

Por favor, Senhor, me dê força. Eu imploro. Estou cego pela


luxúria e pelas necessidades da carne. Não quero pecar contra ti.
Não quero seguir esse caminho, porque temo que não haja mais
volta.

"Por que você parou?" Ela respira, suas sobrancelhas


franzidas como se estivesse doendo fisicamente.

"Eu não posso."

Ela senta e sobe no meu colo. Sua boca rosa está


entreaberta e convidativa. Eu quero mordiscar esse lábio. Eu
quero chupar, caramba. Minhas mãos permanecem polidas nos
meus lados. Se eu a tocar, não vou parar.

Por favor, Senhor.

Seus dedos deslizam no meu cabelo e ela assume a


liderança. Com movimentos lentos e fluidos, Lacy balança contra
meu pau duro. A maneira como ela move contra mim é tão bom.
Gozarei na minha calça como um perdedor se ela continuar com
isso. Sua respiração quente faz cócegas quando ela passa o nariz
ao longo do meu.

"Beije-me, pregador."

Fecho os olhos porque, tanto quanto eu quero fazer, não


posso. "Não."

"Easton..."

"Não."

Seus lábios escovam os meus e estou tentado mais


uma vez. Quero devorar essa garota. Ela tem dezessete
anos. Cerro meus dentes, mas um gemido me escapa
quando ela move seu quadril mais rápido. Cada movimento parece
incrível no meu pau.

"Pode ser o nosso segredo."

Deus saberá. Deus sempre sabe.

"Eu vou saber," eu rosno. "Isso não está certo."

Ela para de se mover e me olha fixamente com o lábio


trêmulo. "Eu pensei que finalmente havia encontrado alguém bom.
E ele nem me quer." Lacy está longe de ser manipuladora. É
exatamente assim que ela se sente agora. E me mata que eu seja
o responsável por machucá-la agora.

"Lacy," eu começo, mas ela fica de joelhos para se afastar.


"Lacy pare." Minhas mãos apertam sua cintura e a puxo para
sentar-se.

Os olhos azuis dela estão amplos enquanto ela pisca,


confusa comigo.

"Eu te quero pra caramba," admito, com vergonha na minha


voz. "Mas se eu começar isso... Se eu beijar sua linda boca como
estou morrendo de vontade..." Eu engulo. "Não sei o que
acontecerá com a minha vida. E honestamente, isso me assusta."

Ela rompe o contato visual e olha para baixo entre nós.


Minhas mãos grandes evidenciam sua cintura estreita. Gosto de
tê-la ao meu controle. Gosto demais.

"Vou fazer dezoito neste verão," ela murmura. "Isso é


próximo o suficiente."

Aperto o seu quadril rapidamente. "Eu queria que


fosse agora. Isso faria esta decisão muito mais fácil."

Um sorriso puxa sua boca perfeita. "Você faria sexo


comigo se eu tivesse dezoito anos?"
Olho para ela e sorrio. "Eu faria mais do que fazer sexo com
você. Eu explodiria sua mente, Vixen." Mas então eu fico sério
novamente. "Porém, é mais do que isso. Fiz uma promessa a Deus
e isso quebra esse voto."

"Deus nos perdoará," ela sussurra, os sons falando


diretamente com meu pau. Seus lábios viram em um sorriso
bonito e maldição, ela é linda demais. "Beijar não é um crime."

"Beijar é uma provocação. Começará algo que não poderei


terminar."

Suas pestanas escuras vibram enquanto Lacy balança a


cabeça, derrotada. Nunca vi uma pessoa mais perfeita. Sua pele é
linda ― da cor do mel. Eu sei que ela corre na escola e seu corpo
reflete o de um corredor. Magra, ágil e bronzeada do sol. Lacy tem
peitos que levariam a maioria dos homens de joelhos em adoração.
E certamente não sou imune. Em questão de dois meses, essa
garota balançou a base do meu mundo. Ela me faz questionar meu
futuro e querer esquecer meu passado.

"Lacy," eu começo. Seus olhos azuis voam para os meus.


Meu Deus, ela é vulnerável como o inferno. "Preocupo-me com
você. Mais do que deveria. Você merece alguém para desfilar em
seu braço. Eu não seria essa pessoa."

Ela espalma minhas bochechas e franze a testa. "Não quero


sair desfilado por aí. Easton, eu só quero ser amada." Fecho os
olhos quando ela pressiona um beijo suave na minha boca. Tão
inocente e doce. Assim como Lacy. Quando ela não se afasta, eu
gemo. Minha palma encontra seu maxilar. Tenho toda a intenção
de afastá-la.

Mas então não consigo.

Puxo sua mandíbula para que se abra para mim.


Como um presente unicamente meu. No momento em que
um som surpreso lhe escapa, eu o roubo. Diretamente da
sua boca. Minha língua desliza ao longo de seus lábios e encontra
a dela avidamente. Leva um momento para Lacy perceber que cedi
em beijá-la, porque ela solta um gemido e aprofunda o beijo. Seus
dedos deslizam de volta ao meu cabelo e ela me beija com força.
Quase morro de prazer cada vez que Lacy mexe contra meu pau,
que implora por atenção. Perco-me no momento e deslizo as mãos
da sua cintura até o topo de suas coxas nuas. Sua respiração falha
quando as deslizo novamente sob o vestido.

"Você é viciante," murmuro contra sua boca. "Eu lhe disse


que um beijo não seria suficiente."

Ela choraminga e acena com a cabeça. "Eu quero mais


também."

Entregamo-nos ao beijo novamente, e meu polegar esfrega


ao longo da calcinha onde se encontra sua coxa. Passo o meu dedo
do centro, e de volta para o seu clitóris. Uma e outra vez, a
massageio sobre a calcinha enquanto nos beijamos. Os sons
vindos dela são absolutamente eróticos. E me deixam dolorido por
muito mais do que isso. Mesmo as poucas vezes em que me rendi
e tive sexo sem amarras enquanto na minha posição de pastor,
nunca foi assim. O desejo de estar com alguém nunca foi tão
intenso.

"Easton," Lacy grita. E então ela goza.

Senhor, me perdoe.
Capítulo 4

Tenho vergonha de dizer que, apesar de todas as vezes que


estive com Sean, ele nunca conseguiu me fazer gozar. Nunca. Na
época, estava tão feliz por estar com ele. E pensei que pedir um
orgasmo era egoísta. Egoísta era ele exigir sexo sempre que
conseguia um momento livre de sua noiva. Rápido. Descuidado. E
apenas uma pessoa gozava. Tudo valeu a pena quando eu
engravidei. Parecia certo. Amei o meu bebê assim que soube.
Minha mãe, apesar de chorar e ficar desapontada prometeu me
ajudar a criar a criança.

Mas então, Sean foi para a prisão e eu perdi Mikey.

Olhando para trás, minha visão sobre o que aconteceu é


muito mais clara. Sean não era bom para mim. Ele me usou. Eu
era ingênua e desesperada. Cai diretamente na armadilha dele.

Easton, no entanto... Nunca me senti assim antes. Claro, eu


tive momentos com outros garotos antes de dormir com Sean, mas
nenhuma vez me fizeram sentir assim; fazendo-me gozar apenas
com o polegar sem passar por minha calcinha.

Easton me enlouquece.

Ele acende partes minhas que pensei que tivessem


mortas quando perdi Mikey.

Easton é diferente.
Meus olhos se abrem para encontrá-lo me observando. O
calor e a fome em seus olhos me dominam. Quero implorar que
Easton me leve para o seu quarto e faça amor comigo. Abro a boca
para pedir-lhe isso, quando o meu telefone começa a tocar.

Isso quebra o feitiço e eu odeio.

Não gosto do pânico em seus olhos azuis esverdeados, que


são da cor do Oceano Atlântico, que visitamos com frequência nas
férias de verão. Toda a intensidade com a qual ele me olhava
desapareceu. A culpa transforma seus traços e me sinto triste por
ele ficar assim. Como Deus desaprova duas almas se conectando?
É puro e sincero, tenho plena certeza. Nada sobre isso parece
pecaminoso. Queria poder apagar esse olhar em seu rosto e fazê-
lo perceber isso.

"Você deve atender," ele diz bruscamente. Suas mãos


apertam meus quadris e ele, sem esforço, me move para fora do
seu colo. Quando Easton fica de pé, posso ver quão excitado ele
está pela protuberância em seu jeans. "Lacy. Atenda seu telefone."
Eu afasto o meu deslumbramento. "Olá?" Saúdo sem fôlego.

"Lacy, querida, onde você está?" Oh droga. Mamãe.

"Uh," eu gaguejo. "A-apenas assistindo The Walking Dead


com um amigo." Não é uma mentira. Easton sai da sala e eu sinto
meu estômago doer. "Está tudo bem?"

"Nós vamos jantar esta noite com a tia Kimmie e os meninos.


Eu irei buscá-la. Apenas envie-me o endereço."

Entro em pânico e solto uma resposta chorada. "Mamãe!


Não. As encontrarei lá. Onde é?"

Ela grita para a tia Kimmie. "Você ainda quer


chinês?"

"Sim!"
"Moon Wok. Você sabe onde fica? No centro da cidade perto
do escritório do nosso advogado? Lembra querida?" Ela pergunta.

Sei exatamente onde é o Moon Wok. Depois de várias visitas


para ver meu advogado, Sr. Alexander, muitas vezes entramos e
comemos no Moon Wok. Fico feliz que todo o drama de Sean Polk
terminou.

"Estarei lá em vinte minutos," eu concordo com um suspiro.

"Te amo, Lacy Lou."

"Amo você também, mãe."

Quando desligo, vejo Easton no final do sofá, com as chaves


em uma mão e o capacete na outra. Suas características são
tormentosas, como se estivesse arrependido de me tocar. Levanto-
me do sofá e tiro o capacete dele.

"Tenho que ir," eu sussurro.

Sua mandíbula aperta e ele não encontra o meu olhar. "Eu


sei. Nós devemos ir."

Coloco uma palma no seu peito e olho para ele com as


sobrancelhas arqueadas.

"Você está com raiva de mim?"

Seus olhos intensos buscam os meus. "Eu nunca poderia


estar bravo com você,

Lacy. Sinto raiva de mim mesmo."

Lágrimas queimam nos meus olhos. "Por quê?"

"Porque nos beijamos... Porque te toquei..." Easton


bufa. "Eu estraguei tudo.

Sinto muito."

Seguro minhas lágrimas. "Sente muito pelo quê?"


"Não vai acontecer de novo," Easton me assegura como se
ele não estivesse quebrando meu coração com essas palavras.
"Vamos."

Apresso-me e pego o capacete, então ele não me vê chorar.


Depois de arrumar minha bolsa, o sigo para a moto. Easton dá
partida e sobe. Quando subo atrás dele, meus peitos esmagados
contra suas costas, ele sai. Algumas vezes sua palma acaricia a
parte externa da minha coxa, mas então, como se lembrasse de
que não deveria me tocar, ele puxa a mão. É confuso e me deixa
mal no estômago. Quando ele para fora do Moon Wok, eu não
tenho apetite.

Desço da moto e arrumo meu vestido. Então, tiro o capacete


e entrego para ele. Seu olhar se fixa no meu por um longo
momento.

"Vejo você na igreja amanhã." Seus olhos olham para o céu.


"Eu tenho muito para ser perdoado."

"Easton..."

"Tchau, Lacy".

Aceno timidamente antes de ele sair.

"Quem era o gostoso?" Tia Kimmie me questiona do lado de


fora da porta do restaurante, um cigarro pendurado em seus
brilhantes lábios laranja.

"Uh... um amigo."

"Nunca tive amigos assim no Ensino Médio. Talvez, se eu


tivesse, teria engravidado muito mais cedo." Ela resmunga em
sua piada. Isso deixa um gosto amargo na minha boca. Faz-
me pensar em Mikey. Ele pode ter sido concebido por um
erro, mas nunca pensei nele dessa maneira. Eu o queria.

Ignorando-a, passo por ela e vou ao encontro de


minha mãe no restaurante, com tia Kimmie em meus
calcanhares, tagarelando sobre encontrar um Sugar Daddy6
enquanto meus peitos ainda são firmes. Minha pobre mãe está
tentando controlar os gêmeos pestes da tia Kimmie, Jimmie e
Johnnie enquanto eles tentam tirar os koi7 da fonte no meio do
restaurante. Por que ela concordou em jantar com esses loucos
está além da minha compreensão.

"Meninos, é o suficiente," minha tia fala para eles. "Sentem-


se."

Eles resmungam, mas obviamente obedecem. Minha mãe


solta um suspiro de alívio. Todos dizem que somos parecidas.
Mamãe tem quase quarenta anos, mas parece mais jovem. Papai
está morto desde os meus três anos, e ela sempre me colocou em
primeiro lugar na sua vida. Mesmo antes do namoro ou qualquer
outra coisa. Os homens certamente se interessam pela minha
mãe. Eu já tive professores na escola me pedindo seu número.
Nojento.

"Senti sua falta, querida." Ela me abraça e cheira


maravilhosamente hoje. Gostaria de poder falar com mamãe sobre
Easton, mas temo que ela veja como a mesma situação de Sean
Polk. É o oposto disso, na verdade.

"Senti sua falta também."

Tia Kimmie ressoa. "Ela não estava sentindo muita falta de


você. Não deixe que a menina te engane. Você deveria ter visto seu
namorado. Construído como um linebacker8 e dirigindo uma
motocicleta." Meu rosto esquenta com calor.

"O quê?" Mamãe pergunta com espanto, seu tom magoado.


Eu sempre compartilho as coisas com ela. Com exceção de
Sean e Easton, sempre fui sincera com ela. Minha mãe
6
Homem mais velho, estável financeiramente e gostoso. Tipo Hugh Jackman.
7
Espécie de peixe japonês.
8
Um linebacker é um jogador da posição defensiva no futebol americano.
soube a primeira vez que deixei um menino me tocar, e me deu a
mais longa palestra conhecida pelo homem sobre os pássaros e as
abelhas. Mas ela fez isso por amor. Eu sei isso.

"Ele não é meu namorado," eu rosno, com um olhar


fulminante à tia

Kimmie. "Confie em mim, mãe."

Seu olhar suaviza e ela acaricia meus cabelos. "Mas você


quer que ele seja."

Dou-lhe um sorriso fraco. "Sim."

"Onde o conheceu? Melhor ainda, quando posso conhecê-


lo?" Ela questiona, quando nos sentamos.

Eu aceno para ela. "Mãe, já disse, ele não é meu namorado.


Eu o conheci na

igreja."

Seus olhos azuis se iluminam enquanto sorri. "Eu sabia que


você ia todos os domingos e quarta-feira à noite, mas não tinha
ideia de que tivesse conhecido alguém lá. Que maravilha. Esse é
um ótimo lugar para conhecer meninos. Eles não têm expectativas
de uma menina doce como você."

Eu vacilo. A única com expectativas sou eu. E esse menino


é um homem. "Sim."

"Está resolvido então. Vou com você amanhã. Eu não vou à


igreja desde que seu pai estava vivo." Ela me observa. "Também
me dará a chance de conhecer o pastor

McAvoy, e conversar com ele sobre o seu


aconselhamento."

Tudo o que faço é acenar com a cabeça. Felizmente,


a mamãe se distrai com Jimmie quando ele derrama seu
refrigerante por toda a mesa. Aproveito a oportunidade para enviar
um texto a Easton.

Eu: Minha mãe me faz feliz.

Ele responde imediatamente.

Pregador: vou adicioná-la à lista.

Mordo o lábio inferior enquanto escrevo.

Eu: Ela irá para a igreja amanhã.

Leva dez minutos para ele responder.

Pregador: Eu adoraria conhecê-la.

É isso aí. Não discutimos o beijo ou ele fazendo-me gozar.


Nada. Mesmo quando minha mãe me abraça de lado e fala feliz
sobre o seu trabalho, eu ainda não posso evitar o sentimento
solitário que se instalou no fundo do meu estômago.

Por que minha vida tem que ser tão complicada?

Mamãe canta junto todos os hinos ao meu lado e escuta


atentamente o sermão de Easton. Normalmente, eu desfruto da
nossa proximidade, mas hoje me deixa no limite. Eu me lancei e
fiquei a noite inteira pensando nos beijos que Easton e eu
compartilhamos. Temo que a dinâmica do nosso
relacionamento tenha mudado. Ele não olha uma única
vez em minha direção durante toda a manhã. Sinto-me
entorpecida e não escuto o seu sermão, enquanto olho
com firmeza para ele. Hoje Easton está bonito como
sempre. Ele se barbeou e seu cabelo castanho está
despenteado. Isso me lembra de como foi a noite passada, depois
que passei meus dedos por eles.

Ele é tão lindo. Você teria que ser cega para não notá-lo.

Vejo uma mulher no coro olhando para mim. Seu cabelo


castanho é enrolado e ela tem olhos gentis. Familiares olhos
gentis. Fico atordoada por um momento quando percebo que ela
deve ser a mãe de Easton. Sentindo-me culpada, afasto meu olhar
do púlpito e olho para a Bíblia, que ele me deu no segundo fim de
semana que nos conhecemos. Easton destacou algumas
passagens que ele queria que eu lesse. Rapidamente, procuro por
elas, qualquer coisa esquecer a mulher me vendo observar seu
filho. Eventualmente, me perco na leitura e não é até que minha
mãe toca meu ombro, que percebo as pessoas saindo.

"Posso ver por que você gosta de vir," diz ela. "O pastor
McAvoy tem uma maneira de manter a sua atenção."

Levanto e a sigo para fora do banco. "Ele é bom no que faz,"


eu concordo.

"Então me mostre esse menino que você gosta," ela


sussurra, seus olhos examinando a congregação que ri e fala
enquanto saem. "Era o garoto loiro que ficava olhando pra cá?"

Garoto loiro?

Tudo o que vi, durante todo o sermão foi Easton. Ele é tudo
que vejo.

"Uh..." Eu começo, mas minhas palavras morrem quando o


referido garoto loiro se aproxima com um sorriso pateta em seu
rosto. Bobby, o zelador da igreja, observa atentamente do
banco no qual o menino estava. Eles têm olhos
semelhantes e isso me faz pensar que sejam irmãos.

"Hey," ele cumprimenta, suas bochechas


enrubescidas como se estivesse envergonhado.
Mamãe toca meu ombro. "Querida, vou procurar o pastor
McAvoy e deixar vocês a sós.”

Mamãe me abandona com esse estranho que ela pensa que


eu gosto. Quero dizer, se eu nunca tivesse encontrado Easton,
talvez pudesse estar com alguém como o cara na minha frente. Ele
é alto, fofo e tem um sorriso atraente. Mas não é...

"Eu sou Bryce."

Ele estende a mão e eu pego relutantemente. Meu olhar


espreita pelo mar de pessoas até encontrar um par de olhos azuis
esverdeados conhecidos. A mandíbula de Easton se contrai mesmo
quando ele tenta sorrir para minha mãe. Não perco o brilho do
ciúme nos olhos dele. Isso faz meu coração gaguejar.

"Prazer em conhecê-lo," murmuro, quando arrasto minha


atenção de volta para Bryce. "Eu sou Lacy."

Ele abre a boca para falar quando uma mulher me agarra


pelo cotovelo.

"Com licença," a mulher diz, sua voz doce e quente. "Posso


ter sua ajuda para encontrar velas para o serviço desta noite?"

Eu viro a cabeça para lhe dar atenção e quase estremeço


quando me deparo com os mesmos olhos que Easton tem. "Hum,
sim. Claro."

"Tchau, docinho," ela diz a Bryce antes de guiar-me pelo


corredor, seu aperto nunca deixando meu cotovelo. "Diga a Bobby
e seus pais que eu disse oi." Preocupo-me que ela saiba sobre
Easton e eu. Ela está me levando para gritar comigo?

Passamos por Easton, que franze a testa em confusão


e então ela me guia para o vestíbulo. Não é até que
atravessamos a porta do escritório que realmente começo
a me sentir nervosa. A mulher fecha a porta atrás dela e
depois tira sua túnica do coro.
"Lacy Greenwood?"

Aceno a cabeça, um olhar estúpido no meu rosto. "Sou eu."

Ela sorri, enquanto abre um armário e procura um gancho.


"Eu sou Lydia McAvoy, a mãe de Easton." Uma vez que ela pendura
a túnica, fecha o armário e se vira na minha direção. Seus olhos
estão estreitos enquanto ela me examina. "Easton é um bom
homem."

Congelo com suas palavras. "Os pregadores geralmente


são."

Ela sorri. "Você é uma garota cautelosa, não é?"

"Eu não sei o que você quer dizer."

Ela arranca um pedaço de fiapo imaginário no ombro do


meu vestido. "Você guarda segredos e muitas pessoas não
conhecem o seu verdadeiro eu."

Pisco em confusão. "Eu não tenho segredos."

"Boa resposta. Especialmente quando esses segredos


envolvem meu filho.” Ela solta um suspiro. "Ouça, ele é um bom
homem. O problema é que ele usa seu coração na manga9. Tenho
observado vocês dois há alguns meses. Percebi a atração. A
aproximação. E depois deste fim de semana, a tensão. Algo
aconteceu. Falei com Easton antes do sermão e ele me ignorou,
mas seus olhos não mentem. Assim como os seus também não.”

"Eu... eu..."

"Você não tem dezoito anos, querida. E enquanto eu não


aprovo a escolha do meu filho ao desejar uma mulher tão
jovem, não posso detê-lo. Tampouco posso julgar.
Apaixonei-me pelo pai dele quando tinha quinze anos.

9
Significa mostrar aquilo que se sente. O coração fica bem à vista de todos quando é usado na
manga. Sem espaço para equívocos.
Casamo-nos quando eu tinha sua idade." Ela sorri com carinho.
"Tudo o que estou dizendo é que eu queria ficar sozinha com você
para que pudesse ver por mim mesma o que deixou meu menino
confuso. E vejo o porquê. Você é linda, calma e madura em
comparação com outras da sua idade. Você passou por momentos
difíceis. O meu único pedido é que não o machuque. Que você não
faça nada para colocá-lo em uma posição que possa levá-lo a
problemas, ou afastá-lo da igreja."

"Claro," eu murmuro.

"Além disso," ela diz com um suspiro. "Fique longe dos


meninos Johnston. Bobby não está bem depois do acidente, e
Bryce..." Seus lábios pressionam em uma linha firme. "Ouvi coisas
desagradáveis sobre ele."

Eu concordo. "OK."

"Quando é seu aniversário?"

"11 de junho."

"Venha no dia 12 de junho para o jantar. Você e Easton.


Como um casal. Gregory, meu marido, ficará encantado de
conhecê-la oficialmente, tenho certeza.”

Ainda estou boquiaberta quando Easton entra no escritório


com minha mãe nos calcanhares. Mamãe fala sobre faculdades ou
algo assim, mas ele não está ouvindo. Seus olhos encontram os
meus. A preocupação é estampada em suas características
quando ele vê minha expressão chocada e sua mãe radiante.

"Desculpe interromper," ele resmunga.

"Oh, querido, você não interrompeu nada," diz Lydia.


"Você deve ser a mãe de

Lacy. Eu sou Lydia, a mãe de Easton. É que vocês


duas parecem irmãs, não?”
Mamãe ri. "Nós já ouvimos muito isso. Eu sou Stephanie
Greenwood."

"Esse é um lindo vestido. Kate Spade?" Pergunta Lydia


enquanto ela se move para minha mãe.

"Uma imitação da Target10. Lacy me mostra onde posso


encontrar um bom estilo pela metade do preço. Minha garota é
uma excelente compradora," explica mamãe.

"Isso é divertido e tudo, mas eu gostaria de falar com Lacy


sozinho por um momento. Vocês podem continuar essa conversa
fascinante no corredor?" Easton diz sério.

Lydia ri. "Pequeno ranhento. Bem. Vamos, Stephanie.


Vamos pegar uma xícara de café na cozinha." Assim que saem,
Easton vem até mim. Ele parece bonito em seu terno cinza carvão
e gravata fina cinza escura. Quero deslizar minhas palmas para
cima do peito duro e beijá-lo. Em vez disso, fico enraizada no chão.

"Sua mãe disse que você está vendo Bryce Johnston." Sua
sobrancelha levanta em questão.

"E sua mãe quer nos encontrar para jantar no dia 12 de


junho."

Encaramo-nos um ao outro por um longo momento, antes


dele abrir um sorriso.

Não posso deixar de sorrir de volta.

"Eu não estou vendo Bryce. Você sabe disso," eu murmuro.

Sua palma encontra minha bochecha e ele passa o polegar


no meu lábio inferior de uma maneira ousada. "Eu sei disso.
O que não sei é por que minha mãe está nos convidando
para jantar.”

10
A Target Corporation é o segundo maior revendedor de lojas de desconto nos
Estados Unidos, atrás do Walmart e um componente do índice S & P 500.
"É um dia depois do meu aniversário," digo em um sopro.

