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Trabalho de Cozinha

Internacional

Prato: Baklava

Alunos:

Aline Sartori Horta RA: 2010468


Daiane Lopes RA: 8059476
Ive Piovani RA: 8047377
Rafael Mariano RA: 2014630
Introdução

No evento proposto pela disciplina de Cozinha Internacional, iremos abordar as cozinha


típicas dos seguintes locais:

- Líbano
- Grécia
- Turquia

Quando falamos sobre os pratos típicos locais de cada região, fazemos um tour gastronômico
pelas mais diversas variedades de ingredientes e técnicas empregadas.

Líbano

A gastronomia libanesa possuí influências mediterrâneas, europeias e orientais. Além disso os


libaneses utilizam muitas especiarias e temperos típicos como pimenta síria, snoobar, zaáhtar,
sumagre são uns dos ingredientes preferidos de uma culinária rica em perfumes e sabores.
Tradicionalmente se inicia uma típica refeição libanesa servindo-se o Arak, uma bebida
alcoólica destilada feita de uvas ou tâmaras com infusão de anis e teor alcoólico de 45,9%.

Dentre os pratos típicos da região estão:

- Tabule

Clássica salada libanesa composta por tomate, pepino, trigo, limão e hortelã, esse último
deixando a salada super refrescante.
- Hommus

Vários registros descrevem o hommus como um alimento muito antigo com base em grão de
bico, gergelim, limão e alho.
As primeiras receitas que surgiram estão registradas em livros de culinária publicados no
Cairo no século XIII e era um purê frio de grão de bico em conserva com ervas, limão e
especiarias.

- Kibe

O kibe teve origem no Mediterrâneo e no Iraque, onde era conhecido como uma iguaria de
famílias menos abastadas pois, o trigo era usado para fazer a carne render.
Originalmente sua receita era um bolinho de carne moída recheado de cordeiro e ervas.
Foram justamente os libaneses que trouxeram esse prato para o Brasil
O nome kibe deriva de kubbeh que significa bola em árabe.

- Babaganouche

Babaganouche é uma entrada feita de purê de berinjela assada ou grelhada, tahine (pasta de
gergelim) e limão.
Algumas receitas determinam que a berinjela deva ser quase queimada diretamente na chama
para que a mesma fique com sabor defumado e sua polpa fique macia.

- Coalhada
Estima-se que a coalhada seja de 9.000 a.C. na Mesopotâmia. Inicialmente ela era feita a
partir de leite de ovelhas. O leite era posto em descanso em um coador onde ele acabava
coagulando. Depois de seco era consumido.

Grécia

A gastronomia grega tem muitas características do Mediterrâneo, mas também demonstra


muitos sinais das culinárias da Itália, dos Balcãs e da Turquia.
Nessa cozinha é frequentemente utilizado grãos, pães, vinhos, peixes, diversos tipos de carne
como aves, coelho, porco e cordeiro, queijo feta, abobrinha, iogurte, nozes, massa filo, mas o
elemento mais antigo da culinária grega é o azeite, utilizado em quase todos os pratos.
Entre os pratos mais conhecidos da região estão:

- Moussaka

Especulava-se que a Moussaka tinha sido criada no palácio Topkapi, residência dos sultões
em Istambul, porém não existem registros dessa receita antes de meados do século XX,
quando o chef Nicholas Tselementes colocou a receita em seu livro de culinária porém já
adicionando o molho bechamel, que na verdade é uma invenção francesa.
- Gemista

Gemista em grego significa recheado. Nesse prato tomates ou pimentões são recheados com
arroz e cozidos em molho e azeite

- Salada Grega

Essa salada tradicional grega leva ingredientes característicos do país.


Originalmente ela é feita com tomate, pimentão, pepino, queijo feta, alcaparras, azeitonas
pretas e cebola roxa, temperada com sal, pimenta do reino, orégano e azeite.
- Gyros

Gyros é um lanche rápido comido nas ruas da Grécia. Se trata de um pão pita enrolado,
recheado com carnes, legumes e até batata frita.

- Dolmades

O famoso charutinho de folha de uva, recheado com arroz e pode levar carne ou não no seu
recheio.
- Pastitsio

Esse prato trata-se de um macarrão de forno típico da Grécia feito com o bucatini, um
macarrão tubular, carne de cordeiro moída e queijo feta.

- Iogurte Grego

O iogurte grego tradicional é completamente diferente daqueles que encontramos nas


prateleiras dos supermercados.
Na fabricação do iogurte tradicional, o leite fermentado é obtido pela remoção parcial do soro
de forma artesanal, com um saco de pano. Com a retirada do soro o produto final é de
consistência firme com mais proteína e gordura.

