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QUESTÕES DE ESTÁGIO PENAL

DISCENTE: Aparecida Nunes da silva 10º B

1) João foi acusado pelo ministério público de praticar homicídio qualificado por
motivo fútil porque disparou tiros que atingiram Pedro seu amigo e causar-lhe a
morte assim agindo por que este cuspiram em seu rosto na decisão de pronúncia o
juiz além de admitir a qualificadora do motivo fútil acrescentou ainda
qualificadora da traição porque segunda prova colhida João mentira para Pedro
convidando para almoçar em sua casa aproveitando-se do momento em que ele
estava sentado à mesa atingiu pelas costas

2) José foi processado pelo crime de estelionato artigo 171 parágrafo 2º inciso VI
do código penal por emissão de cheque sem fundos durante a fase inquisitiva José
pagou o cheque para vítima João sendo que tudo ficou consignado no inquérito
policial. O meritíssimo juiz da vara competente absorveu o réu da imputação
porém, o doutor promotor de justiça inconformado apelou e a defesa foi intimada
ontem.

3)"A" funcionário público estadual em 10 de janeiro do corrente ano, exigiu para


si em razão de sua função pública, vantagem indevida de "B”. Inicialmente "B"
disse que providenciaria importância exigida mas advertiu que só teria o dinheiro
no dia 13. "A" aceitou tal condição. Na data e lugar marcados compareceram A e
B quando este entregou a importância exigida. No momento em que A guardava o
dinheiro em uma pasta, foi abordado por agentes policiais que deram voz de prisão
em flagrante por infringência do artigo 316 do código penal.
Apresentar a medida cabível ao caso para que o acusado responda ao processo em
liberdade

4) João Alves foi condenado por apropriação indébita porque como marceneiro,
recebeu anteriormente a importância do seu cliente Antônio Aparecido com
pagamento adiantado pelos serviços que prestaria em sua residência. Entendeu o
magistrado que João cometera crime porque ficou com o valor recebido, não
executando os trabalhos para os quais foi contratado. Ele e seu advogado foram
intimados da sentença condenatória hoje.
Como advogado de João verifica a medida cabível e de forma fundamentada
postule o que for de seu interesse por meio de peça adequada
Resp-Apelação endereçamento tribunal de alçada criminal pedido reforma pelo tribunal
absolvição fundamento quando alguém recebe o valor em dinheiro com pagamento de
serviços e não executa não comete apropriação indébita o dinheiro que entrega e passa a
ser de sua propriedade a questão, assim, estritamente civil não penal

5) Tício foi denunciado e pronunciado por ter matado sua companheira de


profissão em dezembro de 2002 com 15 tesouradas afinal foi condenado pelo
tribunal do júri a 15 anos de reclusão inconformado com a sentença condenatória
apelou em segunda instância A decisão foi mantida por unanimidade após o
trânsito em julgado surgiram fatos que comprovaram que o autor do delito foi um
fã de Mirador doente o proprietário do instrumento utilizado na execução do ato
criminoso pois o mesmo era personalizado

6) Em queixa crime intentada por A contra B pelo crime previsto no artigo 163
parágrafo único inciso IV do código penal audiência de instrução debates e
julgamento foi marcada. Foram regularmente intimados o querelante e seu
patrono para comparecerem no entanto não compareceram e o juiz ao termo da
audiência de instrução julgou a queixa procedente condenou b a pena de seis meses
de detenção com direito a sursis
Resp-Recurso em sentido estrito , que possibilita o reexame de decisões especificadas
pela lei. Em geral, é cabível contra decisões interlocutórias, expressamente previstas,
além de sentenças e decisões administrativas. Em qualquer decisão, só será cabível o
recurso em sentido estrito se expressamente previsto em lei.
O recurso em sentido estrito é cabível nas hipóteses do art. 581, CPP. Trata-se de rol
taxativo que não admite analogia, embora seja possível a interpretação extensiva.

I – que não receber a denúncia ou a queixa;

Embora seja considerada decisão terminativa, há previsão de recurso em sentido estrito.


Trata-se de hipótese em que há a rejeição da denúncia ou queixa.
Parte legítima para interpor o recurso é o Ministério Público, no caso de rejeição de
denúncia, ou do querelante, se rejeitada a queixa. Discute-se, nessa hipótese, se deverá
ser intimada o denunciado ou querelado, já que ainda não há propriamente ação penal,
para apresentação de contrarrazões. Prevalece o entendimento de que deve ocorrer a
intimação, em razão da ampla defesa, já que possui interesse legítimo no não
provimento do recurso.
O STF editou a súmula 707: “Constitui nulidade a falta de intimação do denunciado
para oferecer contra-razões ao recurso interposto da rejeição da denúncia, não a
suprindo a nomeação de defensor dativo.”
Caso haja rejeição parcial, possível para parte da doutrina, também é cabível o recurso
em sentido estrito. Possível a interpretação extensiva, para a rejeição do aditamento da
denúncia ou queixa. Não cabe, como já dito, se houver o recebimento da denúncia, pois
nesse caso haveria analogia.