Entendimento brilha em seu olhar. "Ahhh, entendo. Essa é


a maneira de mamãe aprová-la."

Solto um som sufocado. "O quê?"

"Ela gosta de você."

"Ela me intimida," respiro. "Ela é linda e intensa."

"E protetora," ele brinca. "E intuitiva."

"Nós somos realmente tão óbvios?" Pergunto, calor


queimando meu pescoço.

"Eu não achei, mas aparentemente somos."

Eu franzo o cenho. "Não importa mais."

Ele se inclina e meus batimentos cardíacos disparam. "Por


que isso?"

"Porque você deixou claro que não podemos." Jogo suas


palavras de volta para ele.

Sua palma desliza para o meu pescoço e ele me aperta de


uma maneira possessiva que faz minha pele formigar. “Talvez nós
possamos.” O tormento ― uma guerra sem fim ― brilha em seu
olhar, mas ele o afasta quando olha para mim em apreciação.

"O quê?"

Easton não responde, mas, ao invés disso, pressiona seus


lábios nos meus. O beijo é doce, mas faz uma declaração. Quando
se afasta, ele murmura: "Eu não gostei de te ver triste hoje. E
quando aquele garoto segurou sua mão, quis tirá-lo de
perto de você." Ele pega minha mão na dele. "Não vou
mentir, estou lutando por causa da minha posição aqui
na igreja e traindo minha vocação, mas esta é minha." Ele
aperta minha mão.
Derreto em suas palavras e então solto um gemido quando
Easton me beija profundamente. Depois de pensar a noite toda,
que ele havia desistido de mim, eu estava errada. Easton McAvoy
me quer. Culpa puxa meu coração sobre como ele está se sentindo,
mas isso só me faz querer tentar e lhe assegurar que esta decisão
é boa.

A porta abre e nos separamos. Ele não solta minha mão.

"Em nome de Jesus," diz ele. "Amém."

"Amém," eu guincho.

Easton solta minha mão e nos viramos para ver minha mãe.
Ela olha para ele por um momento, mas quando sorrio para ela,
isso a amolece.

"Você está pronta para ir, docinho?"

Aceno com a cabeça e dou a Easton um rápido olhar. Seus


olhos queimam com necessidade e promessa, e talvez até mesmo
uma ligeira indecisão. O seu olhar é muito intenso para ser
compartilhado na presença de minha mãe.

"Vejo você na sessão do próximo sábado," eu digo para


Easton enquanto saio.

"Estarei ansioso por isso, senhorita Greenwood."

Suas palavras me fazem corar e quase tropeço ao sair da


porta.
Capítulo 5

Lacy: Tacos me fazem feliz.

Lacy: Correr me deixa feliz.

Lacy: OMG... Chris Pine me faz feliz. Desmaiada.

Lacy: Olhar para fotos antigas minhas com meu pai me


deixa feliz.

Lacy: Música me faz feliz.

Lacy: Pensar nos nossos beijos me faz feliz.

"Sobre o que você está tão feliz?" Dane me pergunta, com


um sorriso no rosto enquanto ele bebe sua cerveja. Guardo meu
telefone no bolso e encolho os ombros. "Apenas ajudando um dos
membros da igreja."

Ele arqueia uma sobrancelha escura. "Pelo olhar presunçoso


em seu rosto, eu assumo que esse membro é uma garota.
Acertei?"

Rindo, levo minha cerveja aos lábios e falo antes de


beber. "Você pode estar certo."

"Foda-se, estou certo," ele diz com um sorriso torto.


"Por que você está tão feliz?"

"Estou vendo alguém." Seu olhar flui pela janela. "É sério."

"Imaginei que depois do seu divórcio, você estaria pronto


para tudo, exceto para algo sério." Ele coça a mandíbula e me
encara com firmeza. "Isso é diferente. Isso é real."

À medida que ele aproxima-se de um cliente, minha mente


voa para Lacy. Ela é definitivamente diferente. E meu Deus, ela é
real? Não consigo tirar seu cheiro do meu nariz, nem esquecer o
riso dela. Faz cinco dias que a vi. Com escola e treinos na pista de
corrida, Lacy permanece ocupada. Eu deveria vê-la amanhã de
manhã como costume, mas de repente eu não quero esperar.

"Acho que vou nessa," digo ao meu amigo. "Encontramo-nos


para o almoço um dia esta semana?"

"Quinn me encontrará na terça-feira para hambúrgueres.


Você deveria vir."

Coloco algumas notas na mesa ao lado da minha cerveja


pouco tocada e saio do bar até minha moto. Depois de montá-la,
retorno a mensagem de Lacy.

Eu: Você me faz feliz.

Os pontos se movem enquanto ela responde.

Lacy: Vê-lo me faria feliz.

Eu: Não acho que sua mãe aprovaria.

Lacy: Mamãe está em um filme com minha tia e


sobrinhos. Eles saíram cerca de trinta minutos atrás. Você
poderia me visitar... Isso é, se você quiser.

Meu coração bate no meu peito. Sinto falta dela e


quero abraçá-la.

Eu: Estou a caminho.


Vinte minutos depois, chego a sua casa elegante nos
arredores da cidade. O gramado não é tão bem conservado quanto
o dos vizinhos, mas a casa é. Minha Harley barulhenta nessas ruas
me faz sentir extremamente fora do lugar. Acho que um pregador
de meia-idade saindo com uma adolescente é o que sela o acordo.

Uma vez na frente de sua casa, desligo o motor, deixo o


capacete em cima do assento e ando até a porta da frente. Antes
que eu possa levantar a mão para bater, a porta se abre.

Jesus me dê força.

Diante de mim está um anjo. Um anjo que quero despir e


adorar; saborear e tocar.

Ela está usando uma camiseta de grandes dimensões que


pende em um ombro, que mostra sua pele cremosa e sem alça de
sutiã. Mas o que meu pau está acordado e interessado é o fato de
que ela não parece usar calça. A camiseta mal cobre a parte
superior de suas coxas. Se Lacy levantar os braços, me pergunto
se eu seria capaz de ver sua calça.

"Você vai ficar parado olhando o dia todo?" Ela provoca, sua
mão no quadril e um sorriso lindo em seus lábios macios e
suculentos.

Ok, então, vir aqui foi uma má ideia.

Uma ideia muito ruim.

"Venha aqui," eu rosno enquanto pego sua mão. E a puxo


para um abraço amigável. Mas não há nada de amigável sobre a
forma como minhas mãos tocam sua bunda sobre a camiseta. Ela
me abraça forte e a aperto ainda mais.

"Está ficando um pouco atrevido, Pregador," Lacy


provoca, sua voz leve e brincalhona. "Você dará a todos
os vizinhos uma razão para querer ir à igreja. Quero dizer,
se está dando esse tipo de show..."
Aperto sua bunda com as duas mãos antes de me afastar.
"Essa boca alguma vez já te colocou em problemas?"

Seus lábios se contraem. "Sempre." Ela pega minha mão.


"Vamos. Quero mostrar-lhe uma coisa."

Lacy me leva para dentro e o calor parece queimar do lugar


onde ela me toca. Gemo, quando nos dirigimos para o andar de
cima em direção a um quarto. Assim que entramos no quarto
nitidamente feminino, eu sei que é dela.

"Sente-se," Lacy diz suavemente. "Eu não vou morder. Você


parece nervoso." Ela ri. "Você ainda não pecou, Pregador."

Puxo uma respiração profunda e sento na beira da cama.


Lacy se aproxima da mesa e pega um caderno. Quando ela volta,
senta-se suficientemente perto, para que nossas coxas se toquem.
Volto no tempo, quando eu tinha quinze anos e tive uma garota no
meu quarto pela primeira vez. Continuo ouvindo sons, esperando
ser pego pelos meus pais.

"Eu fiz isso. Para Mikey." Ela engole e me olha com lágrimas
nos olhos. "É... Provavelmente estúpido, mas ajuda."

Pego o caderno e inclino-me para pressionar um beijo suave


no canto de seus lábios. Sua respiração acelera. Quero beijá-la com
força, mas preciso ver o que tem no caderno. Lacy está revelando
uma parte de si mesma para mim.

Afastando-me dela, abro o caderno. Quando eu começo a ler,


descubro rapidamente que ela escreveu uma história de ficção
sobre um menino e sua mãe. Ele é inteligente, engraçado e
barulhento. E ela o adora. A mãe lhe conta histórias e eles
fingem que são dinossauros. É tão doloroso e lindo, tudo ao
mesmo tempo. Ela escreveu muitos capítulos. Eu os leio
calmamente durante uma boa meia hora enquanto Lacy
funga. De vez em quando, aperto sua mão. Quando chego
ao fim de sua história, a encaro solenemente.
"Isso é realmente bom, Lacy." E é. Não só é emocional e
poderoso, mas também está bem escrito. Sua caligrafia é legal e eu
posso dizer que ela tomou muito cuidado ao escrever essa história.
"Você vai terminar?"

Ela pega o livro e acena com a cabeça. "Eu comecei depois


que encontrei você a primeira vez. Queria honrar Mikey fazendo
algo que amo.”

"Eu não sabia que você gostava de escrever," admito. É outra


parte que ela protegeu do mundo exterior.

"Mamãe diz que você não pode ganhar a vida escrevendo,"


ela diz com uma risada.

Eu encolho os ombros. "Eu não sei. Eu li alguns livros


bastante estúpidos na prisão. Eles não eram tão bons quanto esse."

Suas bochechas coram e ela me sorri timidamente.


"Mesmo?"

A insegurança que ela carrega como uma enorme armadura


é algo que quero ajudá-la a derrubar. Lacy é linda, inteligente e
engraçada. Nunca deve haver qualquer dúvida sobre seus talentos.

"Realmente." Eu deslizo minha palma pela sua garganta e


corro meu polegar ao longo de sua mandíbula. "Eu vou te beijar
agora." Ela ri enquanto meus lábios se chocam com os dela. O beijo
é brincalhão e provocante no início. Mas em seguida, nossas
línguas duelam por controle. Pego seus quadris estreitos e a puxo
para o meu colo. Ela monta minhas coxas enquanto minhas
palmas agarram sua bunda. A maneira como Lacy se mexe contra
mim, me faz precisar mais dela. Minhas palmas deslizam para
cima sob sua camiseta e encontro sua carne nua.

"Lacy," eu rosno. "Onde está sua calcinha?"

Ela geme contra minha boca. "A última vez ela


estava no caminho. Não a quero no caminho desta vez."
Com essa garota, toda sanidade se foi. Estou traindo o meu
juramento de viver livre do pecado e, em vez disso, esqueço tudo e
fico assim com ela. Não sou forte. Eu sou fraco. Também sou um
criminoso condenado com uma ficha de antecedentes de um
quilômetro de comprimento. Só porque sou um pregador e amigo
do xerife, não significa que deva flertar com a lei e perseguir o que
é ilegal.

E, no entanto, eu a quero.

Neste quarto, apenas nós dois, é fácil esquecer que existem


regras que impedem que duas pessoas como nós estejam juntas.

"Deus, você é linda," eu murmuro contra seus lábios


carnudos. "Tão tentadora e perfeita."

Lacy choraminga quando aperto sua bunda. Quero tocá-la ―


toda ela.

"Esta camiseta tem que ir," eu rosno um pouco duro demais.


Pego a barra e encaro seus olhos azuis e ardentes. "Vou tirar isso
e tocar em você. Se não quer isso, agora é a hora de me dizer,
Vixen."

Ela morde no lábio inferior e balança a cabeça. "Eu quero


que você me toque."

Os sons provenientes de mim são selvagens e animalescos.


Minha moral foi para o banco de trás, pois esse homem faminto
quer devorar essa jovem mulher. Retiro a camiseta do seu corpo e
a atiro. Seios redondos e suculentos me encaram no rosto. Seus
mamilos são como pedras duras, no rosa mais suave que já vi.

"Apenas olhe para você, caramba," eu rosno. "Um


anjo."

Lacy olha para baixo entre nós e um sorriso brinca


em seus lábios. "Eu poderia me ajoelhar..." Um grito
escapa dela quando nos viramos e eu a coloco de costas
na cama. Com as pernas abertas, posso controlar o atrito entre
nós.

"Gosto de você por baixo de mim por enquanto. Você pode


ficar de joelhos depois," murmuro, enquanto meus lábios
encontram sua garganta. Um gemido baixo ronrona dela conforme
sugo sua carne.

Senhor me perdoe pelo que estou prestes a fazer.

"Vamos fazer sexo?" Ela pergunta sua voz sem fôlego.

"Neste momento, estamos apenas nos beijando," rosno e


mordo sua pele. "Não me apresse, Vixen."

Mordo e beijo lentamente do seu pescoço até a clavícula. Os


gemidos que vêm dela são altos e sem fôlego. Quase não a toquei.
Aposto que Lacy é uma gritadora. Meu pau estica contra meu jeans
ao pensar nela gritando meu nome em êxtase.

Quando minha boca começa a beijar o topo do peito, ela se


contorce. Seus movimentos ficam mais selvagens no momento em
que pego o seu mamilo. Chupo o bastante para fazê-la chorar e
então o lambo languidamente para acalmá-la.

"Estes mamilos são deliciosos como inferno, Lacy."

Ela segura meu cabelo. "Você está me provocando."

Encontro seu olhar enquanto puxo seu mamilo entre meus


dentes e mordo. Eu puxo o suficiente para fazê-la chorar antes de
deixar ir. "Provocar é metade da diversão."

Lentamente, beijo e sugo a pele doce do seu estômago firme


até o umbigo. Quando alcanço seu osso púbico que está
depilado, rosno contra sua carne. "Eu gosto disso. Gosto
muito disso."

Lacy não tem chance de responder, porque então


minha boca está sobre ela. Maldita seja, ela é sempre
doce. O clitóris dela é quente contra a minha língua e estou prestes
a queimar. Lentamente, lambo em círculos ao redor dele enquanto
provoco a abertura de sua buceta com a ponta do meu dedo. Minha
pequena vixen está pingando com a necessidade. Amo o quanto ela
está molhada. Isso me faz querer enterrar o nariz contra seu clitóris
e conduzir minha língua profundamente dentro dela para lamber
tudo.

"Oh, Deus," ela geme. "Oh Deus."

Sugo seu clitóris na minha boca enquanto empurro meu


dedo para dentro de seu canal apertado. Seu corpo se levanta da
cama enquanto ela grita. Meu pênis lateja quase dolorosamente
com o pensamento de penetrá-la. Estive com poucas mulheres
desde que sai da prisão, mas nenhuma delas tinha um corpo tão
maduro como Lacy.

"Vai ser melhor ainda quando meu pau esticar sua


bucetinha bonita, Lacy," eu murmuro, antes de morder seu clitóris.

Ela chora e se debate, e então minha doce garota goza


duramente. Como se Lacy estivesse possuída pelo diabo, ela
convulsiona com movimentos bruscos. Sua buceta aperta ao redor
do meu dedo e sei que ela se sentirá muito bem quando eu estiver
dentro dela. O suco escorre de seu corpo e meu dedo faz um som
molhado quando desliza dentro e fora dela. Quando ela se acalma
e desce das alturas, sugo seu clitóris macio mais uma vez antes de
me afastar.

Olho para ela por um longo momento enquanto tiro meu


dedo de dentro dela. Suas bochechas estão vermelhas e sua
garganta combina com a cor. O cabelo loiro selvagem está em
mechas bagunçadas ao seu redor. E os olhos mais azuis
que já vi me observam maravilhados sob seus espessos e
negros cílios. Arrasto meu olhar sobre as ondas de seus
pequenos seios perfeitos até a buceta que acabo de
devorar. Estou admirando a forma como o seu sexo brilha
sob a luz natural quando ouço seu suspiro.
Levando meus olhos até o seu rosto, fico confuso ao ver seu
lábio tremer. Eu praticamente me jogo sobre ela e pego sua
bochecha com a minha palma. Lágrimas parecendo minúsculos
lagos azuis prontos para derramar além de suas barragens.

"O que há de errado, querida?" Pressiono um beijo no nariz


que agora é rosa. "Machuquei você?"

Um soluço escapa e ela balança a cabeça. "N-Não. Foi


perfeito. Ninguém... quero

dizer..."

Beijo sua boca antes de franzir a testa para ela. "Ninguém, o


quê?"

Lágrimas vitrificadas deslizam por suas têmporas como uma


cachoeira. "Ninguém nunca me deu prazer antes. E certamente
nunca me olharam do jeito que você acaba de fazer... como se eu
fosse perfeita, linda e desejada."

Olho para ela enquanto estudo suas características lindas.


Lacy é linda por dentro e por fora. Ela merece alguém que seja bom
para ela o tempo todo. Eu quero ser esse homem, apesar do mau
momento. Quero que Lacy saiba como ela deve ser tratada. Com
adoração e respeito.

"Você é tudo isso e mais. Aqueles outros caras eram idiotas,"


eu rosno.

Lacy ri e passa os dedos pelos meus cabelos. "Eu era tão


fácil. Eu..." Outra lágrima escorre, à medida que a vergonha surge
em seu rosto. "Eu era uma vagabunda."

Faço uma carranca. "Você não era uma vagabunda."

Lacy engole. "Estou com vergonha por você saber


com quantos garotos eu brinquei."

"Vou matá-los todos." Eu só estou meio brincando.


Seus lábios se enrolam em um sorriso. "Eu só dormi com
Sean. Mas…"

Pressiono meu polegar nos lábios. "Não me importo se você


deu um boquete a todos na sua escola. As pessoas podem mudar
Lacy. Você mudou. A vida lançou coisas muito difíceis para você, e
você sobreviveu. Aqui está você seguindo em frente, e fazendo um
bom trabalho nisso, posso acrescentar. Pare de se culpar pelo seu
passado e comece a viver para o seu futuro."

Lacy me puxa e nossas bocas se encontram de novo. Eu a


devoro de forma desesperada. Essa garota faz coisas para minha
mente ― coisas que nenhuma outra mulher fez antes. Nosso
relacionamento não está certo, sei disso. Eu deveria orientá-la
através de seus tempos difíceis e não guiar meu pau dentro dela.
Preciso ser o adulto. O responsável. O religioso. E ainda assim...
Eu não quero, droga. Eu quero reivindicá-la e adorá-la. Esquecer
tudo por alguns momentos roubados com ela. "Easton," ela geme.
"Eu preciso de você."

Afasto-me da sua boca, que está vermelha e inchada do meu


ataque. Cristo, ela parece quente com minha marca nela. Eu rosno
enquanto me atrapalho para desabotoar meu jeans. Empurro-o
pelo meu quadril, mas antes que eu possa tirar minha boxer, o
desejo de beijar sua boca ganha. Salto sobre ela novamente e
nossos lábios se conectam como se fossem feitos para fundirem-se
o dia todo. Mas agora, sem meu jeans no caminho, sinto cada curva
de sua buceta molhada através da boxer. Nós dois gememos com o
quão bom é.

"Tire-a," ela implora. "Eu preciso de você dentro de mim."

Estou cheio de desejo e desesperado para empurrar


meu pênis dentro dela. "A pílula. Diga-me que você está
tomando pílula."

Ela geme. "Não. Nunca fui capaz de tomar pílula ou


qualquer controle de natalidade. Eu fico doente com eles."
Seus olhos azuis são selvagens e frenéticos. "Diga-me que você tem
preservativos."

Fecho meus olhos, e contenho muitas maldições na minha


boca. "Não. Não estou exatamente dormindo com ninguém e não
estive há algum tempo."

"Não," ela geme. "Não."

Rio contra seus lábios. "Isso é uma sacanagem."

"Completamente," ela concorda.

"Acho que farei você gozar novamente assim," respiro contra


a boca dela. Eu me esfrego contra ela de uma maneira que a faz
gemer.

"Sim," ela sufoca. "Bem desse jeito."

Com cada golpe contra ela, minha boxer desliza mais abaixo
do meu quadril. A ponta do meu pau toca sua carne, nos fazendo
perder o ar.

"Esfregue contra mim, Pregador. Sem sua estúpida boxer no


caminho. Você pode gozar no meu estômago," Lacy diz, seu tom
desesperado.

Ela não precisa me pedir duas vezes. Empurro a boxer pelas


minhas coxas e liberto meu pau latejante. Quando o deslizo contra
o clitóris, ambos criamos sons de prazer estrangulados.

"I-Isso é bom," ela grita. "Não pare."

Empurro contra ela lentamente, procurando correr o meu


comprimento entre os lábios de sua buceta ao longo do
clitóris. Morro de vontade de deslizar mais baixo e empurrar
dentro dela, mas eu me conheço. E não pararia. Eu
meteria nela até gozar dentro. Isso iria foder nossas vidas
em um instante.
"Você vale a pena," eu grunho enquanto môo forte contra ela.
Meus dentes mordem seu lábio inferior. "Você vale a pena o que
quer que venha depois disso. Vale a pena negar o meu chamado."
Mordo seu lábio novamente. "Você é minha,

Lacy. Não daquele fiel da igreja. Ou do idiota que te


machucou. Minha."

Minhas palavras a enviam ao precipício do prazer e ela


explode por baixo de mim. A maneira como Lacy estremece sem o
controle de seus movimentos é a coisa mais linda que já vi. Com
um rugido, derramo minha semente na parte inferior do seu
estômago. Meu esperma pegajoso a ensopa e a cama abaixo dela
enquanto escorre por seus lados.

Um dia gozarei dentro dela.

O pensamento é feroz e possessivo. Não sei o que fazer com


isso. O que sei é que eu quero isso. Quero abri-la e marcá-la por
dentro. O pensamento de alguém a tocando é suficiente para eu
querer matar todos os idiotas com quem ela entra em contato.

Eu quero que ela venha para casa comigo. Agora.

"Lacy..."

Seu telefone começa a vibrar e seus olhos se alargam. "Oh


droga! Que horas são?"

"Quase dez," digo depois de um rápido olhar no meu relógio.

"Oh Deus. Essa é a minha mãe. Elas provavelmente estão a


caminho de casa," ela chia.

Eu a rolo e observo sua bunda minúscula enquanto


ela luta para atender seu telefone. Suas bochechas estão
vermelhas e meu esperma corre pelo vinco de sua buceta.
Droga, ela está gostosa.
"Hey, mãe," ela cantarola. "Oh. Ohhh. Humm..." Ela acena e
seus olhos estão em pânico. "Eu gosto de Rocky Road. Cherry
Garcia11 é o meu favorito, no entanto. Não, você não precisa voltar.
Mãe, mãe."

Ela aponta para mim e murmura. “Você precisa sair.”

Decepção que combina com o olhar em seu rosto passa


através de mim. Saio da cama e coloco meu pau flácido e úmido de
volta na minha boxer e jeans. Lacy tagarela com a mãe, enquanto
tenta desvirar sua camiseta que está do avesso. Eu a pego e
desviro.

"Vejo você daqui a pouco. Tchau."

Lacy desliga e puxa a camisa sobre sua cabeça. "Oh Deus.


Eu sinto muito. Elas estão na loja da esquina, não muito longe,
pegando alguns sorvetes. Mamãe estará aqui a qualquer momento.
Não consigo acreditar que perdi a noção do tempo." Seu lábio
inferior se afasta e sei o que preciso. Aproximando-me dela, agarro
o seu queixo e a beijo com força. Quando ela está calma e sem
fôlego, eu me afasto.

"Amanhã. Nós continuamos isso amanhã." Nunca a vi sorrir


mais lindamente.

11
Tipos de sorvetes.
Capítulo 6

Ainda estou nas nuvens de ontem à noite. Easton estava no


meu quarto e ficamos juntos. Era muito mais do que qualquer
coisa que eu já tive com Sean. Por um lado, Easton está em
sintonia com meus sentimentos e humor. Ele não está
simplesmente tentando entrar na minha calça, mas honestamente
gosta de mim. Quando ele me chupou, quase perdi a cabeça.
Nunca experimentei nada parecido.

"Você está pensativa hoje, querida," diz mamãe ao


estacionar o carro na frente da igreja. "Tudo certo?"

Eu estava frenética e nervosa quando ela chegou em casa


na noite passada. Easton mal havia saído quando passaram um
pelo outro na estrada. Foi muito arriscado para o meu gosto. Amo
minha mãe e ela é muito legal, mas algo me diz que ela piraria se
pegasse meu pregador lambendo minha buceta.

"Está tudo bem. Resolverei tudo com o pastor McAvoy nesta


manhã." Eu digo a ela. Pelo menos não tenho que mentir.

Ela pega minha mão e beija as costas. "Eu te amo,


Lacy Lou. Você sabe que pode conversar comigo sobre
qualquer coisa. Qualquer coisa." Seus olhos brilham de
forma consciente. Isso me faz pensar se Lydia disse
alguma coisa para ela. Easton e eu não fizemos sexo
ainda, então não há tecnicamente nada sobre o que falar.
"Obrigada, mãe. Também te amo. Quando houver algo para
falar, você será a primeira a saber."

Os ombros dela relaxam. "OK. Apenas tenha cuidado. Você


passou por muito.”

