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workshop

O poder
7Ervas
DAS

Adriano Camargo Erveiro

AULA 1
AS SETE ERVAS

Afinal, o que são as SETE ERVAS?


Vemos esse aforismo aplicado na cultura
medicinal popular: chá emagrecedor de
sete ervas, garrafada de sete ervas,
pomada cura-tudo com sete ervas... E nas
religiões, banhos de sete ervas ou as
famosas "sete ervas da jurema".
É inegável a presença natural do número
sete em elementos que nem nos damos
conta: as sete nota musicais, as sete cores
do arco-íris, sete dias da semana, sete
linhas da Umbanda... etc, etc, etc...
Recebemos essa informação de forma
mítica, já pronta para uso, como se fosse
obrigatório o uso desse número para que
algo se realize com "perfeição", palavra
que também define o aparecimento do
"sete" na bíblia e em outros livros
sagrados.
Em relação às ervas, vemos sua utilização
dentro dos rituais religiosos como um
fundamento básico.
Dificilmente encontraremos uma religião
que não tenha algum tipo de
envolvimento com o vegetal, seja pela
presença de uma Divindade ligada a esse
elemento, seja pela ligação do elemento
vegetal/ terra com a própria fertilidade.
REGRAS BÁSICAS

Há duas regras básicas para a prática da magia, para a manipulação do elemento


natural:

BOM SENSO

De acordo com o dicionário é a capacidade de julgamento, o senso íntimo, a


consciência. É aquele conhecimento básico, é o raciocínio capaz de discernir sobre
algo bom ou algo ruim. A capacidade de julgamento que seu íntimo lhe impõe.
É a presença de espírito que temos ao saber que não devemos usar uma erva que não
conhecemos. Não devemos usar o “achismo”. Simplesmente achar uma erva “bonita”
e usá-la para fazer um chá, ou banho. Há muitas ervas tóxicas, ou com grau de
toxidade tal que seu uso indiscriminado pode trazer resultados desagradáveis.
Isso é bom senso. Acima de tudo, ouça seu coração. Pergunte a si mesmo, sinta em
sua alma a energia da erva.
AMOR

É subjetivo falar de amor, esse sentimento abstrato e de difícil compreensão. Gosto de


dividir esse sentimento em duas partes para nosso melhor entendimento: Fé e
Respeito.
* Fé é aquilo que acreditamos, se acreditamos que algo é bom para nos temos fé
naquilo. É a mola propulsora que nos empurra em direção a algo, a um ideal. Aquilo
que não nos deixa esmorecer diante das dificuldades, nossa crença em algo maior que
nós. E, quando acreditamos, o poder de realização entra em ação. A fé é o poder em
ação, a realização. Ao alimentar com fé nossos projetos, damos crescimento a eles.

* Respeito é honra. Respeitar a natureza é honrar ao Pai Criador pela dádiva da vida.
Honrar ao Pai pelo ar que respiramos. Respeitar a forma que o espírito divino se
apresenta nos vegetais, a energia contida em cada erva, mesmo depois de seca.
Ao respeitar as muitas formas de energia, temos benefícios práticos em nossa vida.

Enfim, Amor é isso: Fé e Respeito, porque quem ama Acredita e Respeita.


Amar as ervas é acreditar que podem trazer algum benefício para nossas vidas e
para a vida de nossos semelhantes, é respeitar sua forma de uso e direcioná-la da
forma correta.
O INÍCIO DO
TRABALHO