Turquia

Com toda uma herança otomana a culinária turca carrega características da Ásia e do
Mediterrâneo Oriental. Juntando as tradições do passado e a variedade climática, a Turquia é
uma região onde a sua gastronomia preserva a heterogeneidade da sua cozinha.
Dentre seus tantos pratos característicos estão:

- Kebab

São espetos de carne, muitas vezes intercalada com legumes e vegetais que podem ser assados
ou grelhados e até servidos dentro de pão pita.
- Gözleme

Conhecido como pão turco, feito de massa muito fina e podendo ter vários recheios como
espinafre, queijo feta ou carne.

- Pide
Pão cozido de bordas levantadas sem cobrir o recheio, em forma de um barco. Pode levar
recheios de carne, queijo ou vegetais.

- Simit

Simit são pães turcos em forma de argolas, muito populares para se comer na rua. Cada
cidade da Turquia usa uma variedade diferente de sementes para cobrir o pão como sésamo,
semente de papoula ou de nigella.
Em Istambul o Simit tem cerca de 20 cm de diâmetro e são feitos com massa levedada. Após
assarem em forno brando, são passados no melaço diluído e cobertos com sementes.

- Köfte
Para nós, brasileiros esse prato é conhecido como Cafta.
Espécie de almôndega em que se mistura carne moída de carneiro ou de boi (na Grécia se usa
até de porco), cebola, salsa ou hortelã, cominho, canela, pimenta da Jamaica e sal.
Podem ser colocadas em espetos ou não e são grelhadas, fritas, assadas ou guisadas.
São servidas sem acompanhamento, com arroz ou dentro de um pão pita.

- Baklava
Tradicional doce turco, porém também encontrado na culinária grega e libanesa. Consiste em
camadas de massa filo recheadas com nozes ou pistache moídos e coberto com uma calda de
mel com açúcar e água, e é justamente sobre esse prato que iremos falar posteriormente.

A Baklava

A baklava é uma das mais famosas sobremesas turcas, mas também está presente em muitas
outras cozinhas do Oriente Médio e dos Balcãs, ou seja, nos países que integram o Império
Otomano.
A baklava é um doce composto por várias camadas de massa filo, uma massa muito fina,
recheada normalmente com nozes ou pistache e cobertas por uma calda de açúcar e mel.
Os turcos nômades na idade média tinham um obsessivo interesse em fazer o pão em
camadas. Este amor pelas camadas continua entre os turcos da Ásia Central. A ideia de fazer
como como folhas de papel foi desenvolvida pelos azeris.
A história da baklava não está muito bem documentada. A sua origem tem sido reclamada por
vários grupos étnicos, mas a evidência que reúne maior consenso parece ser a da sua origem
Túrquica da Ásia Central, que terá sido posteriormente desenvolvida nas cozinhas imperiais
do Palácio Topkapi, em Istambul.
Consta que o sultão do palácio costumava presentear sua guarda com travessas de baklava, no
décimo quinto dia do Ramadão, realizando uma procissão cerimonial chamada Baklava Alayi.
É reclamada sua origem assíria ou mesopotâmica com o argumento de que existe menção a
este doce num livro mesopotâmico de cozinha dobre pratos com nozes. A par destas e de
outras alegações sobre a origem deste prato, surgem outras que argumentam não existirem
referências em fontes árabes, gregas ou bizantinas antes do Império Otomano.
A receita mais antiga de um tipo de doce com características semelhantes à baklava foi
encontrada num livro chinês de receitas escrito em 1330 durante a dinastia Yuan (Mongol) e
com o nome de güllaç, composta por camadas de massa umidecida numa calda de leite com
açúcar e guarnecidas com nozes e romã. O güllaç é outro exemplo da utilização de camadas
de massa fina na culinária turca.
A origem etimológica da palavra baklava surge por vezes ligada à palavra árabe “baqlah”, que
significa fava. Essa palavra também é utilizada na língua turca (bakla) com o mesmo
significado. Outros estudos alegam que a palavra baklava pode ter tido raíz mongol (bayla),
que significa apertar, empilhar.

Bibliografia

https://paiseseviagens.com/asia/libano/gastronomia.htm

https://pt.wikipedia.org/wiki/Homus

http://www.tendaaraberestaurante.com.br/blog/post/category-1/a-origem-do-kibe

https://pt.wikipedia.org/wiki/Baba_ganoush

http://www.tendaaraberestaurante.com.br/blog/post/category-1/origem-da-coalhada

https://pt.wikipedia.org/wiki/Culin%C3%A1ria_da_Gr%C3%A9cia

http://cozinhadagrega.blogspot.com/2010/11/moussaka.html

https://pt.wikipedia.org/wiki/Salada_grega

https://www.360meridianos.com/especial/os-principais-pratos-da-comida-grega

https://www.essemundoenosso.com.br/comida-tipica-da-turquia/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Kebab

https://pt.wikipedia.org/wiki/Pide_(p%C3%A3o)

https://pt.wikipedia.org/wiki/Baclava
https://www.didikrepinsky.com/14-pratos-tipicos-que-voce-deve-provar-na-turquia/

http://ponteturquesas.blogspot.com/2013/08/a-baklava.html

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