Eu olho para longe, porque minha mente se desloca para


Mikey e eu não quero chorar na frente dela. Easton ainda não está
na igreja, mas há dois carros no estacionamento ― Bobby e
Lucinda. Esperar em seu escritório é melhor do que mamãe
sondando sobre eu querendo fazer sexo com meu pregador.

"Tchau mãe. Vejo você na hora do jantar," cantarolo, meu


tom um pouco falso.

Ela resmunga. "Na verdade, eu tenho que cancelar. Kimmie


e eu vamos para a casa dos seus avós. Passaremos a noite para
arrumar suas coisas. Ela encontrou um lindo trailer para ficar
perto de casa e teve uma entrevista no Moon Wok. Só estou
ajudando-a a resolver sua vida um pouco, e então seremos apenas
nós novamente, garota."

"Ok," eu digo a ela enquanto nos abraçamos. "Estou ansiosa


por algumas pedicuras sem a tia Kimmie me dar um passo-a-passo
sobre como agarrar um Sugar Daddy."

Mamãe ri quando nos afastamos. "Seja qual for o conselho


que Kimmie lhe der, faça exatamente o oposto."

"Combinado."

Saio do carro e aceno para mamãe enquanto ela sai. Estou


entrando pela porta quando Bobby sai. Bobby não é muito mais
velho que eu. Soube por Easton que ele se formou dois anos
antes de mim. Bobby tinha uma bolsa para jogar futebol,
mas arruinou tudo bebendo e dirigindo. Ele bateu em um
poste. Felizmente, ninguém mais estava envolvido. Mas
ele teve uma lesão na cabeça e não tem sido o mesmo
desde então. Tipo aluado. Às vezes, um pouco assustador.
As pessoas normais não olham fixamente e, se estão olhando,
desviam para longe quando são pegos.

Bobby apenas olha descaradamente. Sempre.

Isso me faz pensar como Lydia me avisou sobre ele e seu


irmão.

Eu olho para o vestido sexy, mas doce, amarelo pálido que


vesti e me amaldiçoo silenciosamente. Coloquei isso para Easton,
mas não considerei que Bobby veria também. E, como o cretino
que é, ele me olha fixamente enquanto arrasta uma lata de lixo
para a lixeira ― esticando o pescoço para me checar.

Depois de lhe dar um aceno estranho, me apresso para as


portas da igreja. Quando viro a maçaneta, ela não abre. Estou me
virando para pedir a Bobby que me deixe entrar, quando ouço
passos próximos a mim. Ele está a poucos centímetros, o que
significa que correu até aqui. Solto um grito de surpresa e minha
bunda bate contra a porta.

"Ei, Lashey." Ele tem a língua presa também. Não tenho


certeza se foi de complicações do acidente ou parte da lesão na
cabeça.

"Ei, Bobby. Você pode me deixar entrar?"

Seus olhos examinam meu rosto e ele olha para minha boca.
Posso sentir cheiro de café em sua respiração. Minha vontade é
empurrá-lo para longe, mas sei que ele é diferente, então tento não
entrar em pânico. "Você é pwetty12", ele diz em adoração. "Meu
namorado também acha."

Dou-lhe um sorriso educado. Meu coração acelera


quando ouço o barulho de uma motocicleta familiar. Bobby
fica no meu espaço e não faz nenhum movimento para

12
Nesse caso seria ‘pretty’(bonita), mas a autora fez uma alusão por ele ter a
língua presa.
afastar-se. Não é até que a moto seja desligada, e duas mãos
agarrem seus ombros que ele se move. E isso por que Easton o guia
fisicamente para longe de mim.

"O que vocês dois estão fazendo?" Pergunta Easton, seu tom
brincalhão. Mas desde que eu o conheço bem, percebo a irritação
em seu tom.

"Lashey é pwetty e ficou trancada do lado de fora."

Easton grunhe. "E você iria deixar essa linda senhora ficar
parada aqui o dia todo?" Bobby franze a testa, mas eu aceno. "Está
tudo bem. Estou com um pouco de calor. Podemos entrar para a
nossa sessão?"

Easton pega as chaves do bolso e destranca a porta. Com a


palma na parte inferior das minhas costas, ele me guia para dentro.
Bobby segue-nos até o escritório de Easton. Lucinda empalidece
quando vê Bobby nos seguindo. Easton simplesmente faz um leve
aceno com a cabeça antes de me levar para o escritório dele.

"Bobby," ele provoca, "não pagamos você para ficar parado.


Se você já terminou, vá para casa.” O olhar de Bobby permanece
em mim por um longo momento antes de acenar com a cabeça.
Easton fecha a porta e não espera ele para sair. Uma vez que
estamos sozinhos, Easton me puxa e me abraça. Seus lábios
encontram o topo da minha cabeça em um doce beijo.

"Não quero você sozinha com ele. Ele não é muito normal,
Lacy," ele avisa, fazendo-me tremer. "Prometa-me que você ficará
com sua mãe até eu chegar à próxima vez."

"Prometo," eu juro porque, francamente, não quero


outra repetição dessa situação desconfortável. "Tenho boas
notícias."

Inclino a cabeça para cima e olho para o rosto


bonito. Easton é o tipo de homem que parece muito
áspero e perigoso para ser um homem de Deus. Vendo-o
em sua moto na rua, você assumiria que ele fosse um bandido ou
algo parecido. Mas quando ele está no púlpito recitando versículos
da Bíblia com tanta paixão, você pode ver que ele é um bom
homem. As aparências enganam. Easton pode parecer o diabo do
lado de fora ― brutalmente sexy, mandíbula esculpida, penetrantes
olhos quentes, tatuagens aparecendo sob suas mangas de camisa
enroladas nos antebraços ―, mas ele é um anjo ardente.

"Diga-me," ele murmura enquanto seus lábios salpicam


beijos na minha boca.

Eu sorrio contra seu doce ataque. "Mamãe não voltará para


casa esta noite. Pensei que talvez eu pudesse ficar por aqui."

Seu olhar escurece e ele me beija na orelha. Eu suspiro


quando ele puxa meu lóbulo com os dentes. "Não tem nada mais
que eu adoraria do que ter você na minha cama à noite toda. E
porque não posso passar por outro tormento como ontem à noite,
comprei alguns desses também." Easton enfia a mão no bolso e
pega um preservativo.

Eu rio. "Olhe para você. Precavido."

Suas palmas encontram minha bunda através do meu


vestido e ele aperta. "Você é minha agora. Não me importo de
sermos pequenos segredos sujos um do outro. Isso está
acontecendo."

Estou um pouco desapontada por termos de esconder algo


que parece natural e direito do mundo exterior. Mas eu também
não sou estúpida. Ainda não tenho dezoito anos, e ele é um
criminoso condenado, bem como um pregador. Se isso não é
brincar com fogo, não sei o que é.

Começamos a nos beijar novamente quando o meu


telefone vibra. Ele se afasta e vai para o lado da mesa.
Quero resmungar por precisar de uma sessão, mas a
verdade é que gosto dessas conversas com a Easton. Sinto
muito alívio em meu peito. Ele nunca me dá sermão nem me diz o
que fazer. Simplesmente escuta sem julgamento.

Uma vez que me sento, pego o telefone da minha bolsa.

Jessie: Você nunca mandou RSVP13. Você vem esta noite


para celebrar meu aniversário?

Eu gemo. Estava tão envolvida com Easton, que esqueci a


festa da minha amiga. Nós somos amigas desde a escola primária
quando os professores costumavam nos confundir como irmãs,
mas nos afastamos este ano. Sei que foi minha culpa. Envolvi-me
com Sean e depois com Nolan. Ainda assim, não estou pensando
em reaproximar-me depois de todo esse tempo, e deixar passar a
oportunidade de passar a noite com Easton.

Eu: Feliz aniversário, Jess. Vou compensá-la. Podemos


jantar uma noite, apenas você e eu. Mas tenho algo que não
posso perder hoje.

Não é uma mentira.

Não posso perder isso se quiser manter minha sanidade.

Jessie: não se preocupe. Courtney estará lá e você sabe


que ela gosta de ficar louca. Eu sei que você não gosta muito
dela, mas ainda queria convidá-la.

Eu: Tenha cuidado. Courtney é problema. Mas,


novamente, talvez você seja presa.

Jessie: Esse é o plano. Falamo-nos depois, querida.

Coloco o telefone de volta na minha bolsa para encontrar


Easton me observando com um sorriso malicioso. Deus, ele
é gostoso. Hoje ele escolheu uma camisa branca que está
enrolada até seus cotovelos e os dois botões superiores

13
RSVP é uma sigla derivada da frase francesa Répondez s'il te plaît que
significa "Por favor responda".
estão desfeitos. Está um pouco amassada, mas de alguma forma
fica bem nele. Nos sábados, sua barba sempre cresce um pouco
antes dele raspar para o domingo. Estou olhando seus lábios
cheios quando ele limpa a garganta. Uma sobrancelha escura
arqueada em diversão.

"Eu sei que sou bonito, mas talvez você deva tirar uma foto,
uma vez que vai durar mais," ele brinca.

Eu rio. "Prefiro o real sobre uma imagem."

"Tudo bem?" Ele gesticula para minha bolsa.

"Sim. Minha amiga queria que eu saísse esta noite para


comemorarmos seu aniversário, mas eu disse a ela que eu tinha
planos importantes. Planos que não posso perder.”

Seu sorriso pecaminoso se estende sobre o rosto dele. "Esses


planos são extremamente importantes, eu concordo." Então, como
se entrando no modo pregador, ele se inclina para frente e abre a
Bíblia. "Penso que poderíamos ler algumas passagens hoje sobre
lidar com a perda."

Toda brincadeira se esvai e franzo o cenho. "Que felicidade."

"Funcionou para mim," ele diz, seus olhos tristes. As


sobrancelhas franzidas juntam-se como se estivesse com dor.

"Tom?"

Seus lábios pressionam em uma linha firme. "Eu estava mais


preparado para lidar com meus sentimentos quando ele faleceu.
Na verdade, foi meu irmão.”

Eu olho para ele, meu lábio tremendo. "Sinto muito."

"Foi o que me enviou em espiral. Elias tinha apenas


dois anos a mais do que eu. Adorava meu irmão mais
velho. Muito. Quando ele cometeu suicídio, fiquei com
raiva. Eu culpei meu pai. Foi preciso o amor e a
orientação de Tom para me fazer passar pela raiva e tristeza.
Através da palavra de Deus, pude encontrar a paz." Sua expressão
é melancólica. "É por isso que isso," ele acena em torno dele e bate
na sua Bíblia, "é tão importante para mim."

Mordo meu lábio inferior, a culpa inundando-me. Sou


responsável por Easton se afastar de Deus. Perder um irmão deve
ser tão horrível quanto perder um filho.

"Ouça, sei que você odeia isso," ele murmura, seu tom
calmante. "Mas faz parte do processo. Falar sobre essas coisas e
aprender maneiras de lidar com sua tristeza irá ajudá-la a se sentir
melhor, Lacy."

Aceno e seguro as lágrimas. As lágrimas estão sempre


próximas da superfície. Tudo o que tenho a fazer é pensar sobre
como Mikey seria, e então elas saem de seu esconderijo, me
ensopando com a minha própria tristeza. Não percebo que estou
perdida em pensamentos até que lábios quentes comecem a beijar
os nós dos meus dedos. Easton ajoelha-se diante de mim e une os
dedos de uma das mãos, enquanto a outra limpa as lágrimas do
meu maxilar.

Afasto meu atordoamento e franzo o cenho. "Eu sinto muito."

"Nada para se desculpar," ele respira, seus lábios escovando


minha pele.

Ficamos calados por um longo tempo e então ele beija meu


joelho nu. Uma onda de prazer se arrasta da minha coxa ao meu
núcleo. Quando nossos olhos se encontram, o seu está ardendo.
Nenhum de nós fala enquanto Easton me acaricia lentamente sob
o vestido até minhas coxas. Seus dedos desaparecem sob o
tecido e ele para na minha calcinha.

"Levante a sua bunda," ele instrui, seu tom rouco.


Apoio-me nos braços da cadeira e levanto. Ele puxa minha
calcinha até meus joelhos. Seus dedos passam pelas minhas
dobras e ele rosna.

"Sempre tão molhada para mim," Easton pronuncia, quase


como se estivesse fascinado com esse fato. Mas como eu não
poderia estar molhada? Ele é como sexo ambulante. Uma fantasia
quente que ganhou vida. O cara mau que ficou bom. Eu desejo isso
com cada parte do meu ser.

"Somente para você," eu prometo.

Seus olhos azuis esverdeados escureceram na maior parte


do azul. "Malditamente certo."

Eu sorrio. "Você não pode falar isso na igreja."

"Eu também," Easton murmura enquanto a mão escorrega


entre minhas coxas, "não posso fazer isso." Seu dedo me penetra e
eu suspiro. "Mas faço. Quando se trata de você Vixen, quero fazer
tudo, danem-se as consequências."

Ele curva o dedo e pressiona contra um lugar sensível no


meu interior. Gemo e me esfrego contra a mão dele. Quando seu
polegar começa a trabalhar meu clitóris enquanto seu dedo me
esfrega por dentro, eu começo a ver estrelas.

Caramba, isso é bom.

"Easton," eu engasgo. "Oh Deus."

Uma batida na porta me faz querer gritar.

"Tudo bem aqui?" Pergunta Lucinda. "Eu posso trazer um


pouco de chá".

Lucinda acha que estou chorando. Deus, eu vou


começar a chorar se ela não for embora.
"Estamos bem," assegura Easton, seus dedos nunca perdem
o passo. "Nada que uma pequena oração não possa consertar."

"Eu ouvi isso," diz Lucinda com uma risada antes de


escutarmos o chiado da cadeira do escritório quando ela se senta
de volta.

Easton trabalha-me cada vez mais rápido até eu


desmoronar.

"Jesus Cristo!" Eu grito quando meu orgasmo corre através


de mim.

"Amém," ele rosna.

Eu suponho que para uma pessoa de fora, parece que


estamos profundamente em oração. Na realidade, o pregador está
apenas profundamente em mim.

Seu dedo desliza de dentro de mim e ele faz um show


provocativo de lamber meus sucos de seu dedo. O olhar que Easton
me dá é selvagem e positivamente mau. Fico alucinada e isso me
faz querer vê-lo com mais frequência.

"Levante-se," ele ordena em voz baixa. "Incline-se sobre


minha mesa. Isso não pode esperar."

Eu o obedeço, mas levanto em pernas trêmulas. Easton me


estabiliza com as mãos nos meus quadris. O toque é gentil, mas
depois ele me afasta. Com a mão forte nas minhas costas, ele me
empurra para a mesa. Meu traseiro é descoberto para ele e me sinto
exposta. Easton corre a palma da mão sob o meu vestido e
estremeço quando seus dedos provocam a rachadura da minha
bunda.

"Eu vou fazer você minha, Lacy. Bem aqui. Agora


mesmo. Alguma objeção?" "Nenhuma," eu respiro.
"Boa garota," ele murmura. "Você vai ficar calada como um
ratinho de igreja? Essa é a única maneira de fazer isso."

Eu concordo. "Muito quieta."

Easton ri e me dá um aperto. "Mas, apenas no caso..." Seu


pau, através do jeans, pressiona contra a minha bunda quando ele
se inclina sobre mim. Ele balança minha calcinha na minha frente.
"Abra."

Mordo meu lábio por um momento antes de obedecer.


Gentilmente, ele empurra minha calcinha para dentro da minha
boca. Uma vez que estou recheada com ela, Easton acaricia minha
bochecha e sorri.

"Você parece muito linda agora."

Meus olhos brilham com seu elogio. Easton desaparece da


minha linha de visão e eu tremo quando ele empurra meu vestido
pelos meus quadris. Suas palmas são como penas sobre minha
bunda antes de removê-las. Quando ouço o zumbido abafado de
seu zíper descendo, me torno ansiosa. Ele é tão lento e paciente,
que me deixa louca. O choramingo frustrado mal pode ser ouvido
por minha respiração irregular.

E então ele me dá o que quero. Quer dizer, mais ou menos.


Lentamente, Easton provoca a minha abertura com a ponta do seu
pau, mas não entra em mim. Ele desliza o comprimento entre a
rachadura da minha bunda e depois o esfrega entre as minhas
coxas. Choro com a necessidade e me contorço quando ele
finalmente vem para a minha abertura.

"Você ainda está molhada para mim, Vixen?" Eu gemo e


aceno com a cabeça.

"Boa garota," ele elogia. "Lembre-se de ficar quieta."

Aceno a cabeça novamente, mas depois perco toda


sensação de realidade quando ele começa a fazer seu
caminho dentro de mim. Espero por esse momento, desde o dia em
que o conheci há dois meses, então é claro que estou cheia de
necessidade. Ele desliza facilmente. Meu corpo se estende para
acomodar sua impressionante espessura. Só estive com outro
homem e o pau de Easton é um animal em comparação.

"Droga," ele assobia. "Você é mais gostosa do que eu poderia


ter imaginado."

Aceno com a cabeça esperando que Easton saiba que sinto


o mesmo. Ele aperta minha bunda e afasta minhas bochechas.
Estou com vergonha de que ele provavelmente esteja vendo partes
minhas que ninguém jamais viu, mas tudo desaparece no
momento em que ele empurra. Pego na borda da mesa para me
ancorar e tento desesperadamente segurar os sons escapando da
garganta.

"Tão perfeita, Lacy," ele sussurra. "Deus, você é tão perfeita."

Minhas pernas vacilam e tremem. Nunca me senti tão cheia.


Tão completa. Seu pau esfrega lugares que eu nem sabia que
poderia ser tão bom. As estocadas aumentam e suas bolas batem
no meu clitóris. Essa batida contra meu clitóris, juntamente com
a maneira como Easton me penetra, me faz perder o controle. O
fogo queima através de mim e aquece minha carne quando meus
nervos explodem com prazer. Sua respiração fica mais pesada com
cada impulso. Só quero saber se ele gozará em breve, quando um
orgasmo intenso me apanha em suas garras. Eu estremeço tanto
que, se não fosse pela calcinha na minha boca, provavelmente
ouviria meus dentes batendo. O gemido que estou desesperada
para liberar sai como uma lamentação, enquanto ele empurra
mais forte. Um pequeno grunhido é o único aviso que recebo
antes de sentir seu pau latejar em meu interior. Suas
palmas correm para cima e para baixo na minha bunda
enquanto ele drena o clímax. Assim que estamos ambos
saciados, Easton desliza para fora de mim.

"Piedade…"
Eu rio pela minha calcinha. Easton também ri e a tira da
minha boca. Em vez de devolvê-la, ele coloca no bolso. Estou muito
cansada para me mover. Posso ouvi-lo retirar o preservativo e
amarrá-lo. Ele o joga na lixeira onde pousa com um baque antes
de puxar o jeans para cima e me ajudar a sair da mesa. Meu vestido
volta pro lugar e a evidência do que acabamos de fazer na casa de
Deus desaparece.

Ele toma minhas mãos e as aperta. "Você é minha, Lacy."

Sorrio para ele quando a porta se abre. Imediatamente,


inclino minha cabeça. Ele começa a murmurar uma oração sobre
força e amor. Mesmo depois de ser um menino muito mau, Easton
pode se tornar um dos bons na queda de um chapéu.

"Amém," ele murmura e solta minhas mãos.

"Amém."

Lucinda limpa a garganta. "Easton, desculpe interromper,


mas tenho uma pergunta sobre algo no livro de contas. Antes de
sair, você pode esclarecer isso para mim?"

"Claro," ele diz, sua voz suave. Como se ele não estivesse a
pouco no fundo da minha buceta. "Dê-nos mais alguns minutos."

Lucinda força um sorriso brilhante e fala com os dentes


cerrados alegremente. "Aquele garoto não está bem da cabeça. Eu
juro que ele me dá nos nervos às vezes."

Easton e eu nos viramos para onde ela está olhando pela


janela. Bobby está lá parado, segurando um ancinho e olhando
para dentro. Solto um grito de choque. Easton rosna.

"Na verdade, Lucinda, vou dar uma olhada no livro


agora. Depois vou conversar com Bobby." Ele me dá um
olhar de desculpas. "Você pode ler algumas das
passagens destacadas em sua Bíblia enquanto resolvo
isso?"
Aceno com a cabeça e lhe atiro um olhar preocupado. Bobby
vai nos entregar? Não há dúvida em minha mente que ele deve ter
visto tudo. Lucinda sai do escritório. Antes que Easton me deixe
estudando minha Bíblia, ele rouba um beijo rápido e depois se
afasta.
Capítulo 7

Eu não quero ter que demitir o garoto. Realmente não. Mas


ele precisa parar a perseguição. Quando o vi mais cedo com Lacy
presa contra as portas da igreja, me preparei para arrancá-lo e
chutar sua bunda. Por sorte, ele estava apenas invadindo seu
espaço. Ele não a tocou.

Ainda.

A irritação borbulha dentro de mim.

Bobby é imprevisível. Qualquer pessoa com dano cerebral é.


Eles não estão mais conectados como nós. Eu vi Bobby agir
impulsivamente e dizer coisas estranhas. Muitas vezes, o vi
obcecado pelas garotas da congregação. Nunca me incomodou
antes.

Até agora.

Agora ele está olhando para o que é meu. E maldição, ela é


minha. Foi imprudente e irresponsável fodê-la na igreja, mas fiz
isso e não me arrependo. Bem, não a parte do sexo. Tenho
vergonha de escolher fazer sexo com ela tão
desrespeitosamente na casa de Deus. Estou morrendo de
vontade de levá-la de volta para minha casa onde não
temos que nos apressar ou ter medo de sermos pegos. E
onde eu não tenho uma foto de Jesus no meu escritório
olhando para mim, lembrando-me do pecador que sou. E nós
certamente não nos preocuparemos com os voyeurs assustadores.

Eu saio e encontro Bobby varrendo algumas folhas como se


ele não tivesse acabado de me ver fodendo uma adolescente. Suas
bochechas vermelhas brilhantes o entregam. Com um gemido,
ando até ele.

"Ei, Bobby," eu começo. "Posso falar com você um minuto?"


Ele acena com a cabeça, mas não faz contato visual comigo.

"Quero me desculpar pelo que você viu. Isso deveria ser


privado e lamento que você tenha visto isso," eu murmuro.

Ele ergue o queixo e um lampejo de raiva pisca em seus


olhos normalmente gentis.

"Lashey é pwetty. Eu amo Lashey."

Eu aperto meu maxilar. "Lacy é muito bonita, mas ela é


minha," eu endureço minha voz. "Não quero que você a encurrale
mais ou a observe quando ela acha que está sozinha. Entendeu?"

"Eu também quero Lashey." Suas sobrancelhas franzidas


aproximam a cicatriz longa em sua testa ferida. Eu me aproximo
dele e o ameaço. "Você não pode tê-la, amigo. Eu sinto muito."

"Eu a tomo na próxima vez".

Meu sangue esfria e o agarro por ambos os ombros. "Você


gosta desse trabalho?" Ele acena com a cabeça.

"Bem, se você quiser mantê-lo, então preciso que se afaste


de Lacy. Estamos entendidos? Seus comentários e ações estão
na fronteira dos motivos de demissão."

Suas narinas alargam. "Mas..."

"Preciso ligar para o seu pai?"

Ele amplia os olhos. "Não, não ligue para meu pai."


"Está bem então. Combinado. Sem mais espiar pelas janelas
ou perseguindo garotas bonitas. Você limpa a igreja e cuide do
pátio. Então vai para casa. É isso aí. Nós estamos entendidos,
amigo?"

Derrotado, ele acena com a cabeça. "Você ama ela, Pastor?"

Meu coração baqueia e digo a ele a verdade. "Estou


chegando lá mais rápido do que eu gostaria de admitir. Agora, volte
ao trabalho."

Eu arrepio seu cabelo suado e ele resmunga entre risadas.


Acho que resolvemos esse problema, mas apenas o tempo dirá.

"Estou levando Lacy para casa," falo para Lucinda depois de


termos resolvido os livros. Ela está profundamente concentrada,
então só acena. Bobby saiu há muito tempo, graças a Deus, e
agora estou morrendo de vontade de levar Lacy para casa comigo.
Quando ela se aproxima da minha moto lá fora, franze a testa.

"Eu tenho que andar nessa coisa sem calcinha em um


vestido?" Sua sobrancelha dourada arqueia e seus lábios se
encolhem.

Eu rio e entrego o capacete. "Não vou deixar ninguém, além


de mim, ver o que está sob esse vestido. Entendeu Vixen?"

Uma vez que ela tem o capacete em sua cabeça e está


segura atrás de mim, eu acelero. Lacy me abraça forte, e
isso me deixa louco, sabendo que sua buceta nua está
pressionada contra minha bunda. Quando chegamos à
minha casa, ostento uma ereção maior do que Dallas.
Tanto quanto eu quero empurrar meu pau dentro dela novamente,
entramos na nossa rotina normal de sábado.

Televisão.

