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a) (1) Hume assume que existe uma diferença considerável entre as percepções
da mente quando um ser humano:
i) Sente algo através dos seus sentidos
ii) Relembra, através da memória, essa sensação
b) (1) O autor reconhece que a memória pode copiar as percepções dos sentidos,
mas nega que ela possa assim atingir a força da percepção original e dela se
tornar indistinguível
c) (2) Em seguida, Hume sugere que o mesmo vale para as demais percepções da
mente
i) Exemplifica com um acesso de fúria e com o sentimento amoroso, que
nunca podem ser tão vívidos no pensamento quanto o são na sensação
real
ii) Conclui que o pensamento atua como espelho cujas cores que reflete
nunca são tão brilhantes quanto as originais
a) (4) O autor supõe que nada, inicialmente, pareceria mais ilimitado do que o
pensamento humano, livre dos poderes dos homens e da natureza
i) Descreve como essa irrestrição poderia acontecer
ii) Exclui, de toda essa infinidade de possibilidades, unicamente a
possibilidade da absoluta contradição
c) (6-7) Hume assume suficientes para provar a afirmação anterior estes dois
argumentos:
i) Todo pensamento pode ser decomposto em ideias simples copiadas de
alguma impressão, e o autor:
(1) Inclui ideias complexas, como a de Deus
(2) Limita o meio de refutar o argumento para a apresentação de
alguma ideia que não derive de fontes mais simples
ii) A incapacidade de experimentar certas sensações equivale à
incapacidade de formar ideias a ela correspondentes, e o autor:
(1) Ilustra com o exemplo de cegos e surdos e supõe que a
restituição de seus sentidos os devolveria a capacidade de
formar ideias sobre coisas que vêm desses dois sentidos
(2) Admite a possibilidade da existência de sensações para nós
inconcebíveis, exatamente porque limita a forma de apreensão
de uma ideia à sua experimentação pelo sentimento ou pela
sensação