7) Uma parteira processada pelo delito capitulado no artigo 126 do código penal
por ter praticado aborto em uma mulher que a procurou, confessou a maneira
abortiva tanto na fase policial como a judicial. A vítima não foi submetida a exame
de corpo delito. Finda a instrução preliminar, o magistrado com fundamento nas
suas confissões pronunciou-a Intimada, a parteira procurou outro advogado. A ré
e seu advogado foram intimados da sentença. O prazo de recurso está fluindo
Resp-Recurso em Sentido Estrito que poderá ser interposto dentro dos próprios autos da
Ação Penal ou por instrumento, em apartado. No prazo de 5 (cinco) dias (art. 586 do
CPP), as partes intimadas poderão apresentar o termo de interposição do recurso.
Exceção: inclusão ou exclusão de jurado em lista geral, cujo prazo é de 20 dias

Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

IV – que pronunciar o réu;

Por ter praticado aborto, com a autorização da gestante, a Recorrente foi denunciada,
sendo processada e ao final pronunciada pela conduta descrita no art. 126 do CP.A
vítima não foi submetida a exame de corpo de delito, embora a Recorrente tenha
confessado o delito no seu interrogatório policial e judicial.
Com efeito, o MM. Juiz a quo deixou de cumprir o art. 158 do CP, in verbis: "Quando a
infração deixar vestígios, será indispensável o exame do corpo de delito, direto ou
indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado".O aborto consiste na interrupção
da gestação e, se esta não resultar rigorosamente demonstrada, não há que se falar no
delito do art. 126 do CP, mesmo que o tenha confessado a acusada. Tratando-se de
delito que deixa vestígios, torna-se imprescindível a comprovação da autoria e da
materialidade do aborto, não se podendo submeter a acusada, ora Recorrente, ao
julgamento do Tribunal do Júri, sem esclarecimento de laudo pericial baseado no exame
de corpo de delito. Não comprovada nem a gravidez, nem a existência do feto
sacrificado, é impossível a perseguição penal, e, com maior razão, mostra-se inviável a
subsistência do decreto de pronúncia. O STF editou a súmula 707: “Constitui nulidade a
falta de intimação do denunciado para oferecer contra-razões ao recurso interposto da
rejeição da denúncia, não a suprindo a nomeação de defensor dativo.”Diante do
exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso, impronunciando-se a ré,
bem como seja expedido o competente contramandado de prisão em seu favor, como
medida de inteira justiça.

8)João foi processado e condenado à pena de 2 anos de reclusão cumprida em


regime aberto com o respectivo trânsito em julgado pela prática de estelionato
majorado previsto no artigo 171 parágrafo 3º do código penal de um golpe
financeiro que teria mediante ardil induzido em erro gerado prejuízos entidade de
direito público localizado no centro da cidade de São Paulo passados dois meses
após o trânsito em julgado da decisão condenatória surgem novas provas
reconhecendo que na realidade A entidade de direito público não teve qualquer
prejuízo econômico em fase  da conduta de João
Resp-A peça pertinente consiste na interposição da revisão criminal,( que não se
submete a prazos e se destina a rescindir uma sentença transitada em julgado,
assumindo por vezes papel similar ao de uma ação de anulação, ou constitutiva
negativa, sem ver-se obstaculizada pela coisa julgada) ajuizada perante o tribunal de
justiça de São Paulo prevista revisão criminal com fulcro no artigo 621 inciso III do
CPP, em face da descoberta de novas provas ter ocorrido após o trânsito em julgado da
sentença condenatória destacando que o no mérito deverá o candidato pleiteado a
desconstituição da sentença condenatória e absorção do seu cliente em face da
tipicidade da conduta vez que segundo o problema as novas provas corroboram que não
houve prejuízo econômico para a entidade de direito público destacando que por seu
estelionato um crime contra o patrimônio torna-se atípica conduta não havendo ofensa
ao patrimônio destaque que a impetração de habeas corpus não é a medida tecnicamente
mais correta fez que não achar ninguém preso sendo por isso a medida mais adequada a
revisão criminal poderá entretanto subsidiariamente se aceita impetração de habeas
corpus perante o tribunal de justiça sob alegação de estar vendo constrangimento ilegal
em face de condenação sendo que o problema de habeas corpus se restringir a
possibilidade ou não da análise da prova sendo por isso uma revisão criminal medida
tecnicamente mais adequado
9) Tício foi a Manaus e comprou mercadorias na zona franca e as trouxe dentro de
suas malas com sua bagagem na alfândega mencionou parcialmente as coisas que
trazia embora sem qualquer agir na sua fundação a fiscalização aprendeu a
mercadoria providenciou prisão em flagrante de Tício que acabou sendo
denunciado pelo crime de descaminho o juiz recebeu a peça exordial e determinou
a situação de Tício você é contratado para defender
Resp-Resposta à Acusação com prazo de 15 (quinze) dias
Com fundamento n os artigos 396 e 396-A do Código de Processo Penal, pelas razões a
seguir expostas :
O réu foi preso em flagrante por estar transportando mercadorias que ele comprou na
zona Franca de Manaus e as trouxe dentro de suas malas , com sua bagagem. Na
alfândega, Mencionou parcialmente as coisas que trazia, embora s em qual quer ardil na
sua ocultação. A fiscalização apreendeu a mercadoria e providenciou prisão em
flagrante de Ticio, que acabou sendo denunciado pelo crime de descaminho. O
denunciado foi notificado para oferecer sua Resposta à Acusação. Por escrito, no prazo
legal, nos termos do art .396 e 396 -A, do Código de Processo Penal.
Art. 396.  Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa,
o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para
responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.           (Redação dada pela
Lei nº 11.719, de 2008).
Parágrafo único.  No caso de citação por edital, o prazo para a defesa começará a
fluir a partir do comparecimento pessoal do acusado ou do defensor constituído.          
(Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).
 Art. 396-A.  Na resposta, o acusado poderá argüir preliminares e alegar tudo o
que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas
pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando
necessário.           (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).

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