Conversar sobre tudo no mundo.

Soneca e depois pizza.

Mais televisão.

"Como se sente?" Pergunto a ela, minha voz baixa e rouca.

Ela se levanta de onde está, aconchegada no meu lado.


"Sinto-me bem. Por quê?" Passando os dedos ao longo de seus
quadris, eu murmuro, "me referia entre suas pernas."

Suas bochechas ruborizam e ela morde no lábio inferior.


"Oh. Lá. Parece que pode precisar de alguma atenção."

Eu rio e afasto um fio de cabelo loiro de seus olhos. "É


verdade? Com minha língua? Meus dedos? Meu pau?"

Ela engole. "Talvez os três."

"Bem, é melhor darmos uma olhada. Estamos


desperdiçando a luz do dia."

Um grito lhe escapa quando me levanto do sofá, levando-a


comigo. Eu a carrego pelo corredor para o meu quarto. Uma vez
dentro, coloco-a na cama e tiro o vestido. Amo olhar para sua pele
perfeita cor de mel. Ela tem um gosto doce também.

Com os olhos nos dela, começo a abrir os botões o mais


rápido possível. Tiro minha camisa e depois a camiseta. Os olhos
dela se alargam ao ver meu peito.

"Uau..." ela respira em apreço.

"O quê?"
"Esse peito. Quero dizer..." ela se afasta e seus olhos caem
para a parte inferior do meu abdômen. "Eu não percebi que você
era tatuado em todos os lugares. Você quer me dizer que o bom
menino estava escondendo tudo isso debaixo de suas roupas?”

Encolho os ombros enquanto abro o botão do meu jeans.


"Eu não sou tatuado em todos os lugares."

Lacy lambe os lábios, o que faz meu pau pulsar em minha


calça. "Prove isso."

Com os olhos colados na boca bonita, eu descompacto meu


jeans e o deixo cair no chão. Quando coloco meus polegares na
cintura de minha boxer preta, ela morde seu lábio rosa volumoso.
Empurro o material pelas minhas coxas e me deleito com o
lamento que escapa dela. Seus olhos azuis cintilam com luxúria
no momento em que meu pau grosso salta. Pego um preservativo
na mesa de cabeceira e rasgo o invólucro antes de me envolver com
a borracha.

"Você não é tatuado lá," ela comenta.

"Você não é tatuada em lugar algum."

Os olhos que estavam flamejantes com desejo obscuro de


repente se afastam. A emoção é tão breve que, se eu não prestasse
atenção a cada piscada, cada respiração que ela dá, eu perderia
isso. Salto sobre ela e deito-a de costas com meu corpo cobrindo o
dela. Meu pau pulsa dolorido contra ela, mas meu coração dói
mais.

Quero saber todas as vezes que Lacy está triste. Assim como
eu quero saber cada vez que ela está feliz.

"O que é?" Eu murmuro, minha boca pressionando


beijos suaves ao longo de sua mandíbula até a orelha.
"Onde você foi agora a pouco?"
Ela solta um pesado suspiro. "Eu não consigo esconder
nada de você." Sua voz está quase envergonhada. "Não é nada."

Sugo o lóbulo da sua orelha e depois respiro contra ela. "Era


algo. Diga-me, Lacy. Conte-me tudo."

Seus dedos deslizam por meus ombros e pescoço para o meu


cabelo. Amo quando Lacy se agarra a mim como se ela morresse
se eu fosse embora. Não estou indo a lugar nenhum.

"Eu quero uma, mas você provavelmente achará que é


estúpido," ela sussurra.

Separo suas coxas e ajeito meu corpo contra o dela. Seguro


sua mandíbula e a encaro. "Nunca acho que você é estúpida,
querida. E sim a garota mais inteligente que conheço.”

Ela ri e então seus olhos azuis encontram os meus, suas


sobrancelhas franzidas. "Eu quero fazer uma. Um par de asas de
anjo para simbolizar aquele que perdi.”

Eu beijo sua boca. "Não acho que seja estúpido. Na verdade,


vou levá-la para fazer isso quando você completar 18 anos."

"Mesmo?"

"Realmente." Eu pego seu lábio inferior. "Agora pare de


esconder coisas de mim. Deixe-os sair e deixe-me carregar seus
fardos com você."

Ela geme quando eu começo a esfregar contra ela. Meu pau


desliza entre os lábios de sua buceta provocando-a.

"Easton..."

"Sim, querida?"

"Eu preciso de você."


"Assim?" Empurro nela com um forte impulso que a faz
gritar. Eu amo seus gritos. Agora que consegui um, quero tirar
muitos mais dela.

"Sim," ela geme. "Bem desse jeito."

Nossas bocas se grudam enquanto empurro contra ela. Seus


calcanhares cavam na minha bunda e suas unhas cravam meus
ombros. Estar dentro de Lacy é o melhor sentimento que tive na
minha vida inteira. Nada mais importa. Seu corpo é firme e
responsivo. Minha.

"Foda-se," eu silvo contra a sua boca. "Foda-se."

Ela ri e aproveito a oportunidade para atacar seu pescoço


com meus dentes. Mordo a carne e gemo quando sua buceta
aperta em torno do meu pau cada vez que faço isso. Minha doce
garota gosta um pouco áspero. Pego a carne antes de morder o
suficiente para fazê-la implorar-me para parar.

Não vou parar.

Não consigo parar.

Tudo o que posso fazer é devorá-la. Cada pequena parte.


Dou-lhe um alívio da mordida e sugo o lóbulo da orelha enquanto
penetro-a com brutalidade. Faz tanto tempo que toquei uma
mulher que estar com Lacy parece como o céu. Isso vai contra tudo
o que tenho ensinado na Bíblia, mas não consigo me importar. Ela
é inocente e perfeita, estar com ela é como estar com um anjo. Não
pode ser errado porque parece muito certo.

Sua respiração é forte e desigual. Não sei se ela está perto


do orgasmo, mas quero que ela exploda abaixo de mim
quando eu me preparar para o clímax. Deslizo minha mão
entre nós e massageio seu clitóris inchado. Cada vez que
bombeio dentro e fora dela, minhas pontas dos dedos
encostam meu pau. Seus gemidos ficam mais altos até
que ela esteja bem no ápice. Ela parece prender a
respiração e fica em silêncio por um segundo, antes de mergulhar
no precipício do prazer. Meus olhos se fecham quando minhas
bolas aproveitam meu orgasmo. Chego ao clímax com uma série
de palavrões saindo dos meus lábios. Quando finalmente
desmorono sobre ela, Lacy começa a rir de novo.

"Sua boca é suja no calor do momento."

Eu rosno. "Quando estou dentro de você, perco a cabeça."

Lacy me abraça e beija meu cabelo suado. "Bom. O


sentimento é mútuo. Agora, quando posso limpar meu sujo
menino pregador?"

Aperto seu seio e sorrio para ela. "Não deixe a água e o sabão
enganá-la. Eu posso contaminá-la tão facilmente lá dentro."

Afastando-me dela, tiro o preservativo usado e o descarto.


Uma vez que a água é ligada no banheiro, volto para encontrá-la
sentada à beira da cama, parecendo a imagem da inocência. Suas
ondas douradas pendem na frente de seus seios escondendo-os de
mim e suas pernas são cruzadas no tornozelo. Lacy carrega uma
expressão que parece o exato oposto de ter sua buceta apertada
fodida por seu pregador que tem idade suficiente para ser seu pai.

"Venha aqui, querida," eu rosno enquanto aperto seu pulso.

Lacy é só sorriso enquanto a coloco de pé. Seus braços


cercam a parte de trás do meu pescoço e ela me olha com uma
emoção tão forte que quase sou derrubado por isso. Deslizo
minhas mãos para seu traseiro e a levanto. Ela enrola suas pernas
macias em volta da minha cintura. Tê-la aberta e pronta
novamente, faz meu pau ansioso acordar. Ele bate contra sua
bunda enquanto ando com Lacy até o chuveiro. Assim que
entro sob a água e fecho a cortina, nossas bocas se
fundem. Não consigo ter o suficiente dela e é como se o
sentimento fosse mútuo. Nossas línguas deslizam uma
contra a outra de forma desesperada.
"Você é minha," eu murmuro contra sua boca enquanto a
água quente cai sobre nós. Não sei por que sinto o desejo de
afirmar isso com tanta frequência, mas é verdade. Ela é minha e
nada ficará entre nós. Eu não vou deixar, droga!

"Sim", ela concorda. "Sua."

Pego sua bunda para afastá-la um pouco e então empurro


meu pau profundamente dentro dela com um forte impulso. Lacy
grita na minha boca, mas então ela fica na mesma página e seu
corpo se esfrega contra o meu. Encosto-a na parede de azulejos
fria como apoio para que eu possa penetrá-la mais forte. Uma e
outra vez, eu meto nela porque ela é minha.

"Easton!" Ela grita. "Oh Deus!"

Somos uma confusão emaranhada de membros molhados e


dentes batendo. A batida de nossa carne e nossos sons ferozes cria
uma música que eu poderia ouvir em repetição. Mantenho-a ereta
entre a parede e a minha mão em seu traseiro, mas uso a mão livre
para massagear seu clitóris sensível. Lacy choraminga e implora,
e então ela goza. Forte e sem um cuidado no mundo. Sua cabeça
inclina-se para trás e ela lamenta, mostrando sua linda garganta
para mim. Prendo seu pescoço cremoso e então eu gozo também.

Impulso.

Impulso.

Impulso.

E então, porra, saio, e atiro o resto do meu clímax contra o


estômago tenso entre nós. Nenhum de nós diz uma palavra. Lacy
apenas me aperta firmemente e enterra o rosto contra meu
pescoço. Puxo-a da parede quando ela se arrepia e volto
para baixo do chuveiro quente onde simplesmente a
seguro até a água esfriar.
Capítulo 8

Faz três semanas e meia que Easton e eu começamos a


dormir juntos. É claro que mantemos em segredo. A última coisa
que precisamos é que ele vá para a prisão por dormir comigo
quando meu aniversário está a apenas um mês de distância. Isso
não o impede de me tocar em seu escritório e me reivindicar em
sua mesa todos os sábados com Lucinda do outro lado da porta.
No entanto, ele colocou uma cortina em seu escritório para que
Bobby não conseguisse mais shows gratuitos.

Estremeço ao pensar que Bobby nos observava. "Você está


com frio, querida?" Pergunta mamãe.

Ela está sorrindo e relaxada, agora que a tia Kimmie tem se


virado sozinha. Somos somente nós tendo tempo de garotas mais
uma vez. Estamos em um salão com nossos pés de molho antes
de fazer pedicura.

"Estou bem. Onde vamos comer depois daqui?"

"Moon Wok é logo ao virar a esquina. Quer chinês?" Ela


pergunta. Dou um sorriso e aceno com a cabeça.

"Você enviou algumas dessas inscrições da


faculdade?" Ela pergunta distraidamente enquanto ela
escava na bolsa.
"Mmmhmmm," minto e, felizmente, mamãe está muito
distraída para perceber. Eu me formei na escola no fim de semana
e ela tem sido inflexível sobre eu conseguir um grau de negócios
como ela. Foi-me dito um milhão de vezes que terei uma posição
de estágio lá enquanto estiver na faculdade. O problema é que não
tenho certeza se é isso que quero. Nunca fui uma pessoa de
números como minha amiga Ava Prince. Sou mais um tipo
criativo. Mas, de acordo com minha mãe e o mundo, você não pode
pagar as contas com criatividade.

Meu telefone vibra no bolso e rapidamente o pego.

Pregador: Sinto sua falta, Vixen.

Meu sorriso se alarga. Agora que a escola terminou


oficialmente, esperamos nos ver mais do que apenas aos sábados,
que era o nosso único dia realmente juntos. Mamãe me deixa de
manhã e ele não me leva de volta para casa até muito mais tarde
naquela noite. Passamos o dia inteiro juntos. The Walking Dead.
Pizza. E tanto sexo como poderíamos ter, até que eu tivesse que
pedir clemência quando minha vagina estivesse desgastada e
rendida aos carinhos pesados. Seu pau é brutal. Uma arma. Às
vezes, tenho que me controlar muito, antes de andar de pernas
abertas e doloridas por dias.

Eu: Sinto sua falta também.

Pregador: Quando posso ver você de novo?

Eu: Em breve. Agora que o verão está oficialmente aqui,


posso ficar com você na igreja. Talvez ajude você no serviço.

Pregador: Se você vier à igreja, posso lhe assegurar,


não farei nenhum trabalho. Mas amo a ideia de vê-la
todos os dias.

Eu: Você me faz feliz.

Solto um suspiro e mamãe ri ao meu lado.


"Tudo bem, Lacy Lou. Você vai ter que me contar," diz ela
com diversão. "Você estava praticamente com corações nos seus
olhos."

Eu congelo e devolvo o telefone para minha bolsa. "Não é


nada."

"É Bryce? O menino da igreja?"

Eu me odeio porque não quero mentir para ela. Mamãe vem


todos os domingos comigo e com toda certeza já percebeu que não
falo muito com Bryce. Somente de passagem. Além disso, sempre
que Bryce se aproxima, Lydia interfere. Eu não sou tão intimidada
por ela agora, e me choca que Lydia queira me proteger de Bryce,
especialmente quando parece que seu irmão Bobby é a maior
ameaça.

"Uh, não exatamente."

Seus olhos azuis brilham em antecipação. Nós sempre


fomos próximas e não sou de guardar segredos dela. A culpa me
atormenta. Quero dizer a ela, mas depois me preocupo com
quanto isso pode afetar Easton se mamãe reagir mal.

"Querida," ela ecoa. "Você passou de exaltada para


positivamente assustada. Seja o que for, pode me dizer. Não ficarei
chateada. Nós passamos por muito juntas. Eu acho que podemos
lidar com o que quer que seja."

Engulo minha emoção. Receio que mamãe não entenda o


nosso relacionamento. Contar a ela no meio do salão parece uma
ideia terrível.

"Posso te contar durante o jantar?”

As sobrancelhas dela erguem em preocupação.


"Querida, você está me assustando."

Meus olhos enchem de lágrimas e torço minhas


mãos juntas. Ela se estica e puxa minha mão na dela.
Quando olho para ela, mamãe também está chorando. As
mulheres que trabalham em nossos pés conversam em um idioma
que não entendo, mas não perguntam o que está errado.

"Mãe, eu estou apaixonada," começo. "Não uma paixão


como antes. Amor verdadeiro. Do tipo tão profundo que dói. Ele é
bom para mim. Doce e adorável. Me escuta quando estou
chateada. Eu disse a ele tudo sobre mim e ele ainda está comigo."

Um raio de raiva brilha em seus olhos azuis. Ela sabe. Como


não poderia? Observo-o todos os domingos enquanto ele prega o
evangelho. Com corações nos meus olhos como minha mãe diz.

"Sei que você está com raiva e sinto muito. Eu não estava
procurando isso. E não sou um ímã para homens mais velhos. Ele
não é um pervertido. Somos bons juntos." Um soluço feio escapa
e ela aperta minha mão. "Mãe, por favor, não fique chateada
comigo."

Uma funcionária vem até nós e oferece uma caixa de lenços.


Solto a mão da minha mãe para que ela possa pegar alguns, e
então eu coloco a caixa no meu colo. Ambas limpamos nossas
lágrimas.

"Aprendi muito depois de Sean. Eu aprendi o que era ser


usada. Ser o brinquedo de alguém. As consequências me deram
Mikey. E Mikey morreu. Eu estava tão devastada. Isso me obrigou
a crescer. Vejo as meninas na escola todos os dias e não sou como
elas. Sinto que envelheci dez anos depois do fiasco Sean..."

"Você nomeou o bebê?"

Lágrimas quentes rolam por minhas bochechas e aceno


com a cabeça. Percebo que escondi isso, junto com muitas
outras partes tristes presas dentro de mim. Easton é o
único que sabe tudo.

"Oh, querida," ela chora enquanto beija minha


mão. "Sinto muito. Eu sabia que você estava chateada,
mas não tinha ideia de que você o nomeou. Que você ainda
carregou todo esse sofrimento. Pensei que ainda estivesse triste
pelo Sean.”

"Sean foi um idiota," eu digo, balançando a cabeça. "É


Mikey quem quebra meu coração todos os dias. E então..."

"Easton," dizemos em uníssono.

"Por favor, não fique brava," imploro.

Ela franze o cenho no rosto lindo. "Ele deveria ser mais


ajuizado."

"Eu não sou uma coceira para ser arranhada ou uma


pequena crise de meia idade, mãe. Temos uma conexão. Desde o
início. Ele descasca minhas camadas e encontra o verdadeiro eu."
Assoo meu nariz. "Estou feliz. Ele me ajudou a encontrar minha
felicidade."

Minha mãe sorri, a expressão tormentosa ainda gira em


seus olhos azuis. "Eu sei. Eu sabia que alguma coisa trouxe
minha garotinha de volta para mim. Pensei que fosse a igreja. Não
sabia que era o pregador. Mas os sinais estavam lá..." ela se
afasta. "Eu não sei o que fazer. Você tem apenas dezessete anos.
Ele está... Ele está...”

"Com quase quarenta. Eu sei. Em breve terei dezoito anos.


E, mãe, você não precisa fazer nada. Quando estamos juntos, a
idade não é um problema. Estamos felizes." Imploro com meus
olhos. "Eu fiz algumas escolhas de julgamento muito ruins ano
passado, mas você precisa confiar em mim. Easton é o verdadeiro
negócio."

Seus lábios enrugam. "Convide-o para jantar."

Eu olho para ela aturdida. "Q-Quê? Por quê?"

"Se ele é especial para você e você o ama, eu mereço


fazer-lhe algumas perguntas sobre suas intenções. É a
única maneira de aceitar isso. Preciso ver por mim mesma," ela
diz, seu tom sério.

"Ok..." Eu tiro meu telefone e sorrio para o último texto que


ele me deixou enquanto eu falava com minha mãe.

Pregador: Você me faz mais feliz.

Eu: Você pode me encontrar no Moon Wok para o


jantar?

Pregador: Eu adoraria. Posso ter que descobrir uma


maneira de abandonar meu amigo.

Eu: Traga seu amigo... Mamãe sabe.

Os três pontos se movem e depois param. Então, começam


novamente.

Pregador: Tudo ficará bem, Lacy. Eu prometo.

Lágrimas enchem meus olhos.

Eu: Eu acho que ficará.

Mamãe fica quieta pelo resto da pedicura. Posso dizer que


ela está perdida em pensamentos profundos, o que me assusta
um pouco. Mas ela não está gritando, o que é uma vantagem.
Chegamos ao Moon Wok e ela entra. Alguém pega meu cotovelo e
me afasta da porta. Eu viro em estado de choque.

"Eu achei que fosse você."

Congelo com horror. Como ele saiu da prisão? Meus joelhos


se curvam e Sean Polk me pega antes de eu bater na calçada.
Ele parece o mesmo. Cabelo loiro cheio de estilo. Camisa
polo e calça caqui. Gostoso e presunçoso.

Eu vou vomitar.
"Lacy," ele murmura, sua voz como unhas em um quadro-
negro. Tudo o que faz é me lembrar de Mikey. Minha perda. Não
sinto falta de Sean. Ele me usou e eu o odeio.

"Deixe-me ir," eu engasgo. Sua mão me aperta.

"Lacy!" Minha mãe grita meu nome e então ela corre em


nossa direção. Mamãe o empurra, mas sua mão no meu bíceps
está muito apertada para que ela nos separe.

Passos pesados aproximam-se por trás, e depois um braço


tatuado passa por mim para agarrar Sean pela garganta. Isso o
choca o suficiente para me soltar. Easton continua andando,
segurando Sean pela garganta até que o bate contra a parede.

"Você. Não. Está. Permitido. A. Tocar. Nela," ele ruge, seus


ombros tensos de raiva.

"Easton, cara," uma voz familiar soa. "O deixe ir. Agora."

Mamãe me envolve em um abraço e atira punhais com os


olhos para Sean. Com um rosnado, Easton larga Sean e dá um
passo para trás.

"Saia," ele grunhe. "Agora."

Sean lança mais um olhar para mim, antes de correr pela


calçada para longe de nós. Assim que ele se foi, Easton se vira e
quase me arranca dos braços da minha mãe.

"Você está bem? Ele te machucou?" Seu corpo treme com


fúria.

"Por que ele está fora da prisão?" Eu choro.

O Sr. Alexander, nosso advogado ― ainda não sei por


que ele está aqui ― resmunga: "Estou prestes a descobrir."
E então ele faz uma chamada.

Easton se afasta para olhar meu rosto com


preocupação. "Eu não vou deixar ele te tocar. Você está
segura." Sua boca pressiona a minha e ele me beija de maneira
possessiva até que minha mãe pigarreia.

Nós dois tensionamos.

No calor do momento, nós nos perdemos.

Easton se afasta e passa os dedos através de seus cabelos.


Então ele estende a mão para apertar a da mamãe. Ela pega sua
mão, mas faz uma careta.

"Nós devemos entrar," ela nos diz, seu tom gelado.

Easton me lança com um olhar de desculpas, mas eu o


tranquilizo. Ele não tem nada para se desculpar. Mamãe chegou
até aqui sem surtar, vamos passar por isso. Corajosamente, ele
pega minha mão e a aperta. Parece estranho expor o nosso
relacionamento em público, mas adoro isso. Mamãe nem sequer
discute quando Easton desliza na cabine ao meu lado e envolve
seu forte braço ao meu redor. Nós ficamos quietos até que nosso
advogado apareça e vá até minha mãe.

"Este é o meu amigo Dane," apresenta Easton. "Dane, essa


é..."

"Stephanie e Lacy Greenwood. Minhas clientes. Sim, eu as


conheço," diz Dane com um tom seco. Easton franze o cenho e
mamãe dá de ombros.

"É uma cidade pequena, com certeza," diz ela com um


suspiro.

O olhar de Dane se concentra na maneira em que Easton


me abraça e seu rosto cai. "De jeito nenhum, cara. A garota
com quem você está saindo é a pequena Lacy Greenwood?”
Ele esfrega o rosto e balança a cabeça. "Por quê?"

Easton rosna. "Você acha que eu fui


propositalmente à procura de algo ilegal que não só
poderia me fazer ser demitido, mas também me enviar à prisão?"

Dane bate na mesa. "Não diga mais nada. Essas palavras


podem ser usadas contra você," ele adverte. "E, maldição, eu sinto
que existe um enorme conflito de interesses para mim agora. Não
tenho mais certeza de que possa ser seu advogado."

Mamãe ri e é rude. "Corte a porcaria, Dane. Você está


falando bobagens novamente."

Easton bufa enquanto Dane parece ter seus sentimentos


feridos, mas então, mamãe atira seu olhar para ele. "Agora, meu
foco principal não é o futuro do pastor McAvoy, e sim sobre por
que diabos o bastardo está fora da prisão e atacou minha filha!"
Seus olhos acham os meus e o amor em seu olhar aquece meu
coração. Mamãe sempre esteve cem por cento ao meu lado.

Dane limpa a garganta. "Grande problema. Sean está fora


por um detalhe técnico. Como os Federais foram chamados por
causa da gravidade do caso, nossa Policia local não estava muito
envolvida. Acontece que o Federal que liderou toda a operação foi
acusado de envolvimento em um anel de pornografia infantil. Os
advogados de Polk pegaram isso e usaram a seu favor. Alegaram
que os depoimentos foram falsificados e que as provas foram mal
apresentadas. Alegaram que o caso inteiro não tinha uma base
para se apoiar, porque o oficial responsável era culpado de um
crime hediondo, o que pode ter alterado a maneira como lidaram
com o caso. Eles apelaram e malditamente ganharam. Aqueles
bastardos se moveram rapidamente e silenciosamente.” Dane
esfrega o queixo e franze a testa. "Eu sinto muito. Não sabia que
ele estava solto."

Mamãe suspira. "Está feito. Mas eu quero apresentar


um pedido de restrição contra ele."

"Eu vou ligar para xerife," diz Easton. Ele beija


minha testa antes de levantar da mesa e sair. Dane franze
o cenho para mim. "Eu não percebi que um dos meus melhores
amigos namorava meu cliente. Desculpe senhoras."

"Namoro. É isso que nós estamos chamando?" Pergunta


mamãe, sua testa loira franzida.

"Mãe". Minhas bochechas estão vermelhas quando Easton


volta à mesa.

"O xerife vai ficar em seu encalço," diz Easton, mudando o


assunto inconscientemente. "Polk não vai pisar quinhentos
metros perto de Lacy."

Mamãe olha fixamente para Easton com os olhos estreitos


antes de soltar um suspiro. "Ok, então agora que Polk está fora
do caminho, quero saber quais são suas intenções com minha
filha. Se este é algum tipo de aventura que terminará quando você
ficar entediado..."

"Eu não vou ficar entediado," diz Easton. "Stephanie, eu a


amo." Meu coração bate no meu peito. Ele se vira e pressiona um
beijo na minha bochecha. "Lacy, eu te amo." Suas palavras são
murmuradas baixas o suficiente apenas para eu ouvir. Sua mão
pega a minha e ele aperta.

