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1) João foi acusado pelo ministério público de praticar homicídio qualificado por
motivo fútil porque disparou tiros que atingiram Pedro seu amigo e causar-lhe a
morte assim agindo por que este cuspiram em seu rosto na decisão de pronúncia o
juiz além de admitir a qualificadora do motivo fútil acrescentou ainda
qualificadora da traição porque segunda prova colhida João mentira para Pedro
convidando para almoçar em sua casa aproveitando-se do momento em que ele
estava sentado à mesa atingiu pelas costas
2) José foi processado pelo crime de estelionato artigo 171 parágrafo 2º inciso VI
do código penal por emissão de cheque sem fundos durante a fase inquisitiva José
pagou o cheque para vítima João sendo que tudo ficou consignado no inquérito
policial. O meritíssimo juiz da vara competente absorveu o réu da imputação
porém, o doutor promotor de justiça inconformado apelou e a defesa foi intimada
ontem.
4) João Alves foi condenado por apropriação indébita porque como marceneiro,
recebeu anteriormente a importância do seu cliente Antônio Aparecido com
pagamento adiantado pelos serviços que prestaria em sua residência. Entendeu o
magistrado que João cometera crime porque ficou com o valor recebido, não
executando os trabalhos para os quais foi contratado. Ele e seu advogado foram
intimados da sentença condenatória hoje.
Como advogado de João verifica a medida cabível e de forma fundamentada
postule o que for de seu interesse por meio de peça adequada
Resp-Apelação endereçamento tribunal de alçada criminal pedido reforma pelo tribunal
absolvição fundamento quando alguém recebe o valor em dinheiro com pagamento de
serviços e não executa não comete apropriação indébita o dinheiro que entrega e passa a
ser de sua propriedade a questão, assim, estritamente civil não penal
6) Em queixa crime intentada por A contra B pelo crime previsto no artigo 163
parágrafo único inciso IV do código penal audiência de instrução debates e
julgamento foi marcada. Foram regularmente intimados o querelante e seu
patrono para comparecerem no entanto não compareceram e o juiz ao termo da
audiência de instrução julgou a queixa procedente condenou b a pena de seis meses
de detenção com direito a sursis
Resp-Recurso em sentido estrito , que possibilita o reexame de decisões especificadas
pela lei. Em geral, é cabível contra decisões interlocutórias, expressamente previstas,
além de sentenças e decisões administrativas. Em qualquer decisão, só será cabível o
recurso em sentido estrito se expressamente previsto em lei.
O recurso em sentido estrito é cabível nas hipóteses do art. 581, CPP. Trata-se de rol
taxativo que não admite analogia, embora seja possível a interpretação extensiva.
7) Uma parteira processada pelo delito capitulado no artigo 126 do código penal
por ter praticado aborto em uma mulher que a procurou, confessou a maneira
abortiva tanto na fase policial como a judicial. A vítima não foi submetida a exame
de corpo delito. Finda a instrução preliminar, o magistrado com fundamento nas
suas confissões pronunciou-a Intimada, a parteira procurou outro advogado. A ré
e seu advogado foram intimados da sentença. O prazo de recurso está fluindo
Resp-Recurso em Sentido Estrito que poderá ser interposto dentro dos próprios autos da
Ação Penal ou por instrumento, em apartado. No prazo de 5 (cinco) dias (art. 586 do
CPP), as partes intimadas poderão apresentar o termo de interposição do recurso.
Exceção: inclusão ou exclusão de jurado em lista geral, cujo prazo é de 20 dias
Por ter praticado aborto, com a autorização da gestante, a Recorrente foi denunciada,
sendo processada e ao final pronunciada pela conduta descrita no art. 126 do CP.A
vítima não foi submetida a exame de corpo de delito, embora a Recorrente tenha
confessado o delito no seu interrogatório policial e judicial.
Com efeito, o MM. Juiz a quo deixou de cumprir o art. 158 do CP, in verbis: "Quando a
infração deixar vestígios, será indispensável o exame do corpo de delito, direto ou
indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado".O aborto consiste na interrupção
da gestação e, se esta não resultar rigorosamente demonstrada, não há que se falar no
delito do art. 126 do CP, mesmo que o tenha confessado a acusada. Tratando-se de
delito que deixa vestígios, torna-se imprescindível a comprovação da autoria e da
materialidade do aborto, não se podendo submeter a acusada, ora Recorrente, ao
julgamento do Tribunal do Júri, sem esclarecimento de laudo pericial baseado no exame
de corpo de delito. Não comprovada nem a gravidez, nem a existência do feto
sacrificado, é impossível a perseguição penal, e, com maior razão, mostra-se inviável a
subsistência do decreto de pronúncia. O STF editou a súmula 707: “Constitui nulidade a
falta de intimação do denunciado para oferecer contra-razões ao recurso interposto da
rejeição da denúncia, não a suprindo a nomeação de defensor dativo.”Diante do
exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso, impronunciando-se a ré,
bem como seja expedido o competente contramandado de prisão em seu favor, como
medida de inteira justiça.