Para começarmos a desenhar uma linha


de raciocínio em relação ao uso das ervas
dentro da magia natural, vamos entender
a energia presente na vibração da erva.
Uma erva é atribuída a uma Divindade por
analogia vibratória. As ervas são
organismos vivos, não só materialmente
falando, mas há uma vida espiritual
relativa contida na erva. Digo relativa para
não confundirmos com vida humana, não
é isso. É a presença da Imanência Divina. O
espírito vivo emanado de Deus que anima
a tudo. E esse espírito vivo contém
características energéticas definidas pela
vibração que causa ao seu externo. Em
contato com outros organismos vivos,
tende a passar essa vibração, como que
contagiando os organismos à sua volta. A
isso chamamos por analogia e não
definição da "física clássica", de
magnetismo.
Vamos trabalhar com as ervas dentro
dessas características e dentro de um
conceito de identificação simples de suas
energias, classificando-as em três
categorias para melhor compreensão de
seus fatores: Quentes ou Agressivas;
Mornas ou Equilibradoras; Frias ou
Específicas.
Ervas QUENTES ou AGRESSIVAS
CLASSIFICAÇÃO DAS ERVAS
ERVAS QUENTES (ou Agressivas)
São capazes de rastrear, localizar e anular definitivamente cargas ou acúmulos
energéticos maléficos, de forma que não possam se reagrupar.
Essas ervas são como ácidos do astral que carregam em sua estrutura vibracional
energias vivas que atuam no sentido de limpar ou descarregar organismos espirituais
humanos, animais e de locais físicos.

ERVAS MORNAS (ou Equilibradoras)


São ervas que carregam a capacidade de regeneração, reconstrução, equilibrando
verdadeiramente um campo energético, trazendo-o à naturalidade. Como o nome diz,
são poderosas "equilibradoras" de ordem geral, energizadoras, levantadores de astral
e direcionadoras. Ervas que podemos usar no dia a dia, sem restrição alguma.

ERVAS FRIAS (ou Específicas)


Aqui classificamos as ervas que atuam de forma bastante definida em algum campo.
As ervas Frias ou Específicas são, em frequência e vibração espiritual, idênticas às
Mornas, mas se diferem por trabalharem em campos de ação muito bem definidos,
isoladamente ou participando de um preparo com esse mesmo propósito particular
que carrega como potência. Podemos apontar aqui as ervas definidas como
potencializadoras das energias femininas e masculinas; de tranquilidade
ou calmantes; de intuição ou mediunidade; de prosperidade, etc.
O PODER DAS 7 ERVAS

A combinação das ervas e sua aplicação depende muito mais do propósito do que de
alguma regra ou técnica. Não se sabe quando ou onde foi a primeira vez que alguém
recomendou um banho de SETE ERVAS, ou usou o termo SETE ERVAS da JUREMA, mas
é sabido que virou um hábito e nós o herdamos com toda a força da egrégora de
pensamentos e condensação de conhecimentos que ampara as repetições das
práticas assertivas.
Cada prática ritualística tem suas próprias características, e é baseada em pessoas,
seus conhecimentos e convicções.
Por fundamento, podemos entender a base de onde se ergue uma tradição, que é
copiada, reproduzida - uma, duas, dezenas e centenas de vezes - até se consolidar
como prática habitual, aceita, funcional, eficaz e com poder realizador comprovado.
Sempre que oferecemos uma forma de trabalhar com as ervas é uma sugestão para
quem entende que é livre e pode, com essa liberdade, aproveitar a experiência que
outros já tiveram a oportunidade de comprovar a eficácia.
O conhecimento é libertador!
SETE ERVAS define toda e qualquer
combinação de ervas num preparo de base
com sete elementos vegetais diferentes,
equilibrados entre si e com um objetivo.
Então, se sabemos o que são as ervas
QUENTES, MORNAS e FRIAS, conseguimos nós
mesmos definir nossos preparos a partir de
uma necessidade. A grande maioria desses
preparos tem 3 ou 4 ervas quentes, assim
como as mornas. Veja na tabela a seguir:

QUENTE MORNA - FRIA


7 0
6 1

5 2

4 3

3 4

2 5

1 6

0 7

Se você souber o que deseja: mais limpeza


em profundidade e regeneração relativa,
pode usar um banho 5x3, 5 Ervas Quentes
+ 3 Ervas Mornas, por exemplo. Ou um
preparo de "defesa", 3x4, 3 Ervas Quentes
e 4 Mornas.