Mamãe suspira. "Então, acho que toda essa coisa de


aconselhamento foi minha culpa? Eu tenho te deixado sair por
meses pensando que você estava realmente recebendo ajuda."

Eu balanço minha cabeça para ela. “Mãe, nós conversamos.


Ele me ajudou muito. Estou mais em paz do que nunca."

"Ela lhe mostrou o livro?" Easton pergunta para mamãe.

Eu atiro nele um olhar embaraçado, mas seu olhar


está na minha mãe.

"Que livro?"

"Easton," avisa Dane.


Mamãe o cutuca. "Que livro, Easton? Um livro de sexo?"

"Mãe!" Eu grito.

Uma funcionária parecendo nervosa se aproxima da nossa


mesa onde estamos fazendo muito barulho e aponta para o buffet.
"Moon Wok é self-service. Os pratos estão ali."

Todos rimos e assentimos. Quando a funcionária sai,


Easton volta sua atenção para a mamãe. "O livro sobre Mikey."

O rosto da mamãe enruga e ela estica o braço sobre a mesa


para segurar minha mão. "Que livro, querida?"

Estou envergonhada, mas não deveria estar. Tenho orgulho


do que Mikey poderia ter se tornado. Eu não tenho vergonha dele.
"Escrevi uma história de ficção sobre Mikey se tornando um
pequeno menino travesso e sua mãe que o ama com todo coração."

Os olhos da minha mãe se enchem de lágrimas e ela olha


para Easton. "Você leu isso?"

"Eu li," ele confirma. "E é bom. Ela tem talento.”

Agradeço a ele através das lágrimas. "Obrigada."

"Eu também sei que ela não quer ir para a faculdade de


negócios. Ela quer explorar sua escrita." Ele pisca para mim.

"Você não me disse isso," mamãe murmura, seu tom


magoado. "Eu tenho pressionado você sobre a faculdade e você
nunca falou. Oh, Lacy."

Dou-lhe um sorriso caloroso. "Eu iria falar no momento


certo. Você parecia tão excitada. Não queria estourar sua
bolha.”

Mamãe olha para frente e para trás entre Easton e


eu. "Querida, falaremos mais sobre o seu futuro mais
tarde. Ainda assim, quero que você fale comigo sempre.
Mesmo que tenha medo de me decepcionar." Ela sorri e
seus olhos se iluminam. "Você sempre foi minha maior
conquista."

Dane sorri e bate na mesa. "Bem, tão divertido e


sentimental como isto está, estou indo embora. Vocês senhoras
podem levar esse idiota para casa depois de comerem, desde que
ele e eu viemos juntos?"

Mamãe dá um aperto no cotovelo de Dane. "Claro.


Mantenha-me informada sobre a situação de Polk."

"Não se esqueça de passar pela delegacia mais tarde e


apresentar sua queixa contra Sean," Dane instrui enquanto sai
da mesa. "Eu acho que tudo funcionará exatamente como
deveria."

Faz mais de uma semana que nos encontramos com Sean


e minha mãe descobriu sobre meu relacionamento com Easton.
Felizmente, ela não surtou muito. Apenas me falou sobre sexo
seguro. Eu mostrei o livro que estava escrevendo sobre Mikey.
Esta manhã, antes dela sair, mamãe me deu um novo laptop como
presente de graduação para que eu possa escrever minha história.
Nós choramos copiosamente.

"Quase pronta?" Easton cantarola da entrada de seu


escritório. Lucinda e Bobby já foram para casa.

Estico meus braços acima da minha cabeça e me


aqueço com a forma que seu olhar desliza pelo decote do
meu vestido. "Terminei. Eu estava apenas checando os
totais."
Easton avança com uma aparência boa o suficiente para
comer neste sábado à tarde com um jeans escuro e uma camiseta
branca. Como ele não tinha ninguém para ver além de mim, ele
não se vestiu. E está tudo bem pra mim. Eu vejo mais de suas
tatuagens e toda a sua glória esculpida.

Levanto-me para encontrar seu abraço. Mesmo que mamãe


saiba, ainda mantemos nosso relacionamento dos outros. Sou
menor de idade, de acordo com a lei, e ele tem uma imagem a zelar
aqui na igreja. Perguntei-lhe se Lucinda sabia, mas ele acha que
não.

"Vamos," Easton me diz quando se afasta do nosso abraço.


Seu olhar é quente enquanto ele me olha fixamente. "Quero fazer
algo no santuário."

Ele aperta minha mão e me leva para fora do escritório até


o santuário. Caminhamos pelo corredor até o lugar onde mamãe
e eu sempre sentamos no primeiro banco.

"Sente-se." Ele bate no encosto do banco. "Aqui."

Levanto uma sobrancelha, mas obedeço. "O que estamos


fazendo?"

Seu sorriso é perverso. "Apenas nós."

"Easton!"

Ele encolhe os ombros. "Desliguei as câmeras de segurança.


Apenas você e eu.” Aponto para o crucifixo na parede atrás dele.
"E Jesus."

Com um sorriso malicioso, ele tira a camisa e mostra


seu peito tatuado para mim. "Jesus diz para amar uns aos
outros."

"Jesus não quis dizer, literalmente, amar seu corpo


dentro da igreja," contesto com uma risada.
Mas então ele está de joelhos em frente ao banco afastando
minhas coxas. Eu grito quando ele rasga minha calcinha, ao invés
de puxá-la pelas minhas coxas.

"Eu não gosto da sua calcinha," ele diz com um grunhido.


Convencido arrogante.

Fico irritada por no máximo três segundos, porque então


ele está enterrando seu nariz contra o meu clitóris enquanto
lambe minha buceta. Querido Deus, ele é bom com essa parte de
seu corpo. Meus olhos se reviram quando Easton me devora com
a fome de cem homens. Agarro a parte de trás do banco com tanta
força, que tenho medo que se eu relaxar apenas um pouco, cairei
para trás com um estrondo. A intensidade com a qual Easton me
come me faz perder a cabeça rapidamente. Gozo rápido e duro,
gritando seu nome com prazer.

"Vestido. Fora. Agora." Seus olhos formam uma sombra


mais escura na maior parte do azul ― o jeito que ele fica quando
tira o manto de pregador e se transforma no demônio decidido a
arrebatar o meu corpo.

Desfaço os laços das alças do meu vestido, expondo meus


seios nus para ele. Easton tira uma camisinha do bolso e me
entrega para abrir, antes de arrancar rapidamente a camisa. Uma
vez que sua calça e boxer são empurradas por suas coxas, eu pego
seu enorme pau em minhas mãos e rolo o preservativo lentamente
em seu eixo latejante. Olhos azuis esverdeados ardentes assistem
cada movimento meu. Sinto-me satisfeita com a forma como sua
respiração tornou-se irregular e desigual. No momento em que o
preservativo está totalmente posto, ele segura meus quadris
enquanto impulsiona em mim.

"É isso," ele arrulha, seu pau empurrando em um


ritmo agonizantemente lento. "Tome tudo isso, Vixen. É
seu."
Easton agarra meus ombros e inclino a cabeça para trás,
de modo que meus cabelos caem nas minhas costas. Seus dedos
massageiam meu clitóris que ainda está escorregadio de sua boca,
quando ele começa a empurrar brutalmente. Eu amo quando seus
olhos se tornam principalmente azuis e têm um frenesi
descontrolado neles. Ele esquece tudo ao redor. Eu sou o único
foco. E verdade seja dita, ele é o meu.

Parece sujo fazer sexo no banco que normalmente sento a


cada semana ao lado de minha mãe, mas eu gosto disso. Ver
Easton tão fora de controle é suficiente para me aproximar do
orgasmo rapidamente.

"Deus, eu te amo, Lacy," ele grunhe, seus movimentos


tornando-se instáveis. Ele agarra meus quadris e me puxa para
fora do banco, de modo que ele me empalme com o pau. Tudo o
que posso fazer é aproveitar a viagem enquanto Easton manobra
meus quadris para que eu o foda. Grito, quando meu orgasmo me
atinge de repente. Minhas mãos perfuram sua carne quando o
tremor começa. Ele solta um urro selvagem e então seu pau lateja
dentro de mim com sua liberação. Nós ainda somos uma confusão
emaranhada de membros suados quando ouvimos uma voz.

"Minha Lashey!" Bobby grita.

Os olhos de Easton estão arregalados de horror quando ele


olha para trás. Eu viro meu pescoço e meu estômago afunda ao
ver Bobby, seu irmão Bryce e seus pais, eu suponho.

"Pastor McAvoy," a mulher engasga. "O que diabos?"

"Encontre-me no meu escritório," diz Easton.

Estremeço com seu tom e olho para ele. Seu rosto é


vermelho beterraba. A vergonha brilha em seus olhos, mas
o que é pior é o terror. A porta bate e ele se afasta de mim.
Uma vez que Easton me coloca no assento do banco, ele
arranca o preservativo e rapidamente o amarra. Ainda
estou sentada lá meio nua e chocada quando sua voz dura me
assusta.

"Por favor, se vista e chame sua mãe para vir buscá-la. Isso
pode demorar um pouco," ele rosna, sua palma esfregando seu
rosto bonito. O pânico em suas características me faz agir.
Rapidamente amarro o vestido, pego minha calcinha arruinada e
o preservativo usado, e corro atrás dele pelo corredor.

Ele vai até o escritório e depois volta segurando minha


bolsa. Suas sobrancelhas estão franzidas. Odeio que ele esteja
chateado. Eu queria saber o que fazer, mas algo me diz que estar
perto será pior.

"Eu te amo. Tudo vai ficar bem," asseguro-lhe e pressiono


um beijo casto na boca que ainda cheira a mim. Coloco minha
calcinha na minha bolsa e jogo o preservativo no lixo mais
próximo. "Me ligue mais tarde."

Ele me olha por um segundo e depois acena com a cabeça,


antes de entrar no escritório. A porta se fecha atrás dele. Com
lágrimas quentes nos meus olhos, rapidamente mando uma
mensagem para minha mãe.

Eu: OMG, mãe. Algo ruim aconteceu. Você pode me


pegar na igreja?

Ela responde imediatamente.

Mamãe: o que há de errado? Ele te machucou?

Afasto minhas lágrimas e respondo o texto.

Eu: Não. Ele é bom para mim. Fomos apanhados


sendo indecentes por algumas pessoas que frequentam
à igreja.

Mãe: Oh, Lacy.

Eu: Eu não quero que ele vá para a prisão!


Mãe: Estou entrando no carro agora. Estarei aí dentro
de dez minutos. Então conversaremos. Te amo, Lacy Lou.

Eu: Amo você também.

Corro para esperar por ela. O SUV dos Johnston está ao


lado da motocicleta de Easton. Estou irracionalmente com raiva
deles. Por que vieram aqui? Se não fosse por Bobby ter usando
sua chave para deixá-los entrar, nunca teríamos sido pegos.
Deveríamos estar seguros.

Isso me deixa preocupada com Easton. Eu ainda não tenho


dezoito anos e se eles levarem isso para a polícia tenho medo do
que farão com ele. Easton não pode voltar para a prisão por minha
causa. Não vou deixar isso acontecer.

E para piorar as coisas... Como isso afeta seu trabalho?

Estou chorando quando a porta se abre. Bobby e Bryce


saem sozinhos.

"Eles ainda estão conversando. Queriam falar com o pastor


McAvoy sozinho," Bryce me diz, seu tom frio.

Mantenho o meu olhar no concreto. "OK."

"Minha Lashey," Bobby resmunga.

Atiro um olhar fulminante para ele. "Eu não sou sua! Pare
de dizer isso!"

Bryce pira comigo. "Não fale com ele dessa maneira!"

Fixando meu olhar no dele, estou surpresa com sua postura


ameaçadora. Suas mãos estão fechadas e suas narinas,
dilatadas de fúria. O mal estar arrepia minha espinha.

"Apenas me deixe em paz," eu falo, enquanto


começo a caminhar pelo lado do prédio para fugir deles.
Estou quase no canto quando ouço passos pesados
correndo. Solto um grito e consigo virar a esquina, antes que
alguém pressione seu corpo contra o meu, fixando-me na parede
de tijolos. Minha bolsa bate no chão com um baque.

"Lashey, não se preocupe," diz Bobby, seu peito agitado sem


fôlego. Posso sentir sua ereção pressionada no meu quadril.

Solto um grito e o empurro, mas ele não vai a lugar algum.


Consigo sair pelo lado, mas Bryce está bem na minha frente. Ele
segura meus pulsos e os empurra contra a parede de tijolos.

"Seja gentil com o meu irmão," ele grunhe, segurando meus


braços presos contra a parede. Os meus dedos ardem ao serem
raspados.

"Solte-me seu louco," eu grito com Bryce antes de cuspir


nele.

Ele rosna, mas não solta. Seus olhos brilham com maldade.
"Melhor se apressar e provar, Bobby, antes que seja tarde
demais."

Eu solto um grito de horror quando Bobby se aproxima de


mim. Seu aperto é poderoso enquanto seus dedos apertam meu
maxilar. Ele vira minha cabeça com força para a dele.

"Lashey pwetty," ele diz, um sorriso brilhante no rosto. E


então ele pressiona sua boca na minha.

Debato-me e me contorço, mas Bryce é mais forte do que


eu. Em um ponto, ele empurra o joelho dolorosamente contra o
meu sexo para evitar que eu me mova. As lágrimas caem
continuamente enquanto Bobby tenta enfiar a língua dentro
da minha boca. Bryce o incita dizendo que ele me merece.

"Ela é apenas uma prostituta, como na Bíblia. As


meretrizes pertencem a todos," diz Bryce a Bobby.
"Prostituta. Lashey, uma prostituta," diz Bobby excitado.
Eu soluço e queria ser mais forte. Quando Bobby aperta
meu peito através do meu vestido, engasgo minhas lágrimas. Mas
quando ele desliza a mão mais abaixo, eu começo a perder a
noção. A respiração pesada e a risada de Bryce são algo que me
perseguirão por um longo tempo. E os dedos de Bobby não são
gentis, pois ele encontra meu sexo nu sob meu vestido. Ele
empurra um dedo brutalmente dentro de mim, fazendo-me
chorar. Eu começo a perder os sentidos, minha mente se prepara
para me proteger do abuso quando ouço um grito selvagem.

O barulho de coisas caindo no chão quando alguém atinge


Bryce com algo. Estou atordoada e confusa sobre o que está
acontecendo. Bryce se afasta de mim e até mesmo Bobby sai.
Então minha salvadora aparece ao meu lado gritando com eles
enquanto pulveriza algo na frente dela. Os caras começam a
engasgar e a gritar, mas ela já me arrastou pelo prédio.

"Minha Lacy Lou," soluça minha mãe enquanto ela me


arrasta para o carro.

Estou tremendo e soluçando tanto que ela se esforça para


manter-me de pé. Mamãe consegue me enfiar no carro e liga o
motor.

"Eu perdi tudo da minha bolsa quando bati naquele filho da


puta com ela. Eu não gostaria de voltar para buscar isso agora.
Preciso te levar para a delegacia," ela gagueja através de suas
lágrimas enquanto tira o carro do estacionamento.

Eu não tenho o meu telefone. Mamãe não tem o dela. Nós


somos uma bagunça. Mas minha mãe me salvou. Ela me salvou.
Quando ela pega minha mão, eu a aperto desesperadamente.
Minha voz está cheia de choro. "Mamãe," é tudo o que posso
dizer.
Capítulo 9

Jay e Jennifer Johnston fazem parte da minha igreja desde


o início quando comecei a pregar. Todas as semanas, eles me
apoiaram e trouxeram seus amigos. Quando Bobby teve o
acidente, fui ao hospital e rezei com eles. E quando ele estava
melhor, mas certamente não tanto, ofereci-lhe um emprego na
igreja.

Estou próximo dessa família.

Isso é o que torna incrivelmente estranho eles me


encontrarem fazendo sexo com Lacy. A vergonha queima através
de mim. Não sinto muito por estar com Lacy, mas sinto pelo que
sua família testemunhou. Nenhum deles pode me olhar nos olhos
enquanto se sentam em frente a minha mesa. Há algum tempo
mandaram seus filhos sair para que possamos discutir o que
aconteceu.

"Para que conste, desculpe," digo, minha voz suave. "Eu não
posso nem começar a dizer-lhe quão envergonhado e mortificado
estou."

O rosto de Jennifer queima brilhante. Jay fixa um


olhar nervoso sobre uma caneta que ele pegou da minha
mesa.
"Eu sei que o que fiz, deveria ser motivo para encerrar minha
missão como pastor aqui na igreja. Não tenho certeza de onde
vamos daqui, mas sei que será uma longa estrada. O meu único
pedido é que mantenham a senhorita Greenwood fora disso o
máximo possível. Ela não merece isso. Sou o adulto aqui e eu
deveria ser o correto." Meu maxilar endurece e eu queria poder
retroceder. Eu sou um idiota. Não só fui ferido, mas o que eu fiz
foi desrespeitoso com Deus. Estou desgostoso comigo mesmo.

"Não é essa a garota que foi pega com Sean Polk?" Pergunta
Jennifer. Seus olhos se elevam para o meu e uma cintilação de
raiva brilha em seus olhos azuis. "Se minha memória não falha,
ela ainda não tem dezoito anos."

Engulo e esfrego meu rosto com a minha palma. "Não é bem


assim."

Os olhos estreitos de Jay encontram o meu. "Isso é crime,


Pastor."

Minha ansiedade começa a disparar porque não gosto de


onde essa conversa está indo. Eu queria que meu pai estivesse
aqui para ajudar a passar por isso. Eu deveria ter chamado ele e
minha mãe antes.

"Eu sinto muito. Meus atos foram lamentáveis," admito.


Meu telefone começa a vibrar, mas eu ignoro isso por enquanto.
"Depois de sair daqui, irei até a delegacia e contarei ao xerife
McMahon o que fiz. Eu prometo a vocês isso. No que diz respeito
ao meu trabalho aqui, vocês podem, pelo menos, deixar-me falar
com meu pai antes de fazer ou dizer alguma coisa a alguém?"

Jennifer aperta os lábios e o nariz fica rosa. "Eu não


sei. Isso é enorme, Pastor. Você cometeu um crime com
uma menina menor de idade. Meus filhos tiveram que
testemunhar isso. Tivemos que testemunhar isso. Estou
perturbada e acho que você deveria desistir
imediatamente."
Jay se aproxima e aperta sua mão em apoio. "Concordo.
Você deve fazer arranjos para que alguém preencha amanhã até
que possamos ter essa bagunça resolvida. Eu serei o primeiro a
admitir, você me decepcionou, Easton. Incrivelmente."

Eu deixo minha cabeça cair com vergonha e olho para o meu


telefone. Mamãe está explodindo meus textos.

Mãe: Ligue para mim.

Mãe: EASTON LIGUE-ME o mais rápido possível.

Mãe: Encontre-me na delegacia de polícia. Algo terrível


aconteceu.

Mais culpa inunda-me. Ela sabe o que Lacy e eu fizemos.


Como? Eu não faço ideia. Estou prestes a abrir a boca quando
ouvimos uma comoção fora da minha porta. Ela abre
abruptamente e tanto Bobby quanto Bryce cambaleiam chorando.
As lágrimas fluem de seus olhos e eles esfregam o rosto.

"O que diabos está acontecendo?" Jennifer grita enquanto


ela vai até seus filhos.

"A mãe de Lashey me atacou!" Bobby grita.

"Ela nos pulverizou com spray de pimenta!" Exclama Bryce.

Estou de pé em um instante. "O que aconteceu?" Exijo.


Quando nenhum deles se manifesta, tenho um mau
pressentimento.

"Falaremos mais sobre isso amanhã. Algo surgiu com minha


mãe. Tenho que sair e ir para a delegacia de polícia. Bobby tem
a chave para que ele possa trancar. Desculpe-me, mas eu
tenho que ir," explico quando pego meu capacete e as
chaves.

Jennifer está preocupada com os meninos, mas não


tenho tempo para resolver isso. Tudo o que sei é que a
minha mãe está frenética. Demora dez minutos para chegar à
estação. Quando vejo o Honda Pilot da mamãe e o Nissan Maxima
de Stephanie Greenwood, o mau pressentimento se transforma em
pavor.

Aqui está.

O momento em que tudo vem à tona e eles me colocam as


algemas de volta.

Minha vida acabou.

Pelo menos estive feliz com Lacy por um tempo. Estar com
ela valeu a pena.

Desligo o motor e entro no prédio com meu capacete debaixo


do braço. Assim que entro na área do lobby, fico chocado ao
encontrar Lacy soluçando abraçada com minha mãe e a dela.
Papai me olha com tristeza.

"Lacy," eu grito enquanto corro para ela. Mamãe pega meu


capacete e então estou abraçando minha garota. "O que está
errado?"

"E-eles me machucaram," Lacy fala e depois estremece.

A confusão desaparece enquanto meu sangue começa a


ferver. Um rápido olhar para Stephanie e o olhar furioso em seu
rosto são suficientes para saber que Bobby e Bryce tinham culpa.
O spray de pimenta deveria ter sido minha primeira pista.

"Eu vou matá-los," eu rosno.

O pai segura meu ombro por trás. "Não, você não vai. Dê
uma volta comigo, filho."

Pressiono um beijo na bochecha quente e molhada


de Lacy. "Volto logo, querida. Eu prometo."

Ela acena com a cabeça e então estou caminhando


pelo lobby até a única sala de interrogatório que esta
delegacia tem. Uma vez dentro, encontro o xerife McMahon e o
deputado Gentry Adair parecendo sombrios.

"Você tem que prendê-los," eu grito. "Diga-me o que


aconteceu e depois os prenda antes que eu os mate."

O xerife balança a cabeça. "Nós chegaremos a isso. Sente-


se, Easton."

"Prefiro ficar de pé." Todo o meu corpo ondula com raiva.


Mais uma vez, papai me dá apoio tocando meu ombro.

"Eu sei o que aconteceu," diz o xerife. "Não tenho que dizer
o tipo de problemas que representa para você estar fazendo sexo
com uma menor."

"Não admita nada," papai murmura atrás de mim. "Dane


está a caminho."

Eu abro os dentes. "O que. Eles. Fizeram. Para. Ela?"

O xerife franze a testa. "Eles a agrediram sexualmente de


acordo com a Srta. Greenwood. Sua mãe frustrou o ataque e
trouxe-a diretamente para cá.”

Um rugido rasga de mim. Eles fizeram isso enquanto eu


estava sentado no meu maldito escritório com seus pais. Eu não a
protegi. Deveria ter adivinhado. Quando eu começo a me virar,
papai me bloqueia.

"Mova-se," eu rosno.

"Não. Você não vai ser jogado na prisão novamente. Eu não


vou deixar," papai rosna de volta.

"Então, antes de você aparecer a alguns minutos


atrás," o xerife fala, "recebi uma ligação de Jennifer
Johnston alegando que você estava fazendo sexo com a
senhorita Greenwood quando eles chegaram. E então, ela
disse que seus garotos foram atacados pela Sra.
Greenwood. Basicamente, agora, temos a palavra dela contra a
sua e das Greenwood.”

"Nós vamos apenas pegar a filmagem de segurança e..." eu


paro e amaldiçoo. "Eu desliguei."

O xerife assente com a cabeça. "E, como seu amigo, isso


pode mantê-lo fora da prisão. Não temos provas de que você tenha
feito sexo com a Srta. Greenwood porque ela nega isso. Apenas os
Johnston dizem que você fez. Do outro lado da moeda, não temos
nenhuma gravação mostrando que a atacaram. Se ela for ao
hospital e eles realizam um teste de estupro, encontrarão mais do
que o DNA de Bobby. Agora, ela se recusa a ir ao hospital."

Fecho meus olhos e solto uma respiração esfarrapada.


"Então, o que faremos?"

A porta se abre e Dane entra. "Você deixa seu advogado lidar


com isso. Rapazes, preciso de um minuto com o meu cliente."

Depois de horas na delegacia, meus pais e eu seguimos as


Greenwoods de volta para sua casa. Lacy se agarra a mim, uma
vez dentro da casa, como se tivesse medo que eu fosse deixá-la.
Não estou indo a lugar nenhum.

As coisas ficam especialmente estranhas quando sua mãe


tenta levá-la ao andar de cima para tomar banho e se trocar,
mas Lacy exige que eu vá com ela, em vez disso.

Meu olhar encontra o da minha mãe e ela me dá


um aceno de cabeça. O maxilar de papai aperta, mas ele
não diz nada ao contrário. É Stephanie quem eu tenho que
enfrentar.

"Steph..." Eu começo.

"Apenas vá. Por favor, ajude-a. Vou tomar um café," ela


murmura.

Guio Lacy para o banheiro no andar de cima, e a puxo para


mim, uma vez que a porta fecha. "Lacy, sinto muito."

Ela me abraça mais apertado. "Eu estava tão assustada."

Eu beijo o topo de sua cabeça. Meu corpo treme de fúria,


mas tento manter a calma por ela. "O que eles fizeram?"

"Eles me pressionaram no começo. Consegui me afastar de


ambos, mas eles vieram atrás. Bryce me segurou contra a parede
enquanto falava coisas terríveis. Bobby me beijou e tateou. E
então..." Eu tensiono enquanto ela solta um suspiro cansado. "Ele
forçou seu dedo dentro de mim."

"Eu vou matá-los, Lacy."

Ela levanta a cabeça e seus olhos estão cheios de lágrimas.


"Você não se atreva. Se você machucá-los, voltará para a prisão. E
preciso de você aqui comigo."

Beijo sua boca até perdermos o fôlego. Então, eu repouso


minha testa contra a dela. "Eu não sei o que fazer."

"Fique comigo. Nossos pais vão nos ajudar e não precisamos


nos esconder por muito mais tempo. Mas apenas prometa que você
não fará nada para arriscar nosso tempo juntos," ela implora.

Eu aceno com a cabeça minha promessa. "Mas vou


demiti-lo. Não me importo com o que seus pais ou a igreja
digam."

"Você ainda tem um emprego para poder demiti-


lo?" Ela murmura.
Corro meus dedos através de seu cabelo sedoso e puxo sua
cabeça para trás para que eu possa olhar seus olhos azuis
banhado em lágrimas. "Espero que sim". Fecho meus olhos por
um momento. "Sinto muito, Lacy. Agi estupidamente. Eu assumi
que estávamos sozinhos. As portas estavam trancadas..." dou um
suspiro. "Não pensei que Bobby e sua família apareceriam."

"Não se desculpe," ela me diz com irritação em sua voz.


"Aconteceu e nós estávamos nisso juntos. Tudo estava bem até
aqueles monstros..."

"Venha," eu digo bruscamente, e a puxo para começar o


banho. Tiro seu vestido e o descarto no chão. Uma vez que Lacy
está nua, eu realmente posso ver hematomas começando a se
formar em seus antebraços e peitos. Isso me faz querer ferir
aqueles desgraçados que colocaram suas mãos sobre ela.

Tiro minhas roupas e me junto a ela sob o chuveiro quente.


Gentilmente, lavo todos os lugares que a tocaram. Estou prestes a
desligar a água quando ela leva sua mão entre nós e aperta meu
pau que está duro, apesar de eu não querer que esteja. Quero
simplesmente cuidar dela.

"Eu preciso disso. Continuo surtando cada vez que penso


nele me tocando," ela sussurra enquanto começa a acariciar meu
pau. "Por favor."

"Você está machucada?"

"Machucou quando ele fez isso porque eu estava seca, mas


meu corpo pode lidar com você fazendo amor comigo, Easton.
Preciso que você faça amor comigo.”

Pego sua pequena bunda e levanto-a. Nossas bocas


se conectam e a beijo com todo o amor que posso
transmitir. Suas pernas esbeltas envolvem meus quadris
enquanto eu a empurro contra a parede. Sou gentil
quando penetro sua buceta apertada. Sua respiração
falha no momento em que meu pau está completamente dentro
dela.

"Isso é melhor," ela choraminga. "Muito melhor."

Eu beijo seus lábios de uma maneira gananciosa. Isso me


faz pensar que aqueles meninos Johnston tocaram o que é meu. E
ela é minha. Vou me casar com essa garota um dia, sei disso.

"Case comigo, Vixen," eu murmuro contra sua boca.

Ela ri ― pela primeira vez desde essa provação toda ― e isso


aquece minha alma. "Foi uma declaração ou uma pergunta?"

"Você vai se casar comigo assim que puder e vai me deixar


amá-la até que esteja velhinha," digo a ela com um sorriso torto.

Seus olhos azuis brilham com felicidade. "Bem, já que não


tenho uma escolha, acho que é um negócio fechado, hein?"

Empurro meus quadris para dentro dela fazendo seu gemido


provavelmente mais alto do que deveria, pois nossos pais estão lá
embaixo. "Fechado com toda certeza.”

Nossas risadas e provocações morrem enquanto bombeio


dentro dela, como se eu pudesse empurrar minha promessa até
seu coração. Lacy goza com um suspiro súbito e sua buceta aperta
em volta do meu pau como sempre. Deus, ela é tão perfeita.

Eu gemo e solto meu gozo.

Desta vez, não me incomodo em retirar porque ela é minha


e vou fazê-la minha de todas as maneiras possíveis.
Capítulo 10

As últimas três semanas foram uma tortura. As fofocas em


nossa pequena cidade se espalham como incêndios. Em todo lugar
que vou, as pessoas mais velhas nesta comunidade me encaram
com piedade. Como se o pastor McAvoy fosse o grande lobo mau
que me estuprou. Eu sei que são os Johnstons que espalham esses
rumores. Após aquela noite fatídica, os Johnstons perceberam que
não tinham como provar, e não conseguiram que Easton fosse
demitido. Seu pai, Gregory, interferiu e disse que eles foram
enganados por um menino mentalmente instável com uma paixão
obsessiva por mim. E Bobby não ajudou quando aparecia na igreja
perguntando onde estava "Lashey". Quando olhava para ele,
começava a chorar. Todas as lembranças retornavam. Era
evidente para qualquer pessoa à minha volta quem era o
verdadeiro criminoso. Gregory e outro diácono o escoltaram da
propriedade e ele foi proibido de voltar. Sua família, e vários de
seus amigos leais, já não vêm à igreja.

Enquanto espero que Easton me encontre para o almoço,


olho para o chaveiro na minha mão. Ainda não posso acreditar
que estou dirigindo agora. Depois que perdi o bebê e Sean
foi para a prisão, eu tinha ataques de pânico no carro.
Mamãe achou inseguro dirigir, e meu carro ficou na
garagem esse tempo todo. Mas foi ela, não muito tempo
depois da experiência horripilante com os Johnstons, que
me deu a chave do carro e sugeriu que eu começasse a dirigir de
novo. Ela odiava o fato de eu estar sozinha esperando por ela
naquela noite. Eu esperava que os ataques de ansiedade me
abalassem como antes, mas não o fizeram. Ter um veículo
novamente estava me liberando. Além disso, quando chove,
Easton e eu não precisamos ficar trancados em sua casa todo
tempo.

Meu telefone vibra e fico chocada ao ver que é da minha ex-


melhor amiga, Olivia. Nossa amizade estremeceu quando fiquei
um pouco louca com Sean e depois com Nolan. E, embora sejamos
cordiais uma com a outra, nós realmente não temos nos visto
desde então. Parece que muitas das minhas amizades acabaram
por causa de Sean e Nolan.

Olivia: Esta noite, alguns de nós estaremos no clube Orj-


E para uma festa. É uma festa de formatura. A maioria da
nossa classe estará lá, incluindo Ava. Você deveria vir.

Eu sorrio para a menção de minha amiga Ava. Durante o


meu momento difícil quando eu estava envolvida com Nolan, ela
veio ao meu socorro. E até se machucou tentando me proteger
dele. Sinto-me em dívida com ela.

Eu: Posso levar um encontro?

Olivia: Ele é legal?

Eu: é pregador, então sim.

Olivia: OMG !!! Você está namorando um pregador?!


Você é abominável! Não é de admirar que você tenha
começado a ir à igreja!

Eu rio da sua resposta. É disso que sinto falta.

Eu: Definitivamente foi motivador. Não posso


esperar para você conhecê-lo.
Olivia: Ele sabe que você o convidará para ir a um clube
de sexo?

Eu: Meu pregador às vezes é ruim...

Olivia: OMG. As nove esta noite. Use a entrada dos


fundos, pois você ainda é menor de idade. Mal posso esperar
para ver seu pregador sujo. Ele é velho? Usa suspensório?
Carrega uma Bíblia no bolso traseiro?

Eu: Ok. Um pouco. Não. E nah, eu olho muito sua


bunda... Não existe uma Bíblia impedindo minha visão.

Olivia: Vadia!

Eu: Senti sua falta.

Meu riso cai quando meu humor sombrio se instala. Os três


pontos se movem e depois param. Movem e depois param. Movem
e depois um texto.

Olivia: Senti sua falta também. Estou feliz por ter minha
amiga de volta.

A porta do carro se abre e eu grito, deixando meu telefone


cair entre o console e o assento. Easton senta no lado do
passageiro, sorrindo perversamente para mim.

"Ei, querida." Easton avança e desliza sua palma em volta


do meu pescoço. Quando me puxa para ele, eu vou de bom grado.
Sempre de bom grado. Nossas bocas se conectam em um beijo e
seu polegar acaricia meu pescoço de uma maneira afetuosa. "Você
está pronta para comer?"

"Sempre. Estou ansiando por Moon Wok."

Ele ri. "Você sempre está ansiando por Moon Wok.


Nós o tivemos três vezes esta semana."
"Shhh," digo com um sorriso. "Os wontons14 de queijo estão
chamando meu nome. Lacy... Lacy... coma-me..."

"Tudo o que ouvi foi coma-me," Easton diz com um grunhido


enquanto espalma minha coxa e sobe por minha saia, a ponta dos
dedos acariciando minha calcinha. "E você é algo que sempre
anseio." Sua respiração é quente contra a minha. "Eu vou
contaminá-la aqui mesmo no estacionamento, Vixen. Você vai
adorar também."

Inclino minha cabeça de volta contra o assento e, graças a


Deus, minhas janelas são escuras. O pregador safado trabalha
seus dedos além da minha calcinha e no meu corpo.

Easton tem razão. Amo todas as coisas que ele faz comigo.

Amo quando ele é meu bom pregador.

Mas também adoro quando ele é meu criminoso sujo.

Quem diz que não se pode ter o melhor dos dois mundos?

"Uau," murmura Easton enquanto ele me abraça


possessivamente ao seu lado. "Apenas uau."

Eu rio e dou-lhe um abraço. "Nós não precisamos ficar


muito. Eu sei que não é sua cena. Apenas sinto falta de Olivia.”

14
Bolinho chinês.
Ele beija minha têmpora. "Qualquer lugar com você é minha
cena. Ficamos o tempo que quiser. Só sei que não estou
compartilhando o que é meu."

Nós dois olhamos com admiração quando três homens se


aproximam de uma mulher nua em um sofá. Nunca estive no clube
Orj-E antes. É um clube de sexo que atende as pessoas que
procuram por diferentes torções. O segurança que nos deixou
entrar pela porta dos fundos ― e não pediu identidade, o que eu
achei proposital ― nos deu um rápido resumo sobre o que esperar.
Pessoas nuas em todos os lugares fazendo coisas impertinentes.
Entendi essa mensagem alta e clara.

"Lacy!" Olivia grita sobre a música sensual que está tocando.


"Esse lugar não é perverso?"

Atrás dela há um homem áspero, enorme. Alto, sólido, uma


barba escura. Sua possessividade sobre Olivia é visível. Quando
ela percebe que estou olhando fixamente, ela ri e aponta para ele.
"Miles é o dono do clube. Miles, minha amiga

Lacy, e seu namorado pregador."

"Easton," diz meu namorado pregador, oferecendo a mão


para o grande cara.

"Estou feliz por tê-los aqui," Miles grunhe de volta quando


ele sacode a mão de Easton. "Divirtam-se. Você sempre pode pedir
perdão pela manhã." Ele nos dá uma piscadela maliciosa antes de
caminhar até o bar.

Olivia rola os olhos, mas ri. "Você está bem, Lacy. Está
brilhando. A felicidade sempre fica melhor em você. Como está
Steph?"

"Ela sente sua falta," digo a Olivia. "Você deve


aparecer para jantar com a gente um dia. Você é
praticamente uma filha para ela."
A culpa brilha nos olhos verdes de Olivia e ela acena com a
cabeça. "Eu prometo que vou. Steph sempre foi a mãe que não tive.
Muito ruim que nunca tivemos sucesso em conectá-la com meu
pai."

Sorrio e me viro para Easton. "Quando tínhamos quatorze


anos, queríamos ser irmãs e tivemos a grande ideia de sermos
casamenteiras. Nos juntamos para criar um piquenique romântico
no quintal de Olivia uma vez, quando passei a noite. O plano era
chamar minha mãe para vir me pegar por eu estar com dor no
estômago. Nós acendemos todas as velas na varanda e liguei para
mamãe. Tudo avançava suavemente até o vento derrubar uma vela
no cobertor onde toda a comida foi colocada. Ele pegou fogo
rapidamente."

Olivia ri. "Papai veio para fora correndo. Mal conseguimos


sair da varanda ilesa! No momento em que sua mãe chegou, tudo
tinha desaparecido em chamas. Eles passaram as próximas três
horas combinando punições e competindo em quem poderia gritar
mais alto. Steph e papai não se juntaram romanticamente, mas
eles se tornaram bons amigos nesse dia e sempre se certificaram
de chamar o outro com frequência quando estávamos juntas para
ter certeza de que não estávamos aprontando."

"Como está seu pai de qualquer maneira?" Pergunto.

Antes que Olivia possa responder, um homem só de calça e


um peito nu esculpido aparece com uma bandeja cheia de bebidas.
Meu estômago agita quando ele me oferece uma. Easton pega
duas, uma para cada um de nós, mas quando eu viro a cabeça, ele
bebe as duas.

"Eu vou roubá-la por um minuto," diz Miles depois de


retornar. "Agradável conhecer você dois. Nós nos veremos
em breve. Confira a sala negra." Ele sorri e aponta para
uma porta na parte de trás. "Se você ousar."
A curiosidade me perturba. Quando olho para Easton, posso
dizer que ele está se perguntando sobre isso também. Estou
prestes a perguntar-lhe se ele quer ir quando ele começa a guiar-
me através da multidão de corpos dançantes para a sala que Miles
apontou.

Chegamos à sala e um segurança nos deixa entrar. Fica


tudo escuro quando ele fecha a porta. A música é diferente aqui.
Techno ou algo assim. Parece ser elétrico como se estivesse
pulsando através de mim até meus ossos. Alguém toca meu braço
e eu pulo. Easton me puxa para o lado dele, a fala no meu ouvido.

"Eu acho que este é algum tipo de sala de orgias ou algo


assim. Fique por perto," ele rosna.

Nós cegamente passamos por pessoas que parecem estar em


todos os lugares quando de repente uma luz branca pisca como
um raio, iluminando a sala por um breve momento antes que a
escuridão nos cegue novamente. Corpos. Toneladas de corpos nus,
dançando e se contorcendo. Isso me deixa nervosa até Easton me
empurrar contra uma parede. Com minhas costas assim, me sinto
mais segura.

"Eu vou te foder aqui mesmo na frente de todas essas


pessoas." Sua respiração quente contra o lóbulo da minha orelha
envia correntes de calor ao meu coração.

A luz branca pisca novamente. Posso ver seus olhos


selvagens por um momento antes que a escuridão nos envolva
novamente. Suas palmas deslizam por baixo do meu vestido e ele
enfia os polegares na minha calcinha antes de arrastá-la pelas
minhas coxas. Saio dela e imediatamente me sinto vulnerável
e exposta. Mas suas palmas estão sobre meus seios, me
distraindo. Sua boca encontra minha garganta.

Mordida. Lambida. Beijo. Mordidela. Ele me deixa


louca com suas maneiras provocadoras. Minha excitação
é grossa e faz o interior das minhas coxas pegajosas com a
necessidade.

"Foda-me, Pregador. Faça isso agora. Não consigo mais


suportar isso."

Ele agarra minha bunda grosseiramente e me levanta, me


fazendo gritar de surpresa. Demora um minuto para ele abrir o
jeans.

Flash.

Tenho um vislumbre de seus olhos. Feroz. Selvagem.


Faminto. E então ele empurra para dentro de mim em um duro
impulso. Eu choro e aperto seu pescoço com meus dedos. Easton
me toma com todos esses estranhos à nossa volta. Fecho os olhos
e me perco no momento. Uma mão permanece na minha bunda
para me manter estável, mas a outra vaga pelos meus peitos e
minha garganta. Seu aperto é firme e possessivo. Pequenas
emoções disparam através de mim. Eu quero que ele me toque lá.
Como se sintonizado com minhas necessidades, ele faz. É o
suficiente para me fazer ver estrelas no espaço escuro. Minha
buceta pulsa em resposta, o que, por sua vez, o faz empurrar mais
forte. Duro. Pegue minha bunda com mais força.

Flash.

Por trás das minhas pálpebras fechadas, vislumbro a luz


branca até que ela desapareça novamente. Meu orgasmo está a
ponto de me deixar louca. Tão perto. Tão perto. Easton aperta
minha garganta ainda mais e escova seus lábios contra os meus.
Posso sentir o cheiro picante da bebida que ele tomou em sua
respiração. Isso me faz querer lamber cada canto da boca
para prová-lo.

Flash.

E então eu gozo.
Sem gritos porque ele os engole literalmente na minha
garganta.

Tudo o que posso fazer é estremecer, à sua mercê, com


prazer, até que seu próprio calor me consuma com uma explosiva
intensidade. Seu gozo me enche e egoisticamente desejo um bebê.
Temos feito relações sexuais desprotegidas há semanas. É só uma
questão de tempo.

"Deus, eu te amo," ele rosna, sua testa descansando contra


a minha.

"Eu também te amo," digo rouca no momento em que ele


solta minha garganta.

Easton me coloca em pé, mas não põe minha calcinha. O


gozo quente escorre pelo interior das minhas coxas. Amo a
sensação escorregadia quando esfrego minhas coxas. Sua cabeça
está baixa enquanto ele ajeita seu pau, e uma respiração quente
vem na minha orelha.

"Você não pode ficar longe dos homens mais velhos, não é,
Lacy?" O calor me arrepia e congela nas minhas veias. Sean Polk.

"O que todos pensarão quando mostrar-lhes o vídeo de você


fodendo o pregador? Será que ele vai para a prisão também?" Ele
zomba, sua saliva salpicando meu ouvido. Sua mão encontra meu
peito através do meu vestido e ele me aperta dolorosamente.

Abro a boca para gritar.

Flash.

Vejo tanto nesse pequeno momento no rosto bonito de


Easton.

Surpresa. Confusão. Fúria. Ódio.

A escuridão mais uma vez rouba minha visão. Mas,


ao longo da música, ouço os sons doentios.
Pop. Crunch. Crack.

Flash.

Easton está no chão, estrangulando Sean, e suas costas


poderosas estão tensas, à medida que seus músculos se
flexionam, antes de dar um soco.

Pop. Crunch. Crack.

Flash.

Sangue nos punhos. Ele bate implacavelmente.

Volto a meus sentidos e pego as costas de sua camisa.


"Easton! Não!"

Easton luta contra mim enquanto volta a atacar Sean, mas


consigo afastá-lo usando todo meu peso. Seu corpo enorme cai
sobre o meu. Fúria ondula através dele. Posso sentir. Quase sinto
o gosto disso.

Ao invés de deixá-lo ir, o abraço por trás. Tanto quanto odeio


Sean, eu me recuso a deixar Easton ir à prisão por bater nele.

Flash.

Sean cambaleia enquanto se levanta, o sangue cobrindo seu


rosto. Percebo que seu telefone está perto de seu sapato ―
iluminado com um vídeo de Easton e eu fodendo ― antes que a
escuridão nos rodeie novamente. Easton se levanta enquanto ando
para onde a reprodução de vídeo é a única luz na sala. Uma pessoa
maior e mais forte também me bate, quase me deixando fora do
caminho, e eu grito de surpresa.

Crunch. Crunch. Crunch.

Flash.

Easton pisa no telefone de Sean uma e outra vez.


Então, sou abraçada por os dois braços protetores que eu
amo tanto.

"Vamos sair daqui, Vixen."


Capítulo 11

“E se eles não aprovarem?" Lacy pergunta, nervosismo


fazendo sua voz tremer.

Eu pego sua mão enquanto entramos na casa dos meus


pais. "É claro que eles vão aprovar. Acho que eles gostam mais de
você do que de mim."

Ela ri, mas eu quis dizer isso. Desde aquela noite, quando
os meninos Johnston a atacaram e os meus pais se envolveram,
eles se ligaram a Lacy. Não encontro outra maneira de explicar.
Mamãe a vigia como um cão de guarda na igreja e gosta de levar
Lacy e Steph para almoçar com frequência. Papai passa muito
tempo orando com ela depois da igreja. Não sei o que ele diz ou o
que eles oram, mas ela parece tão serena. Ambos os meus pais a
adoram. Na noite seguinte que Lacy e eu tomamos banho em sua
casa, meus pais nos deixaram saber que eles não aprovavam
nossa diferença de idade e a natureza ilegal de nossa relação. Não
que essa diferença importe mais agora que ela tem dezoito anos.
Contudo, aprovaram o nosso amor. E com Lacy, existe muito
amor, é contagiante.

"Oh, querida,” diz mamãe quando entra no


vestíbulo. "Você está linda nesse vestido. Amarelo destaca
o azul dos seus olhos."
Lacy sorri e depois me deixa para abraçar minha mãe.
"Obrigada, Lydia."

"Easton me disse que estamos comemorando algo. Meu filho


te tratou bem no fim de semana passado na cidade?" Pergunta
mamãe.

Sorrio e Lacy me envia um brilho de advertência. Eu a tratei


muito bem quando a segurei contra a pia do banheiro no hotel que
reservei para nós ― enquanto estávamos na cidade de Nova Iorque
― agarrando firme seu cabelo loiro e a obriguei a observar
enquanto eu a fodia por trás. Foi erótico como o inferno.

"Ele sempre me trata melhor do que eu mereço," Lacy


suspira.

Eu rio e dou um abraço em minha mãe. "Ela merece muito


mais do que a mim, mas agradeço que ela seja loira e ainda não
chegou a essa conclusão.”

Lacy me acotovela e mamãe me dá um sermão. "Você é


insuportável, filho."

"Estou brincando,” digo com um sorriso perverso. "Lacy é a


garota mais inteligente que conheço. Você contou à mamãe o que
você fez?"

Eles sabem que fomos para Nova Iorque no fim de semana,


mas acham que foi uma escapadela romântica. E enquanto foi
romântico, essa não era a verdadeira razão pela qual tínhamos ido.

As bochechas de Lacy ruborizam ― e não pelo fato de que


ela não está usando calcinha debaixo do vestido. "Eu terminei
Mikey o Majestoso."

Os olhos da mãe iluminam-se. "Oh, que maravilha.


Quando poderei ler o resto?" Aquece meu coração que
Lacy compartilhou sua história com nossas mães.
"Na verdade," Lacy murmura, sua garganta queima em
vermelho. "Está com um

editor."

"Em uma editora," eu concluo para minha menina modesta.


"Encontramo-nos com a editora no sábado. Eles pegaram Mikey o
Majestoso e melhor ainda, querem que ela o torne uma série. Um
contrato de cinco livros, mãe. Lacy não quis dizer nada até que
soubéssemos com certeza."

Lacy estava preocupada quando sugeri que ela enviasse


para uma editora. Encontramos algumas nas quais sua história
se encaixava, pesquisamos para garantir que fossem legítimos, e
então ela escreveu uma carta explicando as emoções e a dor que a
fez escrever seu livro. Uma editora respeitável pegou-a
rapidamente. Ela ficou chocada. Eu com certeza não.

"Oh, meu Deus," mamãe suspira de prazer. "Esta é uma


notícia maravilhosa. Um momento para celebrar!"

Ela se afasta da sala chamando papai. Lacy se vira e sorri


para mim. Apesar de toda a porcaria que passou, Lacy é forte e
resistente. Ela sobreviveu a Sean Polk, Nolan Jenkins e aos
meninos Johnston. Todos os homens que viram sua inocência
como uma fraqueza. Algo para ser devorado e destruído.

"Você ouviu a mamãe. Hora de comemorar," digo a ela


enquanto aperto seu pulso e a puxo para mim. Beijo sua testa
enquanto ela traz a mão entre nós.

"Nós ainda não chegamos a essa parte," ela murmura.

O anel de noivado de diamante em seu dedo brilha sob


o lustre do vestíbulo. Eu dei a ela na noite passada antes
que eu a fodesse no espelho do hotel. Foi assim que
celebramos.
Eu a abraço de lado e depois entro na cozinha, onde mamãe
balbucia para papai sobre o acordo do livro de Lacy. Ele ouve
atentamente, orgulho brilhando em seus olhos.

À medida que meus pais falam sobre minha futura esposa,


não posso deixar de sorrir. Há várias semanas, fechamos o
capítulo de Sean em sua vida. Fomos direto ao xerife McMahon e
lhe contamos sobre Sean ter violado a ordem de restrição. Ele o
localizou naquela noite e o prendeu. O julgamento foi rápido, uma
vez que os testemunhos surgiram de que Lacy não foi a única que
foi perseguida após a sua libertação. Ele aterrorizou sua ex-
namorada e mãe do seu bebê, bem como, algumas outras garotas
que ele havia molestado. O juiz Maximillian Evans parecia quase
feliz em anunciar que Sean Polk voltaria à prisão.