Resumindo: seu banho de 7 ervas sempre


será desenhado com os detalhes de cada
erva apresentada no nosso trabalho,
formando assim um preparo único, com
objetivo definido.
O QUE É MAGIA?

Magia é Transformação!
E essa Força Transformadora precisa ser ativada, colocada em funcionamento. É
necessário um "fato gerador" para colocar a Magia em movimento realizador. Este fato
gerador só pode ser desencadeado por uma inteligência, nossa inteligência!
Nos servimos de magia para mudarmos o estado de algo ou alguém, espiritual e
fisicamente falando. Transformarmos um estado de doença para um estado de saúde;
uma casa em desarmonia para um lar em equilíbrio; uma situação de descrença e falta
de fé num caminho de luz e realização; etc,

Magia = Transformação

Ação = Poder Realizador = Verbo = Ação


EVOCAÇÃO E ATIVAÇÃO DA
FORÇA VEGETAL
Chame como quiser. Reza, prece, oração, evocação, determinação mágica, enfim, o
importante é a ativação da força vegetal contida na erva.
Nossa mente é poderosa e nossa palavra também. Quando determinamos o rumo que a
energia deve tomar, damos direcionamento a ela. Isso é respeito. Ao respeitar a energia, ela
devolve com uma realização. Quando rezamos, colocamos ali nossa Fé, e damos
direcionamento para a energia.
As ervas têm alma, personalidade e sentimentos tão envolventes como qualquer ser vivente
na natureza, inclusive o homem. É essa a energia, a força que evocamos. O espírito vegetal.
Há muitas rezas e evocações maravilhosas mas para o que pretendemos aqui, há uma
evocação básica:

Pai Criador + Mãe Natureza + Poder Divino + Forças Naturais

Eu evoco Deus, nosso amado Pai Criador, evoco a Mãe Terra, vossas forças vegetais, o sagrado
espírito vegetal e peço que abençoe esse banho, defumação, chá (etc), para o meu beneficio e
beneficio de meus semelhantes. Assim seja, e assim será. Amém!

Essa reza, bastante simples requer apenas Amor (ou Envolvimento) e Bom Senso (ou
Determinação).
Você não é obrigado a fazer a evocação dessa forma que está aqui. Mas use o bom
senso e desenvolva seu critério de oração com determinação clara.
 
Ao colher a erva, devemos mental ou verbalmente pedir licença ao espírito vegetal que
a anima, dizer-lhe que esta sendo colhida para ser útil à criação divina, curando um ser
humano, parte da criação divina. Esse espírito irá responder com toda sua força, e
concentrará na parte a ser colhida as essências necessárias para a cura.
Desde que ele entenda que você se dirige com Amor e Bom Senso, as ervas se doam
pela causa da criação.
Esta apostila é parte integrante do
Workshop O Poder das 7 Ervas.
 
É proibida a reprodução total ou parcial
dessa apostila, sem prévio
conhecimento e autorização de Adriano
Camargo e seus editores.
 
Nota sobre direito autoral
Esta apostila é para seu uso pessoal,
para você que esteve presente neste
curso, que investiu seu
tempo e recursos.
Além das leis de direitos autorais, que
garantem que podemos proibir
qualquer reprodução desse conteúdo
por qualquer meio, há o aspecto moral,
ético e também espiritual.
Depois que ela estiver com você, eu não
tenho como impedir que seja copiada,
mas posso pedir que respeite o autor e
sua propriedade intelectual, além dos
autores espirituais, e seu compromisso
com o conhecimento de qualidade.
Copiar e distribuir ilegalmente não é
caridade,
muito menos liberdade de expressão, é
violação de conduta moral, apropriação
indevida de propriedade intelectual,
verdadeiramente desrespeito. Pense se
os seus guias, mentores, protetores e
mestres do plano espiritual estariam de
acordo com algo assim.

Gratidão pela consciência!

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