E eu certamente não.

Ainda me preocupa que apaguei naquela noite. Quando


Lacy e eu entramos no carro depois, saí da névoa. Ela teve que
explicar tudo o que aconteceu. Eu estava escuro de raiva, como
fiquei contra os três homens na prisão, e bati seu rosto em uma
massa sangrenta. Lacy diz que gosta de saber que posso entrar no
modo Hulk ― suas palavras, não minhas ― quando ela é
ameaçada.

"Os Johnstons colocaram um sinal de "venda" no quintal na


semana passada," mamãe fala, tirando-me dos meus
pensamentos.

Minhas sobrancelhas se elevam sobre minha linha de


cabelo. "É verdade?"

O pai assente. "Bobby aparentemente confessou o que


aconteceu. Contudo, não foi até que receberam a carta de
Lacy, que eles decidiram colocar a casa no mercado."

Olho para ela e a serenidade brilha no seu rosto. "O


que você disse?" Pergunto.
Ela morde seu lábio inferior por um momento. "Eu contei a
Jennifer em detalhes o que aconteceu. Quão aterrorizada eu
estava. Mas..." Ela olha para o meu pai e ele acena com a cabeça.
“Disse a ela que os perdoei. Bryce e Bobby por me machucar.
Jennifer e Jay por terem ficado ao lado de seus filhos contra a
mulher que eles vitimaram. Sinto-me melhor tirando isso do meu
peito." Minha doce, corajosa e linda garota.

"Estou orgulhoso de você," digo a ela, meus lábios curvando


de um lado. Lacy me estende a mão e minha mãe suspira. Somos
interceptados enquanto minha mãe puxa a mão dela.

"Easton! Você propôs a ela?" Grita mamãe.

Lacy e eu rimos. "Com certeza," eu respondo, um sorriso


sorrateiro em meus lábios. "Ela até disse que sim, acredite ou não."

Papai ri batendo em meu ombro. "Você é um bom partido,"


diz ele, orgulho em sua voz. "Pelo menos é isso que ela me diz toda
chance que ela tem."

O resto do jantar é cheio de riso, família e diversão. Até a


mãe dela aparece a tempo da sobremesa. Steph amassa Lacy e
com bom motivo. Eu também não consigo parar de tocá-la.
Eventualmente, minha mãe, sempre perceptiva, levanta uma
sobrancelha em questionamento.

"Nós ainda não terminamos de celebrar, certo?" Ela


pergunta.

Steph ri alegremente e balança a cabeça. "Nem mesmo


perto."

Sento no sofá da sala de estar e puxo Lacy no meu


colo. Steph fica ao nosso lado enquanto meus pais sentam
em suas poltronas reclináveis. Minhas palmas protegem
com cuidado o estômago ainda pequeno de Lacy.

"Vocês vão ser avós."


"Eles levaram isso bem," diz Lacy enquanto sai do banheiro,
uma toalha enrolada em torno de seu corpo flexível. Meus olhos
estão colados à maneira como seus seios estão mal contidos pela
toalha. Eles já começaram a crescer nas poucas semanas de
gravidez. Eu não posso esperar para ver seu corpo mudar e
crescer, pois ele carrega o meu bebê.

"Você está me dando o olhar." Com as mãos estão nos


quadris, ela arqueia uma sobrancelha para mim. O cabelo loiro,
que geralmente é dourado e leve, está mais escuro, pois está
molhado. Ela não parece tão inocente com esse olhar sensual e o
lábio preso entre os dentes.

"Que olhar?" Eu finjo inocência. Todos sabem que sou


culpado.

"O olhar ‘eu vou devorá-la muito em breve.’”

Sorrindo, encolho os ombros e me sento para tirar minha


camiseta. “Eu vou devorá-la muito em breve.”

“Você é insaciável, Pregador.”

"Pare de ser tão deliciosa querida."

Ela me observa. "Eu te amo, mas você tem certeza de que


me quer aqui?"

As minhas sobrancelhas arqueiam. "É claro que eu


quero você aqui. Você será minha esposa e está
carregando meu bebê. O único lugar que você pertence é
aqui comigo. De agora em diante."
Seu nervosismo desaparece quando ela se aproxima da
cômoda, que agora está meio cheia de suas coisas. Steph ficou
triste quando Lacy veio morar comigo, nem dois dias depois de
encontrarmos Sean no clube. Acho que ela viu a seriedade no fato
de eu querer cuidar e amar sua filha até o fim de nossa existência.
No entanto, pedi a bênção de Steph antes de propor a Lacy. Ela
chorou, pegou minhas bochechas nas palmas das mãos e me
agradeceu por ter trazido sua filha de volta para ela.

Lacy puxa uma calcinha de seda roxa da gaveta e deixa cair


a toalha. Meu pau incha e empurra minha boxer, vendo sua bunda
perfeitamente redonda. Não sei por que ela se incomoda em
colocar calcinha. Eu vou tirá-las. Gosto de vê-la nua e pronta o
mais rápido possível. Lacy esfrega suas coxas com graça. Quando
ela termina, vira em minha direção. Lágrimas brilham em seus
olhos. Minha ereção se suaviza, à medida que as preocupações
tomam conta de mim.

"Venha aqui," rosno.

Lacy corre para mim e atravessa meus quadris na cama. Eu


a abraço para que nossos peitos nus estejam pressionados.

"O que está errado?"

"Estou tão feliz. Você me faz feliz."

Eu rio. "A felicidade é uma coisa boa, Lacy." Sua lista de


coisas que a deixam feliz é tão longa agora que ela usa um caderno
para adicionar novos registros. É algo que eu costumo espreitar
com frequência. Pelo menos uma vez ao dia. Ver o que a faz feliz,
me deixa feliz.

"E se Deus também levar esse bebê?"

Aperto-a e beijo sua testa. "Deus não leva bebês,"


eu murmuro. "Você sabe disso." Ela assente com a
cabeça. "Estou com medo."
"Tenha um pouco de fé, querida. Tudo vai dar certo. Eu
prometo."

"Como você pode ter tanta certeza?"

"Com um amor como este, como não poderia?"

Ela se levanta e me olha com tanta adoração que me


derrubaria se eu não estivesse deitado. Seu corpo se levanta
quando ela se põe de joelhos. Uma oferta. Vou aceitar porque estou
morrendo de fome por tudo o que ela me dá. Com um grunhido na
garganta, coloco meu dedo na calcinha e a puxo para o lado
revelando sua buceta lisa. Lacy tira meu pau dolorido pra fora da
minha boxer e posiciona-o em sua entrada. Então, ela desliza até
ficar completamente sentada no meu pau.

Prazer percorre meu corpo, mas é o olhar de amor não


filtrado em seu rosto bonito que faz meu coração sentir como se
fosse eletrocutado.

Ela enche partes minhas que estavam vazias.

Ela me faz pecar quando prometi não fazê-lo.

Ela me ama tanto que vou morrer tentando provar que a


amo muito mais.

Quando Lacy começa a balançar em mim, meu corpo inteiro


parece inundar com uma sensação pacífica. Nós estávamos
destinados a ser. Sempre fez parte do grande e complicado plano.
O Grande Homem lá em cima sabia o que estava fazendo.

O amor encontra um caminho.

O amor sempre vence.

O amor é tudo.

Pego seu belo pescoço e a puxo para mim. Nossas


bocas colidem, seus dentes cortam meu lábio e nos
beijamos como se fosse a última vez.
Mas não será a última.

E sim a primeira de muitas.

Este sempre foi o plano Dele.

Uma menina quebrada e um ex-condenado.

Duas pessoas que estavam quebradas o suficiente para que


se encaixassem perfeitamente de uma maneira que nenhuma
outra pessoa poderia.

Deus trabalha de maneiras misteriosas.


Epílogo

Um ano depois…

“Você pode pegar a chupeta de Elias? Eu pergunto a Easton.

Ele pega a bolsa de fraldas e me entrega a chupeta. Elias,


agora embebido no leite materno, mal consegue manter os olhos
abertos. Ele felizmente aceita sua chupeta antes de seus olhos se
fechem. Às vezes, olho pra ele por horas. Especialmente no meio
da noite, enquanto Easton dorme. Elias ― com os mesmos olhos
azuis esverdeados de que seu pai ― é um milagre em nossa vida.
Entendo agora que Deus não tira. Ele dá.

"Você está chorando." A voz de Easton é rude e isso assusta


Elias. "O que está errado?"

Giro meus olhos para o meu marido e tento afastar as


lágrimas tolas. "Nada. Estou tão agradecida que o temos.”

Easton se inclina e beija minha boca. "Eu também,


querida. Eu também."

Mamãe entra na sala carregando uma cesta de


toalhas por dobrar. Viemos visitá-la depois da igreja. Ela
sempre está à disposição para uma refeição caseira no
domingo. Especialmente depois que termos trabalhado na
creche da igreja. Cuidar de todos aqueles bebês ― incluindo o meu
― é cansativo, mas eu não mudaria nada. Apesar de não ver meu
marido pregar em sua congregação cada vez maior, gosto de ser
voluntária na creche da igreja.

Easton se ajeita para enviar mensagens de texto ao seu


amigo Dane. Meu olhar vai para minha mãe. Hoje ela está bonita,
ainda no vestido da igreja. Mamãe gasta muito tempo na
academia, mantendo sua forma. Onde suavizei em alguns locais
devido ao parto, minha mãe continua firme e em forma. Ela
realmente é um nocaute com seus longos cabelos dourados,
maquiagem impecável e roupas que complementam seu corpo. Os
sapatos que ela usa, fazem dela pelo menos quatro centímetros
mais alta e alongam as pernas, já compridas e esguias.

Minha mãe é maravilhosa.

Ding-dong!

Elias se assusta e choraminga. Mamãe se dirige para a


porta. Meu olhar a segue enquanto ela abre a porta. Anthony
Blakely está do outro lado da porta. Quando esse garoto ficou tão
grande? O seu corpo volumoso preenche a entrada. A mãe está a
um passo de distância dele. Anthony, apesar de seu corpo
imponente, todos os músculos e linhas rígidas, é inofensivo.

"Anthony Blakely?" Pergunta mamãe, atônita. "Eu o


confundi com Quinn por um momento."

Anthony lhe dá um sorriso torto. "Papai não acha legal eu


ser mais alto que ele."

Mamãe sorri, não, ela dá risada, enquanto se afasta. "Por


favor, entre. Você precisa de algo?"

Anthony aparece no vestíbulo, e quando me vê, ele


acena. "Ei, Lacy."
"Ei, Anthony." Nós fomos à escola juntos toda a nossa vida.
Anthony estava dois anos atrás de mim. Com quase dezessete
anos, ele é todo homem como seu pai ou meu marido.

"Eu estava na casa da Sra. Sing aqui ao lado quando percebi


seu quintal," ele diz a mamãe, suas mãos nos quadris. Anthony é
construído como o típico deus jogador de futebol da escola
secundária. Massa. Músculos. Pretensioso. Seu cabelo quase
preto cai sobre uma de suas sobrancelhas dando-lhe um olhar
brincalhão. Qualquer um que conheça Anthony, no entanto, sabe
que ele é qualquer coisa, menos brincalhão. Seu irmão gêmeo
Aiden é o brincalhão. Anthony é brincalhão e mal-humorado.
Novamente, assim como seu pai.

“O que tem o meu quintal?” Pergunta minha mãe na


defensiva.

"Quem quer que você esteja pagando para cuidá-lo, você


deveria despedir." Anthony olha para Easton em questão.

Easton ri e levanta as mãos. "Não olhe para mim. Eu ofereci


e fui dispensado."

"Eu cuido do quintal," mamãe resmunga. Os ombros dela


estão rígidos, já que ela não está mais feliz em vê-lo. A irritação a
deixa de lábios franzidos. "Nada está errado com ele."

Anthony resmunga. "Você corta a grama muito curta. O


contorno não está reto. E você sabe a diferença entre uma erva
daninha e uma flor? Seu jardim não faz." Mamãe olha para ele e
não posso deixar de rir.

"Oh, garoto," murmuro em voz baixa.

O idiota continua a falar. "É o pior quintal da rua. É


pálido se comparado com o da Sra. Sing's. Certamente
você percebeu quão bom seu jardim parece?”
As bochechas da mamãe são brilhantes e me pergunto por
quê. Notei Anthony cortando a grama ao lado antes em apenas um
calção de basquete. Quando você é casado com o Adonis, apesar
disso, nada se compara. Mas o rubor culpado nos olhos da minha
mãe me diz que ela o percebeu. Muito.

"Está muito bom," resmunga a mãe. Ela me disse em mais


de uma ocasião que a Sra. Sing tem um belo jardim.

Anthony ri. "Está mais do que bom. É o melhor."

Mamãe afasta um fio de cabelo loiro de seus olhos ―


claramente nervosa ― e solta um suspiro de aborrecimento. "Então
você veio aqui para me dizer que o trabalho que eu faço no meu
quintal está uma porcaria? Obrigada."

Seu sorriso é sedutor. "Eu vim ver se você quer me


contratar."

Com isso, mamãe zomba. "Você é como seu pai. Arrogante e


presunçoso. Claro que não vou contratá-lo. Não só você tem a pior
maneira de tratar de negócios conhecida pelo homem, mas
também não posso pagar por você." Mais mentiras.

Mamãe faz sucesso com sua empresa de publicidade.

Anthony dá de ombros. "Vou fazê-lo de graça." Sua


sobrancelha arqueia. "Bem, não exatamente de graça. Uma troca.
Preciso de algo de você em troca."

O rosto da mamãe torna-se ainda mais vermelho. Ela me


dispara um olhar confuso. Easton ri do meu outro lado.

"O que você quer de mim?" A voz da mãe aumenta


algumas oitavas.

Anthony faz uma pausa por um longo tempo. Seu


olhar perplexo examina suas curvas antes de encontrar
seu olhar com um sorriso conspiratório. "Uma coisa."
"Q-quê?"

Ele sorri. "Eu preciso que você me consiga um estágio na


sua agência. Papai não me deixa estagiar em sua empresa porque
ele quer que eu tenha algumas experiências diferentes na manga.
Além disso, a faculdade que estou de olho gosta quando você se
voluntaria. Papai acha que haveria um conflito de interesses se a
minha única experiência de estágio fosse com ele." Suas
sobrancelhas se juntam em um olhar de cachorro pidão. Sufoco
uma risada porque Anthony claramente não conhece minha mãe.
Ela está a poucos segundos de estrangulá-lo por ser um merdinha.

"OK."

Meu sorriso cai. Estou atordoada. "O quê?" Pergunto, minha


voz sai com um grito de surpresa.

Mamãe ergue o queixo. "Precisamos de um estagiário. O


filho de Quinn Blakely seria um bom ajuste se o Anthony aqui tiver
um milímetro da ética e energia de trabalho do seu pai." Ela
suspira e aperta a mão dele. "E eu preciso de um garoto para o
meu quintal."

Anthony rosna. "Eu não sou um garoto."

Easton e eu compartilhamos um olhar de conhecimento.


Não, Anthony certamente não é um garoto. Parece que ele é
perfeitamente capaz de jogar minha mãe sobre o ombro e levá-la
para o andar de cima. O pensamento faz a emoção me percorrer.

"Ela também precisa de um cara para a piscina," eu digo.


"Javier se esquece de vir a maioria das vezes e faz um trabalho de
merda."

"Lacy!" Mamãe me adverte. "Não preciso..."

“Eu farei o que quiser," Anthony murmura, sua voz


baixa e promissora.
Isso cala a minha mãe. Ela me dispara um olhar indefeso e
eu encolho os ombros. "Parece que você tem um emprego,
Anthony," eu digo com um sorriso.

"A partir do que ouvi," Easton zomba. "Você tem três


trabalhos gratuitos. Boa sorte com isso. Se você estiver
trabalhando de graça, a igreja sempre pode usar um par de mãos
extra para polir os bancos. Eles com certeza ficam sujos."

Eu jogo nele um olhar de advertência. Só tivemos relações


sexuais no santuário uma vez, mas nunca esqueceremos. Esse
momento foi o catalisador para... Tudo.

"Eu pensarei sobre isso," diz Anthony a Easton, antes de


voltar sua atenção para minha mãe. Ele estende o braço enorme e
oferece a mão dele. "Nós temos um acordo?"

A pequena mão da mamãe é engolida na dele. Ele é uma


montanha em comparação com ela. Sempre pensei nela como
gigante e maior do que a vida. Agora, mamãe parece uma bela
donzela prestes a ser devorada pelo gigante em sua história.

"Você pode me soltar agora," mamãe sorri quando tenta


puxar sua mão.

As feições de Anthony escurecem. "É um acordo de três


partes. O aperto de mão demora pelo menos três vezes mais para
selar o negócio." Ele não a deixa ir.

E uma parte de mim espera que nunca faça. Anthony


Blakely não é nada além de problemas.

Mamãe precisa de um pequeno problema agora que sua


menina não está mais encontrando isso a cada passo.

"Você vê o que eu vejo?" Pergunta Easton, sua


respiração quente perto da minha orelha. Elias suspira
enquanto dorme e eu distraidamente acaricio seus
cabelos escuros.
"Eu vejo, pregador."

"Eu preciso chutar a bunda dele?"

Com isso, eu rio. "Nah, ela está segura."

Minha mãe afasta a mão e aponta para a porta. "Hora de ir,


Anthony. Você pode vir amanhã. Esteja preparado para suar." Ela
tenta o seu melhor olhar ameaçador, mas falha miseravelmente.

"Estou ansioso para você me fazer suar, Sra. Greenwood,"


ele murmura enquanto se dirige para a porta. Anthony lança um
olhar aquecido sobre ela por cima do ombro. "Todo. Longo. Dia."

Ele sai, e não é até que a porta se fecha, que mamãe solta
um grito exasperado. "Esta foi uma má ideia, hein?" Seus olhos
em pânico encontram os meus.

Easton encolhe os ombros. "Todo mundo merece a chance


de provar ser melhor."

Ela tira os sapatos e foge para o quarto dela, claramente


ainda em pânico sobre a contratação de um bonito adolescente
jogador de futebol. É uma receita para o desastre. Bom, mamãe
sabe se virar bem em uma cozinha.

"Eles vão foder," murmura Easton, seus olhos brilhando


perversamente.

"Os pregadores não podem dizer foda," eu zombo.

Ele sorri. "Os trabalhadores da creche da Igreja também não


podem dizer foda," ele desafia.

Eu sorrio e balanço minha cabeça. "Temos muito para


ser perdoado, Pregador."

"Vou levá-la para casa e adicionaremos algumas


coisas mais impertinentes a essa lista. Vá grande ou vá
para casa, querida."
Inclinando-se para frente, beijo seus lábios cheios. "Mostre-
me o caminho, pecador. A noite ainda é uma criança.”

Muitos grunhidos e barulhos para arrumar uma bolsa de


fraldas antes de sairmos para nossa casa. Meu pregador é um
homem de palavra. E ele está prestes a cumprir sua promessa. A.
Noite. Toda.

Enquanto dirigimos, eu me aqueço na felicidade que parece


me seguir como mil raios de sol depois de um dia chuvoso. Minha
série sobre Mikey está indo bem. Meu marido é caloroso, adorável
e perfeito em todos os sentidos. Nosso filho é adorável e é um bom
bebê.

A vida é melhor do que eu poderia ter imaginado.

E mal posso esperar para ver o que Deus nos reserva a


seguir.
Policial Gentry Adair

"Gentry Adair," Jessie assobia de dentro da cela, jogando os


longos cabelos loiros sobre o ombro como a típica líder de torcida
do Ensino Médio que ela é. "Eu vou te matar."

Eu grunho e balanço minha cabeça para ela. "Você não pode


ameaçar um policial. É ilegal."

Seu lábio perfeito se encolhe, mostrando os dentes,


enquanto ela me olha. "Ilegal? Isto" ― ela movimenta com as mãos
em torno dela ― "é ilegal. Além disso, você nem é um policial real.
É apenas o melhor amigo do meu irmão.” Jessie cruza os braços
sobre o amplo peito, que mal está contido pelo vestido amarelo
ensolarado em um tipo de halter-top15. As suas narinas acenam
com fúria. A doce Jessie Bennett cresceu em um inferno de uma
sexy garota, não é?

"Isto," digo, com um toque do meu dedo para o crachá no


meu cinto, "diz que sou real. Essas" ― eu mexo as algemas ―
"diz que sou real." Rio, mostrando um largo sorriso. "Você

15
"estilo halter" aparece em roupas em que a parte de cima do vestuário feminino
cobre o colo e pode se estender (ou não) sobre o abdômen. Esse estilo de roupa tem
como característica principal deixar as costas livre e o peito fechado, dando até mesmo a
impressão de estar "sem nada" quando visto pelas costas e "comportada" levando-se em conta
que não apresenta decote. É comum em vestidos, blusas e até biquínis!
era uma garota ruim, e fiz o meu trabalho." É apenas eu aqui a
esta hora na delegacia da nossa pequena cidade. Ninguém para
interferir com meus planos desonestos.

"Maldição, eu odeio você."

Arqueio uma sobrancelha para ela. "Mesmo? Porque há dois


anos, quando você poderia ter enviado o meu rabo para a prisão,
me implorou para fodê-la. Essa oferta ainda existe?"

Se olhares pudessem matar, eu estaria morto agora. Seus


olhos azuis gelados são duros e furiosos. "Eu quero o meu
telefonema. Ligue, imbecil.” Esses lábios carnudos são baixos
como o inferno. Lembro quando sorriam para mim, brilhante e
adorável. Era uma vez uma criança irritante que tinha uma queda
por mim. Então, um dia, Jessie era uma mulher muito jovem que
me daria bolas azuis apenas caminhando na sala com seus
sorrisos tímidos e flertes. Mas completamente fora dos limites.
Agora, porém, Jessie finalmente é legal. Sobre o tempo maldito.

Dirijo-me ao telefone fixo na minha mesa e desconecto-o da


parede. "Oops. Está quebrado.” Quando viro de volta, sua raiva
desapareceu e ela está confusa.

"O que você está fazendo?" Ela bufa e joga suas mãos em
seus quadris curvilíneos. "Você está apenas fodendo comigo, ou o
quê?"

Aproximo-me dela e lambo meus lábios. Em breve, eu terei


o sabor dela em toda a minha língua. Marque minhas palavras.
Isso era para ser há muito tempo.

"Oh, doçura, eu tenho planos para você ..." Afasto-me e


a observo com um sorriso ardente. A ira desaparece
completamente quando Jessie deixa seu olhar vagar pela
frente do meu corpo. Quando seus olhos pousam no meu
pau ― que está extremamente feliz por vê-la e endurece
em minha calça ― ela solta um suspiro de surpresa. Seu
olhar gelado é aquecido quando olha de volta para o meu. Amo
como seu pescoço fica vermelho brilhante, assim como no
passado, quando eu ia à sua casa para ver meu melhor amigo
Joey. A menina me seguia ao redor como um cachorrinho perdido.

Comportava-me porque eu tinha sete anos de idade.

Além disso, meu melhor amigo teria me assassinado por


tocar sua irmã.

Mas Joey está trabalhando em Chicago agora, e Jessie


finalmente tem dezoito anos.

Não há mais espera. Não há mais regras. Não há mais


obstáculos no meu caminho.

Quando eu começo a puxar o nó da minha gravata, seus


olhos se alargam.

"O que você está fazendo?"

"Estou tirando minha gravata. O que você está fazendo?" Eu


a desafio com um sorriso malicioso.

"Estou sendo detida ilegalmente por um babaca no meu


aniversário," ela responde, seu lábio inferior sobe em um fofo
beicinho. Eu vou morder esse lábio.

Tiro a gravata e começo a desabotoar minha camisa do


uniforme. Seu rosto começa a desanimar. Essa garota queria isso
durante o tempo que pude lembrar, de repente não parece tão
segura de si mesma. Terei de convencê-la.

"Você deve passar seu aniversário comigo, mesmo assim.


Esses amigos não sabem como você é," diga a ela, minha voz
caindo para um grunhido baixo. Mais cedo, quando meu
amigo James ligou para me dizer que o bar estava cheio
de meninas menores de idade, bebendo em comemoração
ao décimo oitavo aniversário de Jessie, fiquei furioso e
soube o que tinha que fazer. Não me importava com as outras
garotas. Apenas uma. A minha.

"Você não me conhece," ela tenta, sua voz tremendo.

Levanto uma sobrancelha enquanto tiro minha camisa e


jogo no chão. "Oh," digo como se estivesse confuso. "Eu pensei que
você me desejava." Ela e eu sabemos que é a maldita verdade.

"Você pensou errado," Jessie mente, suas narinas


queimando, enquanto seus olhos descem e vagam pelo meu peito
esculpido, que é mal coberto pela minha camiseta branca.

Vou até a cela e gesticulo para que ela chegue mais perto.
"Venha dizer isso no meu rosto, mentirosa."

O vestido que ela usa deixa pouco para a imaginação. É


perfeito e praticamente transparente.

Estou tão feliz por levá-la para longe de todos os olhos


maliciosos no bar. Posso ver seus mamilos perfeitos e atrativos.

Eu vou morder e chupar os seus seios através do tecido, até


que eles estejam duros e doloridos.

"Eu não quero você," Jessie assobia enquanto pisa em


frente. Suas mãos agarram as grades enquanto ela se inclina para
que possa me irritar. "EU. Não. Quero. Você."

Com a velocidade do raio, eu a alcanço e aperto seu pescoço


sob meu controle. Seus lindos olhos azuis se ampliam em choque
quando puxo seu rosto contra as barras largas. Jessie é tão
pequena que aposto que se ela tentasse, poderia passar através
delas. Seus lábios rosas e suaves estão separados entre as
barras ― apenas esperando para serem sugados e
adorados.

"Minta-me novamente, querida," eu rosno.


Jessie choraminga quando acaricio o lado do seu pescoço
com meu polegar. "EU…"

Inclinando-me para ela, escovo meu nariz contra o dela. "O


que é isso, Jessie?"

"EU…"

"Você quer que eu te beije?" Eu sorrio, meus lábios pastando


suavemente contra os dela. Minhas maçãs do rosto protestam
contra as barras de metal, mas isso não me impede de chegar ao
meu prêmio. Tenho espaço suficiente para alcançar o que é meu.

Ela choraminga e solta o som mais sexy de aprovação. Não


espero por palavras reais e me inclino para a frente para beijar a
boca tenho morrido de vontade de devorar por dois longos anos.
Lábios que pertencem a mim, mas não era permitido tocar. E,
porra, são doces como o inferno. Minha palma desliza pela frente
do seu seio e eu o agarro sentindo o seu volume, sua suavidade e,
em seguida, arrastando até o mamilo. Um gemido de prazer lhe
escapa, então tomo o momento para aprofundar o beijo. Sua
língua não é tímida e conhece a minha com uma avidez que
combina com a minha. Nosso beijo é aquecido e maldito o
suficiente. Eu preciso muito mais dela ...

Deslizo minha mão pelo seu estômago tenso em direção ao


lugar que foi proibido como a maçã no maldito Jardim do Éden.
Vou devorar essa fruta. E aproveitarei cada segundo.

Minha mão vai para debaixo de seu vestido, e estou


chateado por encontrá-la nua. Solto um grunhido enquanto
deslizo meu dedo entre os lábios da sua buceta molhada,
localizando seu clitóris palpitante. Um gemido lhe escapa,
mas eu o

devoro, junto com o lábio inferior umidecido.


Quando provoco sua buceta, eu me afasto dela, mas não
antes de beliscar seus lábios. Quando a observo, sua boca está
vermelha e inchada, e seus olhos nadam com luxúria.

Foda, ela está quente.

"Por que você usou essa merda? Quem você estava tentando
foder?" Exijo, e não aperto tão gentilmente seu clitóris.

Jessie estremece com desejo, mas me pisca um olhar


raivoso. "Você nunca quis isso," ela resmunga, mas depois geme
novamente quando deslizo um dedo dentro de seu canal apertado.
"Eu ― eu achei que o-outra pessoa faria ... Deus!"

Eu fodo sua buceta molhada com o dedo, enquanto moo a


palma da minha mão contra o clitóris. Ela fica selvagem, vibrando
tanto que me pergunto se Jessie entrará em colapso. Mas as juntas
brancas das suas mãos de tanto apertar nas barras me diz que ela
está próxima do clímax.

Aguente, doçura, esse passeio vai durar toda a noite.

Ela goza com um grito que tem meu pênis forçado


dolorosamente contra minha calça do uniforme. O momento que
Jessie se acalma, tiro minha mão dela e trago meu dedo molhado
para os meus lábios. Eu manuseio seus sucos na minha boca e,
em seguida, lanço minha língua para prová-los.

Assim. Fodendo. Doce.

Olho-a e aponto para ela com meu dedo molhado. "Vamos


fazer algo em linha reta agora. Eu queria você quando não deveria.
E agora que tenho permissão para tê-la, terei cada parte maldita
sua. Prepare-se, doçura, estou começando."
Pequena Jessie Bennett

Oh. Meu. Deus.

Gentry Adair apenas me beijou e fodeu-me com seu dedo!

Eu não deveria estar tão excitada, considerando que ele fez


isso depois de me trancar em uma cela estúpida, mas não posso
me ajudar. Um sonho com o qual fantasiava há tanto tempo que
finalmente se tornou realidade. Feliz aniversário para mim.

O homem sempre foi sexy, mas não foi até que se formou na
academia de polícia, e se tornou o policial da nossa cidade que ele
ficou incrivelmente quente. Tem que ser o uniforme. No entanto ...
ele está lentamente removendo itens do cinto e perdendo o
uniforme rapidamente. E está ficando mais atraente a cada
segundo. Lá se foi essa teoria ...

"Nós vamos foder aqui naquela cama," ele me diz com um


sorriso presunçoso que molharia meu calcinha, se eu estivesse
vestindo uma. Gentry sempre teve esse efeito sobre mim. Tantas
vezes em que ele veio para sair com meu irmão, e eu
terminava em meu quarto mais tarde me tocando com os
pensamentos dele fazendo amor comigo.

"Você é mandão com todas as mulheres com quem


está?" Eu exijo, o ciúme faz minhas palavras saírem com
uma mordida.
Ele ri e tira sua camiseta branca. Querido Deus, esses
abdominais são esculpidos em pedra. Eu lambo meus lábios e
dou-lhe um olhar desesperador. Um que diz, por favor foda-me e
então deixe-me passar horas mordiscando o seu peitoral.

"Na verdade," ele murmura quando seus olhos castanhos


caem nos meus seios que estão saltando com cada respiração
pesada que eu tomo. "Eu só gosto de mandar em você."

"Gee, eu me sinto tão especial," digo num tom irônico.

Ele desengancha suas chaves do cinto e passa para a porta


da cela. Seus olhos estão escuros e encapuzados quando fala.
"Você se sentirá realmente especial em cerca de um minuto
quando eu tiver minha língua dentro de sua buceta doce."

Eu fico boquiaberta, mas serei condenada se não tremer


antecipadamente. Tantas vezes, ouvi Joey e Gentry falarem
grosseiramente sobre meninas, mas nenhuma delas eram
dirigidas a mim.

Até agora.

E, querido Deus, cada grama de calor que o homem possui


está me desvanecendo com cada olhar. Cada palavra. Cada toque.

Ele destrava a cela e se desloca, dominando o espaço.


Gentry e Joey jogaram no Ensino Médio e na universidade. Gentry
passou meu irmão em altura e tamanho há muito tempo. Este
homem é uma torre sobre mim, com ombros largos que parecem
bons o suficiente para dar uma mordida.

"Tire seu vestido, querida," ele instrui, sua língua se


lançando para lamber seu lábio inferior. "Eu preciso ver o
meu presente."

Com isso, eu sorrio. "É meu aniversário, bundão.


Eu deveria ser a única a receber presentes aqui."
Ele agarra meu pulso, o calor de seu aperto quase me
escaldando, e arrasta minha mão para onde seu pênis está duro
em sua calça. "Feliz Aniversário. Espero que goste de grandes
presentes."

Solto uma risada meio divertida e meio nervosa. "Eu sou


mais para joias. Só para você saber da próxima vez."

Suas duas mãos deslizam pelo meu pescoço onde ele


alcança meu cabelo e desata meu vestido. Então, com movimentos
certeiros, ele puxa para baixo, revelando meus seios volumosos.
Meu vestido desliza para o chão, juntando-se aos meus

tornozelos. A maneira faminta como ele admira meus seios


me faz segurar seu pênis através de sua calça. Ele solta um gemido
dolorido. Seus olhos escuros se tornam selvagens com a
necessidade ― um olhar que certamente quero ver mais. Nossos
olhos se encontram por um momento, e eu lambo meus lábios.

"Quero chupar seu pau," eu sussurro.

Seu olhar torna-se assassino, e me pergunto se eu disse algo


errado. Mas as palavras que saem emseguida, apagam toda
apreensão. "Você poderia ser mais poderosa, doçura? Estou
morrendo de vontade de ter seu lábios lindos envoltos em torno de
meu pau."

Sorrio para ele quando começo a desatar seu cinto e calça.


Eles caem no chão com força e não desperdiço o tempo,
empurrando sua boxer preta até suas coxas, para que eu possa
ver seu pênis. Não sou nenhuma puritana e já vi muitos pênis na
televisão e no Tumblr16.

Talvez eu esteja tendenciosa, mas esse é o pau mais


bonito que já vi.

16
Rede social onde sentimentos são expostos com carinho e amor através de frases fotos e
outros, com o intuito de se expressar apenas com isso.
Longo e grosso que tenho certeza, vai me rasgar. Entretanto,
suave e sedoso, que pelo menos sei que será uma destruição
suave.

O concreto é frio em meus joelhos, mas quando olho para


ele, seu olhar ardente é tão intenso que poderia derreter até o chão.
Pego seu comprimento, tentando lamber a ponta salgada. Um silvo
lhe escapa. Meus nervos são tranquilos, uma vez que eu percebo
que sou a única no controle agora. O idiota presunçoso tem um
forte controle no meu cabelo, e seu corpo treme quando o tomo
mais fundo na minha boca. Esfrego a parte inferior do eixo com a
língua enquanto tento aliviá-lo na minha garganta. Todos os meus
amigos falam sobre quão bom é para um homem quando você é
garganta profunda. E eu, com certeza, quero dar a Gentry um
tratamento que ele nunca esquecerá.

"Maldita," ele assobia. "Eu sabia que você seria perfeita."

Suas palavras me estimulam, e deslizo furiosamente para


cima e para baixo em seu pau, até que seu sêmen esteja correndo
para baixo em minha garganta sem aviso prévio. Ele segura meu
cabelo enquanto fode meu rosto por algum tempo brutal. Então,
como se Gentry retomasse seus sentidos, ele solta uma série de
maldições.

"Foda-se, querida." Ele pega meu rosto com as palmas


enquanto me afasta do seu pau molhado. Seus olhos castanhos
são suaves e preocupados. "Eu machuquei você?"

Eu balanço a cabeça e lhe dou um sorriso perverso. "Ainda


não." E é a verdade porque minha fantasia se tornará realidade e
Gentry está prestes a tomar minha virgindade. Seu pau é
enorme, então sei que será doloroso.

Ele me põe de pé e me abraça. Nossas bocas se


encontram para outro beijo aquecido. Com nossos corpos
nus e tão próximos, estou em estado de euforia como
nunca antes. Só me apaixonei por um garoto. E não era
correspondida. Ou então eu pensava assim. Eu era como um
animal silencioso, apenas esperando para ser alimentado. Tenho
estado faminta por Gentry desde a primeira vez que o vi jogando
futebol no meu jardim da frente sem camisa há tantos anos atrás.
Eu tinha quase onze anos quando desenvolvi minha primeira
paixão ― uma paixão que nunca

se afastou. Esse garoto de dezessete anos de idade


continuava a crescer cada vez mais virilmente através dos dias.
Outros caras perseguiram-me ao longo dos anos, mas não tive
nenhum interesse.

Meu coração estava com Gentry Adair.

Meu coração ainda bate por ele.

Quando suas palmas encontram minha bunda, solto um


suspiro de prazer. Minhas mãos enrolam na parte de trás do seu
pescoço, assim posso beijá-lo com mais força. O fogo que sempre
me consome quando se trata deste homem está ardendo e fora de
controle. Preciso de Gentry mais que qualquer coisa na minha
vida.

"Você é minha, querida," ele murmura contra minha boca.


Suas palavras são como uma música que eu sempre quis ouvir.
Ele me levanta e minhas pernas envolvem seus quadris nus.
Quando ele vira e pressiona minhas costas contra a parede de
concreto, eu grito do frio.

"Shhh," ele fala ternamente, sua boca atacando meu


pescoço e lóbulo da orelha. "Eu vou te esquentar." Seu pênis está
quente e latejando enquanto se choca contra a rachadura da
minha bunda. As emoções disparam através de mim cada
vez que me toca.

Ele segura minha bunda com uma mão e a outra


vem entre nós para agarrar seu pau. Nossos olhos se
encontram quando ele provoca minha abertura úmida com a
ponta.

"Você está pronta para mim?"

Mordo meu lábio. Um tremor se espalha através de mim, e


não posso dizer se é do frio ou dos nervos. "Eu acho que sim. É a
minha primeira vez."

Seus olhos castanhos se tornam chocolate derretido


enquanto ele me envolve em seu olhar aquecido. "Você se guardou
para mim?"

Olho para longe, constrangimento ameaçando me engolir


inteira.

"Olhe para mim," ele rosna.

Encontro seu olhar novamente. A vergonha parece me


sufocar enquanto engasgo minhas palavras. "Eu ... eu estava
esperando que fosse com você ..."

"Boa garota," ele elogia, não me deixando terminar minhas


palavras. "Não tenha medo. Eu vou cuidar de você." Suas palavras
me acalmam e aceno com a cabeça. "Será que vai doer?"

"Talvez," ele admite com uma careta. "Mas prometo que farei
o meu melhor para que se sinta bem."

Seu nariz acaricia o meu de uma maneira que tem um efeito


direto no meu coração.

Ele quebra o olhar para que possa se concentrar em


empurrar seu pau lentamente para dentro de mim. Estou
molhada e meu corpo deseja tanto o seu, pois deslizo a
metade do seu comprimento sem muita resistência. Ele é
grosso o suficiente para que queime enquanto me alonga
tão largo quanto meu corpo irá.
"Eu te amei por muito mais tempo do que quero admitir,"
ele sussurra contra minha boca. Suas palavras fazem meu coração
querer explodir de felicidade. Então, fogo queima através de mim
quando Gentry empurra o resto do caminho para dentro. Um grito
é preso na minha garganta e lágrimas escapam dos meus olhos.
Estou tão atordoada pelo repentina dor que endureço no seu
controle. Mas então seus dedos massageiam meu clitóris ainda
inchado, fazendo-me esquecer rapidamente o fogo entre minhas
pernas. A queima evolui para algo incrível.

Estamos conectados. E inteiros. Finalmente.

"Uma garota tão boa," ele murmura, balançando lentamente


dentro de mim. A dor diminui como lutas de prazer para a frente
e centro.

Ele não está usando um preservativo e, de alguma forma,


torna este momento mais especial. Gentry não é do tipo de colocar
minha saúde em perigo. Eu confio que ele não faria sexo comigo,
a menos que soubesse que era seguro. Mas tenho que lhe dizer
algo que ele não gostará de ouvir.

"Eu não estou no controle de natalidade," grito, minha voz


superada com emoção e desejo.

Minhas palavras parecem desencadear o animal dentro dele


porque Gentry me fode mais forte contra a parede de concreto. Sua
boca me possui com beijos que consomem a alma. Perco toda a
sensação de realidade, à medida que sou levada próxima ao
prazer. O aperto que eu tenho em seu pescoço é forte quando outro
orgasmo explode através de mim.

As estrelas brancas e felizes brilham na minha linha


de visão, fazendo com que eu fique cega com todo o prazer
que me atravessa.

O calor dele surge dentro de mim. Nunca me senti


tão ligada a alguém em toda a minha vida. Quero amarrar
meu coração ao dele, nunca o deixando ir. Greyston grunhe
quando seu pau parece dobrar em tamanho. Mais algumas
estocadas e ele retarda-se. Nossos olhos se encontram. A
escuridão, o amor e a possessividade cintilam em seu olhar.
Espero que os meus espelhem os dele.

"Nós provavelmente não deveríamos ter feito isso," eu


murmuro e mordo no meu lábio inferior. "Isso foi imprudente."

"Eu lhe disse que você era minha agora." Sua testa repousa
contra a minha. "Vou cuidar de você, assim como prometi."
Policial Gentry Adair

Ela é minha.

Foi assim desde o ano em que Jessie completou dezesseis


anos ― quando ela quase me empurrou para o limite de sanidade.
Lembro-me como se fosse ontem. A maneira como Jessie subiu em
cima de mim no meio da noite quando fiquei na casa do Joey
depois de beber um pouco demais. De alguma forma, através do
nevoeiro da minha embriaguez, encontrei força para dizer-lhe não.
A coisa mais foda que já fiz. Eu tive essa pequena menina sexy
esfregando contra mim e implorando por sexo. Como o cavalheiro
que eu era, resisti.

Eu não sou cavalheiro agora.

Ela solta um grito surpreso quando pego seu traseiro e


deslizo-a do meu pau que já está duro novamente. Jessie Bennett
é como uma droga milagrosa para o meu pau. Estou ansioso para
fodê-la mais uma vez. Mas primeiro, preciso cuidar dela.

"Hora de limpá-la, querida," digo suavemente e


sorrio, enquanto a deito de costas na cama.
Seus olhos azuis brilham com amor e felicidade. Ela está
bem mais tranquila do que quando eu a troxe para dentro,
chutando e gritando.

"Espalhe suas pernas e deixe-me ver sua buceta dolorida,"


ordeno a ela com um sorriso sedutor. "Eu quero fazê-la sentir-se
melhor."

Suas sobrancelhas arqueiam-se, mas, como a boa garota,


Jessie abre as pernas. Ajoelho-me na cama e admiro seu sexo
vermelho e reluzente. Meu sêmen escorre dos lábios de sua buceta,
molhando a cama. Eu aposto que a mistura dos nossos fluidos
corporais é muito gostosa.

"Eu vou te beijar," rosno, enquanto me inclino para a frente


e inspiro entre suas pernas. Seu perfume é sedutor como o inferno.
Agora que obtive um gosto dela, eu seria capaz de localizar essa
buceta perfeita em qualquer lugar. Como Toucan Sam17, aproximo
meu nariz, até que minha língua esteja enterrada dentro dela.

Sua respiração trava quando meus lábios pressionam um


beijo suave em seu clitóris. Sou gentil enquanto amo sua buceta
com apenas minha boca. Suave e lento. Minha língua é
gananciosa, porém, se recusa a ser relaxante. No momento em que
passo ao longo de sua abertura e provo seu orgasmo misturado ao
meu, fico voraz. Lanço minha língua em seu buraco apertado, me
divertindo com os gritos de prazer que saem dela.

"Gentry," ela geme, seus dedos agarrados firmemente em


meus cabelos. "Não pare."

Como se eu fosse parar. Agora que a tive, nunca pararei.


Ela é minha até o

fim. Os sons suaves são vulgares para a maioria dos


ouvidos, mas para os meus, eles soam como música que

17
Mascote de desenho animado.
eu preciso ouvir muito mais. Meus grunhidos e seus gemidos de
prazer são uma sinfonia de anseio sendo abatidos pelo amor.

Não há mais espera.

Não mais desejos.

Nós podemos estar juntos.

Seu corpo se contorce tanto na cama que, se eu não tivesse


com a minha boca em sua buceta, ela provavelmente rolaria para
o chão. Uma vez que eu quebre minha garota da prisão, faremos
um amor perfeito na minha cama.

Até então, ela conseguirá essa foda desesperada, há muito


tempo atrasada.

Meus dentes puxam suavemente seu clitóris e é o suficiente


para tê-la gritando. Ela atinge o orgasmo em algum momento no
meio do choro estrangulado. Seu corpo vibra violentamente. Jessie
admitiu ser virgem e espero que nunca a tenham feito gozar. Quero
ser o único a possuir esse título. Para ser aquele que a faz
enlouquecer em êxtase. Quando ela se acalma, levanto e admiro
minha beleza loira. Seus olhos estão fechados e há um sorriso nos
lábios. A coisa mais linda que já vi nesta vida.

"Você está voltando para casa comigo esta noite," digo,


enquanto minha palma passa do seu estômago suave para o seu
peito arfante . "Você está voltando para casa comigo todas as
noites."

Suas características são suaves enquanto ela me encara


com um poderoso olhar de amor. Ela acena com um olhar
flamejante, e então esmagador, que sou quase queimado por
isso. Pego sua mão e a puxo para uma posição sentada.
Meus lábios pressionam contra as costas da sua mão.

"Tenho um presente para você," eu digo a ela.


"Vista-se e eu vou te mostrar."
"Eu pensei que seu pau era o meu presente," ela diz com
uma risada.

"Meu pau é definitivamente o presente que continuarei


dando," eu brinco. "Mas eu realmente tenho um presente real para
voce."

Seus olhos se iluminam com emoção, e eu juro que a


presentearei todos os dia da sua vida.

Nós nos vestimos rapidamente. Uma vez que terminamos,


pego sua mão e a levo para a mesa. Sento-me e depois a puxo para
o meu colo. É incrível quão fácil é isso para nós. Suponho que
alguns anos de construção do desejo fará isso com duas pessoas.

Abro a gaveta da mesa e retiro uma caixa de veludo preto. É


pequeno e dentro tem algo quase tão bonito quanto ela. Levanto a
tampa e seguro-a por Jessie. Ela arranca o anel do suporte e sorri.

"Isso é lindo," ela suspira enquanto admira a pedra azul que


combina perfeitamente com seus olhos. "Não precisava."

Pego sua mão e depois empurro o anel em seu dedo. "Quero


que você entenda o quanto é importante para mim, Jessie," digo a
ela quando beijo sua articulação logo acima do anel. "Eu precisava
de algo que você pudesse observar todo dia. Uma promessa de
romance e de amor até que esteja pronta para mais."

As sobrancelhas dela arqueiam e ela sorri. "Você planeja me


namorar?"

"O plano era sair com você amanhã à noite. O anel. Um bom
bife no jantar. Você e eu. Estive esperando muito tempo por isso.
Mas então você teve que sair e ser travessa," a repreendo
com uma risada. "Arruinou todos os meus planos." Olho
para Jessie e ela me golpeia.
"E pensar que eu estava fora para ser ruim, esperando que
meu policial favorito viesse me prender. Os sonhos viram
realidade," ela provoca.

Puxo-a e beijo seus lábios suaves. "Ainda encontramos o


nosso caminho juntos."

"Lembra daquela vez que você invadiu minha casa, pegou


nosso vizinho Josh por sua camiseta e então deu-lhe um soco no
rosto?" Ela pergunta abruptamente.

Eu murmuro, porque estava tão enfurecido e queria fazer


muito mais do que bater em um idiota adolescente no nariz. "Eu
lembro."

"Por que você bateu nele? Ele se recusou a me dizer." Seus


olhos azuis são suaves enquanto ela me observa.

Eu o ameacei e disse que se ele contasse para alguém, eu o


prenderia. "Ouvi por alto ele se gabando a um de seus amigos que
iria ‘conquistar isso.’” Minha palma desliza sob seu vestido e deixo
o meu dedo mais longo junto à sua buceta. Vejo a compreensão
em seus olhos. Sua boca abre em estado de choque.

"Oh ..."

"O segui até sua casa e o enfreitei porque ele certamente não
tinha permissão para conquistar," eu grunho enquanto acaricio
seu clitóris, fazendo com que Jessie estremeça, "isso." Beijo seu
peito através do vestido. "Tudo isso era meu, mesmo que ainda
não pudesse tocar."

Ela ri. "Uau. Quem sabia que você era tão bruto? E eu
pensava, todo esse tempo, que você me via como uma
menina irritante."

"Tudo bem, você era irritante," eu provoco.


"Quando você usava um short que deixava seu traseiro à
mostra sempre que eu estava em sua casa jantando, e meu pau
ficava duro, isso era irritante."

Nós dois estamos rindo quando uma voz profunda surge da


entrada. Giro meu olhar para ver o Xerife McMahon olhando para
nós.

"Recebi uma ligação de Gladys Morris dizendo que o telefone


da delegacia estava com problemas," ele resmunga enquanto se
aproxima do cabo, que ainda está desconectado, e o conecta de
volta. "E estava ruim, tudo bem. Posso perguntar o que diabos está
acontecendo aqui? "

Jessie desliza do meu colo e suaviza o vestido. "Vim visitar


Gentry pelo meu aniversário." Ela sorri docemente. Os seus
sorrisos desarmam a todos. Eles sempre trabalharam como um
encanto para mim.

O xerife franze o cenho. "Quantos anos você tem, de


qualquer maneira?"

Jessie encolhe os ombros e o desafia com um olhar. "Não


muito mais jovem do que Mandy e perfeitamente legal."

Ela menciona a menina ruim da cidade. "Certo, vocês dois,"


ele grunhe. "Apenas saiam. Eu assumo daqui.”

Dou-lhe um rápido aceno de agradecimento, e arrasto


minha garota para fora do prédio. Uma vez lá fora, a pressiono
contra a parede de tijolos e beijo-a até que ela esteja sem fôlego. O
meu pênis estica em minha calça mais uma vez.

Aparentemente, está compensando o tempo perdido.

"Você é minha agora, Jessie," lembro novamente a ela


quando pego seu lábio inferior.

Ela pega minhas bochechas e sorri. "Eu sempre


fui."

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